Serie A

15ª rodada: a única invicta

Fim de semana atípico na Serie A: a rodada teve jogos distribuídos entre a sexta e a segunda. Melhor para quem acompanhou a jornada, que teve mais uma vez bom futebol na maior parte dos jogos. Os destaques ficaram por conta da Inter, que atropelou o Chievo e, graças à derrota do Napoli para a Juventus, agora é a única invicta do campeonato. Será que o feito durará pouco? No próximo sábado, a equipe nerazzurra viaja para enfrentar a Velha Senhora, no Derby d’Italia.

A rodada ainda teve o primeiro ponto do Benevento, conquistado graças a um gol de goleiro nos acréscimos diante do gigante Milan. Vitórias de Lazio, Fiorentina e a homenagem do Torino à Chapecoense também destaque. Confira a análise.

Inter 5-0 Chievo
Perisic, Icardi (Brozovic), Perisic, Skriniar (Candreva) e Perisic

Tops: Perisic e Candreva (Inter) | Flops: Inglese e Sorrentino (Chievo)

23 meses depois, a Inter está sozinha no topo da Serie A. Duas temporadas atrás, o time de Mancini teve início vitorioso, mesmo com más apresentações, mas deixou de obter resultados positivos no returno e acabou terminando longe da disputa pelo título. Agora, com Spalletti, a equipe nerazzurra mostra um ótimo futebol e, após 15 rodadas disputadas, é a única invicta e lidera o campeonato, com um ponto de vantagem para o Napoli e dois para a Juventus – sua próxima adversária em mais um quente Derby d’Italia. Será mais um teste para o time de Milão, logicamente diferente do exame deste domingo contra o Chievo.

A partida contra os clivensi eram uma prova porque, pela primeira vez no campeonato, Spalletti precisaria mexer no time que considera ideal. Com os desfalcaques de Miranda, Gagliardini e Vecino, o treinador perdeu uma parte importante do seu sistema, mas a fase dos nerazzurri é tão boa que a equipe teve uma de suas melhores atuações na temporada e atropelou o Chievo, equipe que nos últimos se habitou a colocar água no chope interista. O time de Verona foi completamente superado do início ao final da partida em um empolgado San Siro, que aplaudiu os antes criticados Ranocchia, Santon e Candreva.

Toda a equipe deixou boas sensações, mas chamou bastante atenção a vontade de Brozovic, protagonista dos ataques, ao lado de Candreva e Perisic. Graças principalmente ao trio, a Inter teve volume de jogo muito alto e produziu quase 40 chutes contra o gol visitante. O primeiro gol saiu aos 23 minutos, quando Sorrentino rebateu um chute de Santon e Perisic aproveitou para abrir o placar. Sem perder o pique, os anfitriões seguiram em cima e depois de recuperação e enfiada de bola de Brozovic, Icardi marcou o segundo gol. Artilheiro da Serie A com 16 gols, o argentino empatou com Mario Corso como 10º jogador com mais gols pela Beneamata (94), e ratificou um outro feito histórico: é o terceiro jogador da história da Inter a marcar pelo menos 15 gols em quatro temporadas consecutivas da Serie A. Os outros são Giuseppe Meazza e István Nyers, lendas do clube.

O cenário não mudou com a vantagem, e a Inter seguiu atacando, conseguindo marcar mais três gols na metade da etapa final – pelo amplo domínio nerazzurro, poderiam ter sido ainda mais. Primeiro, Perisic aproveitou saída de bola errada pelo Chievo, arrancou pela esquerda e finalizou firme para fazer o terceiro aos 57, e, três minutos depois, Skriniar assinou o gol mais bonito do cotejo. Roubou uma bola no campo de defesa e arrancou ao ataque para completar cruzamento de Candreva. O golpe final veio nos acréscimos: Perisic aproveitou mais uma sobra de bola e chutou forte para marcar sua primeira tripletta na Itália e dar mais moral aos nerazzurri antes do clássico.

Napoli 0-1 Juventus
Higuaín (Dybala)

Tops: Buffon e Douglas Costa (Juventus) | Flops: Mário Rui e Hamsík (Napoli)

Em um clássico de cores inesperadas, uma Juventus vestida de amarelo se impôs frente a um Napoli todo preto e fez a equipe do sul da Itália sofrer sua primeira derrota em 26 partidas na Serie A. Como não poderia deixar de ser, o triunfo teve a marca de Higuaín, que guardou o quinto gol na quinta partida contra seu antigo clube e coroou uma grande exibição, apimentada por sua celebração e pelas vaias e xingamentos da torcida no San Paolo.

Uma vitória também de Allegri sobre Sarri, em uma semana em que se exaltou bastante o estilo de jogo dos napolitanos, fadado ao fracasso na última sexta-feira, graças ao grande planejamento juventino. Embora Buffon tenha se destacado e os anfitriões tenham produzido um bom volume de jogo, o Napoli não criou muitas oportunidades claras e levou perigo somente com Insigne, mesmo com mais de 20 chutes e 67% de posse de bola. Foi uma das piores partidas da equipe desde a chegada de Sarri ao comando, inclusive. O treinador, aliás, é o protagonista do dia da marmota azzurro: aborda as partidas da mesma forma e não consegue vencer a rival.

Por sua vez, a Juventus teve dois tempos com méritos diferentes. No primeiro, competiu com transições rápidas protagonizadas por Douglas Costa e, no segundo, atuou de forma mais relaxada, frustrando e limitando os ataques rivais a cruzamentos para os nanicos Mertens e Insigne. Sem Ghoulam, os partenopei custaram para atacar e ainda viram Mário Rui ser dominado defensivamente, como no único gol da partida: após ótima jogada de Douglas Costa, Dybala passou para Higuaín receber nas costas do português e chutar na saída de Reina, logo aos 13 minutos de jogo. Já no final da partida, o goleiro espanhol ainda precisou fazer uma defesa cinematográfica para evitar que Matuidi ampliasse o placar. Com a vitória, a Velha Senhora ampliou a disputa no topo da tabela: a distância entre ela, terceira colocada, e a líder, a Inter, é de apenas dois pontos. Na próxima rodada, o Derby d’Italia pode fazer a liderança mudar de mãos de novo, mas antes disso Juve e Napoli voltam suas atenções para a Liga dos Campeões.

Higuaín e sua comemoração polêmica: onde está o presidente do Napoli? (LaPresse)

Roma 3-1 Spal
Dzeko (El Shaarawy), Strootman (El Shaarawy) e Pellegrini (Kolarov) | Viviani

Tops: El Shaarawy e Dzeko (Roma) | Flops: Felipe e Rizzo (Spal)

Sem tempo para perder após o tropeço para o Genoa, a Roma abriu a rodada com um massacre contra a Spal, ainda que o placar não tenha refletido muito bem o domínio giallorosso. Por uma falta em Dzeko na entrada da área, Felipe acabou expulso logo aos oito minutos, fato que condicionou bastante o jogo. Com muita facilidade para atacar um adversário em inferioridade numérica, os anfitriões tiveram grande volume de jogo e – em que pese a atuação do goleiro Gomis, autor de 12 defesas – não aproveitaram tanto as oportunidades. Ao menos, os romanistas fizeram o suficiente para garantirem os três pontos e manterem a proximidade para os três primeiros na classificação.

O primeiro gol saiu aos 19 minutos, quando El Shaarawy deu grande passe para Dzeko receber nas costas da defesa e chutar no contrapé do goleiro, contando com a trave para abrir o placar. Enquanto Gomis seguiu fazendo grandes defesas, o segundo saiu em outra jogada de El Shaarawy, que passou de calcanhar para Strootman – o holandês foi interceptado, mas depois conseguiu vencer a marcação. Para não perder o costume, o terceiro saiu dos pés de Kolarov, que tem feito grande início de temporada e acertou cruzamento finalizado por Pellegrini, já na segunda etapa. O sérvio, aliás, acabou dando espaço para o retorno de Emerson, após sete meses sem jogar pelo time principal. Antes, o ex-giallorosso Viviani teve pênalti defendido por Alisson, mas marcou o gol de honra dos visitantes no rebote.

Sampdoria 1-2 Lazio
Zapata (Quagliarella) | Milinkovic-Savic (Parolo) e Caicedo

Tops: Bereszynski (Sampdoria) e Milinkovic-Savic (Lazio) | Flops: Murru (Sampdoria) e Bastos (Lazio)

E caiu a última equipe com 100% de aproveitamento em casa. Depois de seis vitórias, a Sampdoria sofreu a primeira derrota diante de seus torcedores e perdeu uma chance de ouro para se aproximar da própria Lazio. Melhor no jogo, o time de Giampaolo sofreu a virada apenas nos acréscimos e amargou a derrota para um concorrente direto por vagas europeias, que se recuperou após duas rodadas de tropeços e fez valer o posto de segundo melhor visitante do campeonato, com nenhuma derrota fora da capital. Com o tropeço, a Samp está mais próxima do pelotão formado por Fiorentina, Milan, Bologna, Atalanta, Torino e Chievo – mas vale lembrar, os blucerchiati têm um jogo a menos, a ser disputado no próximo mês contra a Roma.

Em um jogo movimentado e intenso, com a cara das duas equipes e dos dois treinadores (que têm atraído a atenção), os anfitriões pressionaram alto e atacaram mais, enquanto os visitantes responderam com sua superioridade física, marcada pelo domínio aéreo de Milinkovic-Savic sobre o baixinho Torreira. Este fator acabou sendo determinante para a Lazio competir no Marassi e buscar a virada. Após muitas tentativas, foi Zapata quem abriu o placar, aos 56 minutos, quando aproveitou cruzamento desviado por Quagliarella e finalmente bateu Strakosha. Vantagem que se manteve por um bom tempo na etapa final, e poderia ter sido ampliada, mas a grande exibição de Milinkovic-Savic foi recompensada após bate-rebate: o sérvio aproveitou o rebote para empatar, aos 80. A partir de então, os visitantes se encheram de confiança e buscaram a vitória nos acréscimos, depois de nova jogada do seu playmaker e falha clamorosa da defesa adversária, que Caicedo não hesitou em aproveitar.

Fiorentina 3-0 Sassuolo
Simeone (Laurini), Veretout (Théréau) e Chiesa (Théréau)

Tops: Théréau e Veretout (Fiorentina) | Flops: Acerbi e Goldaniga (Sassuolo)

Depois de quatro tropeços seguidos, enfim a Fiorentina voltou a apresentar uma atuação convincente. Curiosamente, a última vitória toscana tinha sido justamente um 3 a 0 (contra o Torino), placar repetido em Florença na estreia de Iachini pelo Sassuolo – o treinador enfrentava Pioli, com quem dividiu o vestiário por cinco anos, na própria Fiorentina. A vitória colocou o time gigliato na sétima posição, com pontuação que ainda o deixa consideravelmente distante da zona europeia. Já o Sassuolo segue o calvário na briga contra o rebaixamento.

A tarde no Artemio Franchi foi dos franceses e dos filhos da arte: três dos quatro jogadores que formaram uma colônia gaulesa em Florença e duas crias de craques do futebol foram protagonistas na vitória viola. O primeiro a se destacar foi Laurini, que acertou cruzamento de rara qualidade para Simeone cabecear firme e abrir o placar, aos 32 minutos. Dez minutos depois foi a vez do veterano Théréau, que arrancou pela direita e cruzou na segunda trave para o compatriota Veretout empurrar para o gol. Por fim, Théréau acertou outro grande passe na etapa final, encontrando Chiesa em profundidade: o jovem chutou na saída de Consigli e fechou o placar.

A grande história do fim de semana: o goleiro Brignoli marcou contra o Milan e garantiu o primeiro ponto do Benevento na Serie A (Ansa)

Benevento 2-2 Milan
Puscas e Brignoli (Cataldi) | Bonaventura e Kalinic (Bonaventura)

Tops: Brignoli (Benevento) e Bonaventura (Milan) | Flops: Romagnoli e Suso (Milan)

O grande acontecimento do jogo que abriu o domingo na Serie A seria a estreia de Gattuso como treinador do Milan, mas Brignoli e o Benevento roubaram a cena: graças a um gol do goleiro no último lance do jogo, a equipe campana frustrou os rossoneri e conquistou seu primeiro ponto no campeonato. Os stregoni continuam segurando a lanterna da primeira divisão e continuam “ostentando” uma das piores campanhas da história, mas têm mostrado maior competitividade nos jogos recentes. O Milan, por sua vez, continua claudicante, e divide a sétima posição com Fiorentina e Bologna.

Com Bonaventura mais confortável, atuando em sua posição habitual, o Milan foi superior no primeiro tempo. A equipe visitante poderia ter construído vantagem maior depois de o próprio meio-campista ter aberto o placar aos 38 minutos, quando aproveitou o rebote de uma jogada criada por Kessié. Contudo, o segundo gol veio somente depois que o interista Puscas empatou, aproveitando um rebote dado por Donnarumma em um chute forte de Letizia, logo no começo da etapa final. Kalinic recolocou os visitantes na frente do placar pouco depois, completando cruzamento de Bonaventura, mas o time de Gattuso falhou e perdeu o controle da partida: a expulsão de Romagnoli acabaria por piorar a situação. No final da partida, o Benevento se esforçou e colocou grande pressão no adversário. Reação que foi recompensada aos 94 minutos de forma mágica: na falta lateral de Cataldi, o goleiro Brignoli, emprestado pela Juventus, acertou cabeçada fatal para conquistar o empate e o primeiro ponto do Benevento.

Bologna 1-1 Cagliari
Destro (Masina) | João Pedro (Faragò)

Tops: Masina (Bologna) e Faragò (Cagliari) | Flops: Maietta (Bologna) e Rafael (Cagliari)

Parem o mundo, porque Mattia Destro decidiu um jogo. Tudo bem, foi contra o Cagliari, sua vítima preferida: em oito jogos contra os sardos, a antiga promessa da Inter já fez seis gols. O atacante acumula temporadas com números pouco expressivos, mas dessa vez salvou o Bologna de uma derrota em casa com seu segundo tento no campeonato. Em uma partida de poucas oportunidades de gol e muito erros técnicos, os visitantes estiveram mais confortáveis, especialmente porque João Pedro abriu o placar no final do primeiro tempo, graças a uma falha de Maietta.

Os anfitriões responderam em busca do empate, mas custaram a acertar o gol adversário. Isto só aconteceu aos 81 minutos, quando Destro antecipou a saída em falso de Rafael e finalizou o cruzamento de Masina. O Bologna segue empatado com o Milan, mas agora a dupla está acompanhada da Fiorentina: todos estão com 21 pontos, nas primeiras três posições fora da zona europeia. O Cagliari é o 13º, com 16.

Torino 1-1 Atalanta
Nkoulou (Ljajic) | Ilicic (Petagna)

Tops: Sirigu (Torino) e Ilicic (Atalanta) | Flops: Falque (Torino) e Kurtic (Atalanta)

Na única partida de sábado, Torino e Atalanta entregaram o que prometeram: muito volume de jogo, ainda que sem um nível técnico muito elevado desta vez. Os times de Mihajlovic e Gasperini tiveram os camisas 10 Ljajic e Papu Gómez protagonistas, ao lado dos goleiros Sirigu e Berisha, e o equilíbrio se traduziu em um empate que não serviu muito para as duas equipes, estacionadas no meio da tabela, após um começo de temporada aquém da expectativa. O resultado foi melhor para os visitantes, que saíram atrás do placar, se recuperaram e conquistaram apenas seu terceiro ponto longe de seus domínios – já o Toro acabou chegando ao quarto empate seguido, o que não acontecia desde 2009.

Apesar de o jogo ter sido movimentado, o primeiro tempo, porém, esteve abaixo das expectativas. Menos mal que o zagueiro Nkoulou abriu o placar após cobrança de escanteio de Ljajic, no lance que antecedeu o intervalo. O gol do camaronês mudou a atitude da Atalanta: Gasperini lançou Ilicic no lugar de Kurtic na volta do intervalo, fazendo o time parecer outro. Os bergamascos logo empataram, através do meia-atacante esloveno, após grande passe de Petagna, e poderiam ter vencido, não fossem o goleiro adversário e sua própria pontaria ruim. O jogo também teve como destaque a homenagem do Torino à Chapecoense: a equipe piemontesa jogou com uniforme verde, nas cores do clube catarinense, e colocou a camisa à venda, para reverter fundos às famílias das vítimas. Na semana em que se completa um ano do trágico acidente – sofrimento dividido pelos grenás por causa da Tragédia de Superga, há 68 anos –, a Chape conseguiu se classificar para a Libertadores. Para o Toro, conseguir vaga em uma competição continental parece missão cada vez mais difícil.

Um ano após a tragédia em Medellín, o Torino homenageou a Chapecoense (Skysports)

Verona 0-1 Genoa
Pandev (Bertolacci)

Tops: Cerci (Verona) e Pandev (Genoa) | Flops: Souprayen (Verona) e Laxalt (Genoa)

Em um confronto-chave para o rebaixamento, o Genoa levou a melhor – e justo no dia em que anunciou a contratação de Pepito Rossi. O Verona poderia ter deixado a zona da degola caso houvesse triunfado em casa, mas acabou vendo o adversário abrir vantagem: agora os grifoni têm 13 pontos, contra apenas 9 dos veroneses. Desde que o técnico Ballardini chegou à Ligúria, o Genoa não perde: o fio está virando?

Apesar da vitória longe de casa, o Genoa contou com a ajuda da arbitragem: Taarabt parecia impedido no início da jogada que deu origem ao gol, mas o árbitro de vídeo não avisou a Damato, que apitava a partida. No lance, que aconteceu perto do intervalo, o marroquino tocou para Bertolacci, que desviou e deixou Pandev em condições de fazer o único gol do confronto. Os visitantes se concentravam em defender e buscar o contra-ataque, e ainda perderam a chance de fazer o segundo, já que Rigoni perdeu oportunidade clara.

Crotone 0-3 Udinese
Jankto, Jankto (Maxi López) e Lasagna (Barák)

Tops: Jankto e Lasagna (Udinese) | Flops: Ceccherini e Pavlovic (Crotone)

Chegou a cura? Com apenas 12 pontos, a Udinese entrou em campo diante do Crotone buscando deixar para trás o pior início de campeonato desde o estabelecimento dos três pontos, em 1994. Conseguiu e parece estar dando a volta por cima: o técnico Oddo chegou nesta semana e já fez a equipe apresentar evolução. Após uma derrota por apenas 1-0 para o Napoli e um 8-3 (!) contra o Perugia na Coppa Italia, foi a vez de os friulanos atropelarem o Crotone na Calábria.

O nome do jogo foi o checo Jankto, que estava atravessando um momento negativo e havia chegado a esquentar o banco contra o Napoli. Primeiro, o meia canhoto aproveitou rebote de Cordaz, num chute de Lasagna, e abriu o placar. Já no segundo tempo, recebeu assistência de Maxi López e ampliou, praticamente matando o jogo: afinal, o Crotone já estava desfalcado de Budimir, perdeu Nalini no decorrer do cotejo, e Trotta ficou muito isolado no ataque. Em contragolpe, Lasagna deu números finais à partida e afastou os bianconeri da zona de descenso. Os tubarões, por sua vez, ainda estão somente dois pontos acima da linha de corte.

*Os nomes entre parênteses após os autores dos gols se referem aos responsáveis pelas assistências

Seleção da rodada
Buffon (Juventus); Santon (Inter), Skriniar (Inter), Chiellini (Juventus), Jankto (Udinese); Brozovic (Inter), Veretout (Fiorentina); Candreva (Inter), Milinkovic-Savic (Lazio), El Shaarawy (Roma); Perisic (Inter). Técnico: Luciano Spalletti (Inter).

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