Uma rodada quase perfeita para os romanistas. No primeiro Derby della Capitale de Daniele De Rossi como treinador giallorosso, a quebra de um pequeno tabu: depois de quatro duelos consecutivos sem triunfos e gols contra a Lazio, a Roma finalmente saiu vitoriosa em confronto recheado de tensão e provocações, como era de se esperar. E o final de semana foi de ótimos resultados para as ambições da Loba, já que Bologna e Atalanta tropeçaram na corrida por uma vaga para a próxima Champions League.
Enquanto os homens de Thiago Motta não conseguiram sair do zero contra o Frosinone, a Dea tomou a virada do resiliente Cagliari de Claudio Ranieri. Esses resultados também foram ótimos para a Juventus, que terminou uma sequência indigesta de seis jogos sem vencer na Serie A ao bater a Fiorentina. No melhor estilo Massimiliano Allegri, os bianconeri fizeram 1 a 0 e viram Szczesny roubar o show com um milagre.
Okoye quase fez o mesmo pela Udinese. Em primeiro tempo sensacional contra a Inter, segurou a líder do campeonato até cometer um pênalti no segundo tempo. E, nos acréscimos, após quase evitar a virada, a sorte sorriu para Frattesi dar mais uma vitória para a virtual campeã italiana. Logo atrás, o Milan também conquistou os três pontos e está em uma posição muito confortável para começar a focar na Europa League.
Confira tudo isso e muito mais no resumo da jornada!
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Roma 1-0 Lazio
Gol e assistência: Mancini (Dybala)
Tops: Mancini e Pellegrini (Roma)
Flops: Immobile e Marusic (Lazio)
A Roma viveu um longo período sem poder comemorar um clássico. Depois de quatro confrontos, nos quais sequer marcou gols, finalmente a equipe giallorossa conseguiu bater a Lazio em mais um Derby della Capitale quentíssimo: teve provocação por parte do argentino Dybala para cima do francês Guendouzi, relembrando a final da Copa do Mundo vencida pelos sul-americanos, nove cartões amarelos distribuídos e uma celebração bem polêmica pelo autor do único gol da partida. No fim das contas, a trupe de Daniele De Rossi consolidou a quinta posição e deixou os comandados de Igor Tudor, oitavos, bem longe da próxima Champions League.
Logo com 2 minutos, Paredes quase fez um belo gol de longe, acertando a rede pelo lado de fora. Após oportunidades interessantes para cada lado, com Immobile e Llorente, Pellegrini foi outro que tentou um arremate de média distância e parou em boa defesa de Mandas. Criando as melhores chances, os mandantes tiraram o zero do placar na bola parada, no fim do primeiro tempo: em cobrança de escanteio, Dybala efetuou um cruzamento perfeito e Mancini, testando firme, superou o goleiro.
No início do segundo tempo, a Roma ficou perto de ampliar quando Lukaku acionou El Shaarawy em velocidade e o pequeno faraó chutou forte: Mandas resvalou na pelota e ela acabou explodindo na trave. Depois, os giallorossi celebraram o retorno de Abraham, após séria lesão. Mas o fato é que a etapa complementar do dérbi ficou marcada pelas provocações. Dybala mostrou a Guendouzi sua caneleira estampada com sua foto beijando a taça mundial conquistada pela Argentina e, em resposta, foi esganado. As tensões continuaram e os entreveros se deram até após o apito final, ainda que nenhum cartão vermelho tenha sido exibido. Por fim, na comemoração do triunfo, Mancini balançou brevemente uma bandeira com as cores da Lazio e um rato desenhado no meio. O gesto será avaliado pelo júri desportivo e o zagueiro poderá ser punido.
Udinese 1-2 Inter
Gols e assistências: Samardzic (Pereyra); Çalhanoglu (pênalti) e Frattesi
Tops: Çalhanoglu e Mkhitaryan (Inter)
Flops: Ehizibue e Payero (Udinese)
Se não é com tranquilidade, é com raça. Mesmo quando não parecia ser o dia da Inter, os nerazzurri conseguiram superar as adversidades para conquistarem a vitória de virada e manterem vivas as possibilidades de se sagrarem campeões no Derby della Madonnina, contra o Milan, e de superarem o recorde de 102 pontos na Serie A, estabelecido pela Juventus, em 2014. Nem mesmo a exibição inspirada de Okoye na etapa inicial conseguiu parar o ataque da Beneamata, que se tornou a primeira equipe da história a marcar gols nas primeiras 31 rodadas do campeonato.
Apesar da pressão intensa dos visitantes no primeiro tempo, a Udinese foi quem abriu o placar. Samardzic arriscou um cruzamento rasteiro, a bola desviou em Carlos Augusto e entrou lentamente no cantinho de Sommer, que demorou muito para reagir. Do outro lado, Okoye fez três defesas importantes: duas ante Çalhanoglu e uma em cabeçada de Lautaro – esta, evitando o empate antes do intervalo.
Não adiantou muito. Logo na volta, Carlos Augusto balançou a rede, mas estava impedido. Já aos 55 minutos, após o goleirão bianconero se atrapalhar em uma saída pelo alto e fazer pênalti sobre Thuram, Çalhanoglu empatou. Infalível da marca da cal, o turco converteu a 14ª cobrança que tentou na Serie A, acertando o cantinho. A criatividade da Inter caiu especialmente após o tento, mas, no abafa dos acréscimos, a virada foi obtida: Arnautovic tocou de calcanhar e Lautaro, com leve desvio de Okoye, carimbou a trave ao finalizar de fora da área. No rebote, Frattesi completou e levou os nerazzurri ao delírio.
Juventus 1-0 Fiorentina
Gol: Gatti
Tops: Bremer e Gatti (Juventus)
Flops: Milenkovic e Belotti (Fiorentina)
Querendo ou não, o torcedor da Juventus teve que se contentar com mais uma vitória com o funcional “corto muso” de Massimiliano Allegri. Um primeiro tempo de bom futebol deu lugar a muitas emoções e quase a um empate da Fiorentina após o intervalo. Foram 84% de posse de bola para os visitantes na segunda metade e 10 finalizações, porém, nenhum gol feito. Com isso, os bianconeri encerram a sequência de quatro rodadas sem vencer e conseguiram um pouco mais de conforto no G4, já que o Bologna tropeçou.
Buscando a vantagem, a Vecchia Signora teve incríveis três gols anulados. O primeiro foi com McKennie, que, claramente impedido, bateu no cantinho. Depois, Vlahovic emendou um voleio sem goleiro, mas a bola desviou em Bremer, também sem posição irregular. Por fim, de novo Dusan teve azar ao ser assistido por McKennie, que estava em impedimento.
O único gol da partida veio nessa bagunça dentro da área da Viola. Em cobrança de escanteio, Bremer subiu soberano e acertou a trave. No rebote, Gatti, o zagueiro com mais gols na temporada italiana (quatro), deixou mais um, completando como um verdadeiro oportunista na pequena área. No segundo tempo, a Fiorentina até foi para cima da rival, no entanto, parou em Szczesny, que fez o grande milagre da partida parando um chute no ângulo de González – desviada, a pelota ainda explodiu no travessão. Com a derrota, a Viola se vê mais longe das competições europeias e obrigada a priorizar os torneios de mata-mata para alcançar uma vaga nos torneios continentais.
Milan 3-0 Lecce
Gols e assistências: Pulisic (Chukwueze), Giroud (Adli) e Rafael Leão (Adli)
Tops: Adli e Chukwueze (Milan)
Flops: Krstovic e Blin (Lecce)
Bem, está cada vez mais difícil a vida quem não quer mais Stefano Pioli no comando do Milan. O técnico chegou à sétima vitória consecutiva e os rossoneri precisam de apenas mais um triunfo para garantirem matematicamente sua vaga na próxima Champions League. A vítima da vez, o Lecce, já era um freguês de longa data: foi o 12° confronto consecutivo sem um triunfo contra o time de Milão e em todos eles os apulianos sofreram gols.
E tudo aconteceu bem rápido. Com 20 minutos, já foram duas bolas na rede. Primeiro, Chukwueze fez uma ótima jogada individual pela direita e encontrou o iluminado Pulisic na entrada da área. O estadunidense acertou um míssil com a perna esquerda e marcou seu 10° gol nesta Serie A. Depois, Giroud escorou cruzamento de Adli para aumentar a vantagem. Ainda antes do intervalo, o Lecce carimbou o travessão de Maignan com González, mas viu a tentativa de reação ir por água abaixo após Krstovic ser expulso por cometer uma falta tão desatenta quanto dura sobre Chukwueze.
Praticamente com o resultado definido, o segundo tempo foi mais calmo, apesar de um gol precoce. Aos 57 minutos, enquanto Almqvist pedia pênalti após uma roubada de bola de Hernandez, Adli lançou Rafael Leão e o português deu um toque sutil por entre as pernas de Falcone para fazer o terceiro do Milan. Mais à frente, Théo quase fez o quarto, mas carimbou o travessão.
Cagliari 2-1 Atalanta
Gols e assistências: Augello (Shomurodov) e Viola (Luvumbo); Scamacca (Lookman)
Tops: Viola e Augello (Cagliari)
Flops: Rafael Toloi e Djimsiti (Atalanta)
Em um confronto bem pobre em termos de futebol, a Atalanta perdeu seu segundo jogo consecutivo e agora se vê em situação complicada em duas das três frentes – ou talvez em todas elas, já que encara o Liverpool nas quartas de final da Liga Europa. A Dea está mais longe da decisão da Coppa Italia por ter sido derrotada pela Fiorentina e, após levar a virada do Cagliari, também fica distante de um lugar na próxima Champions League. Já do lado sardo, Claudio Ranieri levou os casteddu a quatro partidas de invencibilidade em casa e lhes afastou da zona de rebaixamento.
A Dea saiu na frente com Scamacca. Aos 13 minutos, o artilheiro italiano chegou ao quarto gol em seis jogos ao completar, de cavadinha, um cruzamento rasteiro de Lookman. Já no final do primeiro tempo, Shomurodov driblou Rafael Toloi, se livrou de Kolasinac e serviu Augello com perfeição: o ala esquerdo bateu firme para empatar.
O segundo tempo foi bem mais fraco do que o primeiro. A Atalanta, talvez pensando em seu compromisso com o Liverpool, pouco atacou e passou a ter dificuldades com a vontade do Cagliari. Assim, no finalzinho, já na casa dos 88 minutos, os substitutos de Ranieri fizeram a diferença: Luvumbo cruzou e Viola apareceu entre Rafael Toloi e Djimsiti para escorar de cabeça para levar o Unipol Domus à loucura.
Monza 2-4 Napoli
Gols e assistências: Djuric (Zerbin) e Colpani (Birindelli); Osimhen (Anguissa), Politano, Zielinski (Kvaratskhelia) e Raspadori
Tops: Politano e Osimhen (Napoli)
Flops: Caldirola e Gagliardini (Monza)
Um dos jogos mais malucos do ano, o confronto entre Monza e Napoli teve de tudo: golaços, gols esquisitos, viradas… E, no fim, quem levou a melhor nessa foram os partenopei. Com o tropeço da Atalanta, os homens de Francesco Calzona – que ainda sonham com uma vaga em competições europeias para a próxima temporada – encostaram na sexta colocação. Vale destacar que o poder de reação tem sido determinante para esse objetivo ainda estar vivo O afinal, o time azzurro é aquele com mais pontos conquistados depois de sair atrás do placar na Serie A.
Não demorou muito para a fragilidade defensiva do Napoli aparecer. Colpani virou o jogo com excelência para Zerbin, que correu para o fundo e cruzou para Djuric se antecipar a Juan Jesus e marcar, de cabeça. Kvaratskhelia ainda teve uma chance de empatar no primeiro tempo, após trapalhada de Di Gregorio, porém, desperdiçou.
Na segunda etapa, começou a loucura. Aos 55, Osimhen voou no décimo andar para cabecear para o fundo das redes e igualar o duelo. Dois minutos depois, foi a vez de Politano ser protagonista de um lance surreal, com um voleio de rara felicidade, que entrou no ângulo – certamente, um dos gols mais bonitos de 2024. Pouco após a virada, na casa dos 61, foi a vez de Zielinski assinar outra pintura, desta vez acertando um chutaço que tocou no travessão antes de entrar.
O espetáculo não parou por aí. Colpani, na saída do meio-campo, já partiu para cima, levou a pelota para a esquerda (que é a boa) e diminuiu a diferença, num chute que desviou na zaga azzurra. No entanto, Raspadori liquidou a fatura aos 68 minutos, marcando o quarto tento dos napolitanos. O atacante só aproveitou o rebote de Di Gregorio e mandou para dentro.
Empoli 3-2 Torino
Gols e assistências: Cambiaghi (Marin), Cancellieri (Maleh) e Niang (Cacace); Zapata (Vojvoda) e Zapata (Bellanova)
Tops: Niang (Empoli) e Zapata (Torino)
Flops: Walukiewicz (Empoli) e Bellanova (Torino)
Não foram muitos minutos em campo. Um pouco mais de 45 por partida, para sermos mais exatos. No entanto, Niang já pode ser considerado um dos protagonistas desse Empoli, caso se confirme a fuga do rebaixamento para a Serie B. O senegalês, ex-Milan, Genoa e Torino, chegou em 2024 e já marcou quatro gols no Campeonato Italiano – e tem uma média superior a grandes nomes, como Lautaro, Vlahovic e Osimhen. Mais espetacular do que isso, só os minutos finais no confronto com os granata, que ficam mais longe de uma sonhada vaga em torneios continentais.
Cambiaghi começou os trabalhos logo cedo. Com um chutaço de fora da área, aproveitou a mão frouxa de Milinkovic-Savic e fez tanto o primeiro dos azzurri quanto o seu primeiro na temporada. Tendo Zapata como seu grande nome, o Torino ficou perto do empate aos 51 minutos, mas Caprile espalmou testada do colombiano. Na bola parada, porém, Duván pode cabecear de novo e deixou tudo igual aos 60. Cancellieri, que entrou aos 70 de jogo, desempatou em sua primeira finalização, uma cruzada de esquerda, dessa vez sem chances para o goleiro.
No apagar das luzes, Zapata, mais uma vez com sua ótima presença de área, tabelou com Bellanova e fez de cabeça. Mas ainda havia tempo para mais: a infalível lei do ex se fez presente no Carlo Castellani com Niang. O camisa 10 do Empoli recebeu uma excelente assistência de Cacace, que aproveitou a cag… ou melhor, o erro de proteção de Bellanova. Sozinho na área, o atacante só teve que completar para o gol, garantindo os três pontos para a trupe do milagreiro Davide Nicola.
Frosinone 0-0 Bologna
Tops: Turati (Frosinone) e Orsolini (Bologna)
Flops: Soulé (Frosinone) e Ndoye (Bologna)
Essa foi a décima partida consecutiva sem vitória do Frosinone. Considerando o adversário, talvez não tenha sido um resultado tão ruim assim, ainda mais levando em conta os momentos de sufoco durante os 90 minutos. Para os comandados de Thiago Motta, certamente foi um tropeço. Apesar disso, o Bologna somou mais um ponto, manteve a diferença para a Roma em pelo menos três pontos e chegou ao terceiro jogo seguido sem ter sua meta violada.
Cheddira teve nos seus pés a melhor chance do Frosinone. Logo no comecinho, saiu cara a cara com Skorupski, mas não conseguiu tirar do goleirão polonês, que fez boa defesa. Em seguida, Saelemaekers escapou de ser expulso precocemente por uma falta duríssima – Daniele Orsato, erradamente, só lhe deu cartão amarelo. Aebischer foi o primeiro do lado rossoblù a oferecer mais perigo, porém também parou no arqueiro adversário – desta vez exigindo boa intervenção de Turati.
No fim da segunda etapa, Castro desperdiçou uma chance de ouro para os visitante, na pequena área. Nos acréscimos, os milagres aconteceram a favor do Frosinone. Ndoye finalizou mais ou menos do mesmo lugar que o argentino e Turati, novamente, pegou com a mão trocada. Após a defesa do arqueiro, a bola ainda rebateu no travessão e, na sobra, o suíço tentou conferir mesmo desequilibrado e isolou a grande oportunidade de o Bologna de levar os três pontos para casa. Assim, os canários seguem na zona de rebaixamento e os felsinei continuaram na quarta colocação.
Salernitana 2-2 Sassuolo
Gols e assistências: Laurienté (Bajrami) e Bajrami (Pinamonti); Candreva (pênalti) e Maggiore (Zanoli)
Tops: Candreva (Salernitana) e Bajrami (Sassuolo)
Flops: Pirola (Salernitana) e Doig (Sassuolo)
O Sassuolo está fazendo se esforçando para ser relegado pela primeira vez à Serie B. Acostumado com campanhas mais tranquilas, o time neroverde vai somando tropeços na medida em que o tempo para se reerguer fica mais escasso. Desta vez, em 45 minutos, viu sua vantagem de dois gols desmoronar contra a virtual rebaixada Salernitana e vai amargar mais uma rodada na zona de descenso.
A primeira metade foi quase perfeita para os neroverdi. Dominando as ações, o Sassuolo quase abriu o placar com Pinamonti, mas o gol foi anulado após revisão do VAR. Alguns minutos depois, Bajrami puxou ótimo contra-ataque e encontrou Laurienté, que, já dentro da área, não desperdiçou. E antes do intervalo, foi a vez do albanês ser servido por Pinamonti e marcar o segundo, contando com a lambança de Pirola.
Parecia que a vitória tranquila estava encaminhada até que o ânimo virou de lado depois do pênalti cometido por Doig. O experiente Candreva não desperdiçou e só deslocou Consigli na batida. Nos acréscimos, o Sassuolo reclamou muito de uma falta não marcada em Defrel e, na sequência, Zanoli cruzou rasteiro para Maggiore empatar a partida.
Verona 1-2 Genoa
Gols e assistências: Bonazzoli (Lazovic); Ekuban e Gudmundsson
Tops: Vásquez e Gudmundsson (Genoa)
Flops: Dawidowicz e Centonze (Verona)
Que temporada vive o homem de gelo, Gudmundsson: são 12 gols marcados nesta Serie A. Apenas Pruzzo, em 1977, e Borriello, em 2008, fizeram tantos gols por um time do Genoa que acabara de subir para a primeira divisão. O ótimo resultado dos rossoblù contra o Verona não só consolidou ainda mais a campanha no meio de tabela como lhes aproximou da marca dos 40 pontos, famosa por ser considerada suficiente para a manutenção na elite.
O primeiro gol do jogo saiu cedo, em trapalhada do espanhol Martínez. O goleiro do Genoa saiu bem mal e facilitou a vida de Bonazzoli, que recebeu lindo lançamento de Lazovic, driblou o camisa 1 com facilidade e completou para a meta vazia. Aos 20 minutos, Vásquez carimbou o travessão com estranha cabeçada, após cobrança de escanteio. Mas o empate ainda foi obtido antes do intervalo: depois de troca rápida de passes, de carrinho, Lazovic errou o corte e amaciou para Ekuban, já caído ao tentar um carrinho, empurrar meio sem querer e fazer seu terceiro gol neste campeonato.
A virada dos visitantes saiu em mais um lance de sorte. Vásquez, aparecendo de novo dentro da área, finalizou para a defesa do Montipò, que afastou para o meio da área. A bola pareceu procurar os pés de Gudmundsson, que – com o goleiro caído – não desperdiçou e fez o segundo dos rossoblù. Thorsby até teve uma chance de ampliar, mas o arqueiro se redimiu com ótima intervenção. Aos 71, Swiderski quase empatou o confronto, porém, o VAR anulou o gol do Verona por impedimento milimétrico de Mitrovic na jogada.
Seleção da rodada
Turati (Frosinone); Gatti (Juventus), Bremer (Juventus), Vásquez (Genoa); Bajrami (Sassuolo), Adli (Milan), Çalhanoglu (Inter), Chukwueze (Milan); Gudmundsson (Genoa); Zapata (Torino), Niang (Empoli). Técnico: Daniele De Rossi (Roma).