

A Inter de Júlio César, “renascido” no derby, comemora: já é penta? (Reuters)
Um craque tem de decidir jogos importantes. Esta máxima manjada do futebol foi repetida inúmeras vezes esta semana, quando o assunto era o Derby della Madonnina. Mais especificamente, quando se falava sobre a postura que Ronaldinho deveria ter contra a Inter, caso pretendesse ser convocado por Dunga para a Copa do Mundo. Comparando as fases recentes das duas equipes e, claro, considerando que a fase do camisa 80 é a melhor desde que deixou Barcelona, se via um leve favoritismo para o Milan.
Mas Ronaldinho não jogou bem e nem chegou a fazer papelão. Chamou o jogo, foi participativo e chegou a levar perigo ao gol de Júlio César por duas vezes. O pênalti perdido no fim, que o goleiro interista defendeu com maestria, não apaga sua atuação mediana. No entanto, apesar de os holofotes estarem voltados para o Milandinho, quem brilhou jogava com a camisa nerazzurra. Primeiro Milito e, depois, Pandev, marcaram os gols da vitória da Inter, em um jogo de arbitragem bastante controversa. A Inter foi mais forte por todo o jogo, abriu nove pontos da rival citadina e tem caminho livre para conquistar o penta e pensar na Liga dos Campeões.
Prêambulos, fábula e controvérsias arbitrais
Havia algum tempo que o derby de Milão valia tanto. Desta vez, se o Milan vencesse, entraria de vez na briga pelo Scudetto – e poderia empatar em número de pontos com a Inter, caso saísse vencedora da partida atrasada que fará contra a Fiorentina. A semana que antecedeu o derby-scudetto foi bastante silenciosa, ao contrário das últimas vezes. Jogadores, treinadores e dirigentes evitaram polêmicas e jogaram no silêncio, fazendo com que todo o burburinho da imprensa se concentrasse em Ronaldinho e nas dúvidas quanto aos lesionados. Enquanto Muntari e Thiago Motta conseguiram se recuperar, do lado interista, Stankovic ficou de fora. Uma grande perda para os mandantes da partida, já que o sérvio costuma jogar bem contra o Diavolo. O Milan também teve um desfalque importante: Nesta, principal jogador da defesa rossonera foi dúvida até momentos antes do jogo, mas, assim como Pato e Zambrotta, ficou de fora.
Desde os primeiros movimentos, a Inter mostrou que queria jogo e, principalmente, queria provar que o favoritismo era dela, a líder do campeonato. Logo aos dois minutos, Sneijder acertou a trave de Dida, quando resolveu experimentar um chute forte de longa distância. Pouco depois, o goleiro fez um milagre frente ao holandês, que chutou à queima-roupa após dominar uma sobra de arremate de Pandev. Aos 10 minutos, no lance de perigo seguinte, foi do macedônio o lançamento que deu origem ao primeiro gol do jogo, marcado por Milito. Pandev girou e lançou Il Principe, que ganhou na corrida de Abate e finalizou cruzado, sem chances para Dida. A dupla voltaria a infernizar a defesa rossonera quatro minutos depois, mas o baiano evitava um desatre.
Naquele momento, a Inter dominava o meio-campo. Cambiasso e Zanetti faziam o “trabalho sujo” de evitar com que Pirlo, Beckham e Ronaldinho criassem, enquanto Sneijder se movimentava bastante e era o melhor em campo. No Milan, Gattuso estava completamente perdido em campo, como no derby do primeiro turno, e os três supracitados jogadores de criação da equipe alçavam bolas na área, na tentativa de encontrar Borriello. Bastante isolado, o atacante foi neutralizado por Samuel (em grande fase) durante todo o primeiro tempo. Porém, aos 28 minutos, o árbitro Gianluca Rocchi começou a aparecer.
Em uma de suas tradicionais arrancadas, Lúcio caiu após um carrinho de Ambrosini. O árbitro lhe mostrou um cartão amarelo por simulação e, em seguida, um vermelho a Sneijder, que aplaudia ironicamente a decisão de punir o zagueiro brasileiro. Em casos como este, muitos árbitros preferem advertir os aplausos com um cartão amarelo, mas Rocchi foi, no mínimo, rigoroso. O Milan também reclamaria do árbitro de Firenze pouco depois, quando Ronaldinho tentou encobrir Maicon, mas a bola tocou na mão do brasileiro – que estava na altura de sua orelha. Com um a mais, a equipe de Leonardo deixava a posição de atacada para tornar-se atacante. Só que a defesa da Inter seguia sólida, sem perder nenhum lance.
Ciao ragazzi!
Posso dizer que a segunda-feira começou muito bem depois de ter "encontrado" o quattro tratti na web. O site é muito interessante e de grande qualidade. Tenho 32 anos e cresci numa época em que campeonato italiano se resumia a uma transmissão da Bandeirantes (atual BAND) aos domingos pela manhã, com narração do folclórico Silvio Luis, com comentários do outro Silvio, o Lancelotti. Tive o privilégio de acompanhar o grande Milan dos holandeses Van Basten, Rijkaard e Gullit; o Napoli de Maradona e Careca; e a Juve de Platini, dentre outros timaços. Mais recentemente, ainda tive a oportunidade de acompanhar de perto a disputa do scudetto quando morei por 2 anos em Bologna, capital da Emilia Romagna (morei no norte, apesar de ser "calabrese di origine") . Já adicionei o site aos meus favoritos e espero poder acompanhar de perto o trabalho de vcs.
Saluti a tutti voi,
Ricardo
Obrigado, Ricardo! Estamos (quase) sempre por aqui. 😛
Abraço!
Esse texto está simplesmente idêntico ao que Lédio Carmona postou em seu blog no globoesporte.com!
Gostei do site, tem bons artigos, porém tive que ressaltar que o texto é igual.
Willi, nós colaboramos com ele. Este este texto foi publicado tanto aqui quanto no blog do Lédio. Se você notar bem, ele deu a referência no momento da publicação 😉
Valeu pela resposta, eu antes de vir postar até procurei pra ver se tinha alguma referência mais não achei, pelo visto passou despercebido até porque hoje eu achei…rs
Ótimo blog