A Grécia finalista no último ano, a Inglaterra que talvez fosse a sub-19 mais forte do Europeu, a República Tcheca dona da casa e, agora, a Hungria nas semifinais. O caminho traçado pela Itália até a final, consideravelmente mais complicado que o da Alemanha, outra finalista, credencia o time para o título que veio pela última vez em 2003, com Aquilani, Pazzini e Chiellini.
Nas semifinais, a Itália parou mais em si mesma do que no adversário, com um time irreconhecível, no primeiro tempo. No intervalo, Rocca sacou Formiconi para colocar Forestieri. Com isso, os azzurrini deixaram um inócuo 4-4-2 por um 4-2-3-1 no qual o ítalo-argentino foi para a esquerda, Paloschi caiu pela direita e Poli ficou centralizado na armação de Okaka. Bonaventura e Garibaldi ficaram à frente da defesa.
Com mais atitude e um Forestieri inspirado, não demorou para a Itália dominar a partida e marcar seu gol após uma linda tabela do meia do Siena com Garibaldi, melhor em campo. Okaka também se destacou no comando de ataque. A Hungria ainda teve a chance do empate, no fim do jogo, mas a trave de Fiorillo, melhor goleiro do torneio segundo a Uefa, segurou o resultado favorável à melhor equipe. A decisão entre Itália e Alemanha será na tarde deste sábado. Mais sobre a campanha azzurra, na próxima semana, com um review do torneio em parceria com o Olheiros.
Itália 1-0 Hungria
Gol: 20’st Forestieri
HUNGRIA (4-2-3-1): Gulácsi; Szekeres, Korcsmár, Debreceni, Présinger; Busai (22’st Bajner), Gál; Gosztonyi, Koman, Szabó; Németh. Técnico: Tibor Sisa
ITÁLIA (4-4-2): Fiorillo; Darmian, Gentili, Tagliani, Albertazzi; Formiconi (1’st Forestieri), Raggio Garibaldi, Poli, Bonaventura; Paloschi (40’st Eusepi), Okaka Chuka. Técnico: Francesco Rocca
Árbitro: Svein Oddvar Moen (Noruega)
Amarelos: Albertazzi, Darmian, Korcsmár, Forestieri, Szabó
Stefano “amo Outkast” Okaka que me surpreendeu pela qualidade demonstrada. Quem diria.