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O goleiro Massimo Taibi foi além de falhas na Inglaterra e construiu carreira honrosa

Em sua longeva carreira, Massimo Taibi construiu um currículo invejável. O goleiro representou seis equipes italianas na Serie A, teve o orgulho de ser titular do Milan e ainda disputou a Premier League inglesa pelo Manchester United. Durante seus tempos no estrangeiro, o jogador teve de conviver com a sombra deixada pelo ídolo Peter Schmeichel, que partira para jogar no Sporting, de Portugal, e se viu exposto a severas críticas, que o acompanharam pelo restante da vida. Taibi é costumeiramente taxado como um fracasso por conta das falhas que cometeu em solo britânico, mas sua trajetória no futebol merece ser enxergada com mais carinho.

O início

Natural de Palermo, capital da Sicília, Massimo veio ao mundo em fevereiro de 1970, meses antes de a Itália ser derrotada pelo Brasil e acabar como vice-campeã mundial. Quando adolescente, dividia a sua atuação nos campinhos de várzea em gols: os que evitava, como arqueiro, e os que fazia, como atacante. Até que, na Mediatrice, pequeníssima equipe amadora da qual seu pai, Luigi, era dirigente, se consolidou como camisa 1. Aos 16 anos, então, foi selecionado numa peneira das categorias de base do Licata, clube da terceirona italiana.

Àquela altura, o clube gialloblù tinha encerrado um triênio sob as ordens de Zdenek Zeman e Aldo Cerantola iniciava o seu trabalho na Sicília. O treinador integrou o jovem Taibi ao time profissional, na condição de terceiro goleiro, e, dessa forma, ele pode comemorar o primeiro título: a Serie C1, em 1988. A estreia veio sob as ordens de Francesco Scorsa, na segundona, e o seu único jogo pelo Licata serviu para chamar a atenção do Trento. Taibi acabou emprestado aos tridentini e foi titular 23 vezes na terceirona de 1989-90.

O desempenho do siciliano na terceira divisão despertou o interesse do Milan, treinado por Arrigo Sacchi, que o contratou para ser alternativa aos goleiros Andrea Pazzagli e Sebastiano Rossi. Aos 20 anos, Taibi não chegou a entrar em campo pelos rossoneri – ficou no banco de reservas, na época restrito a cinco atletas, apenas em duas ocasiões –, mas adicionou dois títulos ao currículo: a Supercopa Uefa e o Mundial Interclubes.

Ainda garoto, o siciliano teve uma experiência como terceiro goleiro do Milan (Arquivo/AC Milan)

Um ano depois, foi emprestado ao modesto Como com a promessa da titularidade. Por lá, desempenhou um papel de protagonismo e ajudou o time a ficar na terceira colocação do Grupo A da Serie C1, dois pontos abaixo do promovido Monza. Após a positiva campanha, o Milan entendeu que Taibi estava pronto para outro desafio e o emprestou ao Piacenza para a disputa da Serie B.

Na década de 1990, o futebol tornou-se cada vez mais globalizado no aspecto mercadológico, uma vez que os times passaram a contratar cada vez mais atletas de distintas nacionalidades. No futebol italiano não foi diferente: grandes e pequenos clubes aderiram a este movimento xenófilo. Naturalmente havia exceções, principalmente na Serie B. Era o caso do Piacenza, comandado por Luigi Cagni, que dispunha de um plantel inteiramente composto por jogadores nascidos na Itália.

Após um início oscilante na competição, a equipe foi, aos poucos, encontrando um melhor futebol. O acesso foi decidido somente na última rodada, em vitória sobre o Cosenza, enquanto o Ascoli, outro postulante à vaga, levou uma incrível virada e perdeu por 3 a 2 para o Padova. Os 20 gols de Antonio De Vitis, artilheiro do campeonato ao lado de Oliver Bierhoff, do Ascoli, e as defesas de Massimo Taibi ajudaram o Piacenza a se consolidar no terceiro lugar. Pela primeira vez em sua história, a equipe da região da Emília-Romanha disputaria a Serie A.

Taibi representou o Piacenza em algumas edições do aceso Derby del Ducato, contra o Parma (Offside/Getty)

Para a temporada vindoura, Gigi Cagni ganhou o reforço do jovem atacante Marco Ferrante, do Parma, e a aquisição de metade do passe de Massimo Taibi, que ainda tinha seus direitos ligados ao Milan. O treinador de inconfundível bigode montou um 4-3-3 que se tornava 4-5-1 nos momentos sem a posse de bola, com o objetivo de fechar a casinha e evitar o rebaixamento. Contudo, as duas primeiras rodadas foram complicadas e o Piacenza saiu derrotado em ambas. Na terceira jornada, o adversário foi o Milan, então treinado por Fabio Capello. Taibi fez importantes defesas e o empate por 0 a 0 persistiu até o apito final. O primeiro triunfo viria na 6ª rodada, em um 2 a 1 diante do Lecce.

Na Coppa Italia, após ter eliminado o Perugia na primeira fase, o Piacenza teve de encarar o Milan já nas oitavas de final. O jogo de ida, no San Siro, só teve gols marcados por zagueiros e terminou empatado em 1 a 1. Roberto Lorenzini abriu o placar para os anfitriões e Stefano Maccoppi deixou tudo igual. Na partida de volta, coube ao atacante Gianpietro Piovani garantir a histórica classificação com um gol aos 45 minutos da segunda etapa. Por pouco a equipe não chegou às semifinais, já que foi eliminada pelo Torino nas quartas, após empate por 2 a 2 e derrota por 2 a 1.

As atenções agora estavam todas voltadas ao campeonato nacional, onde, àquela altura, os biancorossi não ocupavam a zona de descenso. Mas a grande ironia veio na última rodada, e com participação decisiva do Milan, que não tinha vencido nenhum dos três duelos que tivera contra os comandados de Cagni naquela temporada. O Piacenza arrancou um empate sem gols fora de casa, no clássico contra o Parma, e torcia por um tropeço da Reggiana, que enfrentaria o time reserva do já campeão Milan. Não deu certo. A Reggiana venceu por 1 a 0, com gol de Massimiliano Esposito e um show do brasileiro Taffarel, e o Piacenza acabou rebaixado.

Taibi começou a temporada 1997-98 como titular do Milan, mas acabou perdendo a posição no segundo turno (Liverani)

No retorno à segunda divisão, os lobos tiveram uma luxuosa contribuição do jovem atacante Filippo Inzaghi, autor de 15 gols na competição – ele havia retornado de empréstimos recentes para Leffe (atualmente AlbinoLeffe) e Verona. O acesso veio acompanhado do título.

Na janela de transferências, Pippo foi vendido ao Parma por cerca de 6 bilhões de velhas liras e o dinheiro recebido foi investido para encorpar o elenco. Sendo fiel à filosofia de Gigi Cagni, o Piacenza contratou somente atletas italianos: os atacantes Nicola Caccia e Massimiliano Cappellini, os meias Eusebio Di Francesco, Eugenio Corini e Angelo Carbone, o defensor Mirko Conte e o goleiro Luigi Simoni, para a reserva imediata de Taibi. Os piacentinos obtiveram êxito e conseguiram se manter na primeira divisão, um feito que mereceu muita celebração.

Taibi permaneceu no time por mais duas temporadas e ajudou na manutenção dos biancorossi na Serie A. Após 186 partidas disputadas, deixou o clube para retornar ao Milan, numa janela em que os rossoneri também se reforçaram com os brasileiros André Cruz e Leonardo, além do atacante holandês Patrick Kluivert. Aos 26 anos de idade, o goleiro conhecido por suas inseparáveis calças nos campos de jogo, agradou Capello durante a pré-temporada e, de alternativa ao veterano Rossi, passou a primeira opção. Dessa forma, começou a Serie A 1997-98 como titular, estreando justamente contra o Piacenza, num empate por 1 a 1 no estádio Leonardo Garilli.

O desempenho do goleiro pelo Venezia, que permaneceu na elite muito por conta de suas defesas, o levou ao Manchester United (EMPICS/Getty)

Em um clássico contra a Juventus, o Milan vencia por 1 a 0 até que Taibi saísse de forma equivocada do gol, permitindo que Pippo Inzaghi, ex-companheiro dos tempos de Piacenza, fizesse o gol de empate – resultado que permaneceu até o apito final. Após o incidente, Capello deu novas chances ao siciliano, mas após derrotas para Parma e Fiorentina e um primeiro turno irregular, Rossi, retomou a posição. E de lá não mais saiu, mesmo com o Milan sofrendo ainda mais gols na segunda metade da Serie A.

Massimo Taibi nunca mais vestiu a camisa milanista e foi emprestado ao Venezia. Na temporada 1998-99, foi titular na maioria das vezes e viu seu time se consolidar fora da zona de rebaixamento, na 11ª posição, uma acima da sua antiga equipe, o Piacenza. O Venezia de Walter Novellino dispunha de um dupla de ataque afiada: Filippo Maniero e o uruguaio Álvaro Recoba. O Milan, mais uma vez, foi o campeão.

Manchester United: o sonho que se tornou pesadelo

Em 1999, após passagem de destaque pelo Venezia, Taibi despertou o interesse do Manchester United, que ofereceu ao Milan 4,4 milhões de libras para contratá-lo. Os rossoneri apostavam em Christian Abbiati, considerado uma promessa, e aceitaram a oferta. Alex Ferguson, comandante dos Red Devils à época, buscava uma opção para o gol, já que United tinha perdido Peter Schmeichel, seu ídolo e um dos melhores goleiros do mundo. O dinamarquês partiu para jogar em Portugal, no Sporting, após o time inglês ter conquistado a tríplice coroa – Champions League, Premier League e FA Cup. Mark Bosnich e Raimond van der Gouw, que já estavam no plantel, não convenciam o técnico escocês.

As falhas de Taibi pelo Manchester United infernizaram a vida do goleiro durante anos (Action Images)

A estreia de Massimo Taibi pelo Manchester United foi um verdadeiro teste de fogo. Na primeira rodada da Premier League, o atual campeão inglês enfrentou o grande rival Liverpool fora de casa, em Anfield. Em um jogo repleto de emoções, o United venceu por 3 a 2 e Taibi foi eleito o melhor em campo. O início por lá só não foi melhor porque ele não conseguiu ser inscrito a tempo para a Champions League. O italiano foi novamente escalado como titular no campeonato nacional, desta vez para encarar o Wimbledon e debutar em Old Trafford, o Teatro dos Sonhos. O jogo terminou empatado em 1 a 1.

Foi na terceira partida pelo Manchester United que Taibi conheceu sua ruína. Em Old Trafford, agora enfrentando o Southampton, a equipe da casa vencia por 2 a 1 até os 51 minutos, quando Matt Le Tissier, histórico jogador dos Saints, chutou de fora da área. A bola saiu sem muita força e veio rasteira na direção de Taibi. O goleiro se enrolou e a redonda passou primeiro entre as suas mãos e, por fim, entre suas pernas, até morrer no fundo da rede: frango clássico. O United ainda retomou a liderança no placar, mas um outro gol marcado por Le Tissier, sem qualquer culpa de Taibi, deu números finais à peleja: 3 a 3.

Uma gigantesca e incontrolável chuva de críticas caiu sobre o italiano e ele chegou a ser chamado de “Blind Venetian” num jogo de palavras. Ao chamá-lo de “veneziano cego”, um jornal local ignorava o fato de Veneza se encontrar ao norte do país e Palermo, cidade natal do goleiro, estar localizada no sul, para fazer uma piadinha com as cortinas venezianas, conhecidas por terem espaços entre suas ripas: na Inglaterra, elas são chamadas de venetian blinds. Ferguson, em contrapartida, acreditava na redenção de seu atleta e o escalou para jogar contra o Chelsea, em Stamford Bridge. O clube de Londres era treinado por Gianluca Vialli.

Os erros do italiano o colocaram no folclore do Manchester United (Times)

Com menos de um minuto de bola rolando, os Blues já haviam aberto o placar, em cabeçada de Gustavo Poyet, que aproveitou uma saída equivocada do goleiro. Após o apito final, uma tragédia para os Red Devils, que perderam por 5 a 0 – Taibi ainda levou outros três gols defensáveis. Na sequência, o italiano foi rebaixado ao posto de terceiro goleiro e, com apenas quatro partidas disputadas e tendo mais quatro anos de contrato a cumprir, não jogou mais uma vez sequer pelo Manchester United.

Um tempo depois de sua aposentadoria, o goleiro veio a público e disse que a razão que o fez deixar a Inglaterra foi um problema matrimonial, que o impediu de embarcar com o time inglês para a disputa do Mundial de Clubes, no Brasil (2000). Taibi lamentou não ter permanecido em Manchester e disse que Alex Ferguson pediu para que ele ficasse.

“Olha, eu estou velho agora e normalizei isso. Mas acredite em mim, foi tão doloroso quando todos os anos eu recebia o rótulo de ‘o pior goleiro da história da Premier League’. Das quatro partidas que joguei, fui bem um uma, na outra fui eleito o melhor em campo e nas outras não joguei bem. Você destrói a carreira de um goleiro após quatro jogos? É loucura. Talvez depois de seis, sete meses, ok”, desabafou o arqueiro, em entrevista ao Daily Mail.

Taibi recuperou a melhor forma na Reggina, clube pelo qual até marcou um gol decisivo (Allsport)

Taibi também lembrou que Fergie disse que ele não precisava embarcar para o Brasil, de modo a aproveitar o período que o time passaria na América do Sul para ir à Itália e tentar resolver os seus problemas. Contudo, a situação era complicada e o goleiro decidiu voltar para a Itália em definitivo. “Depois eu me dei conta que não seria capaz de resolver minhas questões e que teria dado no mesmo se eu tivesse permanecido na Inglaterra. Mas não foi culpa de ninguém, simplesmente minha por ter que passar pelos problemas que eu estava enfrentando no momento”, argumentou. No fim das contas, Massimo se divorciou.

O regresso à Itália

Em janeiro de 2000, o Manchester United acertou o empréstimo de Taibi à Reggina até o final daquela temporada. De volta ao país natal, ganhou oportunidades e readquiriu confiança, tendo jogado regularmente e ajudado na permanência do time na Serie A, com uma honrosa 12ª colocação. Ao fim do contrato, o Napoli chegou a fazer uma oferta de empréstimo ao Manchester United, que a recusou: quem quisesse o arqueiro precisaria contratá-lo em definitivo. A própria Reggina acabou desembolsando 2,5 milhões de euros e adquirir os direitos de Taibi de forma integral.

Na temporada 2000-01, Taibi experimentou aquilo que mais tentava evitar: o sabor de marcar um gol. Apesar de ter sido em um 1º de abril, a verdade é que aos 42 minutos do segundo tempo, em duelo contra a Udinese, ele marcou o gol de empate em cabeçada fulminante, após cobrança de escanteio.

Massimo Taibi foi titular da Atalanta durante quatro temporadas, período em que ganhou a simpatia da torcida (imago/Buzzi)

Taibi tornava-se, assim, o segundo goleiro na história da Serie A a marcar através de uma jogada com a bola rolando. Michelangelo Rampulla, goleiro da Cremonese, fizera um gol, também de cabeça, em jogo contra a Atalanta – depois de Taibi, Alberto Brignoli, do Benevento, também entrou nessa seleta lista, ao marcar contra o Milan. Apesar de todos os esforços, a Reggina foi rebaixada de forma crudelíssima. O time amaranto empatou com o Verona em número de pontos e a decisão foi para um desempate em jogos de ida e volta, com a regra do gol qualificado. O Hellas venceu em casa, por 1 a 0, e perdia por 2 a 0 na Calábria até os 86 minutos, quando Michele Cossato recebeu em profundidade, encobriu Taibi e, de cabeça, marcou o tento do 2 a 1.

Taibi foi vendido à Atalanta e por lá ficou durante cinco temporadas. Em seu primeiro ano, disputou 30 partidas e viu o time terminar no 9º lugar. No ano seguinte, amargou outra queda. A Atalanta ficou na 15ª posição, sendo o primeiro time a encabeçar a zona de rebaixamento, e teve que enfrentar a Reggina, 14º colocada, em um mata-mata para ver quem se salvaria. Um empate em 0 a 0 e um triunfo do Reggina fora de casa por 2 a 1 sentenciaram o descenso da equipe de Bérgamo. Novamente, Massimo ficava do lado derrotado no spareggio.

Os anos subsequentes da Atalanta foram como uma gangorra: os nerazzurri retornaram à primeira divisão em 2004 e caíram mais uma vez, em 2005. O ano marcou a ida de Taibi ao Torino por empréstimo. Depois de ter disputado 42 partidas na temporada 2005-06, o goleiro ajudou o Toro a ser o terceiro colocado da Serie B, o que lhe concedeu o direito de disputar o mata-mata valendo o acesso à primeira divisão. O objetivo foi alcançado e um novo período se iniciou. Taibi foi adquirido em definitivo, mas acabou perdendo a posição para Abbiati e só entrou em campo três vezes. Se a situação não era das melhores, acabou ficando ainda mais complicada quando o Torino trouxe Matteo Sereni para o gol.

No ocaso da carreira, o goleiro fez os seus últimos jogos na elite italiana com a camisa do Torino (imago/IPA)

Já no final de sua carreira, aos 37 anos, queria desfrutar de mais minutos de jogo antes de se aposentar. Quem estava interessado em contar com os serviços do experiente goleiro era o Ascoli, que acabara de ser rebaixado da Serie A e o contratou para tentar o retorno imediato na campanha de 2007-08. A equipe do leste da Itália terminou a Serie B apenas na oitava colocação e, na Coppa Italia, após eliminar Avellino, Genoa e Atalanta, foi superada pela Fiorentina nas oitavas de final.

A última temporada de Taibi enquanto jogador de futebol profissional ocorreu em 2008-09. Por pouco, o Ascoli não caiu para a terceira divisão. Massimo, contudo, nem estava mais no time: em janeiro de 2009, após ter sido relegado à reserva e ter passado dois meses sem entrar em campo, fez seu jogo de despedida contra o Vicenza e rescindiu seu contrato. Na sequência, pendurou as luvas.

É injusto reduzir a carreira de Massimo Taibi ao mau momento vivido nos dias de Manchester United. O goleiro, que na infância era atacante e tinha Roberto Boninsegna como inspiração, disputou mais de 500 partidas na carreira e chegou a defender 12 cobranças de pênalti, uma de suas virtudes. No Piacenza, foi um verdadeiro ídolo.

Entre 2018 e 2023, Taibi morou no sul da Itália – mas não na sua Palermo, onde costumava ir às arquibancadas de La Favorita para torcer para o time local. Depois de ocupar cargos diretivos em clubes como Modena, Montebelluna e Rubierese, se estabeleceu na margem leste do Estreito de Messina, na Calábria: como diretor esportivo da Reggina, foi eleito em 2020 como o melhor profissional da função na Serie C. Após a falência dos amaranto, passou um ano parado e, em 2024, virou cartola da Pistoiese.

Massimo Taibi
Nascimento: 18 de fevereiro de 1970, em Palermo, Itália
Posição: goleiro
Clubes: Licata (1987-89), Trento (1989-90), Milan (1990-91 e 1997-98), Como (1991-92), Piacenza (1992-97), Venezia (1998-99), Manchester United (1999-2000), Reggina (2000-01), Atalanta (2001-05), Torino (2005-07) e Ascoli (2007-09)
Títulos: Serie C1 (1988), Supercopa Uefa (1990), Mundial Interclubes (1990 e 1999) e Serie B (1995)

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2 comentários

  • Taibi era um bom goleiro, mas irregular. Alternava partidas impecáveis com outras em que levava gols defensáveis.

    Fez uma grande temporada no Venezia em 98/99, em que brilharam também Alvaro Recoba (emprestado pela Inter), Stefan Schwoch e Pippo Maniero. Tinha também os brasileiros Tácio e Tuta nesse elenco, ambos vindo do Vitória. Essa temporada fantástica no Venezia, em que saíram de lanteras absolutos pra uma honrosa 12ª colocação com uma arrancada no returno, rendeu a ele uma inusitada transferência pro Manchester United, o melhor time do mundo na época. Se não me engano, jogou apenas 3 ou 4 jogos e retornou pra Itália, dessa vez pro Reggina, onde foi muito bem de novo, ajudando o time calabrês a permanecer na Serie A e virando ídolo por lá.

    Aliás, por falar em Tuta e Venezia, já contaram aquela história do gol do Tuta contra o Bari, que não foi comemorado por terem armado resultado de empate?

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