A CAMPANHA 5ª colocação, 65 pontos. 18 vitórias, 11 empates, 9 derrotas. Classificado para a Liga Europa
FORA DA SERIE A Eliminado nas oitavas-de-final da Coppa Italia pela Lazio
O ATAQUE 59 gols
A DEFESA 47 gols
OS ARTILHEIROS Fabrizio Miccoli (19 gols), Edinson Cavani (13) e Abel Hernández (7)
OS ONIPRESENTES Mattia Cassani (37 jogos), Antonio Nocerino, Fabrizio Miccoli e Simon Kjaer (ambos com 35)
O TÉCNICO Walter Zenga (até a 13ª rodada) e Delio Rossi (a partir da 14ª)
QUEM DECIDIU Fabrizio Miccoli
QUEM DECEPCIONOU Dorin Goian
QUEM SURGIU Abel Hernández e Salvatore Sirigu
QUEM SUMIU Manuele Blasi
MELHOR CONTRATAÇÃO Javier Pastore
PIOR CONTRATAÇÃO Rubinho
NOTA DA TEMPORADA 8,5
Se a temporada palermitana começou sob grandes expectativas após a contratação do técnico Walter Zenga do rival Catania, não dá para não dizer que foi um fracasso. O próprio Zenga começou seu trabalho dizendo que o Palermo brigaria pelo título, mas acabou deixando o clube após um empate em casa no dérbi siciliano, quando o clube ocupava a 12ª colocação. Num dos raros casos em que trocar de técnico faz bem, Maurizio Zamparini acertou com Delio Rossi, que mudou o esquema tático e deu jeito no time, colocando-o na briga pela Liga dos Campeões até a última rodada, quando a Sampdoria garantiu sua classificação. Em termos de pontos e objetivos, foi a melhor campanha da história do clube.
No ano do Palermo, destaca-se o forte desempenho em casa: se fora de casa as coisas não iam tão bem, no Renzo Barbera, o Palermo fechou o campeonato invicto, tendo conseguido aproximadamente 70% da totalidade dos pontos em seus domínios. Na crescente do time a partir da chegada de Delio Rossi e especialmente no segundo turno, os créditos vão sobretudo para um Fabrizio Miccoli injustamente esquecido por Marcello Lippi, mesmo que tenha marcado 13 de seus 19 gols no torneio na fase final da competição. Abel Hernández e Cavani, uruguaios, também mercem menção: o primeiro evoluiu demais em respeito a última temporada e apareceu como um dos melhores sub-20 da Serie A. Já o segundo continua marcando gols, mas poderia fazer mais, caso aproveitasse as chances que tem. O toque de genialidade no meio-campo foi de Pastore, que pouco sentiu os efeitos da transferência para a Europa e se estabilizou como um dos grandes trequartistas do futebol italiano, merecendo a convocação para disputar a Copa do Mundo com a Argentina.
Quem perdeu a posição para a entrada do argentino foi Fábio Simplício. O brasileiro chegou até a ser recuado para continuar jogando, mas depois que negociou com Inter e Roma (deve assinar com esta última em fim de contrato), perdeu crédito com o presidente Zamparini, que o definiu como traidor, mesmo que o jogador se despedisse às lágrimas. Na defesa, destaque para a sólida temporada dos laterais: enquanto Balzaretti mantinha seu bom nível, Cassani se confirmou como um dos melhores laterais-direitos do país, podendo estar na Copa do Mundo com a Itália. Outro que integra a pré-lista italiana é Sirigu, que tomou a posição de Rubinho no gol rosanero e apareceu como um dos melhores goleiros do torneio. Já Kjaer não fez sua melhor temporada, mas estará na África do Sul com a Dinamarca. Com tanta gente representando o clube no Mundial, difícil imaginar que o Palermo não perderá jogadores importantes. Pelo menos Delio Rossi foi confirmado para a próxima temporada.
Pela copa ser um torneio curto, acho que Lippi deveria ter levado Miccoli, se fizer alguns ajustes e contar com mas uma boa temporada de Miccoli esse time pode figurar no G4 do proximo campeonato.
Miccoli merecia ir à Copa sim, mas Lippi acabou ganhando um estretagema. Na 37ª rodada da Serie A, o atacante se machucou e só deve voltar em três meses. Não iria para a Copa, mesmo se o treinador cedesse e o convocasse.
Opa nem fiquei sabendo, desculpe-me, realmente foi uma pergunta a menos que Lippi teria que responder, só nao sei qual seria sua explicaçao (coerencia ????)