C’è Cannavaro, c’è capitano. Fabio Cannavaro foi destaque de um Napoli que ia mal das pernas na década de 90; líder de uma defesa fortíssima no melhor Parma da história, que conquistou um vice-campeonato da Serie A, uma Copa Uefa, uma Coppa Italia e uma Supercopa italiana; viveu auge da carreira na Juventus de Fabio Capello, que teve títulos revogados pelo Calciocaos, e 13 anos como titular e oito anos como capitão da seleção italiana, detendo o recorde de 79 partidas como capitão pela Squadra Azzurra. Capitão do tetacampeonato. Melhor jogador do mundo em 2006, pela Fifa e pela France Football. E, a partir deste sábado, 9 de julho, em que se comemoravam os cinco anos do título na Alemanha, o capitão da conquista encerrava sua carreira, com quase 38 anos.
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Manchas na carreira? Até 2009, apenas uma acusação por doping (veja o polêmico vídeo aqui) e uma passagem apagada pela Inter. Assim poderia ser resumida a carreira de Cannavaro até retornar para a Juventus, em 2009 – como resumimos aqui.
Fabio poderia ter terminado a carreira por cima, mas desde 2009, viu seu rendimento cair. Tétrico em uma das piores Juventus da história, Cannavaro foi o jogador-símbolo do fracasso da seleção italiana na Copa de 2010: ainda capitão, era o homem forte de Marcello Lippi junto à imprensa, e defendia o técnico de qualquer crítica em relação ao time envelhecido italiano. Fora de forma, falhou nos três jogos da Itália no Mundial, e foi responsável direto pela (esperada) eliminação. Depois, no Al Ahli, dos Emirados Árabes, continuou dando vexame, como lembra o Braitner Moreira.
Tudo isso, no entanto, não tem foi suficiente para arranhar de maneira profunda a imagem do capitão. Alguns erros estratégicos e falta de bom senso em alguns momentos de sua carreira não apagam a memória dos que o viram jogar e, na metade da primeira década deste século, enxergavam Cannavaro como um dos grandes zagueiros que o futebol italiano produziu. Na Copa do Mundo de 2006, no auge de sua carreira, foi protagonista, com desarmes impecáveis, velocidade e força, além de um senso de posicionamento absurdo (veja vídeo com seus melhores momentos). Fabio continuará ligado ao futebol, como dirigente na equipe de Dubai, como afirmou em sua entrevista de despedida à Gazzetta dello Sport. Mas, para sempre, será lembrado como o capitão do tetra.
Trecho do comercial da campanha Write The Future, veiculada pela Nike em 2010, em que Cannavaro aparece como herói após evitar um gol. A música cantada no vídeo por Bobby Solo, traz os versos utilizados para intitular a postagem – em português, “é Cannavaro, é o capitão”. Veja todo o spot aqui.
Grazie per tutto CAPITANO!!!
Grazie Capitano!
[…] a reduzir a folha salarial para amenizar os prejuízos de ter que disputar a segunda divisão. Fabio Cannavaro foi um deles. Capitão do seleção campeã mundial na Alemanha, em 2006, o zagueiro foi eleito o […]