Manchester United 1-0 Roma
No dia do sorteio que recolocou Roma e Manchester United frente a frente, Spalletti usou da ironia para descrever seu sentimento em relação ao confronto: “pior, não pode ser”. E, de fato, não foi. Boa partida giallorossa no Old Trafford, eclipsada pelo gol de Rooney numa das poucas chances reais dos do United em campo.
A Roma dominou a maior parte do jogo, e um impedimento marcado erroneamente sobre Mancini, no primeiro tempo, impediu aos italianos abrir o placar. Num jogo sem tantas emoções, prevaleceu a sede de vingança romanista. Ferguson surpreendeu ao escolher Nani e Saha entre os titulares, deixando Giggs e Tevez no banco. Já o grande susto entre os romanistas veio horas antes da partida, quando Doni, com problemas intestinais, foi cortado da relação e o medonho Curci escalado em seu lugar.
Das quatro partidas sem vitórias, certamente nesta a Roma fez sua melhor apresentação. No segundo tempo, inclusive, o árbitro Mejuto González hesitou e não marcou um pênalti claro de Carrick sobre Mancini. Mas não é bom reclamar da arbitragem quando o time perde tantas chances claríssimas, como as de Perrotta e Esposito. Os quatro romanos – Curci, De Rossi, Aquilani e Totti – foram muito bem e mostaram que a Roma parece retomar os eixos, mesmo com o mau resultado.
Restam apenas as lágrimas de Aquilani, que provavelmente ficará de fora por cerca de dois meses, por outro problema muscular. Perde a Roma, perdem os adoradores de um bom calcio.