Serie A

Review da temporada: Livorno

Com futebol ruim e falta de organização, o Livorno volta para a Serie B (Livornocalcio.it)

A CAMPANHA 20ª colocação, 29 pontos. 7 vitórias, 8 empates, 23 derrotas. Rebaixado para a Serie B
FORA DA SERIE A Eliminado nas oitavas-de-final da Copa da Itália, pela Inter de Milão
O ATAQUE 27 gols, o pior
A DEFESA 61 gols, a segunda pior
OS ARTILHEIROS Cristiano Lucarelli (10 gols), Tomas Danilevicius (5) e Francesco Tavano (4)
OS ONIPRESENTES Cristian Raimondi (32 jogos), Nico Pulzetti (29), Davide Moro e Cristiano Lucarelli (ambos com 28)
O TÉCNICO Gennaro Ruotolo (até a 8ª rodada), Serse Cosmi (da 9ª à 32ª), Gennaro Ruotolo (a partir da 33ª)
QUEM DECIDIU Cristiano Lucarelli
QUEM DECEPCIONOU Nico Pulzetti
QUEM SURGIU Antonio Candreva
QUEM SUMIU Francesco Tavano
MELHOR CONTRATAÇÃO Cristiano Lucarelli
PIOR CONTRATAÇÃO Claudio Bellucci
NOTA DA TEMPORADA 3,5

Último colocado com louvor, o Livorno deu aula de desorganização nessa temporada. Antes mesmo do início do campeonato, o rebaixamento já rondava o clube amaranto: a venda ou não de Diamanti trilharia o caminho da equipe. E o atacante partiu para o West Ham, da Inglaterra. Com todos os caminhos apontando para a parte de baixo da tabela, o clube até que se sustentou bem no primeiro turno da competição e chegou a dar esperanças para seus torcedores. Grande parte disso graças a Antonio Candreva, jovem revelação do clube que conseguiu dar mobilidade e criatividade para o meio-de-campo do time.

Contudo, na janela de transferências de janeiro a diretoria (e entenda-se por “diretoria” o presidente Aldo Spinelli) viu se aproximar mais uma chance de lucro e cedeu, de novo, seu melhor jogador. Desta vez para a Juventus, onde Candreva também teve boa participação. Com mais uma grande perda, ficou difícil para o clube amaranto se manter e a queda na tabela não demorou a chegar. Outro fato que deixou explícita a desorganização e falta de comando foi o vai-e-vem de Gennaro Ruotolo. A equipe fez pressão na Lega Calcio para conseguir colocá-lo como treinador de com ele começou a temporada, ao lado do veterano Vittorio Russo. Mas Spinelli avaliou que o trabalho não ia bem, mudou o comando e trouxe Serse Cosmi, que até deu alguma esperança ao torcedor amaranto, mas no fim das contas decidiu que bom mesmo era Ruotolo.

A confusão nos bastidores refletia dentro de campo, onde nenhum dos setores conseguia fazer grandes partidas. Chega a ser difícil apontar destaques nesse time. No meio, Pulzetti teve lampejos de bons momentos, mas ficou longe das expectativas. No ataque, Tavano passou longe da boa temporada passada e decepcionou. Nem mesmo Lucarelli, artilheiro do time, foi unanimidade. Demorou muito para engrenar e só começou a marcar gols quase no fim do campeonato. Ainda assim, foi uma das poucas peças que se salvou nesse time de futebol fraco e já tem seu nome vinculado a um possível retorno ao Parma, para a próxima temporada.

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