Serie A

Parada de inverno: Udinese

Mais do mesmo: nas asas e nos gols de Di Natale que a Udinese tem conseguido se superar e fazer seu grupo entrar para a História (Divulgação)  
Campanha
3ª posição. 16 jogos, 32 pontos. 9 vitórias,  5 empates, 2 derrotas. 20 gols marcados, 9 sofridos.
Maior sequência de vitórias: 3, da 13ª à 15ª rodada
Maior sequência de derrotas: 1, na 9ª e na 12ª rodada
Maior sequência de invencibilidade: 7, da 2ª à 8ª rodada
Maior sequência sem vencer: 2, da 4ª à 5ª rodada
Artilheiro: Antonio Di Natale, 10 gols
Fair play: 30 amarelos, 2 vermelhos

Time-base
Handanovic; Danilo, Basta, Benatia (Domizzi); Armero, Asamoah, Pinzi, Isla; Torje (Floro Flores) e Di Natale

Técnico
Francesco Guidolin. Desde a última temporada, o treinador é o principal responsável por fazer com que a Udinese pratique aquele que é considerado o futebol mais bonito da Itália. Com um jogo rápido e de passes incisivos, os friulanos continuam vencendo e convencendo na maioria das partidas que disputam. O esquema, bastante sólido, fez com que Guidolin conseguisse suprir a sentida ausência de Alexis Sanchéz e continuasse dando boa munição ao artilheiro Di Natale, com jogadas rápidas pelas pontas. Dentro deste panorama, ainda tem como principal mérito o fato de estar mantendo o time de Údine no topo das duas competições que disputa com mais afinco: disputa a liderança na Serie A e está bem cotada na fase de mata-mata da Liga Europa.

Destaque
Antonio Di Natale. Não é surpresa que mais uma vez o experiente atacante seja o grande destaque da Udinese. Líder da equipe e também principal artilheiro friulano, Di Natale briga mais uma vez pela artilharia da Serie A. Seus gols, mais do que nunca, tem dado ao time a chance de lutar pelas primeiras posições, sendo muito mais decisivos do que nos últimos anos. Nos momentos em que a pressão aumenta e os jovens atletas parecem perdidos, o atacante tem chamado a responsabilidade e decidido partidas a torto e a direito. Sinal de sua capacidade foi a indicação entre os nomes da primeira lista divulgada pela France Football para a disputa da Bola de Ouro de 2011.

Decepção
Antonio Floro Flores. É consensual que o atacante nunca foi um primor técnico. Porém, é claro também que esperava-se mais dele após seu retorno de empréstimo. O jogador teve algumas chances ao longo do semestre, mas se mostrou sempre apático e com uma capacidade incrível de perder gols. O tempo longe do Friuli não mudou em nada a postura de Floro Flores dentro das quatro linhas, o que faz dele um jogador bastante dispensável no elenco de Guidolin. Para aqueles que esperavam que com o time engrenado o atacante pudesse fazer seus gols e cavar um lugar no grupo – principalmente com a saída de Alexis Sanchéz -, fica a sensação de que ele, mais uma vez, decepcionou.

Perspectiva
Vaga na Liga dos Campeões. Apesar do bom futebol que já perdura pela segunda temporada seguida, é difícil imaginar que os friulanos tenham folêgo suificiente para brigar pelo scudetto. Seu futebol ofensivo e eficiente, porém, é mais do que suficiente para credenciar o time a lutar, pelo segundo ano consecutivo, por uma vaga na Liga dos Campeões. Para a torcida, a esperança de título fica dependente de tropeços improváveis de Juventus e Milan, que até o momento se destacam como candidatos únicos na busca pela taça. A vaga na competição continental, no entanto, é mérito mais do que reconhecido, fazendo com que o grupo de Guidolin possa, definitivamente, entrar na história do clube.
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