Um jogador sem títulos e (quase) sem gols, mas que ouviu da boca de Diego Maradona que era um dos marcadores mais fortes que ele já tinha enfrentado. Este “carimbo” certamente é suficiente – e define bem a trajetória de Renzo Contratto no futebol italiano. Os cabelos louros e cacheados e a cara de bom moço enganavam. Uma vez dentro de campo, com as chuteiras calçadas, o homem franzino se transformava em um perseguidor insaciável.
Com este estilo, Contratto teve uma carreira duradoura e constante. Durante a década de 1980, atuou por oito temporadas na Fiorentina, uma equipe com cara de “metamorfose ambulante” comandada pela família Pontello. Ao lado de grandes atletas, teve o privilégio de marcar craques tão lendários quanto aqueles que jogavam com ele, durante um período iluminado de estrelas nos campos da Itália. Depois de uma história completa na Viola, ainda pode desfrutar de bons anos com Atalanta, onde também marcou seu nome.
Ainda passou pela Udinese antes de encerrar a carreira e seguir no agitado mundo da bola. Contratto, como numa daquelas ironias do destino, se dedicou a… assinar contratos, agenciando jogadores importantes no futebol europeu. Ainda com passagem pelas seleções de base da Itália no currículo, Renzo é mais um daqueles operários da bola: atletas de ricas histórias, mas que se ofuscam em meio a tantos craques destacados pelos holofotes. Nada, porém, que seja capaz de apagar sua representatividade ou diminuir seu respeito, principalmente entre os fãs em Florença. Não à toa, em 2014, o defensor foi selecionado para o Hall da Fama da Fiorentina ao lado de um certo Gabriel Batistuta.
Os primeiros anos de carreira
Renzo nasceu em dezembro de 1959, em Borgaro Torinese – que, como o próprio nome já entrega, é uma comuna próxima à Torino, no noroeste da Itália. Ainda criança, iniciou sua trajetória no Barcanova, equipe amadora dos subúrbios de Turim, na qual atuou entre 1968 e 1975. A sua carreira, de fato, começaria em 1977. Após uma passagem pelo Mantova, clube em que sequer entrou em campo, Contratto rumou cerca de 100 quilômetros ao leste até Alessandria. No time piemontês de mesmo nome, disputou duas temporadas da Serie C.
Mesmo extremamente jovem, o defensor que atuava pelo lado direito teve desempenho notável. O Alessandria não conseguiu o acesso, mas, ao menos, se manteve estável na terceira divisão da Itália. Em 1979, Contratto subiu mais um degrau na carreira. Aos 20 anos, assinou com o Pisa, que acabara de ser promovido à Serie B. Seja devido a sua saída ou não, o Alessandria acabou rebaixado ao quarto nível do futebol da Bota na primeira temporada sem seu lateral titular, que disputou um total de 62 partidas ao longo da passagem.
No Pisa, Contratto conseguiu algo que jamais seria capaz de repetir em nível profissional: marcar um gol. Foi diante do Cesena, na 32ª rodada do campeonato da segunda divisão. O placar final foi de 1 a 1, graças a um tento tardio de Carlo De Bernardi, que empatou para os bianconeri nos acréscimos da segunda etapa. No entanto, apesar deste tropeço contra o rival da Emília-Romanha, o Pisa conseguiu se manter na Serie B. O time da Toscana foi o 14º colocado, flertando com o rebaixamento, já que encerrou o certame apenas dois pontos à frente da Sambenedettese, relegada à terceira divisão.
Em âmbito pessoal, a temporada 1979-80 foi excelente para Renzo. O lateral atuou em 37 dos 38 jogos da Serie B, sempre começando e terminando os encontros. Ainda fez mais quatro aparições na Coppa Italia, totalizando 41 partidas pelo Pisa naquela campanha. Além do gol marcado contra o Cesena, ainda teve uma assistência computada, numa derrota para o Milan pelo torneio de mata-mata nacional.
A constância de Contratto, aliada a seu vigor físico, chamou a atenção dos dirigentes de um rival local do Pisa: a Fiorentina. Aos 20 anos, o lateral se mudou para Florença, que passava, naquele momento, por um grande período de transformação. Naquele mesmo 1980, o clube havia sido comprado pelos Pontello, uma rica família ligada ao ramo das construções na Itália.
Na Fiorentina, o defensor construiu trajetória sólida
Renzo Contratto sempre foi titular indiscutível ao longo dos oito anos em que vestiu a malha da Fiorentina. Já chegou com esse status e, com muito trabalho, raça e dedicação, se manteve como pilar da defesa violeta – mesmo não sendo um jogador muito técnico. Claro que sua trajetória no Artemio Franchi contou com algumas modificações. A começar pelo número da camisa: primeiro, o 2, depois o 3 e, na reta final da passagem por Florença, o 2 de novo.
Quanto a sua posição em campo, Renzo começou como um lateral-direito nato, responsável pela marcação individual em um dos atacantes adversários. Depois, aos poucos, foi se tornando um defensor mais centralizado. Menos velocidade, mas experiência de sobra para bater de frente com grandes craques do futebol italiano. Sua estreia pela Viola aconteceu em 24 de agosto de 1980, num empate por 1 a 1 contra a Atalanta – time que ainda teria suma importância em sua carreira.
O ano de estreia dos Pontello – e do jovem lateral – em Florença foi turbulento. Após um primeiro turno pavoroso, com apenas duas vitórias em 15 jogos, a equipe se encontrava na penúltima colocação da Serie A. Foi chamado, então, Giancarlo De Sisti para substituir Paolo Carosi no comando técnico.
De Sisti era um verdadeiro ídolo do clube, tendo jogado lá entre 1965 e 1974, período em que vestiu a camisa violeta por mais de 250 vezes. Sob sua gestão, a Fiorentina se recuperou ao longo da segunda parte do campeonato. Dentro de campo, o destaque foi Giancarlo Antognoni, maestro da equipe, com nove gols anotados. O argentino Daniel Bertoni, que chegara ao time juntamente a Contratto, também esteve em evidência. Com isso, a Viola conseguiu apaziguar os ânimos e encerrar a Serie A no quinto lugar.
A temporada seguinte, de 1981-82, é uma das mais emblemáticas de toda a história da Fiorentina. A começar pelas mudanças na identidade do clube promovidas por sua nova gestão. Além do escudo, que passou a ter o lírio representado como uma alabarda, ao invés do tradicional emblema da cidade de Florença, os Pontello também trocaram o hino da agremiação que era entoado no estádio Artemio Franchi antes dos jogos. Enfim, tudo para deixar a Viola “ao próprio gosto”. Dentro de campo, o time foi bem.
Fortalecida com as contratações de Pietro Vierchowod, Eraldo Pecci, Francesco Graziani e um jovem Daniele Massaro, a formação de De Sisti brigou pelas primeiras posições desde o início do campeonato – algo que não conseguia havia cerca de uma década. Em novembro de 1981, porém, um grande susto: no dia 22 daquele mês o craque e ídolo Antognoni sofreu uma lesão gravíssima. Na verdade, ele foi atingido na cabeça pelo goleiro Silvano Martina, do Genoa, e ficou caído no gramado, desacordado. Foi necessário que um médico lhe reanimasse, ainda no estádio. Depois, o camisa 10 foi submetido a uma cirurgia na têmpora, desfalcando o time por quase quatro meses.
Mesmo sem seu líder e referência técnica, a equipe gigliata conseguiu se manter no topo da classificação. Ponto a ponto com a Juventus, conseguiu ser campeã de inverno e, posteriormente, chegar à última rodada com chances reais de faturar o scudetto. Diante do Cagliari, na Sardenha, Contratto disputou os 90 minutos. Viola e Vecchia Signora estavam empatadas em pontos: se a igualdade se mantivesse, um jogo extra seria disputado para definir o título italiano daquela temporada. Só que os roteiros de ambos os duelos foram bastante cruéis para a Fiorentina…
O tempo passava e nada de gols em nenhuma das duas partidas. Até que Ciccio Graziani conseguiu furar o bloqueio do Cagliari e abrir o placar para a Viola já na segunda etapa do confronto. Só que, numa decisão bastante questionada pelos torcedores violetas, o juiz Maurizio Mattei decidiu sinalizar a falta do atacante da Fiorentina em cima do goleiro rossoblù. O placar se manteve zerado. Para piorar, a 15 minutos do fim, lá no norte da Itália, a Juventus conseguiu um pênalti, também bastante reclamado pelos gigliati, contra o Catanzaro. O irlandês Liam Brady, que já sabia que deixaria o time após aquele jogo, marcou e deu o título à Juve. Uma facada em toda Florença, que amanheceu com inscrições de ódio nos muros da cidade: “melhor ser segundo do que ladrão”.
Este episódio particular começou a apimentar a rivalidade entre Fiorentina e Juventus, que chegaria ao seu estopim no início da década de 1990, por conta da transferência de Roberto Baggio. Mas isso é outra história. Fato é que, o título que escorreu pelos dedos da Viola em 1982 também foi, sem dúvidas, a maior chance de Renzo Contratto faturar um troféu ao longo de sua carreira profissional. Tal oportunidade não chegaria mais. Assim como não chegaria a chance de atuar pela seleção principal da Itália. No currículo, o atleta ostenta seis aparições pela equipe azzurra sub-21 e a participação no Europeu da categoria, em 1982.
A partir de 1982, aliás, a Fiorentina manteve seu nível. A defesa foi fortalecida com a chegada do argentino Daniel Passarella, enquanto Contratto seguia sendo peça fundamental na formação de De Sisti, que prezava pela marcação individual. Amplamente acostumado a essa dinâmica, o lateral perseguia os adversários de forma incansável. Era uma sombra para os atacantes mais talentosos dos rivais. Sem se lesionar ou ter qualquer outro tipo de problema, o xerife atingiu marcas impressionantes.
Entre 1980 e 1986, não entrou em campo em apenas seis das 180 partidas da equipe na Serie A. Na temporada 1985-86, ele foi além e disputou todos os 30 jogos. Um exemplo de constância. Na tabela, a Viola mantinha o bom desempenho, mas sem atingir o nível de “quase perfeição” de 1981-82. No ano seguinte, foi a quinta colocada. Depois, em 1983-84, terceira. Com problemas de saúde, Giancarlo De Sisti se afastou do time em 1984. A campanha sob comando de Ferruccio Valcareggi não foi tão empolgante: apenas a nona colocação e uma semifinal de Coppa Italia alcançada. Com bons elencos à disposição, mas sem conseguir o tão sonhado título, a Fiorentina ia vendo o tempo passar depressa…
Os elogios de Maradona
Ao longo de sua trajetória na Fiorentina dos anos 1980, Renzo Contratto ficou sempre encarregado de marcar ferozmente seus adversários. No entanto, o que poderia causar rusgas com alguns jogadores por conta da brutalidade, foi o motivo de uma bela amizade com a maior lenda da Serie A naquela época: Diego Armando Maradona.
Em entrevista ao site Tuttomercatoweb, em 2020, Contratto detalhou um pouco mais sobre a relação com o craque argentino. Ambos se enfrentaram pela primeira vez em um amistoso, em Florença, com Maradona ainda vestindo a camisa do Barcelona. O ano era 1982, e Dieguito havia acabado de voltar da Copa do Mundo da Espanha, onde foi bastante caçado. Segundo Renzo, ao final do duelo entre Viola e Barça, que acabou empatado em 0 a 0, Maradona veio ao seu encontro parabenizá-lo pela forte marcação, sem qualquer deslealdade: “Você é um dos mais fortes”, teria dito El Pibe.
O encontro entre ambos os colegas de profissão se repetiu mais vezes nos anos posteriores. Contratto seguiu na Fiorentina, e Maradona rumou ao Napoli. O ex-lateral da Viola brinca que foi “castigado” diversas vezes pela perna esquerda do argentino em duelos da Serie A. Como pará-lo? Segundo o italiano, o jeito era não deixar a bola chegar nos pés do Pibe de Oro… senão, era caso perdido. Renzo ainda ressaltou que Diego era extremamente gentil e jamais reclamava, mesmo quando estava sendo maltratado em campo. Ele ainda lembra de um dos últimos encontros entre ambos na Itália.
O ano era 1987, e o Napoli sacramentou a conquista do Campeonato Italiano inédito justamente em um duelo contra a Viola. Após o empate por 1 a 1, em Nápoles, Contratto abraçou Maradona e deixou o recado: este é o seu scudetto. Depois, como de costume, ambos trocaram as camisas.
A despedida da Viola e aventura atalantina
O período de oito temporadas parece mais importante quando olhamos para o futebol atual. Principalmente para um jogador permanecer em um clube sem tanta projeção internacional como a Fiorentina. Na década de 1980, porém, este era um caso um tanto quanto normal. No fim das contas, Contratto nada mais fazia que seguir os passos de Antognoni – que não passou oito, mas 15 anos vestindo a malha violeta.
Por falar em Giancarlo, após a saída da lenda, em 1987, a Viola viu emergir uma nova estrela: Baggio. E Contratto esteve ali, testemunhando o fim de uma bela história e o começo de outra tão especial quanto. Na temporada 1987-88, o lateral de cabelos encaracolados fez seus últimos jogos pela esquadra de Florença.
Já beirando os 30 anos de idade, Contratto atuou menos: 23 jogos na Serie A, a menor marca registrada durante as oito temporadas na Fiorentina. O treinador do time era o sueco Sven-Göran Eriksson, que gostava da marcação em zona. Pela primeira vez exposto a esse sistema, Renzo acabou preterido, muitas vezes, por Roberto Bosco, um meio-campista que era improvisado na zaga.
Sem conseguir render tanto neste modelo de jogo distinto, Contratto viu sua trajetória em Florença chegar ao fim. Contudo, o defensor foi agraciado, já na reta final do campeonato, com dois resultados positivos. Primeiro, um 3 a 2 contra o Napoli, no Franchi. Em sua última aparição diante da torcida, conseguir vencer o poderoso adversário naquela época certamente foi especial. Para encerrar a trajetória, outra vitória tão simbólica quanto. Em Turim, a Fiorentina bateu a Juventus, por 2 a 1, com direito a gol de Baggio. Ali, naquele momento, a rivalidade entre ambas as equipes ainda não aflorava na pele, mas, para Contratto, aquele duelo tinha uma representatividade à parte.
Anos antes, em 1983, o lateral protagonizou um lance de infelicidade, que marcou sua carreira. A Viola vencia a Juve por 3 a 2, mas, a quinze minutos do fim, Contratto fez um gol contra bizarro, igualando o marcador. Aquele episódio o perseguiu por algum tempo. Taxado com um jogador “grosso”, ele teve que se desdobrar para provar o contrário. Por isso, diante da Juventus, fora de casa (e com a faixa de capitão) não havia melhor maneira de se despedir dos gigliati. O passado estava vingado. Com um total de 285 aparições pela Fiorentina, disse adeus ao clube.
Fora da Toscana, Renzo encontrou abrigo na Atalanta, do treinador Emiliano Mondonico. Em Bérgamo, o defensor seguiu atuando com regularidade. Com sua ajuda, o time conseguiu se classificar por dois anos consecutivos para a Copa Uefa e, em 1990-91, chegou às quartas de final do torneio. Foi uma adaptação muito rápida, inclusive em âmbito familiar. De prontidão, Contratto se tornou querido pela torcida atalantina. Já com cabelos menos esvoaçantes, ele começou a ser utilizado em mais oportunidades como um zagueiro, de fato. Poupava-se assim, o veterano de ter que percorrer grandes distâncias pela faixa direita do campo.
No final da temporada 1989-90, o destino o colocou diante de seu ex-clube, a Fiorentina, na rodada final do campeonato. Desesperada, a Viola precisava vencer para evitar o rebaixamento na Serie A. E venceu, naquele que foi o último jogo de Baggio em Florença. Contratto, inclusive, cometeu um pênalti em cima do Divin Codino – que parou no goleiro, mas marcou no rebote. No fim, goleada por 4 a 1 para os gigliati e permanência na elite do futebol italiano. Depois desse dia, as coisas só pioraram para os Pontello, donos do clube, que negociaram Baggio “em silêncio” para a Juventus. Tal atitude revoltou fãs na capital da Toscana e os levou às ruas. Pouco tempo depois, a família vendeu a sociedade.
Pendurando as chuteiras
Após a boa trajetória na Atalanta, pela qual somou 112 partidas, Contratto ainda jogou por duas épocas na Udinese. No primeiro, de volta à Serie B, ajudou a equipe a conseguir o acesso. Depois, na temporada 1992-93, entrou em campo em apenas seis oportunidades, permanecendo quase toda a campanha no banco de reservas. Os friulanos se livraram por pouco do rebaixamento, ficando na 14ª posição de um certame que marcou o retorno da Fiorentina à segunda divisão após 54 anos.
Sem espaço em Údine, Contratto retornou às categorias amadoras. Na Serie D, a quarta divisão italiana, passou um biênio no Alzano Virescit – time de Bérgamo, assim como a Atalanta. Foi por lá que o defensor decidiu morar após parar de jogar futebol, dada a conexão com a cidade e a adaptação de sua família. Em 1995, após pouco mais de 50 partidas pela equipe amadora, e com 36 anos de idade, Renzo pendurou, oficialmente, as chuteiras.
Depois da carreira nos gramados, seguiu envolvido com futebol. Foi técnico do Legnano por alguns meses e, depois, e tornou empresário. Como agente, figurou nas manchetes italianas por um bom tempo, principalmente ao final da década de 2000 e início da seguinte. Representou jogadores como Mattia Destro, Emiliano Viviano, Davide Santon e até mesmo Davide Astori. Depois, em sociedade com Igor Campedelli, ex-presidente do Cesena, se especializou no mercado português, ao qual tem levado muitos atletas do continente africano.
Em 2014, foi incluído no Hall da Fama da Fiorentina, uma homenagem de caráter pioneiro na Itália. Em 2012, a Viola foi o primeiro time do país a criar tal tributo a jogadores, dirigentes e até mesmo torcedores ilustres do passado. Renzo Contratto foi colocado nesta lista seleta naquele ano junto de Batistuta, Claudio Merlo e Armando Segato. Um reconhecimento mais do que válido por seu valioso tempo de serviço.
Os títulos com a Fiorentina não vieram, tampouco os gols. Contudo, sua consistência impressiona: foram pouquíssimos compromissos perdidos e, em todos eles, sempre teve a mesma disposição no campo de jogo. Renzo Contratto deve se orgulhar de sua carreira, discreta aos olhares do público em geral e sem grandes conquistas. Ainda assim, o defensor não se abalou com falhas técnicas ou perda de troféus. Fez bonito por onde passou, se comportando com muita classe e sabendo a hora de buscar novos desafios. Produtivo, eficiente e sempre entregando o que lhe foi pedido, conquistou o apreço dos torcedores que representou. Ora, para chegar ao ponto de impressionar Maradona, um dos maiores de todos os tempos, é preciso ser, no mínimo, diferente.
Renzo Contratto
Nascimento: 5 de dezembro de 1959, em Borgaro Torinese, Itália
Posição: lateral-direito e zagueiro
Clubes como jogador: Mantova (1976-77), Alessandria (1977-79), Pisa (1979-80), Fiorentina (1980-88), Atalanta (1988-91), Udinese (1991-93) e Alzano Virescit (1993-95)
Clubes como treinador: Legnano (1995-96)