Em mais uma rodada com elevado número de gols (37, no total), a Serie A divertiu o seu público e ainda garantiu a consolidação de um de seus mais agradáveis participantes na vice-liderança. Se o Milan está isolado na ponta da tabela, logo atrás vem o ofensivo Sassuolo treinado por De Zerbi, protagonista de uma importante vitória sobre o Napoli na Campânia. Além da prova de força dos neroverdi e de mais um triunfo rossonero, a jornada contou com vitórias de Juventus, Roma e Lazio, um tropeço da Inter e o empate entre Sampdoria e Gênova no clássico da Ligúria. Confira o resumo.
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Napoli o-2 Sassuolo
Gols e assistências: Locatelli (pênalti) e López (Rogério)
Tops: Locatelli e Chiriches (Sassuolo)
Flops: Mertens e Di Lorenzo (Napoli)
Sensação da Serie A, o Sassuolo deu uma prova de força ao – mesmo desfalcado de peças importantíssimas – bater o Napoli em confronto direto de vice-líderes em pleno estádio San Paolo. De Zerbi não teve Djuricic, Berardi e Caputo à disposição, e surpreendeu ao mudar o ajuste do seu time para enfrentar o 4-2-3-1 de Gattuso. O treinador neroverde optou por uma linha de três na defesa, visando neutralizar Mertens e Osimhen, além de estabelecer uma posse de bola em zonas mais recuadas do campo. Funcionou.
O Napoli teve três grandes chances na etapa inicial, geradas a partir de erros do Sassuolo na saída de bola, mas Consigli foi reativo. Mertens e Osimhen, em noite bastante apagada, foram sucumbindo à marcação de Chiriches e Ferrari e, mesmo quando os zagueiros aliviavam, não estavam com o pé na forma. Assim, o time visitante abriu o placar após o VAR pegar pênalti de Di Lorenzo sobre Raspadori e o capitão Locatelli converter com perfeição.
Já no finalzinho, aos 95, quando o Napoli partiu desesperado em busca do empate, os emilianos deram o golpe de misericórdia. Com um lindo gol, no qual driblou três adversários em ação de contragolpe, López assegurou a permanência do Sassuolo na segunda colocação, com 14 pontos. Os azzurri, com três a menos, ocupam o quinto posto.
Udinese 1-2 Milan
Gols e assistências: De Paul (pênalti); Kessié (Ibrahimovic) e Ibrahimovic
Tops: Ibrahimovic e Kjaer (Milan)
Flops: De Maio e Deulofeu (Udinese)
Em Údine, a Udinese recebeu o Milan na Dacia Arena, em confronto que acabou sendo mais equilibrado do que supunha a diferença de desempenho entre as equipes. Os friulanos ganharam uma injeção de talento muito grande no fechamento da janela de transferência, com a chegada de nomes como Deulofeu e Pereyra, mas continuam extremamente dependentes de De Paul e da bola parada. Enquanto isso, o Diavolo segue acumulando boas partidas, tendo uma equipe que ataca de variadas formas e contando com um Ibrahimovic em estado de graça.
Aos 18 minutos de jogo, Bennacer descolou um belíssimo lançamento para Ibra, que apenas ajeitou antes que Kessié empurrasse a bola para o fundo da rede. O restante da construção do jogo teve um Milan de limpa saída de bola, que era muito superior em campo e conseguia trabalhar tanto com os laterais – principalmente com Hernandez, pela esquerda – quanto com seus meias centrais. A Udinese buscava ter em De Paul o direcionamento ofensivo, mas falhava em progredir em campo de maneira agrupada e insistia muito nos cruzamentos laterais.
Antes dos 5 minutos da segunda etapa, o árbitro Marco Di Bello marcou uma penalidade bastante contestável de Romagnoli sobre Pussetto e De Paul converteu, empatando a partida. Nem mesmo o gol do argentino modificou os rumos do jogo, porém. Embora o Milan não acumulasse chances claras em sequência, a partida nunca deixou de ter o comando dos visitantes, que chegaram ao gol da vitória já aos 83. No lance decisivo, Ibrahimovic descolou uma puxeta sensacional, após cruzamento vindo da direita, e contou com a saída ruim de Musso para colocar a bola na rede.
Spezia 1-4 Juventus
Gols e assistências: Pobega (Bartolomei); Morata (McKennie), Ronaldo (Morata), Rabiot (Chiesa) e Ronaldo (pênalti)
Tops: Ronaldo e Danilo (Juventus)
Flops: Ferrer e Terzi (Spezia)
Em seu aniversário de 123 anos, a Juventus ganhou um presentão: o retorno de Ronaldo, curado da covid-19. O português começou no banco de reservas, mas entrou em campo no segundo tempo e foi fulcral para a vitória dos bianconeri sobre um Spezia bem treinado e bastante organizado – que, não à toa, segue fora da zona de rebaixamento.
Com desfalques na defesa, Pirlo escalou a Juve no 3-5-2, com Danilo atuando – e bem – como beque pela esquerda. No meio-campo, o trabalho de McKennie de área a área ditava o ritmo da equipe e foi numa das infiltrações do ianque para recepção do passe do brasileiro que, aos 14 minutos, a Juve abriu o placar: Morata recebeu do volante e marcou. O espanhol viria a ter um gol anulado por impedimento pela quinta vez em uma semana e o Spezia conseguiu empatar ainda na etapa inicial. O capitão Bartolomei fez boa jogada pela direita e passou para Pobega finalizar.
No segundo tempo, Pirlo sacou um apagado Dybala para dar espaço a Ronaldo. E o português não precisou nem de três minutos no gramado para decidir: aos 59, recebeu de Morata em profundidade, driblou o goleiro Provedel e fez. Os spezzini chegaram a obrigar Buffon a fazer uma defesaça – no rebote, Agudelo, impedido, teve o seu gol bem anulado –, mas a Juve não deu sopa para o azar e definiu o triunfo nos minutos seguintes. Marcou o terceiro com Rabiot, após lançamento de Chiesa nas costas da zaga, e o quarto com cavadinha de Ronaldo em cobrança de pênalti.
Inter 2-2 Parma
Gols e assistências: Brozovic (Barella) e Perisic (Kolarov); Gervinho (Hernani) e Gervinho (Inglese)
Tops: Gervinho e Inglese (Parma)
Flops: De Vrij e Martínez (Inter)
No San Siro, Inter e Parma se enfrentaram em duelo marcado por duas etapas bem distintas. Os nerazzurri tiveram controle absoluto do jogo no primeiro tempo, jogando no 3-4-2-1, com Eriksen e Perisic atrás de Martínez, que ficou na referência. O time de Conte conseguiu estabelecer sua saída de bola, circular pelo campo ofensivo e criar boas oportunidades de gol nos primeiros 25 minutos. O Parma melhorou o desempenho defensivo no restante da primeira etapa, mas nada conseguiu produzir de maneira efetiva no ataque.
O segundo tempo representou uma mudança em todo o panorama do jogo logo na volta do intervalo, quando Hernani descolou lindo lançamento para Gervinho: o atacante marfinense atacou as costas de De Vrij e, de primeira, venceu Handanovic. Com o gol sofrido, a Inter perdeu ritmo de jogo e o segundo gol do Parma não tardou para acontecer em ação similar. Inglese achou o mesmo Gervinho, que novamente atacou as costas de De Vrij e marcou. O beque holandês, deslocado do centro para o lado direito da zaga, sofreu muito com este posicionamento.
Conte fez algumas mudanças, sacou Eriksen – que fez partida ruim – e lançou a campo Brozovic e Vidal. As trocas devolveram confiança à Inter e o time se lançou ao ataque. Aos 64, Barella se conectou com Brozovic e o croata limpou a jogada na entrada da área, antes de finalizar de canhota e descontar. O gol parecia oferecer ritmo ao time da casa, mas a Beneamata sofria para obter acerto técnico nos metros finais do campo e o empate só aconteceu já nos acréscimos, quando Perisic desviou cobrança de falta realizada por Kolarov.
Torino 3-4 Lazio
Gols e assistências: Bremer (Verdi), Belotti (pênalti) e Lukic; Andreas Pereira (Patric), Milinkovic-Savic, Immobile (pênalti) e Caicedo
Tops: Belotti (Torino) e Milinkovic-Savic (Lazio)
Flops: Nkoulou (Torino) e Hoedt (Lazio)
A partida mais movimentada do fim de semana teve sete gols, duas viradas e um resultado imprevisível até os 98 minutos. Com esse roteiro de filme de ação, a Lazio triunfou e encostou na parte de cima da tabela, castigando um Torino que até vê evolução em seu futebol, mas continua na zona de rebaixamento, com apenas um ponto conquistado.
Os dois times foram a campo com suas estruturas habituais: o Torino no 4-3-1-2 preconizado por Giampaolo e a Lazio no 3-5-2 exaustivamente trabalhado por Simone Inzaghi. O time visitante, mesmo desfalcado, contava com um organizador de meio-campo bastante inserido nos mecanismos celestes e se aproveitou disso para sair na frente: Milinkovic-Savic lançou Muriqi, que virou o jogo para Patric apenas servir Andreas Pereira. O segundo gol brasileiro veio quatro minutos depois, quando Hoedt falhou na marcação em cobrança de escanteio e Bremer empatou. Aos 25, Pereira cometeu pênalti em Belotti e proporcionou a virada: o próprio camisa 9 cobrou e fez.
No segundo tempo, a partida ganhou em emoção na medida em que se acumularam erros incríveis. Primeiro, logo aos 48 minutos, Sirigu errou em seu posicionamento e permitiu que Milinkovic-Savic empatasse, cobrando falta. Aos 56, Belotti deixou Verdi com o gol aberto, mas o trequartista acertou a trave. O tempo foi passando e o Torino acabou perdendo seu capitão, machucado, ao mesmo tempo em que visava se defender – Nkoulou substituiu Verdi. O presente de Hoedt a Lukic, que permitiu que o sérvio fizesse 3 a 2, parecia definir o duelo, aos 87. Contudo, Nkoulou jogou o triunfo grená no lixo: cometeu pênalti aos 95, possibilitando que Immobile empatasse, e, aos 98, falhou em corte e foi mal na marcação a Caicedo: no chão, o equatoriano ainda finalizou por entre as pernas de Sirigu e levou os celestes à loucura.
Roma 2-0 Fiorentina
Gols e assistências: Spinazzola e Pedro (Mkhitaryan)
Tops: Mancini e Spinazzola (Roma)
Flops: Martínez Quarta e Cáceres (Fiorentina)
A Roma não teve qualquer dificuldade para superar a Fiorentina no Olímpico e alcançar a marca de 11 pontos e estabelecer um quádruplo empate na quinta posição, juntamente a Napoli, Inter e Verona. A passividade da Viola neste fim de semana irritou o presidente Commisso e colocou o cargo de Iachini em perigo mais uma vez: segundo a imprensa italiana, a equipe gigliata busca um novo treinador, mas grandes nomes não têm interesse em iniciar um trabalho com o bonde andando.
O triunfo romanista começou a ser construído muito cedo. Aos 12 minutos, Mirante deu um chutão e Spinazzola, desmarcado, avançou até marcar – contando com a complacência de Cáceres. A Loba continuou tendo o domínio da partida, mesmo que a bola ficasse mais com a Fiorentina. Porém, os visitantes não conseguiram furar a defesa da Roma: com Callejón e Ribéry na frente, faltou um homem de área para superar Mancini, Ibañez e Smalling. Depois, com Vlahovic, Cutrone e Kouamé, mas sem Castrovilli e Bonaventura, faltou criação para a Fiorentina – um desastre, em resumo. Aos 70 minutos, Pedro recebeu de Mkhitaryan e fez 2 a 0. Um placar que poderia ser ainda maior se Dragowski não tivesse efetuado pelo menos quatro defesas importantes para a Viola.
Crotone 1-2 Atalanta
Gols e assistências: Simy; Muriel (Malinovskyi) e Muriel (Freuler)
Tops: Muriel e Freuler (Atalanta)
Flops: Marrone e Luperto (Crotone)
Na Calábria, o Crotone recebeu a Atalanta, em partida que teve cenário semelhante do começo ao fim. Os rossoblù, formavam uma primeira linha com cinco defensores, ocupavam a entrada da área com muita gente e buscavam a ligação direta com Simy como principal alternativa. Já os nerazzurri tinham a sua postura habitual: toques curtos para sair jogando, muita velocidade pelos flancos do campo e, por dentro, a dupla formada por Gómez e Malinovskyi representava o toque diferenciado.
Aos 26 minutos, Malinovskyi recebeu aberto pela direita, conduziu por dentro e fez um passe perfeito para Muriel. O atacante colombiano recebeu a bola, ajeitou o corpo e bateu sem chances para Cordaz. Pouco mais de 10 minutos depois, Freuler interceptou um passe na intermediária, conduziu e encontrou Muriel na meia-lua. O colombiano dominou, limpou a marcação e, com a perna direita, outra vez bateu o goleiro do Crotone.
Apenas dois minutos depois, o Crotone descontou, ainda antes do intervalo. Reca progrediu bem pela esquerda, Simy sustentou bem a jogada no corpo e tabelou com Vulic antes de bater na saída de Sportiello e marcar. O segundo tempo não teve um cenário muito distinto do que vimos na etapa inicial. A Atalanta foi bastante superior, criou muitas chances, mas dessa vez sem conseguir finalizar da maneira desejada. Em sua melhor oportunidade, o Crotone poderia ter marcado após um erro de Mojica: Junior Messias chegou a driblar Sportiello, mas Freuler se recuperou para cortar e garantir o triunfo bergamasco.
Bologna 3-2 Cagliari
Gols e assistências: Barrow (Soriano), Soriano (Orsolini) e Barrow (Svanberg); João Pedro (Sottil) e Simeone (Zappa)
Tops: Barrow e Soriano (Bologna)
Flops: Walukiewicz e Lykogiannis (Cagliari)
No Renato Dall’Ara, Bologna e Cagliari nos entregaram um dos melhores jogos da rodada. Os visitantes começaram melhores na partida, com Di Francesco entendendo que contar com João Pedro afastado da grande área e pela beirada do campo era desperdiçar o que seu jogador mais qualificado tem de melhor para oferecer: com esse ajuste, todo o time cresceu de produção. Mas, com o passar do tempo, os donos da casa conseguiram colocar em prática os bons princípios coletivos trabalhados por Mihajlovic, acumularam boas soluções pela faixa central do campo e chegaram ao resultado positivo.
Aos 15 minutos, Rog roubou bola pelo lado esquerdo e encontrou João Pedro no comando do ataque. O brasileiro achou Sottil aberto, realizou o passe com perfeição e atacou o espaço para completar o cruzamento realizado pelo companheiro e inaugurar o placar. O Bologna foi superior em todo o restante do primeiro tempo, mas conseguiu chegar ao empate apenas aos 45, quando Soriano teve espaço para arrancar pela faixa central do campo, antes de passar para Barrow no bico da grande área. O atacante de Gâmbia dominou a bola, criou o espaço para finalização e marcou um golaço ao finalizar no canto superior esquerdo de Cragno.
Na volta para o segundo tempo, antes que pudéssemos ver os ajustes de cada treinador para o jogo, o Cagliari marcou. João Pedro recebeu a bola pelo lado direito e descolou lindo passe em profundidade para o jovem Zappa, que limpou a marcação e tocou na medida para Simeone balançar o barbante. A liderança do Cagliari durou pouco, entretanto. Aos 52, Orsolini escorou uma bola de cabeça no centro do campo e Soriano avançou antes de finalizar rasteiro, vencendo Cragno e empatando novamente a partida. E apenas quatro minutos depois do gol de empate, foi Barrow quem recebeu a bola pela esquerda, trouxe para o centro e finalizou firme, para virar e dar números finais ao duelo.
Sampdoria 1-1 Genoa
Gols e assistências: Jankto (Ramírez); Scamacca (Lerager)
Tops: Jankto (Sampdoria) e Goldaniga (Genoa)
Flops: Bereszynski (Sampdoria) e Criscito (Genoa)
Sem torcida, sem emoção. O Derby della Lanterna teve equilíbrio, mas baixo nível técnico e poucas notas positivas. Os gols ocorreram no primeiro tempo e o declínio pós-intervalo transformou o jogo em uma batalha no meio-campo, com baixa precisão nos passes trocados. No fim das contas, tivemos apenas sete chutes no alvo – três da Sampdoria e quatro do Genoa.
A Samp abriu o placar aos 23 minutos, quando Jankto recebeu lançamento de Ramírez, cortou Criscito e colocou no ângulo de Perin. Não demorou para que o Genoa empatasse: Bereszynski vacilou, deixou Scamacca em condição legal e o jovem camisa 9 pode marcar o seu primeiro na Serie A. Entre os pontos altos do jogo, ainda tivemos uma grande defesa de Audero para evitar o fogo amigo de Thorsby e a intervenção de Perin em chute de Keita. Após a bola rebater na trave, Damsgaard finalizou torto e perdeu a grande chance de dar a vitória à Sampdoria. De resto, os defensores tiveram ampla vantagem – com destaque para o genoano Goldaniga, que anulou Quagliarella.
Verona 3-1 Benevento
Gols e assistências: Barák (Zaccagni), Barák (Dimarco) e Lazovic (Dimarco); Lapadula (Caprari)
Tops: Barák e Zaccagni (Verona)
Flops: Letizia e Caprari (Benevento)
Para encerrar a rodada, Verona e Benevento fizeram um duelo interessante entre times sem grife, mas que têm desenvolvido trabalhos interessantes. O Hellas de Juric se destaca pelo balanço defensivo desde a última temporada, mas em 2o2o-21 está saindo mais para o jogo e isso se deve ao ótimo momento de Zaccagni, sempre perigoso pela esquerda. Foi pelo setor, aliás, que os gialloblù construíram sua vitória sobre um relapso Benevento.
Logo aos 17 minutos, o Verona já abria o placar. Zaccagni atacou o costado de Letizia, recebeu toque de calcanhar de Kalinic e serviu Barák, que anotou de letra. O Benevento tentou reagir, mas o goleiro Silvestri mostrou sua habitual eficiência em duas defesas, ao passo que Montipò evitou que Zaccagni ampliasse, por cobertura. Os visitantes conseguiram empatar aos 56, depois de uma triangulação entre Caprari e Lapadula, mas a paridade durou pouco: aos 63, Barák emendou uma trivela no ângulo e colocou o Hellas novamente na frente.
Na reta final da partida, Caprari ainda acabou expulso por reclamar de um pênalti inexistante e possibilitou o crescimento do Verona. Com vantagem numérica, o Hellas acertou o travessão com Kalinic e fez 3 a 1 com Lazovic. A vitória deixa os butei na quinta colocação, com 11 pontos, enquanto o Benevento de Pippo Inzaghi somou sua terceira derrota seguida e ficou estacionado no meio da tabela, com 6.
Seleção da rodada
Silvestri (Verona); Danilo (Juventus), Chiriches (Sassuolo), Mancini (Roma); Barák (Verona), Locatelli (Sassuolo), Soriano (Bologna), Zaccagni (Verona); Muriel (Atalanta), Ronaldo (Juventus), Barrow (Bologna). Técnico: Roberto De Zerbi (Sassuolo).