Serie A

20ª rodada: Tango na ponta

Chama para dançar: Higuaín lidera o Napoli, mas será ameaçado pelo compatriota Dybala (Gazzetta.it)

A primeira rodada do returno confirmou Napoli e Juventus na briga pela liderança da Serie A e a queda nos rendimentos de Inter e Fiorentina. Os jogos do fim de semana também salientaram o mau momento da Roma, que tinha a volta de Luciano Spalletti, contratado após a demissão de Rudi Garcia, e mais uma tentativa de resgate do Milan. A tônica do início do campeonato, de gols e expulsões, também voltou a aparecer, dessa vez com 33 gols e quatro expulsões. Também vimos dois gols contra numa partida pela primeira vez na temporada.

Para Alessandro Costacurta, ex-Milan, e atual comentarista da Sky Sport, fez uma boa análise sobre o atual momento do campeonato. “Acredito que a Juventus reencontrou a autoestima que tinha, tem a personalidade que nenhum outro time tem. O Napoli, que joga bem, com organização, intensidade e tudo para vencer o campeonato, para mim poderia sofrer um pouco do que chamamos de ‘personalidade para seguir na frente’. Eu estou realmente curioso para ver o Napoli, porque com certeza é a equipe que joga melhor, mais organizada, mas a solidez da Juventus não vejo neles. Caras, dez vitórias consecutivas não é qualquer coisa”, disse. Fato é que o Napoli não está acostumado a ser o time a ser perseguido e a Juventus sim. Será interessante ver como isto irá se desenrolar, e a partir do duelo entre os argentinos Higuaín e Dybala.


Napoli 3-1 Sassuolo

Callejón (Insigne), Higuaín (Hamsík) e Higuaín (Callejón) | Falcinelli (pênalti)

Tops: Higuaín e Callejón (N) | Flops: Consigli (S)

20 em 20. Nunca GON-ZA-LO HI-GUA-ÍN foi tão entoado no caloroso San Paolo. Nas cinco maiores ligas europeias, ninguém fez como o argentino camisa 9 partenopeu, nem mesmo os três melhores do mundo da Fifa. E o destaque de hoje, merecidamente, é mesmo todo do artilheiro do Campeonato Italiano, que tem nove gols de “vantagem” sobre os segundos colocados, Dybala e Éder. O desempenho do Pipita talvez melhor reflexo do extraordinário trabalho de Sarri, que tem trazido resultados imediatos, nos quais poucos acreditavam. Resultados que colocam o Napoli no topo, com 44 pontos em 20 partidas, além do ataque mais produtivo.

Contra o Sassuolo, também uma vitória significativa, contra a equipe que fez mais pontos contra os grandes em todo o campeonato. Pela primeira vez, o time de Sarri saiu atrás do placar e recuperou, porque com menos de dois minutos Sansone foi derrubado por Albiol na área e Falcinelli converteu a cobrança. A virada veio ainda no primeiro tempo: aos 19′, com cruzamento preciso de Insigne para Callejón na pequena área, e aos 42′, em novo cruzamento a partir da esquerda e finalização na pequena área, dessa vez com Hamsík e Higuaín protagonistas. O Sassuolo, que competiu apenas com Sansone, certamente sentiu a falta do inspirado Consigli do último jogo, que levou o terceiro já nos acréscimos do segundo tempo, coroando boa partida de Callejón, que vinha em má fase. O espanhol deu o passe para Higuaín marcar sua sétima doppietta, a quinta consecutiva – sim, nas últimas cinco partidas em que marcou gol, Gonzalo o fez por duas ocasiões.

Udinese 0-4 Juventus

Dybala, Khedira (Dybala), Dybala (pênalti) e Alex Sandro (Dybala)

Tops: Dybala e Alex Sandro (J) | Flops: Danilo (U)

A décima. Embora esperada, a recuperação da Juventus no campeonato, dessa maneira, com dez vitórias consecutivas, talvez nem o mais otimista bianconero ou pessimista torcedor rival acreditaria. Aos poucos, o time foi se encaixando, encontrando identidade, ou recuperando-a, e agora colhe vitórias atrás de vitórias. Embalada por Dybala, que participou de todos os gols contra a Udinese, a fase da Velha Senhora também passa muito por Allegri, como reconhecido recentemente por Chiellini, um dos líderes do time. O treinador, além dos grandes feitos da última temporada, substituindo Conte e melhorando os resultados, deu força e organização para o reformulado time recuperar a confiança e voltar a brigar pelo scudetto. Hoje, a equipe é vice-líder, com dois pontos a menos que o Napoli e dois à frente da Inter.

No novo Friuli, agora finalmente pronto e belo, os visitantes foram mortais contra a desorganizada e sem gás Udinese de Colantuono, que nem mesmo encontra em Di Natale forças para competir – Totò, aliás, atravessa má fase, e só marcou uma vez no campeonato. Em 27 minutos, a Juventus construiu o placar sem nunca ter realmente dominado a partida, se limitando a controlá-la e produzir gols a partir dos vários erros adversários, que teve como bode expiatório o capitão e experiente Danilo, expulso aos 25′ por falta na área. Dybala foi preciso na bola parada, convertendo o pênalti e mais uma falta, além das assistências para Khedira e Alex Sandro. O brasileiro fez grande jogada no gol e esteve muito bem em campo, mantendo a regularidade de sempre aproveitar as oportunidades no time titular. Falta realmente assumir o posto.

Atalanta 1-1 Inter

Murillo (contra) | Rafael Toloi (contra)

Tops: Dramé (A) e Handanovic (I) | Flops: Rafael Toloi (A) e Guarín (I)

O 1 a 1 e os dois gols contra dizem muito do que foi a partida em Bérgamo. Sobre um péssimo gramado no simpático Atleti Azzurri d’Italia, provavelmente afetado pelo sempre rigoroso inverno no norte italiano, Atalanta e Inter fizeram um jogo muito ruim tecnicamente, coroado por lambanças dos seus zagueiros, ambos em má fase, mas que terminou muito pior para a Inter. Nas últimas quatro partidas, apenas uma vitória e quatro pontos para o time de Mancini, que terminou um bom segundo semestre de 2015 perdendo e começou 2016 como tivesse recuperado a forma do time nesta década: horrível.

Apostando em Ljajic, Jovetic e Icardi, Mancini teve o montenegrino em má forma, assim como Guarín, os dois igualmente em mau momento. A Atalanta de Reja, por sua vez, assumiu postura agressiva e fez bom jogo, aproveitando a falta de ritmo dos rivais com arrancadas e dribles de Dramé e Gómez, além do bom desempenho defensivo de De Roon, um dos líderes do time na organização sem a bola. Enésimo destaque para Handanovic, que dessa vez salvou o time da derrota com defesas incríveis. Uma delas está no hall das melhores da temporada.

Milan 2-0 Fiorentina

Bacca (Bonaventura) e Boateng (Kucka)

Tops: Bonaventura e Bacca (M) | Flops: Kalinic e Roncaglia (F)

Bom momento do Milan, talvez o melhor na temporada. Depois do empate contra a Roma, o time de Mihajlovic mostrou força, organização e atitude para vencer a Fiorentina e encostar na zona europeia, agora a três pontos. Aos poucos, o treinador sérvio encontra o time ideal, depois de já ter definido seu sistema, com jogo direto, de transições em alto ritmo. Por outro lado, a Fiorentina cai de rendimento após bom desempenho em parte do primeiro turno, colecionando agora três derrotas para grandes nos últimos cinco jogos e, pela primeira vez em 27 jogos, ficando em branco em uma partida. A queda distancia a Viola da liderança, mas a mantém ainda próxima da também vacilante Inter, e à frente da Roma e do próprio Milan.

Dois dados muito expressivos que marcaram os protagonistas da vitória rossonera de hoje: 53% dos ataques milanistas na partida foram pela esquerda, e quatro dos nove gols de Bacca no campeonato tiveram o último passe de Bonaventura, um dos craques da Serie A. E assim, logo no início, os donos da casa, estranhamente vazia – apesar das presenças de Sacchi, Conte e Oriali – abriram o placar, com enfiada de bola de Bonaventura e desmarque de Bacca, completando o gol com sua característica finta antes de chutar. Os visitantes tentaram competir, mas a larga vantagem em chutes e posse de bola enganaram, já que o time de Sousa levou pouco perigo ao jovem e cada vez mais tranquilo e seguro Donnarumma – o garoto de 16 anos também tem mostrando grande capacidade de ler o jogo e liderar a linha defensiva, com muitas orientações aos seus companheiros. Na Fiorentina, pesaram as ausências de Rodríguez e Badelj, líderes da saída de bola e construção do jogo viola, que teve um Kalinic apático, nenhum desequilíbrio a partir de Bernardeschi e Ilicic e nada de passes decisivos de Borja Valero. Nos últimos minutos, Balotelli voltou aos gramados, mas foi Boateng que marcou o gol: recebeu lançamento de Kucka e anotou o primeiro em sua volta ao Diavolo.

Roma 1-1 Verona

Nainggolan (De Rossi) | Pazzini (pênalti)

Tops: Digne (R) e Wszolek (V) | Flops: Leandro Castán e Dzeko (R)

Os poucos dias como treinador da Roma ainda não serviram para Spalletti mudar a atitude da equipe. Apático como sempre, com posse de bola estéril e ritmo baixo, o time romano enfrentou um Verona diferente no desenho, deixando o 4-2-3-1 habitual que Delneri vinha utilizando e entrando em campo no 3-4-3, que manteve a mesma postura sem graça, que dá espaços sem a bola e quase nada cria com ela. Assim, o time depende das defesas do jovem Gollini e de jogadas de bola parada. Não muito diferente do que já apresentava com Mandorlini. Já são 20 partidas, nenhuma vitória, apenas nove pontos conquistados – 12 abaixo do primeiro time fora da zona de rebaixamento.

E nem mesmo nesse contexto os donos da casa conseguiram tirar algo de proveito, apresentando como única diferença a mudança de posicionamento do meio-campo – ainda com os mesmos intérpretes -, invertendo o triângulo de base baixa para base alta. Pjanic controlando o jogo mais abaixo e liderando a saída de bola ao lado de De Rossi e Nainggolan na intermediária. O bela chegou a ter este posicionamento algumas vezes em seus tempos de Cagliari, mas o que chamou a atenção foi que Spalletti relembrou os saudosistas ao posicioná-lo mais ou menos como Perrotta, em sua primeira passagem pela Roma. Não que tenha exatamente surtido grande efeito, apesar de que Pjanic tenha tocado mais na bola (133 vezes) e Nainggolan tenha feito o gol. O tento saiu após bola parada, finalização na trave de um Dzeko ainda em má fase e calcanhar de De Rossi para a conclusão do belga. O empate do Verona veio em pênalti cometido por Leandro Castán, que, sem confiança, acabou saindo cinco minutos depois de Pazzini ter convertido a cobrança em gol.

Torino 4-2 Frosinone

Immobile (pênalti), Belotti, Belotti (Maksimovic) e Benassi (Belotti) | Sammarco (Pavlovic) e Danilo Avelar (contra)

Tops: Belotti e Maksimovic (T) | Flops: Leali (F)

Na reestreia de Immobile, brilhou Belotti. Cotado para ser justamente o substituto definitivo do artilheiro de 2013-14, o jovem atacante ex-Palermo e titular da sub-21 italiana vinha alternando partidas sem graça e banco para Maxi López, mas no retorno do agora camisa 10, certamente honrou a camisa 9, com oportunismo, bons movimentos, sua primeira doppietta na Serie A e uma assistência. Depois de três derrotas seguidas, uma vitória significativa para o Torino, que precisava de um resultado assim para se recuperar da decepcionante temporada que vem tendo após ótimo mercado.

Mas apesar do brilho de Belotti, Immobile foi quem abriu o placar, através de cobrança de um pênalti inexistente assinalado por Massimiliano Irrati, que irritou o Frosinone. O gol não impediu o time de Stellone competir, inclusive controlando e dominando o jogo, chegando ao empate com falha rara da defesa anfitriã, que permitiu a Sammarco completar cruzamento de Pavlovic na pequena área, na cara de Glik e Ichazo. Porém a reação do time de Ventura foi rápida, e em quatro minutos retomou a liderança do placar e novamente foi às redes para ampliar, duas vezes com Belotti e em erros do goleiro Leali, que era tido como promissor, mas já começa a ser visto com desconfiança, após ano negativo no Cesena e agora no Frosinone. O Frosinone chegou a diminuir, mas após outra jogada de Belotti, Benassi deu números finais ao jogo. Outro destaque na partida foi o zagueiro Maksimovic, que voltava aos gramados depois de lesão e completava apenas a sua quarta partida no campeonato. Na mira do Napoli, mas blindado pelo Torino, o sérvio deu lindo passe para um dos gols de Belotti, mostrou senso de liderança na defesa e qualidade em avanços ao ataque.

Bologna 2-2 Lazio

Giaccherini e Destro (Gastaldello) | Candreva (pênalti) e Lulic (Klose)

Tops: Rossettini (B) e  Lulic (L) | Flops: Masina (B) e Djordjevic (L)

Momento
de reação da Lazio na temporada? Apesar dos empates em casa contra
Sampdoria e Chievo, o time de Pioli superou Inter e Fiorentina, e dessa
vez mostrou força para pontuar pela quinta vez consecutiva no
campeonato. A equipe buscou o empate em seis minutos no segundo tempo de
um jogo morno no Dall’Ara, com Candreva de pênalti e o segundo gol
protagonizado por dois “sumidos” laziali na temporada: Klose e
Lulic. Isso porque o Bologna liderou o jogo desde o início, parecendo
acabar com o recente retrospecto negativo em casa, já que perdera os
últimos dois jogos. Giaccherini cobrou falta para deixar Pirlo com
inveja, com direito a folha seca, com menos de dois minutos de jogo,
enquanto Destro mostrou todo seu oportunismo para aproveitar bate-rebate
na área e sair cara a cara com Berisha para marcar seu sexto gol no
campeonato. No final das contas, os dois times seguem na parte
intermediária da tabela.

Carpi 2-1 Sampdoria

Lollo e Mbakogu (pênalti) | Correa (Soriano)

Tops: Lollo (C) e Correa (S) | Flops: Gagliolo (C) e Éder (S)

Segue irregular a Sampdoria de Montella. Após as vitórias e o bom desempenho contra a Juventus, os genoveses tinham contra o Carpi uma boa oportunidade para manter o gás e se aproximar da parte superior da tabela, saindo da incômoda 14ª posição, a seis pontos da zona de rebaixamento. Apesar da superioridade na partida, com domínio em todos os aspectos, menos no placar, a Samp caiu para os anfitriões, que entre idas e vindas, ainda conseguem competir na Serie A. Os visitantes acertaram a trave duas vezes com Cassano e Fernando.

Genoa 4-0 Palermo

Suso (Perotti), Pavoletti (Ansaldi), Rincón (Ansaldi), Pavoletti (Ansaldi)

Tops: Ansaldi e Pavoletti (G) | Flops: Andelkovic e Goldaniga (P)

Finalmente as vitórias. Com Gasperini, o Genoa sempre foi matar ou morrer, e embora estivesse jogando bem recentemente, até mais do que o esperado, com posse de bola e muitos ataques organizados (e não apenas na correria e ritmo alto que costuma apresentar), o time vinha sofrendo para conseguir os três pontos. Muito também quando Pavoletti não estava. Há um ano no clube, o centroavante tem sido a garantia de gols e vitórias para os grifoni, e o desempenho impressionante com dez gols em treze partidas neste campeonato, sem esquecer dos seis gols em dez partidas na última temporada fazem pressão para ser lembrado por Conte na Nazionale.

Mas não só os gols de Pavoletti marcaram a goleada sobre o Palermo, que dessa vez teve o interino Viviani no comando, que logo será substituído pelo argentino Barros Schelotto, ex-Lanús. Na verdade, não fossem os cruzamentos de Ansaldi, não estaríamos destacando o desempenho do artilheiro do Genoa. Depois do 1 a 0 com quatro minutos, após roubo alto de Laxalt e bela tabela entre Perotti e Suso, terminando no gol do espanhol, o jogo se resumiu no vai e volta dos ataques e contra-ataques, no Genoa puxados por Laxalt e Perotti na esquerda, e no Palermo sempre por Vázquez. Mas foi na direita que os anfitriões construíram a goleada, aos 71′, 75′ e 88′, sempre com Ansaldi, lateral-esquerdo que vinha jogando bem como zagueiro e virou ala-direito, e canhoto que acertou dois cruzamentos precisos de direita para o bomber Pavoletti e outro passe para Rincón.

Chievo 1-1 Empoli

Paloschi (Pepe) | Tonelli

Tops: Tonelli (E) | Flops: Krunic (E)

Depois
do começo surpreendente, tudo voltou ao normal para o Chievo. No meio
da tabela, o time de Maran parece não ter problemas para seguir mais uma
vez na Serie A e nem mesmo têm forças para ir além da 10ª posição, que
ocupa há algumas rodadas. O Empoli, empolgado depois de ótima sequência
de resultados, também não mostra ter força suficiente para brigar com
Roma, Milan ou mesmo Lazio, Sassuolo e Torino, ainda que hoje esteja na
frente destes últimos, na honrosa 7ª colocação. No Bentegodi, um jogo que até teve
chances de gol, marcando os contra-ataques dos anfitriões e o domínio da
posse de bola dos visitantes, características de ambos. Os gols do
empate saíram cedo em cada tempo, com o Chievo abrindo o placar com gol
de Paloschi, em cruzamento de Pepe, aos sete
minutos, enquanto o Empoli deixou o placar igual com menos de dois
minutos da segunda etapa, com Tonelli aproveitando rara falha de
Bizzarri – que, por sinal, fazia sua 100ª partida na Serie A.

*Os nomes entre parênteses nos resultados indicam os responsáveis pelas assistências para os gols


Relembre a 19ª rodada aqui.

Confira estatísticas, escalações, artilharia, além da classificação do campeonato, aqui.

A Liga Serie A disponibiliza os melhores momentos da rodada em seu canal oficial. Veja os melhores momentos dos jogos abaixo.

Seleção da rodada
Handanovic (Inter); Ansaldi (Genoa), Maksimovic (Torino), Romagnoli (Carpi), Lulic (Lazio); Montolivo (Milan), Khedira (Juventus); Dybala (Juventus), Higuaín (Napoli), Belotti (Torino); Pavoletti (Genoa). Técnico: Sinisa Mihaljovic (Milan).

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7 comentários

  • O Que estava segurando a Inter nesta 'caça' ao Scudetto pelo que visto foi a boa fase da dupla de zaga, que começaram muito mal 2016 (em especial o Murillo) e o ótimo campeonato de Handanovic no gol, confirmado neste jogo onde foi responsável pelo 1 ponto ganho em Bergamo. Time ofensivamente se não é inexistente, e algo muito próximo disso, Icardi tá quase um Robinson Crusoé no que depender do meio campo pra armar, não está saindo nada.

    • Sim. Meio campo muito fraco e um Icardi muito longe de nomes como Vieri, Ronaldo e Ibrahimovic. Basta ver os dois últimos jogos da inter: derrota para o sassuolo em pleno Giuseppe Meazza e empate com a fraca atalanta, muito embora tenha sido no atletti azurra DItália.

  • George Carlos. Há tempo que Lazio, Roma e Milan mostraram suas limitações e que por isso não brigarao pelo título. Agora quem dá mostras de ficar pelo meio do caminho é a ínter. A briga ficará entre Napoli e Juventus, mas o Napoli não tem força para segurar a Vecchia signora e ela já vem mostrando isso.

  • Estou Feliz pois a Juventus é a segunda colocada, mas a próxima rodada lhe é desfavoravel: pega uma Roma desesperada ( muito embora o duelo seja no Juventus stadium) e seus concorrentes direto pegam adversários teoricamente fáceis.mas futebol tem suas surpresas.

  • Ainda estamos na metade do campeonato, mas creio que frosinone e hellas Verona não escapam da série B. Enfim, na parte de baixo da tabela, no primeiro turno, creio que quem mais se recuperou foi o Bologna. Desculpem tanto comentário, é que há cerca de vinte anos acompanho e sou apaixonado pelo futebol da Bota, desde a época de Massaro, Vialli, Baresi, conti, pagliuca, signori, casiraghi, Ravanelli,etc.

  • Ainda estamos na metade do campeonato, mas creio que frosinone e Hellas Verona não escapam da série B. Por sinal, vergonhoso o empate da roma com o hellas Verona em pleno olímpico de Roma . Dos que brigam pra não cair, o Bologna foi quem mais se recuperou na segunda metade do primeiro turno. Valeu por hoje é só.

  • Se o problema fosse o Icardi nesse ataque, ok. O problema e atrás dele. Temporada passada por mais irregular que fosse o Kovacic de vez em nunca achava um 'passe açucarado' deixando o Argentino em condições de marcar, de tanto que foi artilheiro do campeonato com muito pouca colaboração do time. Nesta temporada o meio campo ou tem destruidor de jogada (Medel, Melo, Kondogbia, Gnoukouri) ou condutor de bola (Biabiany, Perisic, Ljajic), o que foge um pouquinho desse padrão e o nada alem de comum Brozovic e cobrar que o Croata PENSE o jogo só e aceitável se ele estivesse no Dinamo de Zagreb em Campeonato Croata e não na Internazionale, convenhamos. Assim não tem centroavante que resista, morre de fome.

    E sobre o campeonato, fica entre Napoli e Juventus mesmo, Inter corre bem por fora em relação a Scudetto mas favorita a ultima vaga da UCL por ter defesa bem mais confiável (atenção aqui: Confiavel não quer dizer que é imune a erros vide jogos contra Fiorentina, Lazio, Sassuolo) que Fiorentina e em especial a Roma.

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