Desde que chegou na Fiorentina, no início da temporada 2008-09, Alberto Gilardino voltou a frequentar as convocações da seleção italiana. Além de ter recuperado a boa forma que lhe consagrou para o futebol mundial vestindo a camisa do Parma, contribui para isto o retorno de Marcello Lippi ao comando da Squadra Azzurra. Lippi foi o primeiro treinador a dar chances ao jovem talento de Biella, em 2004. Desde então, o atacante é o jogador que mais vezes foi convocado pelo técnico de Viareggio: 41 vezes, no total, segundo dados da FIGC.
Antes de chegar a seleção, Gilardino estreou profissionalmente pelo Piacenza, em janeiro de 2000, com apenas 17 anos. Não obstante sua pouca idade, atuou em 17 partidas, marcando três gols que não ajudaram o clube emiliano a se salvar, mas que lhe valeram uma boa transferência ao Hellas Verona. Ficou no clube vêneto por duas temporadas, nas quais foi reserva de Mutu, Bonazzoli, Adaílton e Frick, mas fez 43 partidas e marcou seis gols, algo expressivo para um jovem que ainda faria 20 anos. O bom desempenho lhe fez ser desejado por Cesare Prandelli, treinador do bom Parma do início dos anos 2000, que o levou de volta para a Emilia-Romagna juntamente a Adrian Mutu.
Foi sob o comando de Prandelli que Gilardino deu o grande salto de sua carreira: no Tardini, melhorou os fundamentos que lhe fariam vir a ser temido nos anos posteriores, como o cabeceio, a finalização e , como bom centroavante, a proteção de bola e o bom posicionamento na grande área. Depois de uma primeira temporada novamente como opção de banco, em detrimento a Mutu e Adriano, “Gila” ganhou o posto de titular na metade da sua segunda temporada vestindo gialloblù. Adriano, que começava a ser chamado de Imperador, se lesionou em novembro (depois, em janeiro, foi negociado com a Inter), o que abriu espaço para que o italiano deslanchasse. Os seis gols marcados no primeiro turno da Serie A já eram uma boa marca, mas Gilardino marcou absurdos 17 gols no restante do campeonato, chegando a 24 – um a menos que o artilheiro Shevchenko, do campeão Milan – e levando o Parma, em plena crise societária com a bancarrota da Parmalat, a heróica quinta posição, um ponto atrás da Inter. Classificação definida e vaga na Liga dos Campeões garantida graças a uma vitória no confronto direto contra os ducali (1 a 0, gol do ex Adriano) na penúltima rodada.
Naquele ano, Gilardino foi escolhido como o melhor jogador jovem no Oscar do Calcio e também recebeu o Prêmio Silvio Piola, como melhor jogador sub-21 das Series A e B. Para completar a boa temporada, foi artilheiro e campeão do Europeu sub-21, no qual marcou uma doppietta na semifinal contra Portugal e um gol na final contra Sérvia e Montenegro. Na temporada seguinte, porém, os problemas financeiros do Parma se agravaram ainda mais e, ao contrário de 2003-04, os problemas prejudicaram o time. Prandelli foi treinar a Roma, enquanto jogadores como Barone, Blasi e Donadel se juntaram aos que deixaram o time no ano anterior.
Em campo, um time enfraquecido lutava para permanecer na Serie A, enquanto o “time B” fazia bonito na Copa da Uefa, chegando até as semifinais. Gilardino, mais uma vez foi fundamental: com 23 gols se sagrou novamente como vice-artilheiro da Serie A, um gol atrás de Cristiano Lucarelli. Gols importantes, como o golaço contra o Lecce na última rodada, que deu ao Parma a chance de disputar o spareggio contra o rival Bologna. Com vários jogadores pendurados graças a arbitragem manipulada de Massimo De Santis (depois descoberta no escândalo Calciopoli), o Parma perdeu a primeira partida, em casa, por 1 a 0, mas, graças a Cardone e, claro, a Gilardino fez um improvável 2 a 0 fora de casa para garantir a permanência na Serie A. Após o feito, o atacante foi eleito como melhor italiano e melhor jogador do campeonato, no Oscar do Calcio daquele ano. Naquela mesma temporada, com o ingresso de Marcello Lippi na seleção italiana, passou a ser presença constante nas convocações do técnico de Viareggio para as Eliminatórias para a Copa de 2006.
''No Milan, não atuou na final da LC contra o Liverpool, em 2007''
Atuou sim. Entrou no lugar de Inzaghi,no finalzinho.
Milan: Dida; Oddo, Nesta, Maldini, Jankulovski(Kaladze); Gattuso, Pirlo, Ambrosini, Seedorf(Favalli); Kaká; Inzaghi(Gilardino).
FORA GILALIXO!Depois que decaiu,nunca MAIS, foi o mesmo.Jogador de time PEQUENO!
FOOOOOOOOORA!
Já tá ajeitado. Valeu!