O time-base Frey; Comotto, Gamberini, Kroldrup (Dainelli), Vargas; Montolivo, Felipe Melo, Kuzmanovic; Santana; Mutu, Gilardino.
O comandante Cesare Prandelli. O treinador italiano que mais encanta, por aplicar um futebol ofensivo, continua seu bom trabalho na Fiorentina. Lutando mais uma vez por uma vaga na Liga dos Campeões, Prandelli optou, em algumas partidas da Serie A, em usar um 4-3-3. Mutu, deslocado para a ponta-esquerda, não se deu bem na nova função. Assim como Mourinho, reconheceu que o 4-3-1-2 caía melhor no time, porque poderia tirar o melhor da dupla Mutu e Gilardino, assessorados por Santana, Montolivo ou Jovetic.
O herói Alberto Gilardino. Contratado ao Milan por 14 milhões de euros, a expectativa para a reunião de Gilardino e Prandelli era grande. Esperava-se que o treinador conseguisse recuperar o futebol do atacante, perdido em algum treinamento realizado em Milanello. Além de íntimo do técnico, Gilardino já havia sido companheiro de Mutu, por uma temporada, no Parma. Até agora, Gila tem feito valer cada centavo gasto em sua contratação: é cannoniere da Serie A, ao lado de Milito e Di Vaio. Várias doppiette e gols fundamentais contra Juventus, Genoa, além de um golaço contra o Catania fazem parte de seu repertório na temporada. Necessário fazer menções também a dois jogadores. O primeiro é Adrian Mutu: ele faz com Gilardino uma dupla tão mortífera quanto Pandev e Rocchi faziam na Lazio. Esteve uma parte da temporada apagado, mas continua voluntarioso e marcando gols importantíssimos. Mesmo caso de Montolivo: gols marcados ante Sampdoria e Udinese, dois adversários complicadíssimos, salvam a pele do “playmaker” viola, que ainda está jogando uns poucos degraus abaixo do que pode.
O vilão Giampaolo Pazzini. A contratação de Gilardino já dava a entender que o atacante formado no vivaio da Atalanta não estava agradando em Firenze. Se na última temporada Pazzini só era titular por falta de opções confiáveis, como atestava o Quattro Tratti, hoje o atacante, famoso pela tripletta marcada na reinauguração de Wembley, é figura constante em especulações: acredita-se que Genoa, Sampdoria, Palermo e Napoli gostariam de contar com a desgastada promessa. Almirón, Osvaldo e Pasqual são outros jogadores que estão devendo futebol.
A perspectiva O zagueiro Alessandro Gamberini disse à Gazzetta dello Sport, nesta segunda-feira, o seguinte: “Nosso objetivo é a quarta vaga para a Champions League e o título da Copa UEFA”. Consciente da capacidade da equipe, Gamberini traçou objetivos extremamente palpáveis Com a recuperação de alguns jogadores influentes, como Dario Dainelli (capitão) e Martin Jørgensen (vice-capitão), a viola deve ganhar mais forças para a disputa das duas competições. Basta lembrar que a defesa da Fiorentina, mesmo que Prandelli precise escalar o reserva Krøldrup, é a terceira melhor da Itália. Com a plena recuperação do companheiro de Gamberini, o excelente goleiro Sébastien Frey deve ganhar ainda mais tranqüilidade. Do outro lado do campo, a grande fase de Mutu e Gilardino (que juntos marcaram 18 dos 25 gols da squadra na Serie A) dá à Fiorentina ainda mais credenciais para atingir o que pretende.