Serie A

35ª rodada: fim de semana em alta voltagem deixa Juve perto do inédito heptacampeonato

O fim de semana teve contornos melodramáticos e de forte suspense na Serie A. No Derby d’Italia, muitas polêmicas com a arbitragem, duas viradas e uma vitória da Juve no final do jogo contra a Inter subiram a adrenalina na 35ª rodada, ainda no sábado. Pressionado, o Napoli entrou em campo no dia seguinte e, com a derrota para a Fiorentina, viu o scudetto ficar mais próximo da sua maior rival. A eletricidade vista em campo nestes dois jogos se repetiu ainda nos outros duelos, repletos de gols: foram 41, no total. Confira a análise do que aconteceu nos campos italianos nos últimos dois dias.

Inter 2-3 Juventus
Icardi (João Cancelo) e Barzagli (contra) | Douglas Costa (Cuadrado), Skriniar (contra) e Higuaín (Dybala)

Tops: Rafinha (Inter) e Douglas Costa (Juventus) | Flops: Santon (Inter) e Barzagli (Juventus)

Era um Derby d’Italia mais do que especial: recorde de público e arrecadação, super decisivo para o andamento do campeonato, a quatro rodadas para o final, e muitas mensagens dos torcedores nerazzurri contra os rivais antes do jogo. Quando a bola rolou, a arbitragem de Daniele Orsato roubou a cena e tornou o espetáculo menos espetacular. Mas, ainda assim, interistas e juventinos proporcionaram um grande jogo, com tudo que um clássico digno desse nome merece.

A Juventus começou melhor e abriu o placar aos 13 minutos, quando Douglas Costa recebeu passe cruzado de Cuadrado do outro lado da área e chutou firme contra um imóvel Handanovic: um cenário que se repetiria outras duas vezes e que incomodou os anfitriões pela passividade do seu goleiro, herói no primeiro turno. Na jogada seguinte, outro golpe para Spalletti, quando Vecino deu um pisão desproporcional em Mandzukic. Orsato tinha punido o uruguaio com um cartão amarelo, mas o VAR alertou e o árbitro mudou de opinião, expulsando diretamente o volante.

Comandada por Paolo Valeri, a arbitragem de vídeo voltou a interceder ao anular corretamente o gol de Matuidi, enquanto Orsato foi menos rigoroso nas entradas duras de Alex Sandro, Barzagli, Cuadrado e, principalmente, Pjanic, que acertou Rafinha em duas oportunidades de forma desproporcional. Na segunda, quando acertou o braço na altura do rosto e o joelho no tronco do brasileiro, quem levou o amarelo foi D’Ambrosio, que reclamou e acabou suspenso para a próxima partida. Isso aconteceu em um período de domínio da Inter, que cresceu mesmo com um a menos e criou as principais oportunidades.

Por cerca de 60 minutos, os donos da casa justificaram o apoio da torcida e buscaram uma virada improvável, realizada no início do segundo tempo. Primeiro com Icardi, que marcou o oitavo gol contra a Juventus depois de cobrança de falta de João Cancelo, e depois com Barzagli, que desviou a bola contra sua meta depois que Perisic fez boa jogada pela ponta esquerda. Quando os visitantes reagiram, Spalletti fez uma mudança fatal: Santon entrou no lugar de Icardi e mexeu na estrutura da defesa, que acabou exposta com a entrada de um jogador desconcentrado.

Por ali saiu a perigosa falta em que Dybala parou em Handanovic, e nas costas do lateral, Cuadrado criou o gol do empate aos 86, quando passou com facilidade pelo marcador e teve o chute desviado por Skriniar, autor do segundo gol contra da partida. No ataque seguinte, após cobrança de falta lateral para a Juventus, Santon perdeu Higuaín na marcação e o argentino apareceu livre na frente do gol para virar a partida mais uma vez e decretar a vitória juventina. Três pontos decisivos para a Velha Senhora voltar a ampliar a diferença na ponta da tabela e que deixam a Inter longe de Roma e Lazio na briga por vaga na Liga dos Campeões.

Fiorentina 3-0 Napoli
Simeone (Biraghi), Simeone e Simeone (Chiesa)

Tops: Simeone e Chiesa (Fiorentina) | Flops: Koulibaly e Hamsík (Napoli)

Pressionado pela vitória da Juventus no sábado, o Napoli não tinha uma missão fácil contra a Fiorentina, que vinha de duas derrotas seguidas, mas estava crescendo no campeonato em busca da última vaga europeia disponível. Um objetivo ainda distante para o time de Pioli, já que os adversários também venceram. No fim de semana, o cenário ficou pior ainda para os comandados de Sarri, que voltaram a tropeçar em um momento decisivo e, com a queda de uma invencibilidade de 30 jogos como visitantes, viram os rivais voltarem a abrir quatro pontos depois de ficaram duas rodadas sem vencer.

A queda napolitana em Florença começou cedo, talvez ainda antes de o apito rolar. Nos primeiros minutos já era notório que a equipe havia sentido psicologicamente a virada da Juventus sobre a Inter e estava abatida. Uma sensação que ficou maior e mais clara depois que Koulibaly foi expulso por falta em Simeone no limite da área. Importante o uso do VAR nesse lance, porque Paolo Silvio Mazzoleni tinha assinalado incorretamente uma penalidade máxima e dado amarelo ao zagueiro, e corrigiu ao marcar a falta fora da área e expulsar o senegalês. A partir de então, os visitantes não encontraram uma forma de competir e foram dominados pelos anfitriões, que criaram quase 30 oportunidades e pararam diversas vezes em Reina.

Menos Cholito Simeone. O centroavante e filho do treinador do Atlético de Madrid compensou a falta de gols nas últimas três partidas com sua primeira tripletta na Serie A. O primeiro veio após um chutão de Biraghi que virou assistência graças ao cochilo de Tonelli, que permitiu ao camisa 9 viola sair na cara do gol e chutar entre as pernas de Reina. O 2 a 0 também nasceu em outro vacilo da defesa napolitana, e após bate-rebate em escanteio, Simeone foi oportunista para aproveitar o rebote. O placar poderia ser maior, e foi justamente ampliado nos acréscimos novamente pelo centroavante, dessa vez acionado por Chiesa.

Roma 4-1 Chievo
Schick (Nainggolan), Dzeko (Kolarov), El Shaarawy e Dzeko (Nainggolan) | Inglese (Birsa)

Tops: Dzeko e Alisson (Roma) | Flops: Juan Jesus (Roma) e Tomovic (Chievo)

Em meio aos seus dois jogos mais importantes temporada, a Roma recebeu o Chievo na abertura da rodada e não teve problemas para afundar a equipe de Verona na zona de rebaixamento, além de manter sua vantagem na terceira posição. Na ânsia de ter que buscar mais três gols no Olímpico contra o Liverpool, como fez contra o Barcelona, o time de Di Francesco foi praticamente com força máxima, exceto por Florenzi e Manolas, e conseguiu quatro tentos. O primeiro veio logo cedo, e deu tranquilidade para os anfitriões controlarem o fôlego.

Nainggolan avançou pela ponta esquerda e cruzou na medida para Schick, na entrada da pequena área. Depois de Fazio e El Shaarawy acertarem a trave, outra jogada pela esquerda levou ao segundo gol, no final do primeiro tempo. Kolarov alçou a bola na área e Dzeko levantou o pé para antecipar a marcação e ampliar o placar. Quando Juan Jesus derrubou Inglese na área e foi expulso na volta do intervalo, a vantagem giallorossa parecia ameaçada, mas Alisson entrou em ação e defendeu a cobrança do centroavante.

Dez minutos depois, El Shaarawy fez grande jogada, com direito a caneta em Gamberini, e marcou o terceiro da partida – seu quinto contra os gialloblù, vítimas favoritas do Pequeno Faraó. Vitória que foi transformada em goleada na jogada seguinte por Dzeko, que chutou colocado de fora da área para marcar sua doppietta, a quinta na temporada. No final, Inglese completou escanteio de Birsa e descontou, mas de nada adiantou para o time de Maran, que no dia seguinte viu as vitórias de Crotone e Spal e caiu para a zona de rebaixamento pela primeira vez no ano. O próprio treinador clivense foi demitido após a derrota e acabou substituído por Lorenzo D’Anna, técnico da equipe sub-19 e ex-jogador do clube – tempos em que também foi colega de Maran.

Torino 0-1 Lazio
Milinkovic-Savic (Luis Alberto)

Tops: Sirigu (Torino) e Milinkovic-Savic (Lazio) | Flops: Nkoulou (Torino) e Caicedo (Lazio)

Nova dona da maior série de invencibilidade atual da Serie A, a Lazio não vacilou depois da vitória da Roma e da derrota da Inter no sábado. Apesar de ter triunfado pelo placar mínimo em Turim e de ter perdido Immobile no início da partida, por conta de um estiramento, o time de Inzaghi não perdeu o ritmo na produção de oportunidades de gol e voltou a ter Luis Alberto e Milinkovic-Savic como protagonistas. O meia-atacante espanhol, contudo, parou em Sirigu em cobrança de pênalti sofrida pelo sérvio, que dominou Nkoulou ao longo do jogo sem grandes problemas.

O goleiro granata resistiu enquanto foi possível, mas finalmente foi superado no início da etapa final, quando Milinkovic-Savic subiu mais alto que todos para completar cobrança de escanteio do seu parceiro Luis Alberto. Enquanto os anfitriões não representaram ameaça (especialmente Belotti, autor de mais uma apresentação apática), os biancocelesti continuaram a pressionar, mas pararam na falta de pontaria, que os impediu de ampliar o placar. Todavia, o 1 a 0 foi suficiente para chegar aos 70 pontos conquistados na temporada passada com quatro rodadas de antecedência.

De herói a vilão: Koulibaly foi expulso e o Napoli ficou com 10 contra a Fiorentina (AP)

Atalanta 3-1 Genoa
Barrow (Cristante), Cristante (Gómez) e Ilicic | Miguel Veloso

Tops: Cristante e Barrow (Atalanta) | Flops: Migliore e Daniel Bessa (Genoa)

No ritmo de Barrow, a Atalanta segue sua saga em busca de mais uma vaga europeia. Sem tempo para vacilar diante da concorrência de Milan, Fiorentina e Sampdoria, o time de Gasperini fez o dever de casa em uma partida equilibrada contra o antigo clube do treinador. Os anfitriões, mais uma vez, tiveram mais uma exibição inspirada da mais nova sensação do futebol italiano, acompanhado por outra partida consistente e artilheira de Cristante. Com a vitória, os nerazzurri de Bérgamo mantiveram a vantagem de um ponto na sexta posição e não afetaram a vida dos grifoni, que já têm a salvezza matematicamente assegurada.

O jovem Barrow aproveitou desvio de cabeça de Cristante após lançamento de Rafael Toloi, ganhou de Rossettini na corrida e com ainda mais facilidade bateu Perin. A vantagem foi ampliada pouco depois, sempre com Cristante, que tabelou com Papu Gómez e tocou na saída do goleiro sem problemas. O volante, cada vez mais meia-atacante com Gasperini, chegou a 12 gols na temporada, mais que o dobro do que havia marcado anteriormente na carreira. Com um Barrow elétrico, os nerazzurri seguiram em cima, mas coube a Ilicic marcar o terceiro gol, finalizando à seu jeito típico. Miguel Veloso ainda descontou com bela cobrança de falta.

Bologna 1-2 Milan
De Maio (Verdi) | Çalhanoglu (Cutrone) e Bonaventura (Çalhanoglu)

Tops: Çalhanoglu e Bonaventura (Milan) | Flops: González e Nagy (Bologna)

Sem espaço para novos vacilos, o Milan reencontrou o caminho da vitória depois de seis rodadas. Três pontos conquistados com muita dificuldade contra um Bologna praticamente salvo na briga contra o rebaixamento e que ficou na bronca com a arbitragem de Piero Giacomelli. Aos milanistas, os pontos serviram muito, já que a rodada também foi marcada pelas vitórias dos adversários dos rossoneri pela última vaga europeia. Os visitantes criaram menos, mas tiveram precisão e ainda pararam duas vezes na trave, enquanto os anfitriões tiveram dois gols anulados.

A vitória milanista foi construída no final do primeiro tempo, primeiro com Çalhanoglu e depois com Bonaventura. O turco aproveitou boa combinação entre Kessié e Cutrone para receber da entrada da área e chutar firme, enquanto o italiano fintou seu marcador duas vezes antes de ampliar a vantagem, que poderia ter sido maior na volta do intervalo. Cutrone e Bonaventura acertaram a trave, enquanto Suso e o jovem centroavante perderam oportunidades de ouro. O Bologna foi atrás do prejuízo e descontou com De Maio, mas não conseguiu superar Donnarumma pela segunda vez.

Sampdoria 4-1 Cagliari
Praet (Quagliarella), Quagliarella (Linetty), Kownacki (Bereszynski) e Ramírez | Pavoletti (Faragò)

Tops: Linetty e Praet (Sampdoria) | Flops: Pisacane e Cigarini (Cagliari)

Na coletiva pré-jogo, Giampaolo destacou que o caminho de volta para a zona europeia passava pelos gols de Quagliarella. A resposta do veterano atacante foi rápida e, no jogo de número 400 do maior artilheiro em atividade da Serie A, a Sampdoria voltou a jogar um grande futebol. Não apenas pelos gols, mas pelo domínio sobre o Cagliari, que está muito próximo da zona de rebaixamento. Já para os anfitriões, a vitória veio em resposta às vitórias de Atalanta e Milan, que jogaram no mesmo horário e também construíram suas vantagens no primeiro tempo.

Aos seis minutos, Quagliarella recebeu lançamento de Silvestre e ajeitou a bola para Praet, que girou contra Ceppitelli em grande estilo antes de abrir o placar. Ainda no primeiro tempo, o cara da tarde teve a oportunidade de fazer o seu e não desperdiçou o cruzamento precioso de Linetty – contudo, antes do intervalo, Quagliarella parou na trave em cobrança de pênalti. Os anfitriões seguiram em cima e fizeram 3 a 0 ainda nos acréscimos da etapa inicial, quando Kownacki completou cruzamento de Bereszynski em mais uma jogada polonesa dos blucerchiati. Pavoletti, ex-Genoa, voltou do intervalo e imediatamente marcou um gol, que novamente não afetou o comportamento dos donos da casa. A Samp diminuiu o ritmo, mas a expulsão de Cigarini facilitou ainda mais a sua vida. O time de Gênova fechou o placar aos 87, quando Ramírez aproveitou o rebote do chute de Linetty no travessão.

Crotone 4-1 Sassuolo
Trotta (Faraoni), Simy, Trotta (Nalini) e Simy (Faraoni) | Berardi (pênalti)

Tops: Trotta e Simy (Crotone) | Flops: Consigli e Lemos (Sassuolo)

Parecia improvável, mas o Crotone mais uma vez mostra que essa palavra não tem significado na Calábria. Depois do empate com a Juventus em Turim e da vitória fora de casa contra a Udinese, o time de Zenga fez do Sassuolo a sua mais nova vítima. Os emilianos desceram até o sul da Bota e levaram uma goleada protagonizada por Trotta, emprestado pelo clube neroverde, e também por Simy, o gigante nigeriano que continua a marcar gols decisivos para os squali.

Herói na última rodada, Faraoni continuou participativo no campo de ataque e foi responsável por duas assistências. O lateral também teve atuação desastrosa do ponto de vista defensivo e cometeu pênalti convertido por Berardi nos acréscimos da etapa inicial, mas isso não afetou o destino dos anfitriões. Com 30 minutos, o placar já apontava 3 a 0, com doppietta de Trotta e o primeiro gol do oportunista Simy, que aproveitou corte parcial de Consigli após cruzamento de Martella. O nigeriano fechou o placar já aos 89 minutos e melhorou mais um pouco o saldo de gols da equipe, que agora tem três pontos de vantagem para o Chievo, primeiro na zona de rebaixamento. O Sassuolo está praticamente salvo.

Benevento 3-3 Udinese
Viola (Venuti), Coda (pênalti) e Sagna (Viola) | Widmer (Balic), Lasagna (De Paul) e Lasagna

Tops: Viola (Benevento) e Lasagna (Udinese) | Flops: Cataldi (Benevento) e Bizzarri (Udinese)

Com novo treinador na área, enfim a Udinese conseguiu um ponto. A equipe friulana vinha de onze derrotas seguidas, e apesar da sequência de jogos sem vencer ter aumentado para 13, ao menos pontuou, ao contrário de Cagliari e Chievo, concorrentes pela salvezza. Já rebaixado matematicamente, o Benevento mais uma vez não entregou o osso e lutou até o último minuto para evitar a derrota em casa e conquistar o 18º ponto da sua passageira visita à Serie A.

Com Tudor no comando, Widmer voltou para a ala direita e o garoto Balic, compatriota do novo treinador, foi adiantado. A dupla, aliás, realizou o primeiro gol: cobrança de falta do croata e gol do suíço para abrir o placar, aos 13 minutos. Vantagem que durou pouco, porque Venuti cruzou e Viola cabeceou livre na área adversária para empatar. Quando o jogo se encaminhava para o empate em 1 a 1, mesmo depois da expulsão de Cataldi no início da etapa final, tudo esquentou nos últimos minutos.

Brignola deu caneta em Danilo, perdeu o domínio por um segundo, mas rapidamente recuperou e teve o chute bloqueado por Pezzella com a mão. Depois do auxílio do árbitro de vídeo, Fabio Maresca assinalou a penalidade e Coda a converteu, virando aos 76. No ataque seguinte, contudo, novo empate: Lasagna recebeu grande passe de De Paul e conseguiu superar Brignoli, mesmo com o domínio errado que confundiu o goleiro. Da mesma forma, com menos de um minuto de diferença, Lasagna novamente foi oportunista ao aproveitar corte mal feito de Venuti e apenas empurrou para virar e marcar seu 12º gol no campeonato. Mas o jogo ainda não tinha acabado e, em escanteio cobrado por Viola, o veterano Sagna fechou o placar com o empate em 3 a 3.

Verona 1-3 Spal
Valoti (Petkovic) | Fares (contra), Felipe (Vicari) e Kurtic (Costa)

Tops: Kurtic e Costa (Spal) | Flops: Caracciolo e Ryder Matos (Verona)

Com a derrota do Chievo no sábado, a Spal tinha ganhado mais um motivo para buscar a primeira vitória em quase dois meses, depois de seis empates seguidos e uma derrota para a Roma – curiosamente, a mesma equipe que lhe ajudou com a vitória sobre os veroneses. Tarefa dada, tarefa cumprida pelo time de Semplici, que buscou os três pontos fora de casa. Por falar em Verona, o Hellas se complicou ainda mais e agora vê o seu rival local com seis pontos a mais, abrindo a zona de rebaixamento, e a própria Spal com sete acima. Com nove pontos em disputa, a queda dos butei é questão de tempo.

No Marcantonio Bentegodi, os anfitriões levaram perigo com o centroavante Petkovic, que, inclusive, criou o gol que abriu o placar logo aos 13 minutos. Valoti fez ótimo movimento para se desmarcar e receber livre na frente de Gomis. A vantagem dos mastini persistiu até o último lance do primeiro tempo, quando Fares fez contra, após cruzamento de Costa. O ala-esquerdo, que curiosamente começou no banco e substituiu o lesionado Lazzari, voltou a ser protagonista: após outro cruzamento de Costa, Felipe aproveitou desvio de Vicari e virou a partida. Um dos melhores em campo, Kurtic foi premiado com o gol final, que também foi produzido por Costa.

*Os nomes entre parênteses após os autores dos gols se referem aos responsáveis pelas assistências

Seleção da rodada
Alisson (Roma); Castagne (Atalanta), Milenkovic (Fiorentina), De Vrij (Lazio), Costa (Spal); Linetty (Sampdoria), Cristante (Atalanta), Milinkovic-Savic (Lazio); Çalhanoglu (Milan); Simy (Crotone), Simeone (Fiorentina). Técnico: Stefano Pioli (Fiorentina).

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