Serie A

19ª rodada: no fechamento do ano e do primeiro turno, Juve voa e atinge recorde de pontos

A festa acabou. Por enquanto. A última rodada do primeiro turno da Serie A marca, também, um período de pausa no campeonato, que só retorna no dia 19 de janeiro – antes disso, no dia 12, teremos os primeiros duelos das oitavas de final da Coppa Italia e, no dia 16, a Supercopa Italiana. Na derradeira jornada de 2018, o grande destaque ficou por conta da Juventus, que atingiu um recorde que dificilmente será batido: o de equipe que mais pontuou na metade inicial da competição. Vitórias de Napoli, Inter, Milan, Roma, Atalanta, Udinese e Chievo também deram uma agitada na tabela. Confira o resumo do sábado e feliz ano novo!

Juventus 2-1 Sampdoria
Cristiano Ronaldo (Dybala) e Cristiano Ronaldo (pênalti) | Quagliarella (pênalti)

Tops: Cristiano Ronaldo (Juventus) e Saponara (Sampdoria) | Flops: Perin (Juventus) e Ferrari (Sampdoria)

A Juventus não para de fazer história. O recorde da vez foi o da maior pontuação de uma equipe no primeiro turno desde que a Serie A adotou a vitória valendo três pontos e passou a ter 20 clubes. Em 19 rodadas, foram conquistados 53 de 57 pontos possíveis, o que levou a Velha Senhora a superar as suas próprias marcas anteriores, de 52 em 2005-06 e 2013-14. Além do mais, a vitória no jogo que abriu a última rodada do ano ampliou o domínio bianconero sobre a Sampdoria.

Para chegar ao quarto triunfo consecutivo em casa sobre os blucerchiati, porém, o time de Massimiliano Allegri teve que arregaçar as mangas e contar com intervenções decisivas do árbitro de vídeo, que foram confirmadas com alguma demora por Paolo Valeri. O apitador fez questão de checar todos os lances depois de ter sido alertado por Fabio Maresca. Em um desses casos, o golaço de Saponara nos acréscimos foi corretamente anulado por impedimento do próprio meia. Se a arbitragem foi bem no lance mais complicado e interpretativo, por outro lado errou nos dois pênaltis assinalados – um para cada lado.

Os anfitriões começaram pressionando e abriram o placar com menos de dois minutos. Depois de virada de jogo de Dybala, Cristiano Ronaldo clareou e chutou da entrada da área. Audero, mal no lance, evitou o pior na sequência com boas defesas – na melhor delas, desviou com a ponta dos dedos um chute forte de CR7 e viu a bola explodir no travessão. Os visitantes melhoraram e chegaram ao empate depois de pênalti marcado por toque no braço de Can. Quagliarella converteu a cobrança, igualando o feito de Trezeguet em 2005: o francês, ex-Juve, havia sido o último a marcar por nove jogos seguidos na Serie A.

Em um duelo mais equilibrado após o empate doriano, a Juventus teve domínio da bola, mas não o controle do jogo e flertou com a virada. Na segunda metade da etapa final, então, foi a vez de os donos da casa ganharem um pênalti, dessa vez com toque fortuito no braço de Ferrari. Para assumir a liderança da artilharia do campeonato, com 14 gols, e marcar o centésimo tento da equipe em 2018, Cristiano Ronaldo não vacilou na cobrança e garantiu mais uma vitória juventina.

Napoli 3-2 Bologna
Milik, Milik (Malcuit) e Mertens (Ruiz) | Santander (Palacio) e Danilo (Pulgar)

Tops: Mertens e Milik (Napoli) | Flops: Skorupski e De Maio (Bologna)

Embora o retrospecto diga o contrário, já que esta foi a sexta vitória napolitana consecutiva no confronto e a quinta seguida no San Paolo, o Bologna sempre foi um adversário indigesto para o Napoli. Os emilianos provaram que são mesmo uma pedra no sapato dos azzurri neste sábado: mesmo em péssima fase, com sua pior pontuação desde que a Serie A passou a contar três pontos por vitória, os bolonheses quase arrancaram um empate. No entanto, acabaram frustrados no final do jogo e passarão o Ano Novo na zona de rebaixamento. Apesar disso, a atuação aguerrida dá mais tempo a Pippo Inzaghi no comando: as informações são de que a diretoria rossoblù confia no trabalho do ex-atacante.

Sem dois de seus principais jogadores, Insigne e Koulibaly, ambos suspensos, o Napoli teve problemas para criar, mas através de bolas cruzadas conseguiu chegar ao gol. Depois de tentativa frustrada de Mertens, a bola sobrou para o oportunista Milik, que abriu o placar. Os visitantes, no entanto, incomodavam com Palacio e Santander. Em falta lateral, a dupla sul-americana protagonizou o empate: após casquinha do argentino, o paraguaio teve agilidade para completar, cabeceando no ângulo de Meret.

Os anfitriões, então, retomaram a vantagem pouco depois do intervalo. Após ótimo cruzamento de Malcuit, Milik testou firme para chegar a dez gols no campeonato. O número corresponde exatamente à soma de suas marcas nas duas primeiras temporadas, em que foi prejudicado pelas lesões – o que só ratifica como, em forma, o polonês é extremamente útil. Displicente, o time de Carlo Ancelotti perdeu oportunidades para ampliar a vantagem e sofreu um duro baque no final. Aos 80, Danilo empatou após outra falta lateral de Pulgar.

Até aquele momento, Mertens era um dos jogadores mais participativos no jogo, embora estivesse bastante impreciso. O belga, porém, voltou a ser decisivo e manteve o Napoli nove pontos atrás da Juve e sete à frente da Inter. Depois de receber de Fabián Ruiz, chutou forte de fora da área e ainda contou com a contribuição de Skorupski para reencontrar as redes na Serie A depois de quase dois meses. Dessa forma, o baixinho também aumentou a fama de carrasco do Bologna: este foi seu décimo gol contra os felsinei, sua vítima preferida na Itália. Por outro lado, uma vítima foi homenageada neste jogo: Koulibaly, que foi alvo de injúrias raciais por parte de torcedores da Inter, recebeu caloroso apoio de todos aqueles que foram ao San Paolo.

Mertens e Milik decidiram a favor do Napoli (Reuters)

Empoli 0-1 Inter
Keita (Vrsaljko)

Tops: Keita e Skriniar (Inter) | Flops: Veseli e Caputo (Empoli)

De volta ao caminho das vitórias, a Inter venceu pelo placar mínimo pela terceira vez nas últimas quatro rodadas – vale lembrar que a única vez em que isso não se repetiu foi conta o Chievo, que fez o gol do 1 a 1 nos acréscimos do segundo tempo. As atuações foram pouco empolgantes para o torcedor, mas os resultados foram mais do que suficientes para que a Beneamata recuperasse sua vantagem na terceira posição: a vantagem sobre a Lazio, quarta colocada, é de sete pontos. Nesse caso, a equipe de Milão também aumentou sua hegemonia sobre o Empoli, que não lhe derrota há 11 partidas e não marca em casa no duelo desde 2006.

Um dos ingredientes da partida foi a volta de Luciano Spalletti ao local em que encerrou a carreira como jogador e iniciou a de técnico – o próprio treinador nasceu em Certaldo, cidadezinha a apenas 30 quilômetros de Empoli. Frente ao velho conhecido, o seu time superou um jogo de poucas emoções e pouco tempo de bola rolando, e voltou a vencer fora de casa depois de quatro partidas (ou dois meses) graças a Keita Baldé. Depois de muita insistência e um gol bem anulado, o senegalês foi recompensado aos 72 minutos: com um chute de primeira, da entrada da área, completou cruzamento rasteiro de Vrsaljko e anotou o tento solitário na Toscana. Esta foi a quarta derrota seguida do time de Giuseppe Iachini, que segue três pontos à frente do Bologna, que abre a zona da degola.

Lazio 1-1 Torino
Milinkovic-Savic (Lucas Leiva) | Belotti (pênalti)

Tops: Milinkovic-Savic (Lazio) e Djidji (Torino) | Flops: Marusic (Lazio) e Meïté (Torino)

Quem conseguirá, na condição de mandante, vencer o Torino? Assim como a rival Juventus, as equipes do Piemonte são as únicas ainda invictas como visitantes. A bem da verdade, os granata venceram apenas duas dessas dez partidas, mas o resultado da última rodada do primeiro turno foi interessante e poderia até ter sido melhor para o time de Walter Mazzarri. Afinal de contas, foram os hóspedes que estiveram mais próximos da vitória – por isso, De Silvestri tem muito a lamentar.

Antes de o placar ser aberto, o ex-lateral da Lazio acertou o travessão depois de um cruzamento de Ansaldi. Quando sua equipe vencia, graças a gol de pênalti de Belotti no final do primeiro tempo, o próprio De Silvestri perdeu chance clara, após outra jogada do ruivo argentino. Os donos da casa, então, empataram com um chutaço de Milinkovic-Savic, que foi no ângulo de Sirigu. Do outro lado, o ala direito mais uma vez não conseguiu acertar o gol, em lance salvado por Luiz Felipe e em outro pela trave outra vez. Parece que a lei do ex não quis mesmo dar as caras no Olímpico.

No final das contas, o empate acabou não servindo muito para ambos os times. Para a Lazio, o pior foi evitado, mas a Inter aumentou a sua vantagem e, pior, Milan e Roma encostaram: rossoneri e giallorossi estão, respectivamente, apenas um e dois pontos atrás da equipe de Simone Inzaghi. Já para o Torino, o resultado não caiu bem mais pelo ponto de vista psicológico, já que os grenás sentiram o gosto de que era possível ter saído da capital com a vitória. O empate era factível, no papel, mas ao mesmo tempo os piemonteses sentem por não terem aproveitado tropeços de adversários mais próximos na briga por uma vaga na zona europeia. Apesar disso, a equipe granata teve seu melhor primeiro turno desde 1994: com 27 pontos, está a três da sexta colocação, que dá vaga no torneio continental.

Higuaín extravasa após se libertar de incômodo jejum (LaPresse)

Milan 2-1 Spal
Samu Castillejo e Higuaín (Çalhanoglu) | Petagna (Cionek)

Tops: Donnarumma (Milan) e Petagna (Spal) | Flops: Suso (Milan) e Costa (Spal)

A fase não é boa em Milanello, mas não é por falta de determinação que o Milan está sendo contestado. O time de Gennaro Gattuso é aquele que mais recuperou pontos depois de sair em desvantagem, e dessa vez contou ajuda decisiva de Higuaín para evitar um fracasso contra a Spal em San Siro. A vitória serviu para o Diavolo recuperar sua posição na zona europeia, a apenas um ponto da Lazio, quarta colocada.

Apesar disso, um ex-rossonero levou a torcida anfitriã ao desespero. Petagna, que nunca escondeu sua desilusão por ter sido pouco aproveitado pelo Milan, abriu o placar com chute de fora da área, que desviou em Romagnoli e se tornou indefensável para Donnarumma. Três minutos depois, contudo, os donos da casa tranquilizaram o San Siro com o gol de empate. Aproveitando falha de Costa e Thiago Cionek, Samu Castillejo recuperou a posse de bola dentro da grande área e deixou tudo igual.

O Milan aumentou o ritmo e fez pressão para chegar à vitória. Aos 64 minutos, Calabria, que acabara de entrar, levantou a bola para a área, Çalhanoglu tocou para trás e Higuaín se tornou herói. Antes vaiado pela torcida, o argentino fintou o marcador e marcou seu primeiro gol depois de dois meses na seca – foram incríveis 865 minutos sem marcar, que correspondem a quase 10 jogos completos. Gattuso prestigiou o atacante ao substitui-lo na reta final do confronto, para que saísse de campo aplaudido pela torcida, mas flertou com o tropeço. Depois que Suso levou dois amarelos em 10 minutos e prejudicou sua equipe, a Spal tentou uma derradeira blitz e deu sustos nos rossoneri. Primeiro, Petagna quase anotou outra vez, com novo desvio em Romagnoli, e Donnarumma foi fantástico: Gigio impediu gol de Antenucci com grande defesa, já nos acréscimos.

Parma 0-2 Roma
Cristante (Ünder) e Ünder (Pellegrini)

Tops: Ünder e Pellegrini (Roma) | Flops: Barillà e Siligardi (Parma)

De volta para a zona europeia e a apenas dois pontos da Lazio, última na área de classificação para a Liga dos Campeões, a Roma encerra 2018 com certo alívio, e numa situação que seu baixo aproveitamento poderia indicar um ano atrás. Mesmo com dez pontos a menos, o time de Eusebio Di Francesco está mais ou menos nas mesmas condições da temporada passada, quando estava empatado com os rivais biancocelesti e tinha uma vaga nas oitavas de final da Champions.

Contra o Parma, a tarefa de somar pontos foi particularmente mais fácil, já que a equipe crociata se trata de uma velha freguesa dos romanistas. Os ducali venceram apenas um dos últimos 19 confrontos e perderam mais uma no Ennio Tardini: nenhum outro adversário venceu tanto o time da terra do presunto e do queijo parmesão quanto os giallorossi (13 vezes). No sábado, a Roma fez por onde conseguir o triunfo e dominou o segundo tempo para ao mens melhorar seu pior retrospecto fora de casa desde 1998-99.

O caminho para a vitória na Emília-Romanha se deu pelos flancos do gramado, através de Ünder e Kluivert. Depois de Olsen evitar gol de Siligardi no primeiro tempo, a partida foi para o intervalo com o placar zerado. No retorno ao campo, o turco levantou a bola na área em cobrança de escanteio e Cristante desviou na primeira trave, abrindo o placar. Aos 75, o própria meia-atacante canhoto aproveitou bola ajeitada por Pellegrini para ampliar a vantagem e assegurar a vitória. Lorenzo, aliás, foi fundamental para a vitória romanista: o camisa 7, que pensa em ser capitão do time no futuro, retornou de lesão e deu uma dinâmica que estava faltando ao meio-campo giallorosso.

A fase maravilhosa de Ilicic deu à Atalanta o melhor ataque do primeiro turno (LaPresse)

Sassuolo 2-6 Atalanta
Duncan (Magnani) e Duncan (Boateng) | Zapata (Gómez), Gómez (Barrow), Mancini (Palomino), Ilicic (Rafael Toloi), Ilicic (Gómez) e Ilicic (Pasalic)

Tops: Gómez e Ilicic (Atalanta) | Flops: Consigli e Rogério (Sassuolo)

O prolífico 2018 não poderia se despedir sem uma goleada. E se tinha algum clube que poderia estar envolvido, com certeza era a Atalanta – ou mesmo o Sassuolo, que virou um caos defensivo. O time de Gian Piero Gasperini fechou o primeiro turno com o melhor ataque da Serie A, com 39 gols (um recorde para o clube), e voltou a encostar na Sampdoria. Sem vencer em casa há seis jogos, o time de Roberto De Zerbi se distancia cada vez mais da briga por Liga Europa.

Dos oito gols marcados no Mapei Stadium, apenas dois saíram na etapa inicial. Após falta lateral de Papu Gómez, Zapata abriu o placar de cabeça e marcou seu nono gol em dezembro, igualando jogadores históricos como Giuseppe Meazza e Antonio Angelillo. Somente o lendário Gunnar Nordahl, em 1950, marcou mais tentos num único mês (10). Inspirado, Papu ampliou o marcador depois de jogada de Hateboer e Barrow, chutando forte da entrada da área.

O segundo tempo começou quente, com os anfitriões descontando com Duncan, após subida ao ataque do zagueiro Magnani. Os visitantes rapidamente tornaram a aumentar a vantagem quando Palomino cabeceou para o meio da área e Mancini completou com seu quinto gol na temporada. O beque argentino, no entanto, virou vilão logo na sequência, pois desviou de forma errada uma finalização de Duncan, que se envolveu em cinco gols nas últimas três partidas.

Com o 3 a 2 no placar, foi a vez de Ilicic sair do banco e transformar a já movimentada vitória bergamasca em goleada. Depois de receber ótimo passe de Rafael Toloi, o meia-atacante marcou seu primeiro de direita. O segundo saiu em uma tabela com Papu na meia-lua, até bater Consigli novamente. Por fim, arrancou a seu estilo, a partir do flanco direito e puxando para a canhota, para se juntar a Messi e Agüero: eles são os únicos que obtiveram três triplettas em 2018. Ilicic ainda se sagrou como o primeiro jogador da Serie A a alcançar o feito em jogos fora de casa num mesmo ano.

Genoa 0-0 Fiorentina

Tops: Criscito (Genoa) e Milenkovic (Fiorentina) | Flops: Lazovic (Genoa) e Mirallas (Fiorentina)

No único 0 a 0 da última rodada do ano, os centroavantes Piatek e Simeone foram frustrados por Radu e Lafont. Centroavantes clássicos e bastante agressivos, eles produziram perigo no Marassi, mas não conseguiram passar pelos jovens goleiros, e enfrentaram forte resistência dos zagueiros adversários. Pelos anfitriões, destacaram-se Romero e Criscito, enquanto Pezzella e Milenkovic foram os melhores entre os visitantes.

No final das contas, o empate não mudou a situação das equipes de Cesare Prandelli e Stefano Pioli, que seguem estacionadas no meio da tabela. Ao passo em que os grifoni se mantêm longe o bastante da zona de rebaixamento, os viola decepcionam e também estão distantes da zona europeia. O time da casa interrompeu duas sequências por causa do 0 a 0: pela primeira vez em 16 jogos não balançou as redes no Marassi, mas por outro lado também não foi vazado, o que acontecia havia 13 rodadas. A Fiorentina, por sua vez, aumenta para seis o número de jogos de invencibilidade fora de Florença graças ao quinto empate da série.

O capitão Behrami fez a Udinese superar dificuldade que lhe assolava havia mais de um ano (AP)

Udinese 2-0 Cagliari
Pussetto (Stryger) e Behrami (Pussetto)

Tops: Pussetto e Behrami (Udinese) | Flops: Ceppitelli e Pisacane (Cagliari)

Um ano e seis dias depois, finalmente a torcida friulana voltou a ver seu time marcar dois gols em casa. O longo tabu foi quebrado com atuação segura do time de Davide Nicola, que poderia ter saído de campo com um saldo ainda maior, não fosse o pênalti desperdiçado por Lasagna e defendido por Cragno. Os bianconeri haviam começado bem com o novo treinador, mas caíram de rendimento e tornaram a flertar com a zona de rebaixamento. Com o reencontro com o triunfo, abriram cinco pontos de vantagem para o Bologna.

Sem seu principal jogador, o meia-atacante De Paul, outro argentino saiu da zica para voltar às redes depois de mais de um mês. Após virada de jogo de Stryger Larsen, Pussetto dominou na entrada da área e chutou de esquerda para abrir o placar, aos 39. O ex-jogador do Huracán ainda conseguiu a expulsão de Ceppitelli, após ser derrubado na entrada da área, e, aos 57, concluiu o seu dia de graça com uma assistência. Pussetto passou para Behrami chutar colocado de fora da área e decretar o placar final. O suíço, que ostenta a faixa de capitão friulana desde o início da campanha, não marcava desde janeiro.

Chievo 1-0 Frosinone
Giaccherini

Tops: Giaccherini e Bani (Chievo) | Flops: Capuano e Beghetto (Frosinone)

Um milagre de final de ano? No apagar das luzes do primeiro turno, enfim o Chievo venceu a primeira no campeonato. Desde as últimas três rodadas da temporada passada os clivensi não conquistavam os três pontos, e ainda carregavam sua série recorde de partidas sem vitórias em casa pela elite (nove). A conquista do primeiro triunfo é reflexo do bom trabalho de recuperação do treinador Domenico Di Carlo, que até a última quarta-feira ainda estava invicto. Desde que chegou, o vêneto pontuou em seis das sete partidas no comando do Ceo, com cinco empates.

No confronto dos verdadeiros desesperados da Serie A, os donos da casa levaram a melhor mais uma vez no terceiro confronto dos dois gialloblù na primeira divisão. Em um jogo equilibrado, o sistema defensivo do time de Verona fez a diferença. Do outro lado, depois de Gianluca Rocchi consultar o árbitro de vídeo para anular gol de Pellissier, outro veterano resolveu a parada. Em cobrança de falta perfeita, Giaccherini deixou Sportiello imóvel no gol do alívio. Agora, o Chievo tem 8 pontos e o Frosinone tem 11: não fosse a punição de 3 pontos por fraude fiscal, o time de Verona teria deixado os ciociari na lanterna.

Seleção da rodada
Donnarumma (Milan); Stryger (Udinese), Milenkovic (Fiorentina), Chiellini (Juventus); Ünder (Roma), Ilicic (Atalanta), Gómez (Atalanta), Pussetto (Udinese); Zapata (Atalanta), Milik (Napoli), Cristiano Ronaldo (Juventus). Técnico: Gian Piero Gasperini (Atalanta).

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