Serie A

Serie A 2007-08

Complicado dizer o que esperar de um campeonato que promete ser o mais equilibrado dos últimos anos. E ainda mais complexo analisá-lo equipe por equipe. Um mercado razoavelmente movimentado, mas não com transações milionárias – a tônica do calcio pré-calciopoli. Desta vez, as equipes buscaram o reforço certo para o lugar certo, muitas vezes fazendo apostas interessantes. Perdas para mercados do exterior também ocorreram, mas nada que manche o campeonato.

Deixamos o lançamento do nosso guia para a véspera do início do campeonato, para tentarmos analisar de forma mais factível as capacidades de cada clube. Bom proveito!

por Braitner Moreira, Guilherme Daroit e Mateus Ribeirete

ATALANTA
Cidade: Bérgamo
Região: Lombardia
Estádio: Atleti Azzurri d’Italia, 24.642 lugares
Temporada passada: 8ª colocação
O técnico: Luigi Del Neri
A estrela: Cristiano Doni, meia
A esperança: Tiberio Guarente, meia A dúvida: Antonio Langella, meia
O time base: Coppola, Rivalta, Talamonti, Carrozzieri, Bellini; Ferreira Pinto, De Ascentis, Tissone, Langella; Doni; Zampagna.

Difícil esperar da Atalanta algo que não a fuga do rebaixamento nesta temporada. A rainha dos provinciais perdeu três de seus titulares, além de Colantuono, técnico engenheiro da última boa campanha. Cristiano Doni vai para sua sexta temporada pelo clube bergamasco, se somadas suas duas passagens. Mas isso não dá qualquer tranqüilidade para a torcida, já que as relações do jogador com a diretoria ainda estão estremecidas.

Ruggeri, presidente da Atalanta, ainda busca no mercado pelo menos mais dois nomes. O volante português Costinha é o favorito, e Franceschini deve fechar até o fim da semana. Luigi Del Neri foi o escolhido para comandar o jovem elenco e tentar aproveitar no time principal alguns jogadores em ascensão, como Guarente, Cappelli e Marconi. O antigo allenatore do Chievo assinou um contrato de apenas um ano, continuando sua trajetória descendente. Ele deve postar a Atalanta em um 4-4-1-1, e outra opção seria manter o 4-4-2 que fez sucesso no Chievo do início da década, avançando o polêmico Langella. Para isso, Del Neri terá de contar com uma enorme boa vontade de Doni. Afinal, o jogador teria de se sacrificar bastante para cobrir o setor esquerdo em uma linha de quatro no meio-campo. [BM]

CAGLIARI
Cidade: Cagliari
Região: Sardenha
Estádio: Sant’Elia, 23.486 lugares
Temporada passada: 16ª colocação
O técnico: Marco Giampaolo
A estrela: Daniele Conti, meia
A esperança: Joaquin Larrivey, atacante
A dúvida: Pasquale Foggia, meia O time base: Fortin, Ferri, Canini, Bianco, Del Grosso; Foggia, Parola, Conti, Fini; Acquafresca, Larrivey.

Será Giampaolo o nome a ser beatificado na Sardenha, caso o Cagliari consiga a salvezza. O técnico montou o Ascoli sensação em 2005-06 e voltará a comandar um meio de campo com Foggia e Fini pelas laterais, além de Parola centralizado. No lugar de Guana, que comandava as ações defensivas do Ascoli, ele contará com Daniele Conti, oitava temporada no Cagliari, primeira como capitão. O filho de Bruno Conti tem se especializado em cobranças de falta nos últimos anos, e deve ser uma das principais armas do Cagliari, também no setor ofensivo.

E este meio será fundamental. Canini e Del Grosso se destacam em uma defesa instável. E o ataque, sem o trio Langella-Suazo-Esposito, causa arrepios. Para seus lugares, vieram três jovens promessas, de Rimini, Huracán e Treviso. Se algum dos três vingar, o clube pode esperar fugir do rebaixamento com relativa facilidade. O problema é que a mensagem do presidente Cellino para a torcida é bem clara: o elenco está fechado, já que o dinheiro deverá ser investido na reformulação do Sant’Elia, um custo estimado de €25 milhões. E cabe a pergunta: vale mais um estádio de ponta ou a permanência na Serie A? [BM]

CATANIA
Cidade: Catania
Região: Sicília
Estádio: Angelo Massimino, 20.806 lugares
Temporada passada: 13ª colocação
O técnico: Silvio Baldini
A estrela: Gionatha Spinesi, atacante
A esperança: Ezequiel Llama, meia
A dúvida: Davide Baiocco, meia
O time base: Bizzarri, Silvestri, Terlizzi, Stovini, Vargas; Edusei, Baiocco, Tedesco, Llama; Mascara, Spinesi.

Quem apostou no Catania após o ótimo primeiro turno do ano passado se decepcionou muito. Os etnei chegaram a figurar na zona de classificação para a Liga dos Campeões, mas o rendimento do time tornou-se trágico após a morte do policial Filippo Ratici no derby da Sicília e a conseqüente interdição do Angelo Massimino. De estádio reaberto e novas boas opções no plantel (a única perda sensível foi a do atacante Corona), o Catania começa razoavelmente bem sua trajetória pela salvezza.

Baldini substitui Marino no comando do time, o que pode ser benéfico numa luta contra o rebaixamento, já que é perigosa a predileção do segundo por escalar uma equipe altamente ofensiva em clubes modestos. O novo treinador do Catania deve pôr em campo um 4-4-2 como o que usava nos tempos de Palermo. O simpático Baldini é conhecido pela forma com que trabalha os jovens por onde passa, mas essa característica deve passar despercebida. Com poucas exceções, o elenco do Catania é bastante experiente e suas peças já tem um bom entrosamento entre si. Mesmo assim, parece ser pouco para a difícil temporada que se segue. [BM]

EMPOLI
Cidade: Empoli
Região: Toscana
Estádio: Carlo Castellani, 19.847 lugares
Temporada passada: 7ª colocação
O técnico: Luigi Cagni
A estrela: Ighli Vannucchi, meia
A esperança: Claudio Marchisio, meia
A dúvida: Guillermo Giacomazzi, meia
O time base: Balli, Raggi, Vanigli, Marzoratti, Tosto; Moro, Marchisio; Buscè, Giacomazzi, Vannucchi; Saudati.

Administrar a Copa Uefa com a Serie A: será esse o desafio do Empoli de Luigi Cagni a partir desse fim de semana. Tem se tornado constante a derrocada de clubes modestos quando estes tentam conciliar a conquista da Europa com sua afirmação no cenário nacional. Caso interessante ocorreu com o Livorno, na última temporada. Enquanto o presidente Spinelli pedia para o time ser logo eliminado na Copa Uefa para poder concentrar suas forças na liga, um colérico Amelia reclamava da posição do polêmico dirigente. Afinal, o time não almeja, durante toda a temporada, uma vaga em competição européia? Questão difícil de resolver.

Mesmo após perder Lucchini, seu capitão, e Almirón, seu principal jogador, as perspectivas do clube azzurro ainda são boas. A defesa tem ótimas peças para rápidas reposições, o que é fundamental para o jogo baseado nos contra-ataques, chave do esquema de Cagni. O meio de campo também possui qualidade, porém Giacomazzi é uma grande incógnita. O jogador, segundo as coletivas do técnico, chega para substituir Almirón, mas as características do uruguaio são bem diferentes. Por outro lado, Moro e Buscè tiveram participações fundamentais na última campanha, enquanto o habilidoso Vannucchi é simplesmente o brasiliano d’Italia. Boa oportunidade para os jovens emprestados por Juventus (Marchisio, Giovinco, Piccolo) e Milan (Pozzi, Antonini, Abate) ganharem experiência em alto nível. [BM]

FIORENTINA
Cidade: Florença
Região: Toscana
Estádio: Artemio Franchi di Firenze, 47.282 lugares
Temporada passada: 6ª colocação
O técnico: Cesare Prandelli
A estrela: Adrian Mutu, atacante
A esperança: Zdravko Kuzmanovic, meia
A dúvida: Christian Vieri, atacante
O time base: Frey, Ujfalusi, Dainelli, Gamberini, Pasqual; Donadel, Montolivo, Jorgensen; Mutu, Pazzini, Semioli.

“Basta de Toni. Agora eu sou o titular.” São estas palavras de Pazzini que, tecnicamente, marcam o início da temporada viola. Muito porque mostra a mudança de personalidade do jovem toscano nos últimos meses. Quando Toni se lesionou, temporada passada, Prandelli declarou que Pazzini não estava completamente pronto para substituí-lo justamente por que faltava confiança. E sua participação será fundamental na meta do clube: chegar pela primeira vez à Liga dos Campeões. A Fiorentina tem uma das melhores linhas de defesa do calcio. Frey foi o melhor goleiro do último campeonato, e Gamberini também se destacou. As freqüentes subidas de Pasqual são equilibradas por Ujfalusi, que dificilmente avança.

O meio de campo é bastante diversificado. De cães de caça, como Donadel a jogadores altamente técnicos, como Montolivo. O ataque liderado pelo romeno Mutu, de volta à boa fase, também tem potencial para causar estragos. Para trazer a famigerada profundidade ao plantel, chegaram inúmeras promessas, como Vanden Borre, Osvaldo, Lupoli e Hable. Além do eterno Vieri, que chegou com as bênçãos dos irmãos Della Valle e foi vaiado em sua apresentação. Transformar um ótimo plantel em uma máquina de bons resultados será o trabalho de Prandelli. Mas dessa vez, graças à pressão de torcida e imprensa, em curto prazo. [BM]

GENOA
Cidade: Gênova
Região: Ligúria
Estádio: Luigi Ferraris, 36.603 lugares
Temporada passada: 3ª colocação na Serie B
O técnico: Gian Piero Gasperini
A estrela: Marco Rossi, meia
A esperança: Papa Waigo, atacante
A dúvida: Marco Borriello, atacante
O time base: Rubinho, Bovo, De Rosa, Bega; Rossi, Paro, Milanetto, Fabiano; Papa Waigo, Di Vaio, Adaílton.

O Genoa retorna à Serie A após doze longos anos nas séries inferiores. Após a promoção na Serie B, Pastorello preferiu manter a base do time da última temporada, e bancou poucas novas contratações. Em sua primeira temporada, o técnico Gasperini deve pôr em campo seu módulo de jogo favorito, um 3-4-3 com poder de tornar chata qualquer promessa de bom jogo.

O ponto forte da equipe são suas opções ofensivas. Além dos prováveis três titulares, os grifoni ainda têm Borriello e Sculli – jogadores que lutariam pela titularidade na maioria dos times da Serie A. Dois jovens promissores deixaram o clube, e devem deixar saudades. O ótimo zagueiro Criscito reforçará a nova Juventus, enquanto o meia ítalo-argentino Forestieri tentará ser lapidado por Mandorlini no Siena. [BM]
INTERNAZIONALE
Cidade: Milão
Região: Lombardia
Estádio: San Siro, 82.955 lugares
Temporada passada: Campeã da Serie A
O técnico: Roberto Mancini
A estrela: Zlatan Ibrahimovic, atacante
A esperança: Luis Jiménez, meia
A dúvida: Adriano, atacante
O time base: Júlio César, Maicon, Córdoba, Materazzi, Chivu; Zanetti, Vieira, Cambiasso; Stankovic; Ibrahimovic, Crespo.

Os nerazzurri dispõem de um plantel fantástico, que pode contar com goleiro reserva de qualidade e atacantes que seriam titulares na grande maioria dos times do mundo. A começar pelo arqueiro, já que muitos quebram a cabeça na hora de escolher entre Toldo e Julio César (Carini deixou o time de Milão e rumou ao Real Murcia), sua defesa conta com um jogador excepcional, Chivu, laterais pelo menos úteis, Maicon, Maxwell e Coco (este último já uma incógnita), e zagueiros no mínimo competentes como Samuel, Materazzi, Burdisso e Córdoba. Além da chegada do colombiano Rivas, conhecido como Tyson pelo seu modo carinhoso de jogar (deve adaptar-se facilmente a Materazzi).

O meio campo tem Vieira e Cambiasso, ambos a nível mundial; e Dacourt, é, Dacourt, que é bom em… deixar os torcedores com os cabelos que nem os seus – ainda não me conformo como a Inter pode ter cedido Pizarro e optado pelo francês. Ah sim, pode-se contar também com o deslocado capitano Javier Zanetti, um jogador fantástico. Por falar em fantástico, tem-se também Luís Filipe Madeira Figo, um veterano que esbanja qualidade, somado ainda às presenças de Solari, Jiménez e do retornado César, trazendo profundidade ao elenco. Claro, não pode-se esquecer de um dos destaques mais recentes da Internazionale, Dejan Stankovic, que conquistou por méritos seu lugar ao sol. Essa Internazionale briga por calcio e Liga dos Campeões. [MR]

JUVENTUS
Cidade: Turim
Região: Piemonte
Estádio: Olimpico di Torino, 27.168 lugares
Temporada passada: Campeã da Serie B
O técnico: Claudio Ranieri
A estrela: Alessandro Del Piero, atacante
A esperança: Domenico Criscito, zagueiro
A dúvida: Jean-Alain Boumsong, zagueiro
O time base: Buffon, Grygera, Andrade, Criscito, Chiellini; Camoranesi, Almirón, Tiago, Nedved; Del Piero, Trézéguet.

Antes temida por todos os times da Europa e do mundo, com uma infinidade de jogadores TOP do futebol mundial e jogo nada empolgante, porém vencedor, a Vecchia Signora terá de reconquistar seu prestígio e respeito perdidos por Moggi e cia. Com a contratação de bons jogadores, a nova velha senhora já dá um passo considerável em busca desse objetivo. Embora ainda munida de ruindades como Zebina, Legrottaglie e Boumsong, a equipe bianconera melhorou astronomicamente seu plantel, comparado com o da temporada anterior (e é fácil de entender o porquê) porém ainda está longe daquele time que massacrava quem encontrasse pela frente por 1×0 e era campeão da Serie A ano sim, ano não.

É um time ainda distante daquele campeão, e não deve conseguir repetir o sucesso daquele time. Porém, contando com bons nomes como Salihamidzic, Iaquinta, Palladino, Nocerino e outros na reserva e com rivais não tão fortes na disputa da Serie A, pode e deve conseguir uma das vagas para a próxima UCL, e, quem sabe, voltar a ser a velha senhora de sempre. [GD]

LAZIO
Cidade: Roma Região: Lácio
Estádio: Olimpico di Roma, 82.922 lugares
Temporada passada: 3ª colocação
O técnico: Delio Rossi
A estrela: Stefano Mauri, meia
A esperança: Lorenzo De Silvestri, zagueiro
A dúvida: Marco Ballotta, goleiro
O time base: Ballotta, Scaloni, Diakité, Stendardo, Zauri; Mundigayi, Mutarelli, Ledesma; Mauri; Pandev, Rocchi.

A Lazio começa o campeonato como uma das maiores incógnitas. A base ofensiva do time é a mesma que encantou a Itália, com Rocchi no comando e Mauri surpreendendo a todos com belas atuações como trequartista. O que deve causar calafrios é a estrutura defensiva. A começar do goleiro. Segue a novela envolvendo a contratação de Carrizo, mas a Lazio ainda não conseguiu convencer o River Plate a liberar seu arqueiro, faltando apenas uma semana para o fechamento do mercado. O time chegou a negociar com Diego e Amelia, mas tudo aponta para a inacreditável titularidade de Ballotta – é difícil confiar a meta a um goleiro de 43 anos que nunca foi mais que mediano. O miolo de zaga biancoleste também pode causar boas dores de cabeça: Cribari deve ficar um mês parado, e o veterano Siviglia nem participou da pré-temporada por uma lesão muscular.

Além dos problemas, é na próxima quarta-feira que a Lazio joga seu destino. Cair para o Dinamo Bucuresti na fase eliminatória da Liga dos Campeões definitivamente não está no projeto da temporada, e pode ser um trauma a ser carregado. Mas, caso se classifique para a fase de grupos do torneio continental, Lotito já prometeu três reforços. Classificando-se ou não, esses três jogadores seriam essenciais para dar ao elenco laziale a profundidade necessária para conservar o time na luta pelas quatro primeiras colocações. Afinal, na última temporada nenhum dos titulares chegou a ficar de fora por mais de quinze dias. Sentar-se e rezar para que isso aconteça novamente é abusar da sorte. [BM]

LIVORNO
Cidade: Livorno
Região: Toscana
Estádio: Armando Picchi, 19.801 lugares
Temporada passada: 11ª colocação
O técnico: Fernando Orsi
A estrela: Francesco Tavano, atacante
A esperança: Alfonso De Lucia, goleiro
A dúvida: Diego Tristán, atacante
O time base: De Lucia, Balleri, Knezevic, Galante, Pasquale; Antonio Filippini, Pulzetti, Gianniccheda, Emanuele Filippini; Tavano, Tristán.

Se existe um purgatório, é lá que está o Livorno. Não por ter sido enviado para expiação por alguma força suprema, mas sim por seu fanfarrão presidente, Aldo Spinelli. A torcida amaranta encara esta temporada com um medo velado, reflexo dos tempos de tranqüilidade que ficaram pra trás, junto de Lucarelli. Se o bomber saiu, muito dessa conta pode ser creditada ao presidente. De demissão de técnicos a pedidos de eliminação, tudo saiu de sua boca. Inclusive algumas “denúncias” de insurgimento que afetaram diretamente Lucarelli e Amelia, então as duas grandes bandeiras do time.

O Livorno desta temporada é outro, mas se é melhor só o tempo vai dizer. Fernando Orsi, que a pouco tempo atrás era apenas auxiliar técnico na Lazio, assumiu o comando clube. Ou melhor, servirá de fantoche às vontades de Spinelli. A temporada de indecisões começa no gol, já que Amelia pode ir em definitivo para o banco, graças à chegada do bom De Lucia. E termina na comissão de frente. Tavano, Tristán e Dhorasoo são apostas bastante arriscadas. Ambos jogavam o fino da bola dois ou três anos atrás, e é neles que está a esperança toscana. O que está longe de tranqüilizar alguém. [BM]

MILAN
Cidade: Milão
Região: Lombardia
Estádio: San Siro, 82.955 lugares
Temporada passada: 4ª colocação
O técnico: Carlo Ancelotti
A estrela: Kaká, meia
A esperança: Yoann Gourcuff, meia
A dúvida: Marek Jankulovski, lateral esquerdo
O time base: Dida, Oddo, Nesta, Kaladze, Jankulovski; Gattuso, Pirlo, Seedorf; Kaká; Inzaghi, Ronaldo.

Manter uma base vitoriosa, mas envelhecida? Ou apostar numa renovação em larga escala? Ano após ano, é com essa dúvida que começa a pré-temporada do Milan. E sempre a escolha é a primeira. O envelhecimento do Milan pode causar grandes estragos na campanha nacional do time, mas em âmbito continental todos aprenderam, mesmo que na marra, a não duvidar daquilo que vem de Milanello. Afinal, disputar com força máxima 13 partidas com um bom intervalo entre si é bem mais confortável que entrar pra vencer os 38 jogos da Serie A. Mesmo guardando as comparações quanto ao nível de cada um dos times participantes.

Em tese, esta será a última temporada de dinossauros do calibre de Cafu, Serginho e, claro, Maldini. Além de possivelmente a derradeira em alto nível de nomes como Seedorf e Inzaghi. Mesmo que o Milan não possa ser descartado em qualquer competição que dispute, está sendo desenhado um ano de transição para os rossoneri. Gente muito nova está chegando, como os atacantes Alexandre Pato (Internacional), Mitja (Nafta Lendava) e Coppiardi (Mantova), todos com 18 anos ou menos. Em campo, Ancelotti deve alternar o 4-3-2-1 que venceu a última CL com um 4-3-1-2, de forma a aproveitar mais algum atacante. No último caso, Seedorf deve perder posição. [BM]

NAPOLI
Cidade: Nápoles
Região: Campânia
Estádio: San Paolo, 60.240 lugares
Temporada passada: 2ª colocação na Serie B
O técnico: Edoardo Reja
A estrela: Mariano Bogliacino, meia
A esperança: Marek Hamsík, meia
A dúvida: Gennaro Iezzo, goleiro
O time base: Iezzo, Grava, Cannavaro, Contini; Gargano, Hamsík, Montervino, Bogliacino, Rullo; Lavezzi, Calaiò.

O impacto de um redimensionamento pode causar estragos a um clube. E o Napoli quer evitar ser um exemplo. Há duas temporadas, o time disputava a Serie C1, após decretar falência. Nos últimos 24 meses, foi campeão do grupo B da terceira divisão e segundo colocado na última Serie B, atrás apenas da Juventus. No comando, sempre Edoardo Reja. O técnico friulano dificilmente abre mão do esquema de três zagueiros, e uma defesa bem guarnecida será indispensável para o clube, dono de uma torcida fanática que costuma lotar o mítico San Paolo, que finalmente retorna à Serie A após seis anos.

Elenco em mãos para a salvezza, Edy Reja tem. Além do time consistente que conseguiu a promoção, chegaram vários bons nomes que têm tudo para se firmar. Destaque para o eslovaco Hamsík, ex-Brescia, dono de técnica refinada e especialista em cobrança de faltas e pênaltis. Outra boa promessa é o atacante argentino Lavezzi, conhecido pelos dribles desconcertantes nos tempos de San Lorenzo, e que marcou uma tripletta logo em sua segunda partida, pela Coppa Italia. O ataque ainda conta com o cannoniere Calaiò e recebeu o reforço de Zalayeta. Contini chega para a defesa, ponto fraco do time. Se bem trabalhado, os partenopei lutarão por vaga nas copas européias. [BM]

PALERMO
Cidade: Palermo
Região: Sicília
Estádio: Renzo Barbera, 37.242 lugares
Temporada passada: 5ª colocação
O técnico: Stefano Colantuono
A estrela: Amauri, atacante
A esperança: Bosko Jankovic, meia
A dúvida: Fabrizio Miccoli, atacante
O time base: Fontana, Zaccardo, Barzagli, Rinaudo, Pisano; Diana, Simplício, Migliaccio, Jankovic; Miccoli, Amauri.

O ambiente parece ter melhorado em La Favorita, após a queda definitiva de Guidolin. Pelo menos por enquanto. A campanha passada foi frustrante pela forma como foi obtida. As lesões de Amauri e Corini foram cruciais para a queda exponencial de rendimento. O capitano foi para o Torino, junto de Di Michele. Porém Amauri volta a iniciar uma Serie A com a camisa rosanera, com a chance de provar que pode sim ter nas costas a responsabilidade de carregar o Palermo.
O time será comandado pelo romano Colantuono, arquiteto da última boa campanha da Atalanta.

Na pré-temporada ele deu mostras de que deve utilizar seu tradicional 4-4-2 em linha, com Simplício e Migliaccio formando um meio bastante pegador, enquanto Diana e Jankovic ficam encarregados de fazer as jogadas laterais para Amauri ou Cavani. Se Miccoli estiver em campo, deve voltar mais pelo flanco direito, chamando o jogo para si. O baixinho ainda não convenceu na Itália, mas vem de boa passagem no Benfica. Caso Miccoli mantenha a tradição, deve esquentar banco em favor de Cavani. [BM]

PARMA
Cidade: Parma
Região: Emília-Romanha
Estádio: Ennio Tardini, 29.050 lugares
Temporada passada: 12ª colocação
O técnico: Domenico Di Carlo
A estrela: Gene Gnocchi, “meia”
A esperança: Luca Cigarini, meia
A dúvida: Luca Bucci, goleiro
O time base: Bucci, Zenoni, Falcone, Paci, Castellini; Dessena, Cigarini, Morrone; Gasbarroni, Budan, Reginaldo.

Caso os torcedores crociati pudessem escolher um jogador para manter no Ennio Tardini, é certo que o escolhido seria Giuseppe Rossi. Mas como o United se recusou a reemprestar Beppe, a renovação mais badalada foi a de Gene Gnocchi, comediante cinqüentenário que teria ajudado a aliviar a pressão nos vestiários do Parma na reta final da última temporada. Nesta temporada, ao contrário da última, Gnoccão deve finalmente entrar em campo por alguns minutos.

Di Carlo assume o Parma após um ótimo longo trabalho no Mantova, e deve implantar um 4-3-3 com dois pontas abertos. Graças a uma sensível recuperação no caixa, cada setor do time ganha um novo titular com as boas chegadas de Falcone, Reginaldo e Morrone. Eles devem ser importantes para dar consistência aos promissores Dessena, Ferronetti e Cigarini, das seleções de base italianas. A tarefa mais ingrata de Di Carlo deve ser administrar o ego de Morfeo, que pode perder sua vaga no time graças ao futebol rápido a ser implantado com base em um meio de campo incansável. [BM]

REGGINA
Cidade: Régio Calábria
Região: Calábria
Estádio: Oreste Granillo, 27.454 lugares
Temporada passada: 14ª colocação
O técnico: Massimo Ficcadenti
A estrela: Francesco Cozza, meia
A esperança: José Montiel, meia
A dúvida: Nicola Amoruso, atacante
O time base: Campagnolo, Lanzaro, Valdez, Aronica, Modesto; Vigiani, Cascioni, Tognozzi; Cozza; Amoruso, Joélson.

Se comparada à missão da Reggina na última temporada, esta nem pode ser considerada tão difícil. Mas a situação pode se complicar um pouco graças à perda de jogadores fundamentais à espinha dorsal do time, caso de Bianchi e Tedesco, além do técnico Walter Mazzarri. O jovem Ficcadenti assume o comando amaranto. Por outro lado, alguns bons nomes reforçam o clube por preços módicos. A começar por mais um atacante brasileiro desconhecido do grande público: José Joélson, destaque da AlbinoLeffe na última Serie B. Da serie cadetta também chega o zagueiro Valdez, com status de titular. Mas a contratação mais importante é, sem dúvida, o retorno do trequartista Cozza, após mais uma passagem pelo Siena.

O esquema de Ficcadenti, aliás, terá em Cozza seu termômetro. Com três jogadores com a missão de parar o jogo adversário, que não têm muitos recursos em termos ofensivos, o ataque do time periga não engrenar. Se isso ocorrer, o técnico pode optar pela entrada do paraguaio Barreto. O meia canhoto foi um dos poucos destaques da seleção guarani na Copa América, o que fez a Reggina lhe tirar dos confins de Nijmegen. Ele encontrará na Calábria seu compatriota Montiel, que chega para provar seu valor após ser pouco aproveitado na Udinese. [BM]

ROMA
Cidade: Roma
Região: Lácio
Estádio: Olimpico di Roma, 82.922 lugares
Temporada passada: Vice-campeã
O técnico: Luciano Spalletti
A estrela: Francesco Totti, atacante
A esperança: Alberto Aquilani, meia
A dúvida: Cicinho, lateral direito
O time base: Doni, Panucci, Mexès, Juan, Tonetto; De Rossi, Pizarro; Giuly, Taddei, Mancini; Totti.

Dando sequência ao ótimo trabalho de Luciano Spalletti, que tirou o reino de Totti da penumbra e o levou de volta ao seu lugar de direito, finalmente os giallorossi aparentam ter um elenco consistente para brigar pelo título na Serie A e, quem sabe, ir ainda mais longe na Champions League. Com as chegadas de Giuly, Cicinho, Juan, Esposito e a volta de Aquilani e Vucinic de suas incontáveis lesões e Brighi de incontáveis empréstimos, o leque de opções do sem-cabelo aumenta consideravelmente, podendo cobrir lesões e suspensões com bons jogadores, sem precisar apelar à fantástica primavera romanista. A saída traumática de Chivu deve ser sentida no início de temporada, ainda mais com a lesão do beque da seleção brasileira, mas nada que comprometa.

Como sempre, a Roma vem com seu 4-5-1, com dois esternos e o capitano e agora artilheiro, Francesco Totti, fazendo a função de centroavante. Na defesa, Doni é absoluto, até por seu reserva não ser lá muito confiável. Panucci, mesmo com a contratação de Cicinho, não deve perder sua vaga de titular, até porque tapa qualquer buraco que deixarem por ali, jogando de zagueiro e lateral-esquerdo quando precisa. Mexés, agora viúvo de Chivu, ganha companhia de Juan, formando uma zaga de respeito. Fecha a linha o eficiente Tonetto, se conseguir se manter inteiro. Na meiuca, seguem De Rossi e Pizarro, agora com sombras no banco de reservas. O francês Giuly toma a vaga de Taddei como esterno, e tem como missão aprender a finalizar e errar menos gols feitos. Mancini faz a outra ponta e Taddei, Perrotta e Aquilani brigam pela quinta vaga no meio-campo. A vaga na UCL só escapa por hecatombes nucleares e o título está mais próximo do que jamais esteve após 2001. [GD]
SAMPDORIA
Cidade: Gênova
Região: Ligúria
Estádio: Luigi Ferraris, 36.603 lugares
Temporada passada: 9ª colocação
O técnico: Walter Mazzarri
A estrela: Sergio Volpi, meia
A esperança: Salvatore Foti, atacante
A dúvida: Vincenzo Montella, atacante
O time base: Castellazzi, Lucchini, Sala, Accardi; Volpi; Maggio, Palombo, Delvecchio; Cassano, Montella, Bellucci.

Se a Sampdoria entrar em campo com a escalação acima, será o único clube italiano a escalar apenas jogadores nacionais. O clube blucerchiato começa a temporada disposto a retornar a alguma competição européia, e nem a traumática perda de Quagliarella deve ser capaz de alterar a rota da Samp. Novellino já estava desgastado com a torcida e com os principais nomes do elenco, como Volpi e Delvecchio. Para seu lugar, chega Mazzarri, diretor cinematográfico que comandou a última campanha da Reggina.

Ao lado da diretoria, Mazzarri arquitetou o elenco baseando-se em seu esqueleto tático, uma espécie de 3-1-3-3 com Volpi atrás dos três meias, no papel de regista. Lucchini chega com a responsabilidade de ser o xerife de uma defesa instável, enquanto Mirante fará sombra às falhas de Castellazzi. O ataque da Samp é de botar medo – na teoria. Cassano arma as investidas pela direita, Bellucci pela esquerda, e Montella é o referencial. Mas na prática, isso pode falhar. Cassano tem uma técnica incrível, mas não tem maturidade para usá-la a seu favor. Bellucci retorna à Serie A sem nunca ter convencido na serie massima. E Montella não consegue entrar em forma há dois anos. O trabalho de Mazzarri será fazer o papel entrar em campo. [BM]

SIENA
Cidade: Siena
Região: Toscana
Estádio: Artemio Franchi di Siena, 15.725 lugares
Temporada passada: 15ª colocação
O técnico: Andrea Mandorlini
A estrela: Simone Vergassola, meia
A esperança: Paolo De Ceglie, meia
A dúvida: Enrico Chiesa, atacante
O time base: Manninger, Bertotto, Portanova, Loria, Grimi; Vergassola, Galloppa, De Ceglie; Frick; Chiesa, Maccarone.

As grandes dúvidas na pré-temporada do Siena eram quanto às permanências do capitão Vergassola e do interminável Chiesa. Após o “dia do fico”, Mandorlini passou a montar o elenco em torno dos dois, e deverá dar à torcida bianconera um time bastante reestruturado do ponto de vista tático, algo utópico no comando de Arrigoni. Um possível impedimento para o trabalho do técnico é justamente Chiesa, que passou em branco na última Serie A, sem ter jogado sequer 90 minutos em nenhuma partida. Entre outros remanescentes, destaque para o goleiro Manninger, talvez a principal peça da salvezza.

Para esta temporada, Mandorlini continuará apostando em seu ofensivo 4-3-3. Sem dinheiro, o Siena não trouxe nomes para animar a torcida, mas deverá dar oportunidades para dois jovens se firmarem pelo seu setor esquerdo: Grimi e De Ceglie. Ainda no meio, Galloppa pode ser a opção para armar o jogo com mais qualidade, enquanto a entrada do romeno Codrea no lugar de um dos atacantes deve ocorrer quando o time atuar fora de casa. Numa balança desfavorável, repetir a 15ª colocação do ano passado já será digno de comemoração. [BM]

TORINO
Cidade: Turim
Região: Piemonte
Estádio: Olimpico di Torino, 27.168 lugares
Temporada passada: 17ª colocação
O técnico: Walter Novellino
A estrela: Alessandro Rosina, meia
A esperança: Dominique Malonga, atacante
A dúvida: David Di Michele, atacante
O time base: Sereni, Comotto, Natali, Di Loreto, Lanna; Corini; Rosina, Barone, Lazetic; Ventola, Bjelanovic.

O Toro há de, no mínimo, levantar as mãos aos céus e agradecer por ter tirado o fantástico Alessandro Rosina do domínio de Parma e Verona, não fosse por ele a equipe de Turim não estaria nesse guia agora e seria mais fácil achá-lo na Gazzetta dello sport, na página ‘Serie B’. O trequartista corre, dribla e passa com uma qualidade ímpar. Rosina é, de fato, um dos maiores talentos italianos dos últimos anos e por isso merece um parágrafo só para ele.

O experientíssimo Corini foi uma contratação absurdamente qualificada, “Il Genio” joga de cabeça erguida e consegue servir seus companheiros com maestria, mesmo com 37 anos tende a ajudar muito a equipe granata, que também se reforçou com o suspenso Di Michele, uma incerteza que só poderá entrar em campo em novembro devido a apostas ilegais. A equipe também conta com o “feijão-com-arroz” Barone, um jogador chega longe de ser craque, porém pode ser (muito) útil no meio campo comandado pelo “Piccolo Principe” Rosina. [MR]

UDINESE
Cidade: Údine
Região: Venezia-Giulia
Estádio: Friuli, 40.919 lugares
Temporada passada: 10ª colocação
O técnico: Pasquale Marino
A estrela: Antonio Di Natale, atacante
A esperança: Fabio Quagliarella, atacante
A dúvida: Giandomenico Mesto, lateral-direito
O time base: Handanovic, Mesto, Coda, Zapata, Felipe; Pinzi, Obodo, D’Agostino; Quagliarella, Floro Flores.

Roma? Juventus? Manchester? Que nada, o jogador que teve seus 15 minutos de fama (90, na verdade) Fabio Quagliarella ingressou na equipe de Udine para reforçar o ataque bianconero após a perda de Vincenzo Iaquinta outra squadra bianconer, a de Ranieri. O que para uns pode significar se livrar de um poste e, para outros, significa perder uma grande referência na frente. “Quagliabella” ou “Quagliagol” vem de uma boa temporada com a Sampdoria, time pelo qual marcou 13 gols no Calcio e, sem dúvidas, é a grande esperança de um time que busca fazer igual à temporada 2004/05, chegando à Liga dos Campeões, tarefa difícil para Pasquale Marino.

Se fosse para definir a Udinese em uma palavra, escolheria incógnita. O potencial de certos jogadores é indiscutível, assim como outros podem carregar nas costas o título de eternas promessas e estão tendo suas chances de provar o contrário nesta temporada; D’Agostino é um deles – sempre muito esperado, o jogador revelado pela Roma nunca conseguiu estourar – mesmo colecionando presenças pela nazionale sub-21. Quem sabe agora, ao lado de jogadores úteis como Obodo, Pinzi e Quagliarella, o trequartista possa embalar. Outro nome é Raffaele De Martino, presença não rara nas convocações sub-21 da Itália, o volante também é revelado pela Roma, porém “fugiu” do time e assinou com o Bellinzona em 2004, retornou ao seu país na temporada 2005/06 com o Treviso e agora busca seu lugar ao Sol na Udinese. [MR]

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4 comentários

  • E ai Meninos é a Alinny do Portale adorei o site,foi bom por que não sabia tudo sobre outras equipes agora já fiquei sabendo e estou bem informada para começar ver os jogos e saber tudo.

    E Nossa Roma em concordo sobre Giuly nas pontarias espero que ele a arrume rsrs…

    E Tambem espero que sem Juan nestes primeiros jogos do Calcio contra Palermo principalmente consigamos um bom resultado..eu não confio muito em Panucci como zagueiro sabe tenho minhas dúvidas.

    Acho que destas equipes ai Nossa,Roma,Milan,Inter são as equipes que pode luta pelo titulo
    a Juventus eu não sei acho que é só com o começo do campeonato para a analisar melhor.

    Das equipes medias que acho que pode dar trabalho para as grandes são,Fiorentina e Palermo,acho que são duas equipes que podem fazer um belo campeonato.

    E Genoa e Napoli já são outras equipes como outras que não citei que só com o decorrer deste campeonato para ver o que rendem.

  • E ae, Moura enfim comentando, com muito estilo sempre, rs, espero um campeonato equilibrado, mais sempre com algumas surpresas, um Milan com os mesmos jogadores que carregam experiência e apostam nos passos largos e chutes de Kaká, e no individualismo e genialidade do fenômeno que dizem estar fininho, no mais aguardam a janela de janeiro para que Pato estreie, enfim Milan é sempre Milan, entre os quatro primeiros bringando pelo titúlo,uma Inter pouco modificada, mais com duas novidades de duas grandes novelas Chivu e Suazo, uma Inter que vence mais não convence, sinceramente espero um fiasco da Inter, não uma tragédia, mais um fiasco, uma vaguinha na UEFA. Vamos pra Turin a volta da Juve, muda técnico, muda jogadores, mais a características ainda são as mesmas, mesmo assim é interessante ver já que a B não deve ter baixado a bola de Del Piero, Nedved e companhia, uma vaga na UCL esta de bom tamanho, dois times também interessantes de se ver Udinese e Sampdoria, que tiveram o ataque reforçado, manteram a basem e lutam por uma vaga na UCL também, a Lazio eu acredito que briga, pra não cair rs não que eu agindo com o coração, mais a Lazio não é a mesma, ainda depende de seus medalhões e aí que mora o perigo, pois quando não rendem, o banco é muito limitado. Napoli e Genoa voltam, é bacanas ver ele na A novamente, a Roma enfim reforçou o banco, peças fortes para o esquema de Spalletti que vem dando certo, acredito na conquista no campeonato e uma boa e porque não uma belíssima UCL. é isso, garnde abraço a todos e que comece o espetaculo.

  • Eu sinceramente não sei quem será o campeão italiano. A Inter, ao meu ver, é o maior amarelão da Europa entre os grandes de cada país. Não consigo vê-los vencendo um campeonato em igualdade de condições com outros grandes. Esta será a temporada que mostrará se estou equivocado.

    O Milan é um bom time, mas está quase para time de showbol, tal a idade de seus principais jogadores. E, além do mais, se Ancelotti realmente tirar o Seedorf quando mudar para o 4-3-1-2, será um baita erro. O time, ao meu ver, deveria ser próximo ao que era quando o ataque tinha Crespo e Shevchenko: Pirlo, Gattuso, Seedorf e Kaká.

    Roma e Juventus têm bons times, mas me parecem sem a mesma profundidade dos dois grandes de Milão.

    É esperar e assistir.

    Abraços!

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