Serie A

Review da temporada: Siena

O Siena bem que correu, mas não evitou sua queda (Getty Images)

A CAMPANHA 19ª colocação, 31 pontos. 7 vitórias, 10 empates, 21 derrotas. Rebaixado à Serie B

FORA DA SERIE A Eliminado pelo Novara no quarto turno da Coppa Italia

O ATAQUE 40 gols

A DEFESA 67 gols sofridos, a pior

OS ARTILHEIOS Massimo Maccarone (12 gols), Emanuele Calaiò (8) e Abdelkader Ghezzal (6)

OS ONIPRESENTES Massimo Maccarone (37 jogos), Gianluca Curci e Cristiano Del Grosso (ambos com 36)

OS TÉCNICOS Marco Giampaolo (até a 10ª rodada), Marco Baroni (da 11ª à 13ª) e Alberto Malesani (a partir da 14ª)

QUEM DECIDIU Massimo Maccarone

QUEM DECEPCIONOU Reginaldo

QUEM SURGIU Mato Jajalo

QUEM SUMIU Michele Fini

MELHOR CONTRATAÇÃO Aleandro Rosi

PIOR CONTRATAÇÃO Francesco Parravicini

NOTA DA TEMPORADA 4

Não deu para o Siena. Clube instável, contou com duas diretorias e três treinadores diferentes durante a temporada que culminou no seu retorno à Serie B. Oscilando entre a 13ª e a 15ª colocação em sua história recente na elite do futebol italiano, os toscanos retornarão à divisão que não disputam desde 2002-03. Nem a eficiência de Massimo Maccarone bastou para salvar os bianconeri. Nada tão inesperado para um elenco que partiu enfraquecido e que viu, ao longo de um curto período, tantas coisas mudarem a seu redor.

O empresário Massimo Mezzaroma assumiu a presidência do Siena durante a pausa do meio da temporada, buscando tão somente recuperar o tempo e os pontos perdidos durante a metade inicial do campeonato. A missão era dificílima, visto que a equipe já havia se isolado na lanterna. Para Alberto Malesani bastou um esboço de reação, a qual não ocorreu, entretanto. A maior atenção voltada ao Siena ocorreu justamente em dois jogos contra a Inter: primeiro, quase venceu os nerazzurri no Giuseppe Meazza, mas acabou levando a virada no fim do jogo. Na última rodada, teve chances de tirar o título da Inter, mas também não obteve sucesso.

De positivo fica a chegada de Del Grosso, um dos bruxos de Marco Giampaolo, que se firmou na defesa mesmo sem seu mentor. Também a aparição do croata Jajalo, 22 anos, que dá sinais de potencial acima da média. Outro jovem, Rosi, achou o seu lugar na lateral-direita, diferente da função mais avançada que desempenhava na Roma – e pode voltar ao clube giallorosso. Fini deixou o futebol em Cagliari e não conseguiu espaço. Vergassola e Maccarone – que tem propostas para deixar a Robur – seguem como os principais pilares de um time que lutará para recomeçar, agora com Antonio Conte no comando.

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