Economia foi a moda do fim de semana na Serie A: o zero a zero foi o resultado mais frequente e aconteceu justamente nos jogos que envolviam os times da ponta da tabela. Bem atípico, não? Uma estatística que mostra o quanto a 16ª rodada foi incomum é o fato de que desde 1965-66 Juventus, Inter, Napoli e Roma não empatavam sem gols na mesma jornada do campeonato. Melhor para a equipe nerazzurra de Milão, que visitou a Velha Senhora e saiu ilesa, mantendo a invencibilidade e a liderança. Raras vezes estes resultados podem causar tamanha disparidade de emoções entre torcidas tão ambiciosas: se os interistas sorriem, os torcedores de Napoli e Roma (além dos da própria Juve), passaram longe de celebrar os zeros no placar.
Além do Derby d’Italia e dos tropeços de napolitanos e romanos, a rodada teve também a primeira vitória de Gattuso no comando do Milan e a primeira grande polêmica de arbitragem do campeonato. A utilização do auxílio por vídeo foi bastante questionada na partida entre Lazio e Torino, concluída com uma vitória da equipe grená. Confira a análise do que aconteceu no fim de semana – e no início dela também.
Juventus 0-0 Inter
Tops: Mandzukic (Juventus) e Handanovic (Inter) | Flops: Higuaín (Juventus) e Brozovic (Inter)
Pela segunda vez nesta Serie A, a torcida da Inter sorri de orelha a orelha por causa de um 0 a 0. Embora a Juventus continue com vantagem nos clássicos mais recentes e no histórico do Derby d’Italia, o placar – combinado com o tropeço do Napoli, no domingo – mantém a Beneamata invicta e na liderança da Serie A, com a Juve em terceiro, com dois pontos a menos. Pouco a pouco, a equipe de Spalletti vai superando as provas mais complicadas e mostra que vai brigar pelo título, ao lado da própria rival bianconera, do Napoli e da Roma – com a Lazio observando de perto. Os nerazzurri, aliás, conquistaram pontos contra os três primeiros adversários citados e, no returno, os enfrentarão em casa.
Ao contrário da visita ao San Paolo, em que limitou muito as ações do Napoli, a Inter não conseguiu sofrer tão pouco nas mãos da Juventus. Allegri optou por deixar Dybala no banco, por questões físicas, e espetou Cuadrado para cima de Santon, obtendo êxito na tentativa de desestabilizar a defesa interista. Do outro lado do campo, Mandzukic também superou D’Ambrosio em toda a partida, mas não foi preciso: desperdiçou uma boa oportunidade e, em outras, acabou parando na trave, em Handanovic e em Miranda.
No início do segundo tempo, a Velha Senhora intensificou a blitz por alguns minutos, mas não conseguiu marcar e viu a Inter se fechar, com a entrada de Gagliardini no lugar de Candreva. O camisa 5 ofereceu mais proteção na frente da área e limitou as ações dos donos da casa na reta final do dérbi. Em uma partida que poderia ter sido decidida por apenas uma bola, Higuaín e Icardi não receberam sequer uma oportunidade de marcar: os prolíficos centroavantes argentinos acabaram encaixotados pelos sistemas defensivos. Embora a Inter não tenha atacado quase nada, vale destacar que a Juventus não é vazada há cinco partidas (em que enfrentou também os fortes ataques de Barcelona e Napoli). Uma solidez que pode ajudar a hexacampeã a se manter no alto da tabela.
Napoli 0-0 Fiorentina
Tops: Astori e Veretout (Fiorentina) | Flops: Callejón e Mertens (Napoli)
Se ainda existia dúvidas de que o Napoli vive uma severa crise técnica, elas foram dirimidas nesta semana. Após as derrotas para Juventus e Feyenoord, a equipe azzurra reencontrava a sua torcida e tinha a chance de retomar a ponta do Campeonato Italiano, mas tropeçou em mais uma péssima atuação e na boa montagem do sistema defensivo da Fiorentina – seja pelo trabalho sujo dos meias ou pelo bom posicionamento dos zagueiros Astori e Pezzella. De qualquer jeito, os napolitanos passaram em branco em quatro dos últimos oito jogos e não fazem gols em jogadas trabalhadas (exceto bolas paradas) há quase um mês. Neste momento negativo, manter a vice-liderança é lucro para a equipe do sul da Bota.
45 mil torcedores apoiaram o Napoli no San Paolo, mas o elenco não respondeu à altura. Pioli espelhou o 4-3-3 de Sarri e, numa espécie de 4-4-1-1, conseguiu minar o anfitrião – que parece outro time sem os lesionados Ghoulam e Insigne. Badelj, Benassi e Veretout foram eficientes em fechar espaços no meio-campo e, na primeira etapa, foi a Fiorentina que levou mais perigo: Simeone teve gol anulado e testou Reina duas vezes.
Após o intervalo, o Napoli cresceu de produção – não seria difícil, já que a equipe não finalizou a gol no primeiro tempo. A ascensão se deu principalmente por causa de Allan, o mais dedicado em campo e último a se render. Apesar disso, as melhores oportunidades foram um chute perigoso de Hamsík, uma bola na trave de Zielinski (com defesa parcial de Sportiello) e uma péssima finalização de Mertens. O belga ficou cara a cara com o goleiro adversário, mas chutou no centro, facilitando a intervenção do adversário.
Chievo 0-0 Roma
Tops: Sorrentino (Chievo) e Kolarov (Roma) | Flops: Depaoli (Chievo) e Bruno Peres (Roma)
Schick do início, Sorrentino super, bola na trave de Inglese. Roma perdeu chance de tentar ser líder
O terceiro 0 a 0 da rodada não foi nada bom para a Roma, que perdeu a chance de encostar na Juventus e, com uma partida a menos, ficar a três pontos da liderança. O time de Di Francesco fica ainda mais frustrado pelo empate porque colocou o Chievo contra as cordas, mas parou no goleiro Sorrentino. O veterano mostrou que ainda tem lenha para queimar e fez pelo menos cinco defesas difíceis para segurar o empate no Marcantonio Bentegodi.
Di Francesco tinha várias dúvidas na escalação da Roma e surpreendeu bastante ao escalar Schick pela primeira vez no onze inicial. O checo foi o comandante de um ataque leve, que contou ainda com Gerson e El Shaarawy, mas não incomodou tanto a defesa clivense no primeiro tempo. Na verdade, foi o próprio Chievo que começou a ameaçar, depois que um erro de Bruno Peres deixou Inglese livre na área – o centroavante, porém, carimbou o travessão.
Depois do susto, a Roma foi para cima e Sorrentino foi estrepitoso ao fazer dupla defesa, negando o gol a Kolarov e, no rebote, a Gerson. Válvula de escape do ataque romanista, o sérvio ainda chutou cruzado para que Dzeko quase marcasse na pequena área, em sua primeira chance no jogo (aos 65). No entanto, a melhor oportunidade, que rendeu uma das melhores defesas da temporada, aconteceu aos 81: Schick finalizou da entrada da área e um desvio em Gamberini ia colocando a bola nas redes. Até que, desequilibrado, Sorrentino ergueu a perna e rebateu, fazendo uma defesaça e dando números finais ao placar.
Lazio 1-3 Torino
Luis Alberto | Berenguer, Rincón e Edera (Baselli)
Tops: Rincón e Berenguer (Torino) | Flops: Immobile e Radu (Lazio)
Na partida mais movimentada e disputada da rodada, o Torino conseguiu reaver a vitória após quatro empates seguidos e quebrou um tabu incômodo: desde 1993 não batia a Lazio no Olímpico. Os donos da casa, por sua vez, não aproveitaram a chance de assumir a quarta posição e saíram de campo extremamente irritados com a arbitragem. A primeira grande polêmica de arbitragem do campeonato só foi acontecer na 16ª rodada, graças ao VAR, mas foi exatamente a má utilização do vídeo que condicionou o resultado.
A partida era bem jogada e rica de emoções, com chances criadas pelas duas equipes – nas melhores, Belotti e Immobile acertaram as traves. Já na reta final do primeiro tempo, as polêmicas: a arbitragem não viu toque de mão de Falque dentro da área e, na sequência, Burdisso provocou Immobile, que reagiu tentando se desvencilhar com uma cabeçada. O árbitro Giacomelli, após muitas reclamações, pediu o recurso de vídeo, mas só para expulsar o atacante, que naufragava diante de sua antiga equipe. Ex-jogador da Roma, Burdisso recebia sonoras vaias do Olímpico, mas passaria incólume.
Após o intervalo, a partida se abriu de vez, e graças a um protagonista inesperado: o espanhol Berenguer, que só foi titular porque Ljajic foi barrado de última hora por questões disciplinares. Enquanto o sérvio era enxotado pelos laziali nas tribunas (também por seu passado na Roma), Berenguer fazia jogada individual e abria o placar. O segundo chegou com Rincón, que jogou mais solto do que o habitual e acertou um belo chute no ângulo. Luis Alberto ensaiou iniciar uma reação, com uma cavadinha, mas Radu comprometeu a equipe ao errar na saída de bola, minutos depois, e proporcionar ao garoto Edera a sua primeira alegria na Serie A. No fim do jogo, Lulic testou Sirigu com um chutaço de primeira e Acquah teve chance de fazer o quarto do Toro, mas preferiu não cavar um pênalti quando foi desequilibrado e chutou em cima de Strakosha. Seria a cereja do bolo para Mihajlovic, que voltou a comemorar uma vitória justamente sobre a Lazio, equipe que por mais tempo defendeu na carreira.
Milan 2-1 Bologna
Bonaventura (Kalinic) e Bonaventura (Borini) | Verdi (Destro)
Tops: Bonaventura (Milan) e Verdi (Bologna) | Flops: Musacchio (Milan) e Torosidis (Bologna)
Finalmente. Depois de dois vexames, contra o Benevento e o Rijeka, Gattuso conseguiu a primeira vitória como técnico do Milan e, de quebra, ainda derrubou um incômodo jejum dos rossoneri: o time não triunfava em San Siro havia distantes 81 dias. A garra e o entusiasmo habituais de Ringhio, que ainda não haviam causado efeito no futebol da equipe, começaram a ser notadas: a equipe reagiu a frases proferidas pelo técnico, como “façam o que eu digo, ou destruo vocês!”, e teve vibração para bater o organizado Bologna de Donadoni. Depois do apito final, a reunião com o técnico no centro do campo mostrou que elenco está unido.
Disputada debaixo de neve constante, a partida começou bem para um Milan escalado de forma diferente: Gattuso descartou o 3-4-3 e utilizou o 4-3-3, embora com quase todas as mesmas peças. Além de um novo esquema, a equipe abordou o adversário buscando mais jogadas em profundidade. Dessa forma nasceu o primeiro gol: Abate lançou Kalinic, que ajeitou para Bonaventura abrir o placar. O Bologna empatou aos 23, depois que Destro passou por Musacchio e ajeitou para Verdi, cria rossonera, finalizar bonito. Já no segundo tempo, Bonaventura marcou sua doppietta ao testar para as redes um bom cruzamento de Borini.
O Diavolo ainda correu o risco de ceder mais um empate, mas Donnarumma fez uma boa defesa em cabeceio de Taïder e o travessão evitou que um chute de Masina, desviado na defesa, encobrisse o goleiro. A atuação rossonera não foi primorosa, mas os sinais foram positivos e a torcida pode ter uma semana mais tranquila do que as anteriores.
Cagliari 2-2 Sampdoria
Diego Farias, Pavoletti (Ionita) | Quagliarella (Ramírez), Quagliarella (Ramírez)
Tops: Cragno (Cagliari) e Quagliarella (Sampdoria) | Flops: Dessena (Cagliari) e Viviano (Sampdoria)
Cagliari e Sampdoria fizeram uma das partidas de enredo mais surreal de toda a temporada. Logo de cara, o Cagliari perdeu Rafael lesionado no aquecimento e, em 40 minutos de jogo, precisou queimar todas as suas substituições – até Van der Wiel (que estava barrado por questões técnicas) precisou entrar em campo. Àquela altura, a Sampdoria vencia por 2 a 0, graças a dois gols do veterano Quagliarella e duas assistências do uruguaio Ramírez.
No segundo tempo, a história mudou completamente. Cragno fez defesas importantes para manter o time sardo vivo, ao passo que o goleiro da Sampdoria cometeu um erro que reacendeu o Cagliari. Viviano errou a saída de bola e chutou a redonda nas costas de Diego Farias: com o gol aberto, a rebatida acabou balançando as redes. Na sequência, o arqueiro doriano evitou que Pavoletti empatasse, mas não pode fazer milagre duas vezes: o centroavante, apelidado de Pavoloso, empatou o jogo e marcou seu quarto gol em quatro jogos contra a Samp. Com o resultado, o Cagliari mantém invencibilidade caseira de 10 anos diante dos blucerchiati. A Sampdoria não vence fora do Marassi há quatro partidas e começa a perder contato com os cinco primeiros colocados.
Genoa 1-2 Atalanta
Bertolacci (Taarabt) | Ilicic (Petagna) e Masiello (Ilicic)
Tops: Taarabt (Genoa) e Ilicic (Atalanta) | Flops: Pandev (Genoa) e Spinazzola (Atalanta)
Genoa e Atalanta se enfrentariam na segunda, mas um alerta de temporal (comum na Ligúria no outono) adiou a partida para o dia seguinte. No duelo entre o terceiro pior mandante e a segunda pior visitante, melhor para a equipe de Bérgamo, que conseguiu virar um placar adverso e alcançou sua primeira vitória fora de casa na Serie A – justamente contra a equipe em que o técnico Gasperini fez história. Os nerazzurri encostaram na zona de classificação à competições europeias: ocupam a oitava posição, com 23 pontos. Os genoveses seguem perto da degola, com 13 pontos.
O dia que marcou a primeira derrota do técnico Ballardini à frente do Genoa começou bem para ele. Afinal, os grifoni abriram o placar com apenas cinco minutos de bola rolando, com Bertolacci: o meia anotou seu quarto gol na carreira contra a Atalanta, sua vítima preferida. Depois do baque prematuro, a equipe nerazzurra saiu para o ataque e acertou o travessão, com Freuler. O empate aconteceu já perto do intervalo, depois que Petagna fez o pivô e ajeitou para Ilicic marcar. Na segunda etapa, após Pandev desperdiçar chance incrível para o Genoa, Masiello trouxe o castigo e virou para os atalantinos. Taarabt bem tentou conduzir a reação rossoblù, mas foi a Atalanta que chegou mais perto do terceiro, com Gómez e Palomino, e pode comemorar no apito final.
Udinese 2-0 Benevento
Barák (Jankto) e Lasagna (Barák)
Tops: Jankto e Barák (Udinese) | Flops: Djimsiti e Parigini (Benevento)
O Benevento havia se animado pelo primeiro ponto conquistado na Serie A, diante do Milan, mas sabia que isto não tornaria sua vida mais fácil. Na verdade, ter a Udinese como adversário seguinte ao feito não era bom negócio: afinal, ainda que a equipe friulana tivesse perdido seus dois jogos anteriores em casa, a recente troca de técnico tem dado bons resultados. É a terceira vitória consecutiva do time de Údine desde que Oddo assumiu o comando.
A Udinese mostrou grande aproveitamento nas finalizações e decidiu a partida ainda no primeiro tempo. Logo aos cinco minutos, os friulanos abriram o placar graças a uma jogada assinada por checos: Jankto cruzou na área e Barák finalizou, contando com desvio na defesa para enganar o goleiro Brignoli. Já perto do intervalo, o mesmo Barák serviu Lasagna, que finalizou no cantinho e ampliou. A Udinese ainda poderia ter feito mais um gol, mas a cobrança de falta de Adnan explodiu na trave. Se os donos da casa conseguiram ser concretos e aproveitaram as oportunidades criadas, faltou pontaria ao Benevento, que chutou 15 vezes durante o joho. Não é à toa que os sanniti têm o pior ataque da Itália, com apenas oito gols marcados.
Spal 2-2 Verona
Paloschi e Antenucci (pênalti) | Cerci (pênalti) e Cáceres (Verde)
Tops: Floccari (Spal) e Cáceres (Verona) | Flops: Cremonesi (Spal) e Caracciolo (Verona)
60 anos depois dos dois únicos confrontos que fizeram na Serie A, Spal e Verona voltaram a se enfrentar no estádio Paolo Mazza, em Ferrara. O uniforme do time da casa, aliás, recordava o daquela época: em comemoração aos 110 anos do clube, a Spal usou uma camisa azul e com mangas brancas, que remetem ao melhor momento de sua história, que ocorreu exatamente entre as décadas de 1950 e 1960. A equipe visitante ensaiou estragar a festa: fez um ótimo primeiro tempo e chegou a ficar muito perto da vitória, mas acabou cedendo o empate na reta final. O resultado não ajuda os spallini nem os butei, já que as duas equipes continuam na zona de rebaixamento, com 11 e 10 pontos, respectivamente.
O 4-2-3-1 proposto por Pecchia confundiu a Spal de Semplici. A superioridade do Hellas na primeira etapa foi nítida e os gialloblù aproveitaram a incerteza dos anfitriões para golpear pelos lados do campo. O veterano Cáceres surpreendeu pelo volume de apoio ao ataque: cruzou a bola para que Cerci abrisse o placar (o camisa 10 recebeu do uruguaio, foi derrubado na área e converteu o pênalti) e depois apareceu nas costas da defesa, como verdadeiro atacante, para ampliar. Na reta final da partida, Grassi acertou a trave e Floccari provocou um rebuliço na defesa: o Verona se encolheu e, graças a erros de Ferrari e Caracciolo, empatou. Primeiro, Paloschi (ex-Chievo) fez seu terceiro gol na carreira sobre os mastini e, depois, Antenucci converteu pênalti sofrido por Floccari.
Sassuolo 2-1 Crotone
Goldaniga (Politano) e Politano (Berardi) | Acerbi (contra)
Tops: Politano (Sassuolo) e Cordaz (Crotone) | Flops: Mazzitelli (Sassuolo) e Ceccherini (Crotone)
O segundo duelo entre desesperados da rodada colocava frente a frente dois treinadores recém-empossados: Iachini fazia seu segundo jogo pelo Sassuolo e Zenga estreava pelo Crotone. No final das contas, melhor para quem está há mais tempo no cargo. Os neroverdi conseguiram reencontrar o caminho dos gols, deixaram o posto de pior ataque do campeonato e ainda chegaram à primeira vitória no Mapei Stadium na temporada. Se a quebra de tantas marcas negativas leva alívio para o ambiente emiliano, a equipe calabresa continua pressionada, já que soma quatro derrotas consecutivas.
Depois de um primeiro tempo fraco, sem chances claras para os dois times, o Sassuolo voltou esperto do intervalo. Cordaz teve de fazer defesa difícil em um chute de Missiroli e, na sequência, aos 49, Goldaniga se antecipou a Ceccherini para completar um cruzamento de Politano e abrir o placar. O mesmo Politano voltou a aparecer 12 minutos depois e marcou um lindo gol da entrada da área. Não demorou para que o Crotone encostasse no placar, quando Acerbi tentou se antecipar a Budimir e, pressionado, acabou marcando contra. Apesar disso, o Sassuolo continuou mandando no jogo e só não ampliou porque Cordaz defendeu um pênalti batido por Matri.
*Os nomes entre parênteses após os autores dos gols se referem aos responsáveis pelas assistências
Seleção da rodada
Sorrentino (Chievo); Benatia (Juventus), Astori (Fiorentina), Miranda (Inter); Ilicic (Atalanta), Rincón (Torino), Bonaventura (Milan), Kolarov (Roma); Barák (Udinese); Politano (Sassuolo), Quagliarella (Sampdoria). Técnico: Massimo Oddo (Udinese).