Com defesa bagunçada, o Genoa sofreu gols demais e não conseguiu repetir a boa campanha da temporada passada (AP Photo)
A CAMPANHA 9ª colocação, 51 pontos. 14 vitórias, 9 empates, 15 derrotas FORA DA SERIE A Eliminado na fase de grupos da Liga Europa e nas oitavas-de-final da Copa da Itália O ATAQUE 57 gols A DEFESA 61 gols, a segunda pior OS ARTILHEIROS Rodrigo Palácio (7 gols), Giuseppe Sculli (6 gols), Giandomenico Mesto e Marco Rossi (ambos com 5) ONIPRESENTES Giuseppe Sculli (37 jogos), Giandomenico Mesto (36) e Omar Milanetto (32) O TÉCNICO Gian Piero Gasperini QUEM DECIDIU Giuseppe Sculli QUEM DECEPCIONOU Marco Amelia QUEM SURGIU Ivan Fatic QUEM SUMIU Robert Acquafresca MELHOR CONTRATAÇÃO Rodrigo Palácio PIOR CONTRATAÇÃO Robert Acquafresca NOTA DA TEMPORADA 4,5
Até o recesso de fim de ano, aqui mesmo no blog considerávamos que o Genoa ainda tinha alguma chance de chegar à Liga dos Campeões, se conseguisse se focar no campeonato e achar uma formação inicial mais fixa. Não foi o que aconteceu. Gasperini continuou com problemas para montar o time e os grifone não conseguiram repetir a grande campanha da temporada anterior, quando conquistaram a vaga para a Liga Europa. Durante todo a Serie A, o maior problema do técnico esteve no sistema defensivo, que não conseguiu se encontrar – e não contou com os melhores momentos de Bocchetti e Amelia.
O primeiro não conseguiu mostrar a regularidade da temporada passada. Talvez por causa da insegurança de seus companheiros de zaga, Biava e Moretti. Biava, aliás, foi parar na Lazio no mercado de inverno. Amelia foi ainda pior. Contratado junto ao Palermo depois de uma temporada acima da média, não conseguiu repetir as boas atuações em Gênova, teve problemas de comportamento e viu uma provável convocação para a Copa do Mundo ir por água abaixo. O romano chegou até a perder a titularidade para o veterano Scarpi. Na parte ofensiva, Acquafresca não chegou nem perto do atacante que foi temporada passada e fez a torcida lembrar dos bons tempos de Milito no comando da artilharia.
Com isso, os gols da equipe ficaram bem divididos entre vários jogadores. Dos 59, apenas nove vieram dos atacantes. Sendo sete deles de Rodrigo Palácio, que fez boa temporada atuando pela direita do tridente de ataque rossoblù e alcançou a artilharia do time. Outra grande parte ficou por conta dos incansáveis Sculli, Rossi, Mesto e Palladino, que foram também os melhores jogadores da equipe genovesa. No fim das contas, os torcedores ficaram um pouco decepcionados com a campanha do time, mas há de se concordar que não é todo ano que aparecem Thiago Motta e Milito para decidir.