Falta muito pouco. Após vencer a Juventus com um gol nos acréscimos, o Napoli colocou de vez uma mão e quatro dedos na taça da Serie A, que já era virtualmente sua. A novidade é que o time treinado por Luciano Spalletti terá o primeiro match point já na semana que vem: irá comemorar o título se vencer a Salernitana no clássico da Campânia, no sábado e, se, no dia seguinte, a Lazio não ganhar da Inter no Giuseppe Meazza. Um cenário bastante plausível, convenhamos.
Enquanto o Napoli está prestes a dar fim ao jejum de 33 anos sem títulos da Serie A, a briga por vagas na Champions League esquentou de vez, por conta das vitórias de Milan e Inter, concomitantes às derrotas de Lazio e Juventus – considerando que, durante a semana, a Velha Senhora teve a punição de 15 pontos suspensa até novo julgamento e, com isso, voltou ao G4. Além disso, a Atalanta bateu a Roma em confronto direto e propiciou um acirrado cenário no topo da tabela: no momento, apenas nove pontinhos separam os laziale, vice-líderes, e os bergamascos, sétimos colocados.
Já na parte inferior da tabela, Lecce, Spezia e Verona travam ferrenha batalha para evitarem o descenso e se unirem a Cremonese e Sampdoria, que já têm um pé na cova. A Salernitana, por sua vez, respirou bastante graças ao triunfo sobre o Sassuolo. Abaixo, confira o resumo da rodada.
>>> Classificação e artilharia da Serie A
Juventus 0-1 Napoli
Gol e assistência: Raspadori (Elmas)
Tops: Di Lorenzo e Raspadori (Napoli)
Flops: Cuadrado e Fagioli (Juventus)
O jogo no Allianz Stadium demorou para esquentar, mas terminou pegando fogo. Na reta final da partida, a Juventus teve dois gols anulados, Cuadrado tentou simular um pênalti e, na sequência, ainda saiu o tento de Raspadori, anotado aos 93 minutos. Um roteiro épico para aproximar o Napoli do scudetto após 33 anos de espera.
A etapa inicial foi pobre em emoções – nos primeiros 45 minutos, chamou mais atenção o safanão que Gatti deu em Kvaratskhelia, mas que não resultou sequer em falta, na avaliação do árbitro Michael Fabbri. No segundo tempo, o jogo ganhou em intensidade e o Napoli teve três boas chances com Osimhen, que acertou a trave na melhor delas. Aos 82, Di María chegou a marcar em um contragolpe, mas o VAR recomendou a revisão do lance, por falta de Milik em Lobotka, no início da jogada, e o gol foi anulado. Pouco depois, Vlahovic também balançou as redes, mas Chiesa saiu com a bola pela linha de fundo.
Do jeito que os minutos finais eram jogados, o Napoli podia se dar por satisfeito por sair de Turim com um empate. Porém, Cuadrado tentou fazer de tudo para ganhar a partida e o seu tiro saiu pela culatra: o colombiano tentou simular um pênalti de maneira tétrica, provocando até reação irônica do árbitro, e não voltou para defender o contragolpe azzurro. Na sequência do lance, Elmas levantou para Raspadori emendar um voleio de canhota e superar Szczesny, definindo o placar. Com isso, os partenopei ganharam da Juventus em turno e returno pela quarta vez na história da Serie A – a primeira desde 2010. E, principalmente, ficaram a um passo do tricampeonato nacional.
Milan 2-0 Lecce
Gols e assistências: Rafael Leão (Tonali) e Rafael Leão
Tops: Rafael Leão e Tomori (Milan)
Flops: Banda e Blin (Lecce)
O Milan não foi brilhante, mas contou com seu grande craque para encerrar um jejum de quase dois meses sem vitórias em San Siro, contando apenas jogos pela Serie A. O triunfo fez o Diavolo empatar em pontos com a Roma, ultrapassando-a nos critérios de desempate, e o aproximou de Juventus e Lazio, esquentando a briga por vagas na Champions League. Para o Lecce, que nem chegou a atuar mal, o resultado foi péssimo: agora, os salentinos têm apenas dois pontos de vantagem sobre o Verona, que abre a zona de rebaixamento.
O Lecce poderia ter aberto o placar antes dos 20 minutos, quando Gendrey efetuou um cruzamento na área e Banda, com o gol aberto, acabou cabeceando a bola na trave. O castigo veio aos 40, quando Tonali levantou a pelota no meio da confusão e Rafael Leão apareceu para testar no contrapé de Falcone, abrindo o placar.
Apesar da vantagem do Milan, o jogo não se transformou num passeio para os mandantes. Ao contrário, o Lecce chegou a crescer e a assustar o Diavolo depois da entrada de Gabriel Strefezza – o brasileiro, inclusive, obrigou Maignan a fazer boa defesa num chute de longe. Mas os rossoneri têm Rafael Leão. E o português, logo depois de perder uma boa oportunidade cara a cara com Falcone, não desperdiçou a segunda: arrancou do campo de defesa, sem qualquer oposição, e concluiu de canhota, dando números finais à peleja.
Empoli 0-3 Inter
Gols e assistências: Lukaku (Brozovic), Lukaku (Çalhanoglu) e Martínez (Lukaku)
Tops: Lukaku e De Vrij (Inter)
Flops: Ismajli e Luperto (Empoli)
Depois de cinco rodadas sem vencer, a Inter se reencontrou com os três pontos. Na Toscana, a Beneamata não teve uma atuação brilhante, até porque Simone Inzaghi priorizou a semifinal da Coppa Italia, contra a Juventus, e promoveu um grande rodízio na equipe ao dar chances a jogadores que têm sido menos utilizados, como D’Ambrosio, Bellanova e Gagliardini. Apesar disso, o técnico contou com um Lukaku determinante – e que pode ter papel decisivo na reta final da temporada.
O primeiro tempo foi quase inteiramente controlado pela Inter, ainda que o Empoli tenha conseguido criar as únicas jogadas dignas de nota, com Cambiaghi e Baldanzi. A Beneamata voltou do intervalo decidida a transformar o domínio em vantagem no placar e o fez praticamente de imediato: aos 48, Çalhanoglu, Brozovic e Lukaku trocaram passes rápidos e o belga finalizou cruzado, com a perna direita, para vencer Perisan.
Com a vantagem no placar, a Inter se soltou ainda mais e ampliou não só o seu domínio como também passou a empilhar oportunidades de gols. Em poucos minutos, Çalhanoglu parou em Perisan, De Vrij emendou cabeçada no travessão e Lukaku arriscou com perigo. O belga marcaria novamente aos 76, ao melhor estilo Adriano Imperador: avançou pela esquerda, pedalou para cima de Ismajli e mandou uma bomba de canhota no cantinho. Aos 88, Romelu arrancou novamente e, dessa vez, serviu Lautaro, que aproveitou o erro no bote do zagueiro albanês e fechou a conta.
Atalanta 3-1 Roma
Gols e assistências: Pasalic (Zapata), Rafael Toloi e Koopmeiners; Pellegrini (Belotti)
Tops: Scalvini e Zapata (Atalanta)
Flops: Rui Patrício e Ibañez (Roma)
No encerramento da rodada, Atalanta e Roma fizeram um jogo de contornos curiosos e dividido em duas partes: uma bastante truncada, brigada e até violenta, em alguns momentos; outra, já na reta final, de vívidas emoções. No frigir dos ovos, a equipe de Gian Piero Gasperini saiu de campo vitoriosa e encostou na própria formação de José Mourinho, que está apenas quatro pontos acima.
O jogo foi bastante pegado no meio-campo e o primeiro chute a gol saiu apenas aos 39 minutos. O aproveitamento, contudo, foi máximo, já que o arremate balançou as redes: na pressão alta, Scalvini deu o bote em Abraham e entregou para Zapata, que foi até a linha de fundo e levantou, na medida, para Pasalic acertar um lindo voleio. Ibañez, que deveria ser o responsável pela marcação, ficou só olhando.
As equipes voltaram do intervalo na mesma toada da etapa inicial. Insatisfeito com o rendimento de seu time, Mourinho fez quatro alterações de uma vez só, aos 64 minutos. Dybala, um dos que entraram, até levou perigo num chute bloqueado por Maehle. Porém, aos 74, a Atalanta teve escanteio a seu favor e Rui Patrício fez grande defesa na cabeçada de Palomino, que deveria ter sido marcado por Ibañez. Na sobra, Rafael Toloi arrematou e nem adiantou a tentativa de corte de Llorente, pois a bola estufou o barbante.
Dali em diante, a partida se movimentou de forma até inesperada. Aos 83 minutos, a Roma conseguiu reagir depois que Pellegrini recebeu uma bonita ajeitada de Belotti e bateu no cantinho. A Loba já se preparava para a pressão quando, na saída de bola, Rui Patrício cometeu um erro clamoroso e soltou um lançamento nos pés de Koopmeiners, que não hesitou em anotar o terceiro da Atalanta. Os giallorossi até tentaram uma nova reação, mas Pellegrini acertou a trave e, na sequência, Llorente e Dybala se machucaram ao mesmo tempo, deixando os visitantes com apenas nove atletas fisicamente aptos para competirem.
Lazio 0-1 Torino
Gol e assistência: Ilic (Vlasic)
Tops: Buongiorno e Schuurs (Torino)
Flops: Provedel e Milinkovic-Savic (Lazio)
No duelo dos irmãos Milinkovic-Savic, o goleiro Vanja levou a melhor sobre o meia Sergej – ainda que ambos tenham tido atuações deploráveis. Se o arqueiro ratificou sua insegurança habitual com vários erros técnicos, o capitão celeste pouco apareceu na partida. Assim, o Torino se livrou de um jejum de quatro rodadas sem triunfos e, mesmo com irrisórias chances de conseguir vaga em uma competição europeia, atrapalhou os planos laziali, que viram sua distância para o quinto colocado cair para cinco pontos. Os romanos reclamaram muito da arbitragem de Davide Ghersini, mas a verdade é que não tiveram competência suficiente para saírem vitoriosos do Olímpico.
A Lazio ficou perto de abrir o placar logo no primeiro minuto de jogo, quando Zaccagni cabeceou e Milinkovic-Savic, depois de deixar a bola escapar, a pegou em cima da linha. A partir de então, a partida esfriou bastante e só ganhou contornos diferentes aos 43, quando Ilic arriscou de fora da área e Provedel cometeu um erro incrível ao tentar espalmar a pelota, permitindo que ela balançasse as redes.
Com a vantagem, o Torino passou a se defender ainda melhor – o que obrigou Maurizio Sarri a colocar Immobile em campo, ainda que ele não tivesse as condições físicas ideais, devido a um acidente automobilístico que sofreu durante a semana. A entrada do artilheiro, contudo, não mudou o panorama da partida: se vendo em dificuldades para entrar na área grená, a Lazio empilhou finalizações de média distância e torceu para Milinkovic-Savic falhar, o que quase ocorreu. Do outro lado, Vlasic, Radonjic e Sanabria tentaram algumas estocadas, mas foi só: o Toro não precisava mais forçar a barra para sair do Olímpico satisfeito.
Monza 3-2 Fiorentina
Gols e assistências: Biraghi (contra), Mota (Di Gregorio) e Pessina (pênalti); Kouamé (Biraghi) e Saponara (Kouamé)
Tops: Mota e Caprari (Monza)
Flops: Martínez Quarta e Terracciano (Fiorentina)
Estagnou: depois de somar cinco vitórias seguidas pela Serie A, a Fiorentina já não vence há três rodadas e, com isso, estacionou no meio da tabela. Dessa vez, a equipe de Vincenzo Italiano foi capaz de construir uma vantagem de dois gols em apenas 12 minutos e, mesmo assim, levar a virada de um Monza que apenas cumpre tabela e, no limite, tenta obter números mais impactantes em sua temporada de estreia na elite.
Os gols da Fiorentina tiveram participação direta de Kouamé. Primeiro, o marfinense foi deixado sozinho na grande área e completou uma cobrança de escanteio com cabeçada potente; depois, tentou chutar e Saponara aproveitou o arremate sem força para dominar e superar Di Gregorio. A partir de então, ficou a impressão de que a Viola decidiu jogar a sua atuação no lixo.
Aos 26 minutos, Caprari ciscou pelo lado esquerdo e bateu cruzado. Terracciano, contudo, errou na hora de espalmar a bola e a jogou nas costas de Biraghi, que marcou gol contra sem querer. Depois, o arqueiro violeta e Martínez Quarta não se comunicaram, permitindo que um lançamento longo de Di Gregorio virasse uma assistência para Mota. O empate no fim do primeiro tempo deu moral ao Monza e acanhou a Fiorentina, de modo que o jogo virou de ponta-cabeça. Na etapa complementar, os biancorossi não apenas viraram após um pênalti bobo de Amrabat sobre Mota como ainda tiveram outras chances de marcar – chegando até a acertar a trave, com Caldirola. No fim das contas, os dois times devem concluir o campeonato no meio da tabela.
Verona 2-1 Bologna
Gols e assistências: Verdi (pênalti) e Verdi (Faraoni); Domínguez (Sansone)
Tops: Verdi e Faraoni (Verona)
Flops: Orsolini e Schouten (Bologna)
Na abertura da 31ª rodada, o Verona deu um passo importante na corrida contra o rebaixamento ao frear o crescimento do Bologna, que deve ficar sem vaga em torneios continentais: agora, o Hellas está apenas um ponto atrás do Spezia, 17º colocado. Liderados por Verdi, ex-atleta do adversário de sexta, os mastini dominaram o jogo inteiro, mas mesmo assim tiveram desatenções defensivas e ficaram muito perto de cederem o empate no final.
Muito ativo no duelo, Verdi começou com um ótimo lançamento para Lasagna aos 12 minutos, mas o atacante chutou mal e parou em Skorupski. Já nos acréscimos, o arqueiro polonês saiu todo destrambelhado do gol e esmurrou o rosto de Gaich, cometendo pênalti e proporcionando que o meia-atacante gialloblù anotasse o primeiro de seus dois tentos na noite.
Em busca do empate, Thiago Motta lançou mão de Orsolini no segundo tempo, mas o ponta traiu sua confiança. Aos 62 minutos, o camisa 7 do Bolognha esqueceu de seus deveres defensivos e deixou Verdi livre para, de cabeça, completar o cruzamento de Faraoni. Com a vantagem, o Hellas ficou mais tranquilo para controlar o jogo e o fez até os acréscimos, quando uma troca de passes rápidos permitiu que Domínguez encobrisse Montipò e diminuísse. O empate só não foi obtido pelos rossoblù porque, no último lance da partida, Orsolini conseguiu isolar um chute de dentro da pequena área.
Salernitana 3-0 Sassuolo
Gols e assistências: Pirola (Gyömbér), Dia (Botheim) e Coulibaly (Dia)
Tops: Dia e Candreva (Salernitana)
Flops: Consigli e Rogério (Sassuolo)
Diante de um Sassuolo despreocupado e sem ambições no campeonato, a Salernitana não se fez de rogada e construiu uma vitória categórica para se afastar da zona de perigo e se aproximar da permanência na elite por mais uma temporada. Invicta há oito jogos, a equipe treinada por Paulo Sousa segue com sete pontos de vantagem sobre o Verona, que abre o Z3.
Pela Salernitana, Dia e Candreva começaram o jogo bastante ativos, enquanto, do lado do Sassuolo, Consigli parece ter passado sabonete nas luvas. Em 20 minutos, o arqueiro neroverde engoliu dois frangos em chutes que foram em cima dele – e, tanto na cabeçada de Pirola quanto na finalização de Dia, a bola escorregou em suas mãos. No gol grená, por sua vez, Ochoa mostrou segurança quando exigido.
O restante da partida teve caráter protocolar. O Sassuolo pouco chegou com perigo e a Salernitana, dona de excelente vantagem, seguiu dominante – e controlando o jogo com Candreva e Kastanos no meio-campo. Aos 64 minutos, uma troca de passes que envolveu quatro jogadores resultou em espaço aberto para Coulibaly na entrada da área. Sem piedade, o malinês colocou a bola no cantinho e fechou o placar.
Sampdoria 1-1 Spezia
Gols e assistências: Amione (Augello); Verde (Bastoni)
Tops: Jesé (Sampdoria) e Verde (Spezia)
Flops: Winks (Sampdoria) e Bourabia (Spezia)
Mais uma vez, a Sampdoria saiu na frente, mas acabou deixando a vitória escapar. Enquanto esse roteiro repetitivo vai levando a equipe genovesa, lanterna do campeonato, para a Serie B, o Spezia pode sorrir com o pontinho conquistado no confronto com a rival da Ligúria. Afinal, o Verona encostou de vez, mas ainda não lhe ultrapassou na tabela e segue na zona de rebaixamento.
A Samp levou dois grandes sustos no primeiro tempo. Logo aos 14 segundos, Nzola ficou cara a cara com Ravaglia e parou no goleiro. Já aos 20, um cruzamento de Maldini passou por todo mundo e raspou a trave. No entanto, na marca de 23, Amione foi para a área e, de cabeça, completou para as redes uma cobrança de escanteio de Augello.
Logo após a volta do intervalo, o jogo ficou parado por quase 10 minutos devido a protestos da torcida blucerchiata contra os ex-presidentes Massimo Ferrero e Edoardo Garrone. Depois que a densa fumaça dos sinalizadores se dissipou, a partida recomeçou e, quem diria, o Spezia se mostrou mais ligado no que ocorria em campo. Aos 59, então, Verde empatou com uma cabeçada, após ser deixado sozinho, na altura da marca do pênalti, por Amione e um desligado Winks, que já falhara anteriormente. A virada ficou próxima em tentativas do camisa 10 e de Amian, mas os bianchi pararam no azar e em Ravaglia. Nos acréscimos, a Samp ainda teve a oportunidade de sair do Marassi com um resultado melhor, só que Zanoli viu sua finalização ser defendida por Zoet.
Udinese 3-0 Cremonese
Gols e assistências: Samardzic (Lovric), Pérez (Samardzic) e Success (Bijol)
Tops: Samardzic e Pérez (Udinese)
Flops: Bianchetti e Sernicola (Cremonese)
Sem dó nem piedade, a Udinese devolveu a Cremonese à realidade. Os grigiorossi vinham sonhando mais intensamente com uma improvável permanência na elite após duas vitórias em sequência, mas foram derrotados de forma categórica na Dacia Arena e se veem a oito pontos do Spezia, 17º colocado. Por outro lado, o resultado não muda muito a situação dos friulanos, que seguem no meio da tabela, distantes tanto da zona de rebaixamento quanto de uma vaga em competições europeias.
Com apenas 2 minutos, a bola já balançava a rede da Cremo: Samardzic trocou passes com Lovric e, de trivela, mandou no cantinho de Carnesecchi. O bombardeio da Udinese continuou e, após Udogie ser bloqueado por Sernicola na hora H e o esloveno ter ficado a um passo da sua doppietta, Pérez apareceu na área para testar para as redes, completando cobrança de falta levantada na área. Ainda no primeiro tempo, Bijol descolou um lançamento primoroso para Success partir nas costas da defesa e dar números finais ao placar.
O passeio da Udinese continuou no segundo tempo. A equipe treinada por Andrea Sottil não deu a menor chance para o time de Davide Ballardini e só não transformou o massacre numa goleada inesquecível porque Carnesecchi estava ligado: o goleiro da Cremonese fez defesas providenciais ante Ehizibue e Beto. Já no final, o atacante português ainda tirou tinta da trave ao tentar escorar um cruzamento.
Seleção da rodada
Di Gregorio (Monza); Gyömbér (Salernitana), Schuurs (Torino), Buongiorno (Torino); Candreva (Salernitana), Scalvini (Atalanta), Samarzdic (Udinese), Verdi (Verona); Dia (Salernitana), Lukaku (Inter), Rafael Leão (Milan). Técnico: Paulo Sousa (Salernitana).