Serie A

Review da temporada: Sampdoria

Mannini e Biabiany dão as mãos: não há nada para comemorar na péssima temporada da Sampdoria (Getty Images)

A campanha: 18ª colocação, 36 pontos, 8 vitórias, 12 empates e 18 derrotas. Rebaixada à Serie B
Ao final de 2010
: 8ª posição, 23 pontos, 5 vitórias, 8 empates e 3 derrotas
Fora da Serie A:
Eliminada na terceira fase de classificação para a Liga dos Campeões e na fase de grupos da Liga Europa, eliminada nas quartas de final da Coppa Italia pelo Milan.
O ataque:
33 gols marcados, o segundo pior
A defesa:
49 gols sofridos
Time-base:
Curci; Zauri, Gastaldello, Lucchini (Volta), Ziegler; Guberti, Palombo, Tissone (Dessena, Poli), Mannini; Biabiany, Pozzi.
Os artilheiros:
Nicola Pozzi e Giampaolo Pazzini (6 gols) e Stefano Guberti (5)
Os onipresentes:
Stefano Guberti (36 jogos), Gianluca Curci (35) e Reto Ziegler (34)
Os técnicos:
Domenico di Carlo (até a 29ª rodada) e Alberto Cavasin (a partir da 30ª rodada)
O decisivo:
Stefano Guberti
A decepção:
Federico Macheda
A revelação
: Massimo Volta
O sumido:
Marco Padalino
Melhor contratação
: Massimo Volta
Pior contratação:
Jonathan Biabiany
Nota da temporada:
0 Com vocês, a grande decepção italiana na temporada. De time-sensação classificado com méritos à Liga dos Campeões a um rebaixamento mais do que merecido. Essa foi a Sampdoria na Serie A em 2010-11. Se no início do campeonato o clube blucerchiato era apontado como provável concorrente à boas colocações no campeonato italiano, uma parada de inverno desastrosa não só destruiu qualquer sonho dos torcedores como levou a equipe ao maior pesadelo possível: a volta à Serie B. Com uma defesa arrumada e que não foi o ponto fraco da equipe, sobrou ao setor ofensivo a culpa pelo fracasso. Um meio campo pragmático, sem criação alguma, muito pela má fase de Palombo e pelo absurdo desprezo a Poli, e um ataque sem suas principais peças de outrora foram o calcanhar de Aquiles de um time bagunçado dentro e fora das quatro linhas. Sem Luigi Delneri, contratado para dirigir a Juventus após a ótima campanha no comando blucerchiato, a Sampdoria naufragou logo de cara. Perdeu a chance de disputar a fase de grupos da Liga dos Campeões e só decepcionou mais ao cair ainda no início da Liga Europa. Na Serie A, os impressionante seis empates conquistados nas dez primeiras rodadas fizeram com que o time fosse para o segundo turno sem muitas chances de repetir a boa colocação da temporada anterior. Mal sabiam os torcedores, porém, que as saídas de Pazzini e Cassano somadas às infrutíferas contratações de Biabiany e Macheda, além da troca de Di Carlo pelo fraco Alberto Cavasin resultariam em apenas duas vitórias na segunda metade do torneio – foram impressionantes 12 derrotas. Não demorou para a ira do torcida recair sobre a família Garrone, dona do clube.
Com todas essas trapalhadas dentro e fora dos gramados, o rebaixamento acabou sendo muito mais do que merecido. Um final triste para uma torcida que esperava ver os belos tempos do final da década de 1980 e início da de 1990 de volta ao Luigi Ferraris. Afundada em uma grave crise administrativa, a Samp provavelmente perderá boa parte de seus principais jogadores e precisará se cuidar para manter uma base. A alternativa, porém, pode estar dentro do próprio clube, que possui uma das melhores divisões de base da Europa e já tem nomes incorporados ao time principal, como Zaza e Obiang, e outros que fizeram boa Serie B por outros times, como Soriano.

Compartilhe!

1 Comentário

  • O que fizeram com a minha Samp, e não acho a defesa do time sólida não, os 2 zagueiros até que não comprometiam mas as laterais e o goleiro eram muito fracos além dos atacantes.

Deixe um comentário