Serie A

11ª rodada: as cinco irmãs que dominam a Itália

Nos anos 1990, tempos de eldorado para o futebol da Itália, havia um termo para definir as grandes equipes que brigavam por títulos e pelo topo da Serie A: “as sete irmãs”. No campeonato de 2017-18, o mais disputado em pelo menos uma década, o número de postulantes diminuiu, mas as cinco irmãs que dominam a parte de cima da tabela estão implacáveis. Napoli, Inter, Lazio, Juventus e Roma desperdiçaram apenas seis pontos entre 159 disponíveis em partidas contra os demais – foram três empates e nenhuma derrota.

O campeonato está tão nivelado por cima que o Napoli, atual líder do Italiano, não é apenas o maior pontuador entre as equipes das grandes ligas europeias. Considerando o desempenho até a 11ª rodada, os azzurri têm três pontos a mais do que a última equipe do Belpaese que conquistou a Tríplice Coroa (a Inter) tinha em 2009-10: 31 contra 28. A própria equipe atual dos nerazzurri supera o desempenho do time de José Mourinho, que tinha tantos pontos quanto Lazio e Juventus têm hoje. Mais uma prova de que a temporada está de tirar o fôlego.

Confira o resumo do fim de semana.

Milan 0-2 Juventus
Higuaín (Dybala) e Higuaín (Asamoah)

Tops: Higuaín e Chiellini (Juventus) | Flops: Kalinic e Biglia (Milan)

A Velha Senhora cínica está de volta: sem grande fazer grande esforço no San Siro, o time de Allegri superou o Milan de Montella com enorme tranquilidade. A forma como conduziu a partida foi importante para que a Juventus pudesse deixar de lado (ao menos temporariamente) as desconfianças sobre sua defesa e ampliasse seu recorde de gols na Serie A, além de manter a proximidade de um Napoli que segue imbatível. Além disso, os bianconeri levaram o rival para a quinta derrota no campeonato e pioraram o ambiente em Milanello.

Se Higuaín decidiu a partida com a ajuda de Dybala, Chiellini recuperou a forma para fazer sua melhor partida na temporada e frustrar os ataques rossoneri. Sem ter o domínio da posse de bola ou do campo (e até mesmo na criação de jogadas de ataque), a Juventus levou o jogo na boa e foi perigosa principalmente nas transições com Cuadrado ou nas combinações entre Pjanic e Dybala, sempre com o apoio e presença inteligente de Asamoah. Pipita, inclusive, chegou à impressionante marca de 101 gols na Serie A (com incrível média de 0,65 gols/jogo) e igualou Ibrahimovic como únicos capazes de um feito bastante expressivo: somente eles alcançaram mais de 100 gols em pelo menos dois dos maiores campeonatos nacionais da Europa.

Os dois gol de Higuaín aconteceram em jogadas protagonizadas por Asamoah, Pjanic e Dybala antes de chegar nos pés calibrados do centroavante argentino. O primeiro deles, aos 23, teve lançamento de Pjanic para Dybala e uma assistência preciosa, quase sem espaço, do camisa 10 para seu compatriota, que fintou com facilidade e finalizou firme da entrada da área. Aos 63 saiu o segundo, quando Asamoah conduziu a bola, partindo da esquerda para o centro e procurou Dybala, que deu um corta-luz para Higuaín novamente receber da entrada da área, fintar e chutar colocado em um espaço mínimo entre Donnarumma e a trave. Os anfitriões, que chegaram a ter alguns bons momentos com Suso, viram Kalinic acertar o travessão cara a cara com Buffon e Rugani evitar as principais chances de gol. No segundo tempo os apáticos milanistas pouco fizeram para impedir um cenário habitual nos últimos anos: perder para a rival em casa. No entanto, esta foi a vitória mais fácil da Juve em San Siro nos últimos anos.

Napoli 3-1 Sassuolo
Allan, Callejón e Mertens (Albiol) | Falcinelli (Politano)

Tops: Allan e Mertens (Napoli) | Flops: Ragusa e Cannavaro (Sassuolo)

Provando mais uma vez ser o algoz dos grandes, o Sassuolo superou o mau momento técnico para fazer uma partida muito honesta no San Paolo. Ainda assim, longe de ser o bastante para evitar uma derrota para a melhor equipe do campeonato, que tinha contas a acertar com os visitantes: afinal, é importante lembrar que na última temporada foram dois empates contra a equipe neroverde, verdadeira asa negra dos napolitanos. Sarri também engole seco quando encontra o Sassuolo, afinal já foi derrotado pelo adversário em três divisões diferentes. Desta vez, tudo azul: o Napoli chegou a 31 pontos e manteve a vantagem na tabela após ter assistido as vitórias de Juventus e Lazio antes do seu compromisso em casa. Por sua vez, os emilianos continuam beirando a zona de rebaixamento.

Se o baixinho Sensi foi o primeiro a levar perigo com cobrança de falta na trave, os anfitriões logo reagiram e por muito pouco Hamsík não fez o gol do recorde que teima em não ser quebrado – desde que encostou em Maradona, o eslovaco tem encontrado dificuldade em encontrar as redes e se tornar o maior artilheiro do clube. No entanto, o responsável por abrir o placar foi Allan, que aos 22 minutos, aproveitou um cochilo justamente de Sensi e o desarmou na entrada da área antes de marcar. Pouco depois, Ghoulam fez a trave balançar, em um jogo que protagonizou ainda outras duas bolas nos postes.

Enquanto isso, os visitantes tentavam oferecer dificuldades aos azzurri e conseguiram o empate quando Politano cruzou e Falcinelli se antecipou a Albiol e marcou de cabeça, aos 41. Empate que não durou muito tempo, porque Callejón contou a ajuda de Consigli para marcar um estranho gol olímpico três minutos depois. Para não dar margem para um tropeço, o time de Sarri voltou agressivo do intervalo e, depois de algumas oportunidades, chegou ao terceiro com Mertens. Em nova jogada em escanteio Callejón procurou Albiol na segunda trave e o zagueiro espanhol tocou para o centro, onde o atacante belga estava livre na pequena área para garantir seu tento. Foi a décima vitória dos partenopei em onze rodadas: somente Napoli e Inter estão invictos no campeonato.

Verona 1-2 Inter
Pazzini (pênatlti) | Borja Valero (Candreva), Perisic

Tops: Rômulo (Verona) e Borja Valero (Inter) | Flops: Fares (Verona) e D’Ambrosio (Inter)

Favas contadas? Longe disso. A Inter continua sem ser batida pelo Verona desde 1992, mas precisou suar e driblar uma das melhores partidas do Hellas neste campeonato para arrancar três pontos no Marcantonio Bentegodi. Com o resultado favorável, a Beneamata chegou aos 29 pontos em 11 rodadas, uma marca que nem mesmo o elenco interista que conquistou a Tríplice Coroa em 2010 atingiu. Spalletti já dá ares de revolução a seu trabalho: hoje, a Inter tem 15 pontos a mais do que no mesmo período da temporada anterior, além de 15 gols de saldo de vantagem – sofreu seis a menos e balançou mais nove redes em comparação.

Nesta segunda, Icardi passou em branco, mas a boa notícia para os nerazzurri é que a equipe não precisou que ele decidisse para vencer. A partida se desenrolou em ritmo morno na primeira etapa, com a Inter dominando as ações, mas esbarrando em uma boa marcação do Verona. Até que, aos 35 minutos, Candreva cruzou para a área e Icardi puxou a marcação, deixando Borja Valero livre para pegar de primeira e abrir o placar. Os butei tentaram reagir, mas só conseguiram empatar depois que D’Ambrosio errou na saída de bola e que Handanovic se chocou com Cerci. O árbitro Gavilluci assinalou penalidade e Pazzini saiu do banco para cobrar e garantir a validade da lei do ex. No entanto, a vantagem veronesa durou pouco. Após Vecino acertar a trave, outra jogada de bola aérea originou o gol a vitória nerazzurra: Perisic, apagado até então, aproveitu a sobra e encheu o pé. Com o placar favorável, Spalletti fez substituições para cozinhar a partida e saiu vitorioso contra Pecchia, seu antigo comandado – o treinador do Verona trabalhou com o carequinha na Sampdoria, em 1998-99.

Benevento 1-5 Lazio
Lazaar (Cataldi) | Bastos (Immobile), Immobile (Milinkovic-Savic), Marusic (Immobile), Parolo (Nani), Nani (Immobile)

Tops: Immobile e Nani (Lazio) | Flops: Di Chiara e Venuti (Benevento)

Acredite se quiser, mas o Benevento chutou mais vezes que a Lazio: foram 19 finalizações dos anfitriões contra 12 dos visitantes. Retrato de um time desesperado, que segue acumulando o recorde de pior início de campeonato na Serie A, agora com 11 derrotas consecutivas. O time de Inzaghi levou o jogo com tranquilidade, especialmente porque com pouco mais de 20 minutos já tinha vantagem de três gols no placar, e aproveitou para poupar esforços, considerando o calendário apertado do final do mês. Para economizar esta energia, a equipe da capital precisou, principalmente, do inspirado Immobile, que protagonizou quatro dos cinco gols no Ciro Vigorito.

O primeiro dos visitantes foi marcado por Bastos aos quatro minutos, após o angolano cobrança de escanteio de Luis Alberto e toque de cabeça de Immobile. O segundo teve a marca do artilheiro, que chegou ao 14º no campeonato e 18º na temporada (recorde europeu), após bela enfiada de bola de Milinkovic-savic, aos 13 minutos. Fechando a conta no primeiro tempo, já aos 24, o camisa 17 voltou a ser assistente, dessa vez para Marusic. Relaxada com a vantagem, a Lazio permitiu breve reação do Benevento no segundo tempo, especialmente com a entrada do talentoso Ciciretti, que criou perigo nos primeiros minutos em campo e participou do gol de Lazaar. Coube a Strakosha evitar o pior e manter a vantagem no placar: foram mais três defesas em chutes de Ciciretti, que passou pelas bases de Lazio e Roma.

Depois disso, houve a entrada crucial de Nani, que marcou a diferença para sua equipe conquistar a goleada. O português entrou aos 71 e cinco minutos depois deu passe para Parolo marcar com chute da entrada da área. E aos 86, em novo passe de Immobile, o próprio Nani aproveitou para marcar seu primeiro gol pelo clube. A Lazio comemora grande momento na temporada e pode chegar ao dérbi contra a Roma com dez vitórias seguidas.

Roma 1-0 Bologna
El Shaarawy (Pellegrini)

Tops: Pellegrini e El Shaarawy (Roma) | Flops: Nagy e Poli (Bologna)

Não perca a conta: Atalanta, Torino, Crotone e agora Bologna. Todos perderam pelo placar mínimo para a Roma, que colecionou a terceira vitória seguida por 1 a 0 e tem a impressionante marca de sete partidas sem sofrer gols – com um jogo a menos que os demais, vale lembrar, por causa do jogo adiado com a Sampdoria. A equipe de Di Francesco está longe de empolgar, mas tem a defesa menos vazada do campeonato com cinco gols sofridos, e mantém contato com os quatro primeiros colocados da Serie A.

Como os romanos e os bolonheses vem marcando e sofrendo poucos gols, se esperava mesmo uma partida sem grandes ocasiões criadas, com as equipes anulando os pontos fortes dos adversários. Longe de ser brilhante e diante de uma torcida quase apática, o time da casa fez partida bastante pobre, conseguindo controlar os talentosos Verdi e Di Francesco – não se confunda, Federico é filho do treinador Eusebio. Por sua vez, a Roma encontrou pouco Dzeko, El Shaarawy, Defrel, Perotti e companhia. O único gol marcado saiu aos 33 minutos, quando o Pequeno Faraó completou com maestria um escanteio de Pellegrini, um dos poucos destaques positivos da partida. Os giallorossi somam 24 pontos, mas os pontos perdidos para Inter e Napoli podem pesar no futuro.

Sampdoria 4-1 Chievo
Linetty, Torreira, Zapata (Quagliarella) e Torreira | Cacciatore (Birsa)

Tops: Torreira e Linetty (Sampdoria) | Flops: Sorrentino e Radovanovic (Chievo)

Sem tempo para remoer a derrota para a Inter, a Sampdoria voltou a golear um adversário e manteve o 100% de aproveitamento no Marassi – marca dividida apenas com a Inter nesta Serie A. O Chievo poderia ser um adversário complicado para o time de Giampaolo, e realmente se mostrou de início, mas os blucerchiati voltaram a ser efetivos no ataque e aproveitaram as chances criadas, assegurando a vitória ainda na primeira etapa. Pela primeira em cinco jogos o treinador doriano bateu Maran, rival clivense – o técnico do Chievo colecionou sua primeira queda contra a Samp em 10 partidas.

A goleada começou com Linetty, aos 20 minutos: o polonês aproveitou chute desviado de Quagliarella e voltou a marcar, ratificando o belo início de temporada. O Chievo empatou três minutos depois, quando o ex-doriano Cacciatore finalizou o escanteio de Birsa. Só que, novamente, o placar se mexeu com rapidez, porque no ataque seguinte o baixinho Torreira marcou em uma espetacular cobrança de falta da intermediária, garantindo sua equipe na frente do placar mais uma vez. Antes do intervalo, Zapata fez o terceiro, com ataque puxado por Caprari e assistência de Quagliarella. No segundo tempo, na tentativa de reação dos visitantes, o goleiro Viviano mostrou grande forma após o tempo parado por lesão e foi importante para manter o placar inalterado, enquanto Torreira aproveitou para marcar seu segundo gol no jogo (e na Serie A) já aos 84: aproveitou rebote de escanteio, com chute da entrada da área. O Chievo segue no meio da tabela e a Sampdoria está em boa condição, na zona europeia, com 20 pontos em dez partidas.

Crotone 2-1 Fiorentina
Budimir (Trotta) e Trotta | Benassi

Tops: Trotta e Budimir (Crotone) | Flops: Astori e Simeone (Fiorentina)

Depois de três vitórias seguidas e reação para se aproximar da zona europeia, a Fiorentina voltou a falhar. Dessa vez, diante de uma velha pedra no sapato de Pioli, que foi demitido da Inter justamente após derrota para o Crotone. Em jogo decidido no primeiro tempo, o napolitano Trotta foi protagonista com um gol e uma assistência em dois minutos: aos 17, fez a jogada do primeiro de Budimir na Serie A e, no lance seguinte, na saída de bola adversária, roubou a bola de Astori e partiu em direção ao gol, tirando Sportiello da jogada com chute colocado.

Embora tenha tido a posse de bola e finalizado uma dezena de vezes, a Fiorentina pouco ameaçou o gol de Cordaz, que foi superado apenas uma vez, aos 44, quando Benassi completou jogada de Chiesa. O filho de Enrico, aliás, foi um dos poucos a levar a derrota a sério e brigou pelo empate, chegando a acertar a trave na etapa final. Não foi, porém, o suficiente para evitar a quinta derrota viola no campeonato: a Fiorentina segue na sétima posição, com 16 pontos, agora a quatro de distância da Sampdoria, enquanto o Crotone respira na briga contra o descenso.

Torino 2-1 Cagliari
Falque (Ansaldi) e Obi | Barella (Diego Farias)

Tops: Ansaldi e Falque (Torino) | Flops: João Pedro e Pavoletti (Cagliari)

Não foi por falta de chances que o Torino não conseguiu um placar mais elástico contra o Cagliari, mas a vitória já alivia (e muito) a barra de Mihajlovic, que não via sua equipe vencer havia cinco partidas. Por sua vez, os sardos seguem em apuros mesmo depois da troca de treinador e agora, com oito derrotas na conta, têm apenas três pontos de vantagem para a zona de rebaixamento.

Nas cinco partidas que não venceu, o Toro só fez quatro gols e sofreu 12. Para mudar este panorama, nada melhor do que a volta do artilheiro Belotti: com ele em campo, a equipe tinha 62,5% de aproveitamento na temporada; sem, o rendimento cai para 11,1%. Apesar de o camisa 9 dar moral aos grenás, a equipe da casa saiu atrás do placar quando o promissor Barella marcou, em contra-ataque puxado por Diego Farias. O Torino foi recompensado apenas no final do primeiro tempo, quando Falque completou cruzamento de Ansaldi e igualou o placar – ao lado do argentino, o espanhol e Ljajic foram novamente os jogadores mais criativos da equipe. A virada mesmo veio na segunda etapa, período em que os sardos não voltaram a ameaçar o gol anfitrião. Quem decidiu, de forma inusitada, foi o nigeriano Obi, que finalizou jogada de Baselli na segunda trave. Os três pontos voltam a colocar os granata na parte superior da tabela, ao lado de Fiorentina e Milan.

Udinese 2-1 Atalanta
De Paul (pênalti) e Barák (Behrami) | Kurtic (Rafael Toloi)

Tops: Bizzarri e De Paul (Udinese) | Flops: Petagna e Cristante (Atalanta)

Entre derrotas e vitórias em casa, dessa vez o torcedor friulano conseguiu comemorar. Mas quem festejou mesmo foi o veterano Delneri, que triunfou sobre uma equipe na qual já tinha feito um bom trabalho, anos atrás. Dessa vez, a situação é bem diferente: o treinador está bastante ameaçado no cargo de uma Udinese que se acostumou à mediocridade e às posições inferiores desde a saída de Guidolin e a simultânea falta de interesse da família Pozzo, com a promoção do Watford (que também é de sua propriedade) à Premier League. Embora a Atalanta de Gasperini seja um adversário complicado, a equipe de Údine manteve a primazia contra os nerazzurri, que não vencem o confronto desde 2013 – considerando apenas os jogos no Friuli, a seca se estende a outubro de 2009.

Em um jogo de pouca qualidade e muita força física, com vários erros técnicos e outra exibição abaixo da média do time visitante, os anfitriões foram mais precisos nos ataques. Depois de Kurtic ter aberto o placar para a Atalanta no primeiro tempo, De Paul empatou nos acréscimos, em cobrança de pênalti, e na metade da etapa final, o checo Barák marcou o gol da virada e da vitória. Isso porque, aos 84, Cristante teve a chance de empatar, mas teve cobrança de pênalti defendida pelo veterano Bizzarri, que finalmente garantiu alguns pontos para os bianconeri. Agora, o time friulano tem seis de vantagem para a zona do rebaixamento e ocupa a 13ª posição com 12 pontos. Por sua vez, a Atalanta continua irregular no campeonato e soma apenas 15 pontos em 11 rodadas, que lhe deixam na 10ª posição. A reação de Gasperini foi fechar o grupo em concentração para o jogo contra o Apollon, que pode garantir a classificação antecipada para a próxima fase da Liga Europa na quinta-feira.

Spal 1-0 Genoa
Antenucci

Tops: Antenucci e Gomis (Spal) | Flops: Lapadula e Rigoni (Genoa)

A segunda vitória da Spal na Serie A não poderia ter vindo em melhor momento para os spallini do que em um confronto direto contra o rebaixamento. Com o resultado positivo, o time de Ferrara deixou para trás uma sequência de oito jogos sem triunfos, abriu dois pontos de vantagem para a zona da degola e empurrou o Genoa para o abismo. Mais uma vez, a falta de pontaria não recompensou as boas ideias do técnico Juric, uma vez que o time simplesmente não consegue transformar as intenções em gols e vitórias. Isso vem desde a última temporada, já que a equipe passou em branco longe de casa em nove dos últimos 11 jogos.

Da mesma forma, a equipe comandada por Semplici tem jogado bem, o que nem sempre é o bastante na primeira divisão. Dessa vez a Spal conseguiu os três pontos graças ao segundo gol de Antenucci na elite, após participação de Paloschi: os dois desbancaram o veterano Borriello, que segue decepcionando nesta temporada e jogou pouco mais de seis minutos contra uma de suas várias ex-equipes.

*Os nomes entre parênteses após os autores dos gols se referem aos responsáveis pelas assistências

Seleção da rodada
Bizzarri (Udinese); Ansaldi (Torino), Skriniar (Inter), Chiellini (Juventus), Asamoah (Juventus); Allan (Napoli), Torreira (Sampdoria), Milinkovic-Savic (Lazio); Borja Valero (Inter); Higuaín (Juventus), Immobile (Lazio). Técnico: Massimiliano Allegri (Juventus).

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