A campanha: 3º colocado, 70 pontos, 21 vitórias, 7 empates e 10 derrotas
A decepção: Emílson Cribari
Nota da temporada: 9
Desde que Maradona deixou Nápoles não se via a torcida azzurra tão feliz como nesta temporada. O time montado por Walter Mazzarri, comandado dentro de campo pelos vários gols do uruguaio Cavani conseguiu colocar o Napoli de volta às competições europeias depois de quase duas décadas de ausência. O scudetto, uma utopia no começo da temporada, chegou a ficar próximo e escapou apenas na reta final da Serie A, quando uma derrota para o Milan e alguns empates deixaram para trás as chances de repetir a geração de Maradona, Careca e Giordano, que chegou ao título. O rendimento do time caiu muito na reta final do campeonato por um simples motivo: quase não havia rodízio e os titulares raramente não jogavam. Acabaram se cansando.
No entanto, não dá para depreciar a temporada napolitana. Walter Mazzarri, hoje, é um dos técnicos mais valorizados da Itália e, antes de renovar com os azzurri por mais cinco anos, recebeu sondagens de Roma e Juventus. Tudo isso porque colocou em prática um esquema ousado, o 3-4-2-1, que deu muito certo e, de certa forma, causou uma agitação no marasmo tático que ronda o futebol do Belpaese. No Napoli, o ponto alto do time estava em Lavezzi e Hamsík fazendo com maestria o papel de compor o meio-campo nos momentos em que o time não tinha a posse de bola e avançar para o apoio do matador Cavani na hora de definir as jogadas. No sistema defensivo, três zagueiros e volantes com bom passe passavam solidez e facilidade na saída de bola, facilitando a chegada ao ataque. Além deles, De Sanctis fez ótimo campeonato.