Com gol de cabeça do pequeno Nagatomo, Inter venceu o Genoa. O futebol continua sofrível, mas quem liga? (AP Photo)
Jogar bem é a chave para vencer e é o objetivo de boa parte das equipes que deseja ganhar campeonatos, certo? Para a Inter, não. Ao menos momentaneamente. A fase da atual campeã mundial (até o domingo) é tão complicada que vencer aos trancos e barrancos já é suficiente para fazer com que torcedores e jogadores possam suspirar de alívio. Contra o Genoa, nesta terça, foi assim.
No Marassi, a partida foi de poucas emoções. O Genoa não teria Palacio e, por isso, Alberto Malesani preferiu um esquema mais defensivo, com três zagueiros, uma linha de quatro no meio-campo e dois meias (Merkel e Constant) que apoiariam Zé Eduardo. Na prática, os dois meio-campistas mais recompunham a marcação do que ajudavam o brasileiro, que acabou isolado. A Inter, por sua vez, não tinha Sneijder e poupou Maicon. Claudio Ranieri, então, preferiu novamente o 4-4-2, com Pazzini e Milito no ataque e os jovens Faraoni e Poli pelos flancos do meio-campo. Poli, jogando fora de posição, tinha mais a função de cobrir as subidas de Nagatomo e evitar incursões de Mesto.
O 4-4-2 ou o 4-1-4-1 tem sido os esquemas táticos preferidos de Ranieri para que a equipe sobreviva sem Sneijder. Contra o Genoa, não deu muito certo ofensivamente até a entrada de Álvarez, após o intervalo, no lugar de um apagado Faraoni. O argentino acertou bola na trave, deu mobilidade ao time e ainda participou do único gol do confronto, cruzando uma bola com perfeição para que o baixinho Nagatomo marcasse de cabeça. A equipe da casa só atacou no final, e teve duas boas chances (além de um gol bem anulado por impedimento de Granqvist, no início do segundo tempo), até porque a proteção à defesa com o esquema tem sido muito eficiente. E esse tem sido o diferencial de Ranieri neste período do campeonato.
O técnico romano foi contratado para apagar o incêndio defensivo da gestão Gasperini. Em apenas três jogos sob o comando de Gasp na Serie A, a Inter sofreu sete gols. Com Ranieri, em 11 partidas, sofreu 11 gols, uma média bem menor – e reduzida nas últimas rodadas, quando a Inter sofreu apenas dois gols nos últimos cinco jogos. A solução passa por um posicionamento mais recuado de Cambiasso ou Thiago Motta, mais centralizados no momento em que a Inter não tem a bola, e também pela maior proteção às laterais oferecidas pelos meio-campistas que atuam pelos lados.
Se, por um lado, o esquema tem dado resultados na defesa, o ataque continua marcando poucos gols (17 até agora) e a equipe tem criado muito pouco. O saldo ainda é de -1, por exemplo, e Pazzini, que marcou contra a Fiorentina, no último sábado, não fazia um gol há dois meses. Antes, havia feito um contra o Bologna, na mesma partida em que Milito fez seu último gol no campeonato. De qualquer forma, a Inter está seguindo em frente. A equipe está invicta há cinco jogos, venceu quatro deles, e já está em sexto, com 20 pontos – 8 a menos que os quatro primeiros. Nos dois jogos que antecedem a pausa para o inverno, contra Cesena e Lecce, a expectativa é de somar seis pontos e se aproximar mais da ponta da tabela.
O discurso era de crise de resultados e, agora, teria de ser o de crise de bom futebol. A Inter estaria preparada para superar essa crise? A volta de Sneijder nos próximos jogos, assim como o retorno à forma de Forlán e Maicon, que já entraram em campo nesta semana, oferece qualidade, mas muda completamente as características da equipe – e mesmo o esquema, já que com o holandês em campo, a Inter deve atuar no 4-3-1-2 ou no 4-3-2-1, com Forlán um pouco recuado. Ranieri já tem com o que se ocupar durante a pausa de inverno.
tira esse Ranieri pela Moratti, não vamos virar um clube brasileiro reciclando técnico ruim..haha como a Inter não encanta em nada, continuo na torcida pro time com pouca expressão, Udinese, e pra apaixonante Napoli. e gostei da sua analize tática, uma coisa que sinto falta na Inter é o posicionamento em campo e os passes, só se ve lancamento alto dpos da saida de benites.
tira esse Ranieri pela Moratti, não vamos virar um clube brasileiro reciclando técnico ruim..haha
como a Inter não encanta em nada, continuo na torcida pro time com pouca expressão, Udinese, e pra apaixonante Napoli.
e gostei da sua analize tática, uma coisa que sinto falta na Inter é o posicionamento em campo e os passes, só se ve lancamento alto dpos da saida de benites.