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Top 100 Serie A: 50-41

Ultrapassamos a marca dos 50 nomes listados no nosso ranking dos 100 maiores jogadores da Serie A das últimas cinco décadas. Confira abaixo as 10 figurinhas que colamos neste álbum hoje.

Top 100 Serie A

>>> 100-91 | 90-81 | 80-71 | 70-61 | 60-51

50º – Paolo Rossi

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Juventus (1972-75 e 1981-85), Como (1975-76), Vicenza (1977-79), Perugia (1979-80), Milan (1985-86) e Verona (1986-87)

Os grandes momentos da carreira de Paolo Rossi foram na seleção italiana, nas Copas de 1978 e, principalmente, na de 1982. Para que pudesse ostentar a titularidade na Squadra Azzurra o atacante precisava se destacar na Serie A e isso ele conseguiu com uma camisa tradicional, mas sem estrelas: ajudou o Vicenza a ser vice-campeão nacional e foi artilheiro do campeonato em 1978. Continuou marcando gols pelos vicentinos e também pelo Perugia, mas foi suspenso por participação em apostas ilegais, no chamado caso Totonero. Pablito se reabilitou com a camisa da Juventus, clube em que também foi tratado com reverência. O desempenho fraco por Milan e Verona não manchou a carreira cheia de glórias do goleador do tri.

49º – Walter Zenga

Posição: goleiro
Clubes na Serie A: Inter (1982-94) e Sampdoria (1992-94)

Zenga é simplesmente o maior goleiro da história da Inter. Em 11 anos como titular da Beneamata o Homem-Aranha participou de quatro conquistas, mas apenas uma Serie A. Mas foi justo neste título, em 1989, que o goleiro foi líder da menos vazada defesa do torneio, o qual a equipe nerazzurra faturou quebrando todos os recordes, ficando 11 pontos à frente do Napoli e a 12 do Milan. Zenga ainda detém o primado de minutos sem sofrer gols numa Copa do Mundo (517 minutos de invencibilidade em 1990) e se tornou também indiscutível no gol da seleção italiana durante o período em que brilhou na Inter. No fim de carreira, o arqueiro também defendeu a Sampdoria com atuações dignas.

48º – Marco Tardelli

Posição: meio-campista
Clubes na Serie A: Juventus (1975-85) e Inter (1985-87)

Meio-campista de grande poder de decisão, Tardelli foi um vencedor. O toscano conquistou cinco vezes a Serie A com a camisa da Juventus e ainda marcou um gol decisivo na final da Copa do Mundo de 1982, contra a Alemanha. Com muito vigor, dedicação e trabalho de equipe, Tardelli se tornou homem de confiança de Giovanni Trapattoni em um dos times mais fortes que a Juve montou em sua história. Ícone da Velha Senhora, o meia ainda conseguiu obter o respeito da torcida da rival Inter.

47º – Claudio Gentile

Posição: lateral direito
Clubes na Serie A: Juventus (1973-74) e Fiorentina (1984-87)

Símbolo de raça e marcação dura, Gentile não era nada gentil, com o perdão do trocadilho. Nascido na Líbia, o lateral direito italiano até foi apelidado “Gheddafi”, em referência ao ditador que submetia o país africano a um regime violento. Uma espécie de Giorgio Chiellini dos anos 1970 e 1980, Gentile foi um dos pilares da fortíssima defesa da Juventus de Trapattoni, e formou, ao lado de Gaetano Scirea, Antonio Cabrini e Dino Zoff, uma das mais famosas e vitoriosas linhas defensivas de toda a história. Além de ter ficado conhecido por ter marcado Zico e Diego Maradona à perfeição na Copa de 1982, o defensor ainda foi hexacampeão italiano pela Juve.

46º – Ruud Gullit

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Milan (1987-93 e 1994) e Sampdoria (1993-94 e 1994-95)

Um dos maiores jogadores holandeses da história, Gullit desembarcou em Milão por um valor recorde, no ano que marcava o auge de sua carreira e em que venceria o prêmio de melhor do mundo. Apelidado “Simba”, ele foi meia ou atacante do chamado “Milan dos holandeses”, um dos times mais fortes da história do futebol. Ao lado dos conterrâneos Marco van Basten e Frank Rijkaard, faturou os principais títulos da época, com exceção da Copa do Mundo: pelo Milan levantou a Copa dos Campeões, o Mundial Interclubes, a Serie A e outras copas e, com a Holanda de Rinus Michels, faturou um título europeu. Multicampeão pelos rossoneri, o habilidoso e goleador Gullit ainda teve uma boa passagem pela Sampdoria: auxiliou o time de Sven-Göran Eriksson a ser terceiro colocado na Serie A e também levantou uma Coppa Italia.

45º – Careca

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Napoli (1987-1993)

Em 1987, um ano depois de ser Bola de Ouro do Brasileirão, Careca chegou ao San Paolo para incorporar o trio MaGiCa, com Diego Maradona e Bruno Giordano. Mesmo atuando mais aberto pela direita, o brasileiro marcou 13 gols na primeira temporada e o tridente conduziu os azzurri ao vice-campeonato. Em 1988-89, ele foi novamente o artilheiro do time em outro vice da Serie A, com 19 gols, e ajudou o Napoli a vencer a Copa Uefa – competição em que também liderou a tábua de goleadores. No ano seguinte, Careca e Maradona foram os protagonistas da campanha do segundo e último scudetto partenopeu, que encerrou o ciclo de ouro da equipe. O brasileiro ainda atuou por mais três anos pelo Napoli, mas não venceu mais nada após a saída do companheiro argentino.

44º – Antonio Di Natale

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Empoli (2002-04) e Udinese (2004-16)

Maior jogador da história da Udinese, Di Natale rejeitou propostas de times grandes para continuar sendo ídolo no Friuli. Apesar de nunca ter vestido a camisa dos gigantes italianos, o craque nascido em Nápoles mesmo assim conseguiu marcar seu nome na história do futebol italiano. O baixinho é o sexto maior artilheiro da Serie A, com 209 gols (191 deles pela Udinese), e fo duas vezes artilheiro da competição. Gols marcados às pencas em seus 14 anos de campeonato e realizados de quase todas as formas, mas todos com a costumeira habilidade e absurdo poder de finalização. Quando Totò balança as redes quase sempre é golaço, de dentro ou de fora da área.

43º – Hernán Crespo

Posição: atacante
Clubes na Serie A:  Parma (1996-00 e 2010-12), Lazio (2000-02), Inter (2002-03 e 2006-09), Milan (2004-05) e Genoa (2009-10)

Na última década, Crespo foi um dos melhores centroavantes do mundo e passou a maior parte da carreira balançando as redes na Itália – foi atuando por lá que conseguiu três convocações para Copas do Mundo e chegou ao posto de terceiro maior artilheiro da seleção argentina. Valdanito foi importante em todos os times pelos quais disputou a Serie A, mas teve mais destaque com a Inter, com a qual foi tricampeão nacional, e pelo Parma. Até hoje Crespo é o maior artilheiro da história parmense em jogos do Campeonato Italiano, com 72 gols. Ao todo o argentino balançou a rede 153 vezes, fato que o coloca como um dos 25 principais goleadores da história do torneio.

42º – Ronaldo

Posição: atacante
Clubes na Serie A: Inter (1997-2002) e Milan (2007-08)

Ronaldo nunca ganhou a Serie A e as imagens de seu choro de frustração pela perda do título com a Inter, na última rodada do campeonato 2001-02, giraram o mundo. Poucos jogadores encantaram tanto a Itália quanto o Fenômeno: ele bateu na trave pelo título duas vezes, mas suas arrancadas incríveis, gols espetaculares, dribles desconcertantes e voltas por cima marcaram uma geração. O brasileiro fez 49 gols em 68 partidas pela Inter no Campeonato Italiano, atingindo uma ótima média (0,72 gol/jogo) e, ao lado de Lothar Matthäus, foi o único jogador a ser eleito melhor do mundo enquanto vestia a camisa da Inter. Ronaldo ainda atuou um ano e meio com a camisa do Milan, já na parte final da carreira, mas outra vez uma séria lesão atrapalhou o seu rendimento.

41º – Kaká

Posição: meia-atacante
Clubes na Serie A: Milan (2003-09 e 2013-14)

Na Itália, Kaká foi ídolo com apenas uma camisa. Líder técnico do Milan que conquistou a Itália, a Europa e o mundo, o meia-atacante brasileiro jogou o melhor futebol de sua carreira no Belpaese e, por suas atuações e títulos, foi eleito o melhor jogador do planeta em 2007. Kaká já chegou barrando Rivaldo e Rui Costa e, nos seis primeiros anos em que vestiu a camisa rossonera, se destacou pelas arrancadas e poder de decisão, embora ainda fosse muito novo. Pupilo da torcida, fez mais de 300 partidas pelo Diavolo e só foi negociado diante de uma proposta altíssima do Real Madrid. O amor pelo Milan fez com que o brasileiro retornasse ao clube em uma fase menos esplendorosa de sua carreira e do próprio clube. Os resultados foram bem aquém dos anos de ouro do casamento, mas não diminuem a importância de Kaká para a história da Serie A.

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3 comentários

  • Ronaldo bem colocado nessa lista é uma piada. Ronaldo foi espetacular e teve uma carreira fantástica, mas suas passagens pela Itália são praticamente irrelevantes. Sua bola de ouro não foi pelo desempenho na Inter, mas sim pela copa de 2002. Não merecia nem top 100, quanto mais ficar à frente de verdadeiras lendas da bota.

  • Ronaldo bem colocado nessa lista é uma piada. Ronaldo foi espetacular e teve uma carreira fantástica, mas suas passagens pela Itália são praticamente irrelevantes. Sua bola de ouro não foi pelo desempenho na Inter, mas sim pela copa de 2002. Não merecia nem top 100, quanto mais ficar à frente de verdadeiras lendas da bota.

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