Review da temporada: Chievo
A campanha: 10º colocado, 49 pontos, 12 vitórias, 13 empates e 13 derrotas
Ao final de 2011: 12º colocado
A campanha: 10º colocado, 49 pontos, 12 vitórias, 13 empates e 13 derrotas
Ao final de 2011: 12º colocado
Fora da Serie A: eliminado nas quartas de final da Coppa Italia para o Siena
O ataque: 35 gols, o segundo pior
A defesa: 45 gols, a quarta melhor
Time-base: Sorrentino; Frey, Cesar, Andreolli (Acerbi), Jokic; Hetemaj (Luciano), Rigoni, Bradley; Sammarco (Théréau); Paloschi e Pellissier
Os artilheiros: Sergio Pellissier (8 gols), Cyril Théréau (6) e Alberto Paloschi (5)
Os onipresentes: Stefano Sorrentino (37 jogos), Michael Bradley e Sergio Pellissier (35)
O técnico: Domenico Di Carlo
O decisivo: Sergio Pellissier
A decepção: Rinaldo Cruzado
A revelação: Francesco Acerbi
O sumido: Francesco Grandolfo
Melhor contratação: Michael Bradley
Pior contratação: Rinaldo Cruzado
Nota da temporada: 6,5
Seja com Stefano Pioli, seja com Domenico Di Carlo, o Chievo tem o mesmo estilo de jogo: defensivo. Nas duas últimas temporadas, os gialloblù formaram uma equipe que sofre pouquíssimos gols e, lá na frente, marca muito menos. E é exatamente pelos jogadores de caráter de marcação que o Chievo terminou na 10ª posição da Serie A. Di Carlo voltou ao comando e alternou bastante entre o 4-3-1-2 e o 3-5-2, fazendo com que os adversários corressem para balançar a rede. A postura tática protegeu Sorrentino durante todo o campeonato (somente Handanovic, da Udinese, foi menos vazado), especialmente com Bradley na cabeça-de-área. O americano, se encaixou perfeitamente no meio-campo dos burros alados e chamou a atenção da Roma.
Hetemaj, Rigoni e Bradley formaram um ótimo tridente à frente da zaga do Chievo. Bons passadores – o estadunidense foi o que mais trocou passes – e nos desarmes. Mas quem fez bonito mesmo foi a defesa. Frey garantiu de vez a vaga na lateral direita – deixando Sardo para trás – e foi uma boa válvula de escape quando os gialloblù atacavam. O líder de desarmes dos burros alados foi Acerbi, zagueiro de 23 anos emprestado pelo Genoa. Seus números impressionam porque ele jogou apenas apenas a partir de dezembro, e, desde que entrou no time, foi vital para a boa campanha. Ele e Andreolli, que ressurgiu na temporada passada, se mostraram bem entrosados a Cesar.
As estatísticas do ataque, no entanto, são de equipes do fundo da tabela. O paradoxo é que os três jogadores ofensivos titulares fizeram uma época regular. Sergio Pellissier, decisivo, marcou oito vezes (artilheiro do Chievo) e ainda distribuiu sete assistências. Ao seu lado, Paloschi foi à rede em cinco oportunidades e deu quatro passes para gol. Cyril Théréau foi recuado para a posição de trequartista, já que Rinaldo Cruzado resolveu deixar seu futebol no Peru, e ajudou os burros alados com seis gols e quatro assistências. Nota 10 para o Chievo em sua proposta defensiva. Contudo, para sonhar mais alto, há de marcar mais tentos.