Serie A

Parada de inverno: Napoli

Hamsik: o eslovaco mais cobiçado do futebol é o dono desse Napoli (FourFourTwo)

Campanha
6ª posição. 17 jogos, 27 pontos. 7 vitórias, 6 empates, 4 derrotas. 26 gols marcados, 24 sofridos.
Maior sequência de vitórias: 2, da 8ª à 9ª rodada
Maior sequência de derrotas: –
Maior sequência de invencibilidade: 10, da 8ª à 17ª rodada
Maior sequência sem vencer: 3, duas vezes
Artilheiro: Marek Hamsík, 8 gols
Fair play: 42 amarelos, 4 vermelhos

Time-base
De Sanctis; Contini, Cannavaro, Aronica; Maggio, Gargano, Pazienza (Cigarini), Zúñiga; Hamsík; Lavezzi, Quagliarella.

Treinador
Roberto Donadoni, até a 7ª rodada; Walter Mazzarri, a partir da 8ª. Eis uma mudança que surtiu efeito. Com Donadoni, foram quatro derrotas em sete partidas. Mazzarri chegou e, depois de um período de adaptação, conseguiu colocar o time nos trilhos. Hoje o Napoli se encontra na sexta posição, um ponto atrás da Roma, a dona momentânea da última vaga para a Liga dos Campeões. Um bom trabalho do ex-treinador da Sampdoria, que, na temporada passada, não realizou nada extraordinário: a Samp parou no meio da tabela e foi eliminada precocemente na Copa da Uefa.

Destaque
Marek Hamsík. Ele é o cara. O eslovaco participou de todos os minutos do Napoli na Serie A até o momento. Não só: seu nível não cai. Hamsík é, sem dúvida alguma, um dos meio-campistas mais completos da Europa. Além de correr demais, também passa bem, sabe se movimentar, ajuda na marcação e ainda finaliza com pontaria. Não à toa, é o artilheiro do clube nesses seis meses de Serie A, com oito gols – um a menos do que na temporada passada inteira. Sem ele, muito dificilmente esse Napoli esboçaria qualquer reação. Nota positiva para Maggio, que já foi um lateral sofrível na Fiorentina e, depois de dois anos na Sampdoria, mostra ser mais que útil ao elenco. É a sua segunda temporada em azzurro.

Decepção
Juan Camilo Zúñiga. A falta de um ala-esquerdo confiável nitidamente sacrificaria alguém no plantel. Este alguém é o defensor colombiano, transferido ao Napoli para buscar afirmação no cenário nacional depois de um bom ano no Siena. Improvisado, rendeu pouco nessa primeira metade da temporada. Outro nome é Fabio Quagliarella, que reencontrou seu futebol nas últimas rodadas. Antes disso, porém, fazia uma temporada medíocre e, portanto, inferior à passada, na qual foi artilheiro da Udinese ao marcar 13 gols. Agora vice-artilheiro da equipe, Quagliarella parece ter se estabelecido.

Perspectiva
Liga dos Campeões. Tarefa árdua, mas nada impossível para o Napoli. Para isso, precisa ficar na frente de pelo menos dois entre Parma, Roma e Juventus. Se o primeiro, não obstante à grande fase, não deve ter time para chegar, o segundo não é um tipo de equipe confiável, e a Juve se encontra em plena decadência. Uma sequência de vitórias é o necessário para fazer a equipe acreditar ainda mais. Segundo o defensor Aronica, o grupo encontrou confiança recentemente. E, com confiança, um goleiro regular como De Sanctis e gente como Hamsik, Lavezzi e Quagliarella, o Napoli é um sério candidato à vaga.

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