Serie A

18ª rodada: vitória da Inter sobre o Napoli foi ofuscada por mais um episódio de racismo na Itália

A penúltima rodada do primeiro turno da Serie A – e também de 2018 – tinha tudo para ficar marcada por jogaços. Atalanta e Juventus já haviam feito um duelo emocionante e Quagliarella havia alcançado mais um feito expressivo durante a tarde, e a Roma deu um show contra o Sassuolo no Olímpico, pouco após o precoce crepúsculo invernal. Para fechar o sábado com chave de ouro, ainda teríamos Inter e Napoli.

A partida foi muito movimentada dentro de campo e acabou decidida nos acréscimos a favor dos nerazzurri, mas as manchetes não são tão belas assim.  Afinal, o racismo impregnado na cultura italiana voltou a tomar conta dos estádios: a Curva Nord, setor dos ultras interistas, proferiu injúrias raciais contra o zagueiro Koulibaly (e ainda entoou cânticos discriminatórios contra napolitanos). Tudo isso menos de 24 horas depois do Natal e durante outro feriado religioso importante na Velha Bota: no dia 26 de dezembro, se celebra Santo Estêvão, reconhecido como o primeiro mártir do cristianismo. No berço da Igreja Católica, num país que tem entre cerca de 80 e 90% de cristãos autodeclarados, nos parece que anda faltando praticar um pouco dos ensinamentos bíblicos.

Inter 1-0 Napoli
Martínez

Tops: Icardi e Asamoah (Inter) | Flops: Allan e Insigne (Napoli)

Na grande partida da rodada, Paolo Silvio Mazzoleni e o racismo conseguiram roubar a cena. Se a torcida interista entoou cânticos criminosos contra os napolitanos e Koulibaly pela enésima vez, sob os olhares complacentes do júri desportivo, o experiente árbitro conduziu o jogo de forma nervosa: distribuiu broncas e muitos cartões, muitos dos quais sem a menor necessidade. Entre os jogadores, a estrela da noite, cujo brilho foi ofuscado pelos problemas, foi Lautaro Martínez. El Toro saiu do banco para salvar Luciano Spalletti, já nos acréscimos.

Apesar do equilíbrio em oportunidades de gol, foram os anfitriões que comandaram a partida, com sede para quebrar a sequência de quatro partidas sem vencer e marcar contra os partenopei. A Inter pressionou no primeiro tempo, inclusive com um chute inesperado de Icardi logo na saída do jogo, parado pelo travessão. Finalmente titular, depois de problemas físicos, o goleiro Meret novamente se destacou na etapa inicial, possibilitando que os visitantes se mantivessem no páreo e crescessem após o intervalo. Até o gol de Martínez, inclusive, a chance mais cristalina foi do Napoli: após uma blitz e uma série de defesas de Handanovic, Zielinski teve chute salvo por Asamoah em cima da linha.

Koulibaly, o grande nome do jogo até então, também havia sido providencial para o seu time. O senegalês respondeu aos insultos com atuação dominante e interceptações providenciais, como a que evitou um gol de Icardi. No entanto, acabou expulso no final da partida, depois que parou Politano em contra-ataque. Amarelado, respondeu com aplausos irônicos e Mazzoleni lhe mostrou o cartão vermelho imediatamente. Com um a menos e todas as substituições já efetuadas, Ancelotti não conseguiu ajeitar a defesa e a Inter atacou a área adversária.

Keita ficou na bronca reclamando por um pênalti que não aconteceu e, pouco depois, decidiu de fato jogar futebol. O outro senegalês da peleja tentou cruzamento de trivela, que desviou na zaga e, após o corta luz de Vecino, achou Lautaro na área. O argentino pegou de primeira, com a perna esquerda, e contou com mais um leve desviou para abrir o placar, aos 91 minutos. O final da partida ficou ainda mais quente e Insigne perdeu a cabeça: após entrevero com Keita, também recebeu o vermelho direto. O Napoli viu a Juventus ampliar sua vantagem e a Inter se aproximar um pouco: agora está cinco pontos atrás. Após o tropeço em Verona, no sábado, vale destacar que a equipe de Spalletti reagiu e conquistou a sétima vitória seguida em San Siro.

Atalanta 2-2 Juventus
Zapata (Gómez) e Zapata (Gómez) | Djimsiti (contra) e Cristiano Ronaldo (Mandzukic)

Tops: Zapata e Gómez (Atalanta) | Flops: Bentancur e Bonucci (Juventus)

Pela primeira vez sem Cristiano Ronaldo no time titular em uma partida da Serie A, a Juventus tropeçou. De qualquer forma, o português novamente foi decisivo ao sair do banco para marcar o gol do empate e pelo menos garantir a invencibilidade da equipe no campeonato – e, como visitante, em todo o ano que está prestes a acabar. Em 18 rodadas, esta foi apenas a segunda vez em que o time de Massimiliano Allegri não conquistou os três pontos. Mesmo assim, a Velha Senhora ainda conseguiu ganhar mais terreno na liderança do campeonato, já que o Napoli perdeu mais tarde: agora, a vantagem é de três vitórias ou, se você preferir, nove pontos.

Ao passo em que foi o salvador da Juventus, Ronaldo – que recebeu assistência do sempre decisivo Mandzukic – também se vestiu como carrasco da Atalanta. Afinal, a equipe de Bérgamo ficou muito perto de encerrar uma sequência de 27 jogos sem vencer os bianconeri. Tudo isso graças a Zapata, que mais uma vez deixou sua marca a favor dos anfitriões. Depois de Djimsiti abrir o placar com um gol contra bizarro, com menos de dois minutos de partida, o colombiano completou duas jogadas de Papu Gómez para virar para a Dea, que tinha os desfalques de Rafael Toloi, Palomino e De Roon.

No primeiro, Zapata passou como quis por Bonucci e chutou forte da entrada da área. O segundo saiu de cobrança de escanteio do argentino: bem posicionado, o bomber aproveitou a sobra na pequena área. Com nove gols em oito partidas, oito deles em dezembro, ninguém marcou mais neste período do que o tanque colombiano. Se Zapata mantiver o ritmo, a equipe nerazzurra pode sonhar em brigar seriamente por vagas europeias: hoje, com 25 pontos, tem três a menos que o Milan, sexto colocado.

Mais um oferecimento da parceria CR7 e Mandzukic: Juve empata com a Atalanta (AP)

Bologna 0-2 Lazio
Luiz Felipe (Luis Alberto) e Lulic (Luiz Felipe)

Tops: Luiz Felipe e Luis Alberto (Lazio) | Flops: Santander e Krejci (Bologna)

Uma rodada depois de reivindicar a quarta posição, a Lazio não vacilou fora de casa e, diante do Bologna, seu freguês recente, ampliou a diferença sobre o Milan para três pontos. O jogo no Renato Dall’Ara ainda marcou o primeiro confronto na história da Serie A com irmãos se enfrentando como treinadores. No caso, os ex-atacantes Pippo e Simone Inzaghi, que já tinham sido adversários nas categorias de base, mas não na primeira divisão.

De qualquer forma, este parece ter sido um confronto único, já que a situação de Pippo está cada vez mais desconfortável em Bolonha. Sem vencer no campeonato desde setembro, sua equipe segue na zona de rebaixamento mesmo com os momentos ruins de Udinese e Spal. Ao menos até a próxima rodada, a sua permanência está garantida – afinal, no sábado os felsinei encaram o Napoli, em pleno San Paolo, e é difícil contar com pontos nesta situação.

Por sua vez, a Lazio continua sua sequência avassaladora em visitas à Emília-Romanha: está invicta há nove viagens à região e somou sua oitava vitória no período. Triunfo, aliás, que teve marca brasileira: mais precisamente, de Luiz Felipe, que abriu o placar graças à primeira assistência de Luis Alberto na temporada. No segundo tempo, depois de outro escanteio cobrado pelo espanhol, o zagueiro paulista desviou na primeira trave para Lulic ampliar a vantagem e se confirmar como carrasco rossoblù. Em 11 partidas contra os veltri, o bósnio tem quatro assistências e quatro gols.

Sampdoria 2-0 Chievo
Quagliarella (Ramírez) e Ramírez (Murru)

Tops: Ramírez e Quagliarella (Sampdoria) | Flops: Stepinski e Sorrentino (Chievo)

Envelhecendo bem como um vinho, Quagliarella não para de marcar gols. Recordado por suas passagens por Udinese, Napoli e Juventus, aos 35 anos o centroavante vive não apenas a melhor fase de sua carreira como também é o mais prolífico atacante italiano do momento. Desde Bobo Vieri, em 2002, um jogador do país não marcava por oito rodadas consecutivas na Serie A. O gol do atacante campano era quase favas contadas: afinal, o Chievo é a sua vítima preferida, agora com 11 tentos em 19 embates.

O veterano capitão da Samp abriu o marcador contra os clivensi logo depois do intervalo, de maneira acrobática, após cobrança de falta de Ramírez. O uruguaio descansava da sequência de jogos e saiu do banco de reservas para mudar a história do jogo. Gastón, que também está vivendo uma fase goleadora, ainda ampliou a vantagem no Marassi, depois de tabela entre Murru e Caprari. Quagliarella ainda poderia ter anotado mais uma doppietta, mas viu sua cobrança de falta explodir no travessão de Sorrentino.

Com o terceiro triunfo seguido e uma atuação segura, o time de Marco Giampaolo voltou a subir na classificação, ao ultrapassar o Milan, e é o quinto colocado. De quebra, ainda encerrou a série invicta dos visitantes, que empataram as seis partidas anteriores (cinco delas com o técnico Domenico Di Carlo) e vinham de um importante resultado contra a Inter.

Frosinone 0-0 Milan

Tops: Donnarumma e Bakayoko (Milan) | Flops: Higuaín e Cutrone (Milan)

O padrão dos tempos de vacas magras dos rossoneri continua. O Milan atua pior a cada jogo e segue caindo na tabela: após o tropeço no Lácio, o time foi ultrapassado pela Sampdoria e, na sexta posição, já está três pontos atrás da zona de classificação para a Liga dos Campeões. Dessa vez desfalcado de Suso, Gennaro Gattuso mudou de sistema, mas não conseguiu alterar a apatia com a qual sua equipe encara as partidas. Parece até loucura, mas o Diavolo foi inferior ao Frosinone, que conquistou apenas seu décimo ponto.

A propósito, a emenda poderia ter saído pior do que o soneto para o Milan. Primeiro, por causa da intervenção do árbitro de vídeo, que alertou Marco Guida de uma falta de Crisetig no início da jogada finalizada por Ciano, que teve seu gol anulado. Depois, porque Donnarumma estava atento, quando exigido, e fez três defesas providenciais. Do outro lado, Higuaín e Cutrone novamente foram pouco participativos e aumentaram o jejum de gols do time, que chegou ao quarto jogo consecutivo sem marcar – com três 0 a 0 no período. Uma sequência tão negativa do ponto de vista ofensivo não acontecia desde 1984: coincidentemente (ou não), também era uma época de poucas conquistas e de crise financeira em Milanello.

Histórico: os irmãos Inzaghi foram os primeiros familiares a se enfrentarem enquanto técnicos na Serie A (Ansa)

Roma 3-1 Sassuolo
Perotti (pênalti), Schick (Cristante) e Zaniolo (Ünder) | Babacar (Locatelli)

Tops: Schick e Zaniolo (Roma) | Flops: Lemos e Ferrari (Sassuolo)

No reencontro com sua antiga equipe, Eusebio Di Francesco conquistou importante vitória para respirar antes do Ano Novo. A Roma ainda está fora da zona de classificação para competições europeias e continua com uma de suas piores pontuações recentes na Serie A, mas se mantém na ampla concorrência do pelotão intermediário da competição. O time capitolino está apenas um ponto atrás do Milan e ainda pode celebrar o fato de ter derrubado um adversário direto, que tinha o hábito de lhe causar problemas no Olímpico. Com altivez, a equipe giallorossa venceu o Sassuolo pela primeira vez em seis jogos em casa e abriu três pontos de vantagem para a sua pedra no sapato.

A grande notícia para Di Francesco foi o fato de os jovens Schick e Zaniolo terem carregado o time no Olímpico. Melhor em campo, o checo ajudou Perotti a abrir o placar, quando foi lançado em profundidade e acabou derrubado por Ferrari na grande área. Na cobrança, o argentino marcou pela primeira vez na temporada, comemorando a volta ao time titular desde a lesão que o deixou quase dois meses parado. Pouco depois, Schick assustou os romanos com um corte mal feito: a bola tocou no travessão e, segundo a goal-line technology, só não ultrapassou inteiramente a linha por questão de milímetros.

O atacante, contudo, logo se redimiu e ampliou a vantagem. Muito ativo, Schick foi lançado novamente nas costas da defesa e dessa vez driblou Consigli antes de marcar o seu segundo tento em 2018-19. Na etapa final, Zaniolo foi outro a receber passe em profundidade e marcar um grande gol – o seu primeiro como profissional. O meia-atacante arrancou da ponta direita, driblou Ferrari e, com apenas uma finta, derrubou tanto o zagueiro quanto o goleiro, deixando a meta aberta para encobri-los. No final, ainda houve tempo para Babacar deixar Fazio para atrás, aproveitar a péssima saída de Olsen e marcar o gol de honra dos visitantes.

Torino 3-0 Empoli
Nkoulou (Baselli), De Silvestri (Falque) e Falque (Belotti)

Tops: Nkoulou e Belotti (Torino) | Flops: Krunic e Caputo (Empoli)

Carregando um jejum de 12 anos sem vencer o Empoli em casa, o Torino dessa vez não vacilou e encerrou um tabu bastante incômodo, afinal os toscanos não têm, nem de longe, a mesma relevância histórica que o time do Piemonte. Com o resultado, Walter Mazzarri – que defendeu os azzurri por cinco temporadas, nos anos 1980 –, condenou o time de Giuseppe Iachini à sua terceira derrota seguida. A sequência interrompeu o bom início do treinador, mas os pontos conquistados anteriormente ainda deixam o Empoli com alguma folga para a zona de rebaixamento. O Toro, por sua vez, volta à parte superior da tabela e se aproxima da zona europeia.

Embalados pelo trio formado por Falque, Zaza e Belotti, os anfitriões tiveram grande produção ofensiva, mas demoraram a ver o gol sair. Depois de o Galo acertar a trave, já no limite do primeiro tempo, Nkoulou abriu o placar. O camaronês aproveitou cruzamento de Baselli, na sequência de um escanteio curto, e contou com desvio em Maietta para marcar, de cabeça. Pouco depois da volta do intervalo, foi a vez de De Silvestri deixar a sua marca com um belo chute de fora da área, finalizando uma jogada de Belotti e Falque. Os dois, aliás, protagonizaram o terceiro tento granata: o espanhol recebeu do italiano, que arrancou para abrir espaço e confundir a defesa adversária. Com bom ângulo para o chute, o camisa 14 marcou de média distância e deu números finais ao placar.

Fiorentina 0-1 Parma
Inglese (Deiola)

Tops: Biabiany e Gagliolo (Parma) | Flops: Vitor Hugo e Simeone (Fiorentina)

Herói contra o Milan, Vitor Hugo virou vilão na derrota da Fiorentina para o Parma. Em forma nas últimas partidas, o time de Stefano Pioli sofreu um duro golpe contra um adversário direto na briga por vaga europeia, e que não vencia no Artemio Franchi há quase uma década. Por sua vez, o time de Roberto D’Aversa voltou a triunfar após quatro rodadas de jejum e embolou ainda mais o pelotão do meio da tabela: tanto violetas quanto gialloblù estão com 25 pontos, três atrás da zona de classificação para a Liga Europa

Pelo lado parmense, Sepe manteve o gol visitante intacto e Gagliolo venceu o duelo contra Chiesa. Pioli foi obrigado a mudar o seu principal jogador de lado para ver se conseguia alguma coisa – e, em se característico chute com efeito, Federico até assustou. No entanto, o ex-zagueiro do Palmeiras foi um desastre ambulante e causou prejuízos imensuráveis para os toscanos com seus dois erros fatais. O primeiro aconteceu no lance do gol: o camisa 31 errou um domínio que parecia fácil e permitiu a Inglese dominar o passe de Deiola e entrar na área antes de chutar na saída de Lafont. Depois, aos 65 minutos, Vitor Hugo prejudicou as tentativas de reação ao agir de maneira afobada e deixar o seu time com um a menos. Biabiany vinha costurando e avançando rumo ao gol, mas acabou parado com falta dura pelo defensor, que estava mal posicionado e abria uma avenida para o francês – caso fizesse o movimento correto, a cobertura chegaria e afastaria o perigo.

Sorriso e braços abertos: Quagliarella vive um dos melhores momentos de sua carreira (Getty)

Cagliari 1-0 Genoa
Diego Farias (Srna)

Tops: Cragno e Barella (Cagliari) | Flops: Hiljemark e Romero (Genoa)

Sete rodadas depois, o Cagliari tornou a vencer. Dono do maior número de empates desta edição da temporada (oito, assim como o Torino), o time de Rolando Maran não conquistava os três pontos desde outubro, mas não se via ameaçado pela zona de descenso. As derrotas para Napoli e Lazio ligaram o alerta e os sardos reagiram, batendo um adversário próximo na tabela e ampliando a vantagem para o Bologna, 18º colocado: agora, os isolani têm sete pontos de frente para a turma que se desdobra para garantir a salvezza.

Na ilha mais ocidental da Itália, os grifoni de Cesare Prandelli tiveram suas asinhas cortadas. A animação pela grande vitória sobre a Atalanta durou pouco e a sólida atuação defensiva dos anfitriões, sobretudo nas figuras de Cragno e Pisacane, pararam o artilheiro Piatek. O goleador do campeonato pouco apareceu, ao contrário de um adversário que estava sumido no início da temporada. Especulado em clubes brasileiros, Diego Farias aproveitou bola cruzada de Srna e emendou uma finalização mascada, mas com efeito suficiente para confundir Radu e garantir a vitória. Em sua melhor chance, o Genoa assustou com um chute rasteiro de Bessa, que raspou a trave cagliaritana. Por outro lado, Barella merecia ter anotado o seu: na etapa inicial, finalizou com muito perigo, à esquerda da meta de Radu, enquanto no segundo tempo viu seu belo arremate explodir no poste.

Spal 0-0 Udinese

Tops: Schiattarella (Spal) e De Paul (Udinese) | Flops: Floccari (Spal) e Lasagna (Udinese)

Em um jogo de poucas oportunidades em Ferrara, prevaleceu a invencibilidade de quase 60 anos da Spal contra a Udinese. Superior na partida, o time de Leonardo Semplici chegou a acertar o travessão em cobrança de falta de Petagna e levou mais perigo a Musso do que os visitantes a Gomis. O arqueiro senegalês parou De Paul na única oportunidade digna criada pelo time de Davide Nicola. O treinador, aliás, já começa a ser pressionado: a vitória contra a Roma, em sua estreia, foi o único ponto alto do trabalho, visto que a equipe de Údine já não sabe o que é triunfar há cinco jogos.

Seleção da rodada
Donnarumma (Milan); Luiz Felipe (Lazio), Nkoulou (Torino), Gagliolo (Parma); Zaniolo (Roma), Luis Alberto (Lazio), Asamoah (Inter), Ramírez (Sampdoria); Schick (Roma), Quagliarella (Sampdoria), Zapata (Atalanta). Técnico: Walter Mazzarri (Torino).

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