A campanha (até o fim de 2008)
19ª colocação. 17 jogos, 13 pontos. 3 vitórias, 4 empates, 11 derrotas. 15 gols marcados, 33 sofridos.
O time-base
A campanha (até o fim de 2008)
19ª colocação. 17 jogos, 13 pontos. 3 vitórias, 4 empates, 11 derrotas. 15 gols marcados, 33 sofridos.
O time-base
Campagnolo; Cirillo, Lanzaro, Valdez, Costa (Santos); Vigiani, Barreto, Carmona, Barillà (Cozza); Brienza, Corradi.
O comandante
Giuseppe Pillon. O treinador vêneto chegou ao clube na segunda semana de dezembro, para substituir Nevio Orlandi. Este havia operado o milagre de salvar a Reggina do rebaixamento na temporada passada, mas não resistiu à péssima campanha no comando de um clube cheio de carências estruturais. A culpa de Orlandi, na verdade, foi a de aceitar treinar um elenco incompleto depois de cumprir sua missão. O presidente amaranto Lillo Foti havia dito que o técnico era “valor agregado do clube” e lhe propôs um retorno ao posto de olheiro, que ocupava até março passado. O experiente Pillon, então, foi contratado como traghettatore, como os italianos chamam os técnicos com missão de “bombeiro”. Missão complicada, já que o mercado continua parado. Apenas o lateral-direito eslovaco Krajcik chegou à Calábria.
O herói
Bernardo Corradi. O ex-atacante de Chievo, Cagliari, Lazio, Valencia, Manchester City e Parma chegou desacreditado à Reggina, mas marcou mais da metade dos (poucos) gols anotados na campanha dos amaranto e se tornou o verdadeiro pilar do time, dentro de campo, já que o capitão Francesco Cozza passa por problemas de lesão crônicos que o tiram do gramado em uma a cada duas rodadas. Se (até certo ponto) vem resolvendo em campo, fora dele a questão é mais complicada. Ainda que com contrato somente até o próximo mês de maio, o artilheiro toscano se tornou um dos principais líderes do elenco, o que gerou uma certa guerra de egos com o interminável Cozza. Orlandi tomou partido do meia, o que descontentou o atacante, que iniciou negociações com o Bologna. Mas a chegada de Pillon parece ter recolocado nos eixos o vestiário calabrês.
O vilão
Bruno Cirillo. Revelado pelo próprio clube, Cirillo voltou para a Reggina no meio da última temporada, na tentativa de ser o esteio da péssima defesa amaranto. Nos últimos jogos de 2007-08, na hora do aperto, deu certo. Mas começando em 2008-09 com pré-temporada e planejamento (ainda que mal feito), o jogador negou fogo. Sem laterais-direito no elenco, Valdez começou quebrando o galho daquele lado, mas não foi nada bem. Cirillo, então, foi deslocado. Também não deu muito certo, mas Vigiani, única alternativa decente para a posição, tem rendido bem como esterno destro e não valia o risco. Orlandi, acredite, não tinha opção melhor. Enquanto Cirillo, e isso vimos em campo, não tinha trabalho pior.
A perspectiva
Livrar-se do rebaixamento. A Reggina, definitivamente, tem um dos três piores elencos da Serie A. Nos últimos dois anos, se livrou do rebaixamento graças a trabalhos miraculosos de Mazzarri e Orlandi, mas o fato é que o plantel não era tão medonho assim. Além do conjunto, é bem provável que os amaranto tenham também o pior time, depois da saída de quatro dos melhores titulares das salvezze: Aronica, Mesto, Modesto e Amoruso. Dos bons valores do time, restaram apenas um baleado Cozza e os ainda inexperientes Barreto, Ceravolo e Stuani. Com um mercado inativo e sem dinheiro em caixa para aventuras, talvez seja esperar demais que um raio caia pela terceira vez no mesmo lugar.