Em noite de gala, o Napoli derrubou a futura campeã e ficou perto de carimbar vaga na LCA
Na 31ª rodada, a Serie A praticamente definiu os vereditos da parte de cima da tabela. A vitória do Napoli sobre a Juventus deve selar a ida dos azzurri à Liga dos Campeões, não só pela diferença de pontos sobre a Fiorentina, 4ª colocada – são 12 –, mas por ter sido a prova de força que os partenopei precisavam para avisar: não perderão pontos suficientes para dar sopa ao azar. A tabela até o final do campeonato é complicada, mas ao vencer o time mais complicado da sequência, o Napoli deu um passo enorme para ficar com a vaga, até porque Fiorentina e Inter, que o perseguem (perseguiam?) tropeçam demais.
Apesar da derrota da Juve, o campeonato não deve ser reaberto: hoje a Roma está 11 pontos atrás da Velha Senhora e pode diminuir a diferença para oito, caso bata o Parma, em jogo atrasado da 22ª rodada, que acontece nesta quarta. Apesar do confronto direto contra a Juve, que acontece no Olímpico de Roma na antepenúltima rodada, dificilmente os bianconeri darão margem a uma nova briga pelo título. Rudi Garcia e seus comandados sonham, porque, afinal, não custa nada.
As duas derrotas do Parma nas últimas rodadas reabriram a briga pela última vaga na Liga Europa, uma vez que a Atalanta está em franco crescimento. Uma irregular Lazio também sonha, assim como Verona, Torino, Milan e Sampdoria, que observam de longe. Na parte baixa da tabela, a briga de Chievo, Bologna, Livorno, Sassuolo e Catania contra o descenso deve durar até a última rodada.
Napoli 2-0 Juventus
O Napoli venceu a Juventus por 2 a 0 e praticamente garantiu a vaga na próxima edição da Liga dos Campeões. O primeiro tempo foi todo napolitano. Henrique atrapalhou Asamoah, subindo demais pelo corredor direito nos 15 minutos iniciais. Ainda mais com Callejón aprofundando exatamente na mesma posição e Higuaín segurando Bonucci dentro da área. O gol do espanhol saiu após lançamento de Insigne, da intermediária. Em posição irregular, ele ganhou de Asamoah e venceu Buffon. O goleiro da Juventus, até aquele momento, havia realizado três excelentes defesas. A Velha Senhora não conseguia sair para o jogo principalmente porque Hamsík não desgrudou de Pirlo. Tanto é que, ao deixar o volante livre por cinco segundos, Pirlo iniciou a jogada que terminou em um cruzamento perigoso de Lichtsteiner. No restante da partida, porém, com as grandes atuações de Insigne e Callejón pelos flancos, segurando os alas juventinos, só deu azul.
A etapa final foi um pouco mais aberta. Só que um pouco mais aberta não significou tantas chances para a equipe visitante, que abusava do lançamento longo para finalizações de Lichtsteiner. A bola mais perigosa saiu dos pés de Vucinic, substituindo Osvaldo, que passou à esquerda da meta de Reina. Rafa Benítez mexeu bem no Napoli. O técnico promoveu as entradas de Pandev e Mertens nos lugares de Higuaín e Hamsík. O macedônio fez ótimo lançamento para Mertens, que girou, saiu de Marchisio e bateu no contrapé de Buffon para decretar o fim da série de 22 partidas sem derrota da Juve na Serie A. (Murillo Moret)
Sassuolo 0-2 Roma
Em tarde de muito calor e jogo fraco em Reggio Emilia, quem mais chamou a atenção foi árbitro Nicola Rizzoli, o italiano selecionado para apitar na Copa do Mundo. Aos 34 minutos do primeiro tempo, quando a Roma já vencia por 1 a 0 os donos da casa, o juizão se mostrou mais perdido que cego em tiroteio e demorou mais de cinco minutos para decidir se marcava pênalti ou não, em simulação clara de Sansone. Primeiro, ele ignorou a jogada. Depois, voltou atrás e marcou a penalidade. Por último, não resistiu à pressão dos jogadores e, após muita conversa, desistiu da marcação. Rudi Garcia, o técnico romanista, riu: “Nunca tinha visto isso”.
Com a bola rolando, os dois times não proporcionaram grandes emoções aos torcedores. Sob o sol intenso que clareou a região da Emília-Romanha neste fim de semana, o jogo foi disputado em ritmo baixo e essencialmente no meio de campo. A marcação por pressão da Roma não demorou a funcionar e ainda aos 16 minutos de jogo, Destro se mostrou decisivo de novo, marcando após bom passe de Nainggolan, que roubou a bola de um desatento Missiroli e serviu o companheiro. Foi o décimo gol do atacante no campeonato e quarto nos últimos quatro jogos. Depois de sofrer um pouco, a equipe da capital sacramentou a vitória com gol de Michel Bastos, depois de mais uma roubada de bola na zaga adversária, desta vez de Taddei. (Rodrigo Antonelli)
Livorno 2-2 Inter
A Inter teve um primeiro tempo ruim em Livorno, mas saiu de campo com dois gols. A equipe, que chegou a ter quase 70% de posse de bola, mostrou os mesmos problemas de sempre: tem a bola, mas dificilmente consegue penetrar as linhas defensivas adversárias e fica tocando a pelota de lado, até arriscar cruzamentos. Com isso, Icardi fica muito fora do jogo – não que ele faça muito para aparecer. Mesmo assim, uma Inter que poupava alguns jogadores (Ranocchia, Cambiasso, Nagatomo e Guarín) conseguiu marcar duas vezes, com Hernanes (primeiro gol vestindo azul e preto) e Palacio, após dois levantamentos na área.
No segundo tempo, porém, a história foi outra e os labronici, que ainda estão na zona de rebaixamento, diminuíram, depois que, em uma jogada ensaiada de escanteio, Paulinho deixou Samuel na saudade e fuzilou para as redes. Depois do gol, só deu Inter de novo. Guarín perdeu duas chances nítidas, por preciosimo, e uma Inter preguiçosa e imprecisa dava a sensação de que cederia mais um empate. Foi o que aconteceu, depois que Guarín resolveu recuar a terceira bola do meio-campo para Handanovic, mas errou no passe e deu um gol de presente para Emeghara, fazendo Mazzarri morder os próprios dedos. Ao todo, a Inter cedeu nove empates e perdeu três jogos nos últimos 10 minutos neste campeonato, deixando de somar 21 pontos. Caso houvesse conquistado, a equipe seria terceira colocada, com um ponto a menos do que a Roma. Não há time mais esbanjão nesta Serie A. Ao fim da partida, Mazzarri definiu bem a situação interista: “a diferença entre o campeão feito e aquele em construção é a cabeça”. Esta Inter tem uma cabeça fraca e, por isso, a Beneamata amarga a 5ª posição, com apenas 49 pontos. Já o Livorno, 18º, com 25, ganha sobrevida. (Nelson Oliveira)
Sampdoria 0-0 Fiorentina
O empate na tarde do domingo deixou a Fiorentina em situação complicada. A equipe violeta, que não vinha aproveitando suas chances, pecou novamente ao ir ao Marassi e ficar no 0 a 0 com a Sampdoria, dona da casa. Com isso, Montella e companhia teriam de torcer para que a rival Juventus passasse pelo Napoli para continuar sonhando com uma vaga na Liga dos Campeões – o que não aconteceu. Desta forma, com 52 pontos, 12 a menos que os azzurri de Nápoles, a Fiorentina deve mesmo se contentar com uma vaga na Liga Europa – e tentar se vingar dos partenopei na final da Coppa Italia. Já a boa Sampdoria de Mihajlovic está confortável no meio da tabela, com 41 pontos, e já pode começar a pensar na próxima temporada – com alguns reforços, o time pode sonhar mais alto em 2014-15.
No gramado do Luigi Ferraris, o cinza do uniforme alternativo da Fiorentina se refletiu no seu futebol. Com alguns desfalques, a equipe florentina jogou com Ilicic e Wolski dando suporte a Matri, mas produziu pouco, em uma tarde de futebol apenas regular. O equilíbrio foi a tônica do jogo, e enquanto Éder perdeu chance do lado blucerchiato, a Fiorentina só teve chances claras de verdade no segundo tempo, primeiro quando Vargas mandou um canudo de fora da área, que explodiu no travessão, e já nos acréscimos, quando Matri jogou para fora uma boa oportunidade criada por Borja Valero. No final do jogo, uma cena curiosa: o técnico Mihajlovic foi expulso (ficará de fora dos jogos contra Lazio e Inter, suas ex-equipes) e deu duras enormes no quarto árbitro e em Carmine Russo, que dirigia a partida. Como a saída para os vestiários fica do lado inverso aos bancos de reserva, no estádio genovês, Mihajlovic precisou atravessar o campo para ir embora e, no caminho, gritou muito ao pé do ouvido do apitador, dando-lhe até um empurrão. (NO)
Lazio 3-2 Parma
Durante os dias que antecederam o duelo direto contra o Parma, Edy Reja, técnico laziale, definiu o jogo como a “última lágrima de esperança” para sua equipe tentar uma vaga na Liga Europa da temporada que vem. Nem a dramaticidade de suas declarações, porém, preparou os torcedores para os 10 minutos finais de jogo no Olímpico. Vencendo por 2 a 1, aos 36 minutos do segundo tempo, a equipe biancoceleste viu uma bola desviada por Ciani entrar na própria meta por entre as pernas de Marchetti, quase que em câmera lenta, e empatar o jogo para o Parma. Para piorar, o Parma ainda teve duas chances claras de virar a partida aos 43′ e 44′, mas Palladino desperdiçou.
E foi aí que apareceu um Candreva decisivo. O meia desviou um cruzamento na área já nos acréscimos e fez o gol que mantém a Lazio sonhando com uma vaga na Liga Europa 2014-15. Apenas quatro pontos a separam da Inter de Milão, quarta colocada. O Parma continua em sexto, com 47 pontos. Apesar do sofrimento, a vitória foi merecida. A equipe de Reja jogou melhor no primeiro tempo e em boa parte do segundo tempo, contra um Parma perdido em campo. Lulic marcou primeiro, Biabiany empatou para os visitantes e Klose, após passe do lateral bósnio, fez o 2 a 1, antes de a partida ganhar contornos dramáticos. (RA)
Milan
3-0 Chievo
Na
300ª partida de Kaká com a camisa rossonera a festa foi completa em San Siro. Com
dois gols, o brasileiro foi o dono da partida, comandando o Milan em sua segunda
vitória consecutivas (pela terceira vez na temporada, a segunda com Seedorf) e
amenizando um pouco a pressão sobre o clube. Mas o adversário também colaborou.
Beirando a zona de rebaixamento, o Chievo não deu o menor trabalho ao Diavolo, salvou
raras estocadas. Dono da partida o Milan foi desde o início imponente, tanto
que o primeiro gol não tardou a sair. Logo aos três minutos Balotelli recebeu
cruzamento de Rami e deu um leve toque para desviar do goleiro Agazzi e abrir
o placar.
O
Milan seguiu pressionando e o segundo gol chegou aos 26 minutos. Honda cruzou e
encontrou Kaká livre na entrada da pequena. O brasileiro dominou no peito e
deslocou o goleiro para marcar o segundo. Ainda na primeira etapa, o time
milanista poderia ter ampliado, mas Honda desperdiçou chance incrível, quase
embaixo das traves. Nada que atrapalhasse os planos do rossonero, que marcou
novamente no início da segunda etapa. Kaká cobrou falta, a zaga afastou e na
sobra, o camisa 22 acertou um chute como nos bons tempos para fazer seu segundo
gol na partida. E quando a fase ajuda, nem pênalti entra. O Chievo teve a
chance de diminuir, mas Théréau carimbou o travessão de Abbiati, em cobrança de uma penalidade esdrúxula, cometida pelo fraco Zaccardo. O resultado
deixou o Milan vivo por uma vaga na Liga Europa, agora 7 pontos atrás da rival
Inter. (Caio Dellagiustina)
Bologna
0-2 Atalanta
A
Atalanta fez história. Pela primeira vez a equipe bergamasca conquistou seis
vitórias consecutivas em suas 53 temporadas de Serie A. Um marco e tanto para
quem começou a temporada desacreditada e na 31ª rodada, ainda sonha em disputar
uma competição europeia. Mérito total de Stefano Colantuono que chegou a
balançar no cargo anos atrás, mas hoje entra para o hall dos lendários treinadores
nerazzurri, com quatro temporadas de clube – ninguém está há mais tempo no comando de um time no futebol italiano. Para chegar ao recorde, o time foi até o Renato Dall’Ara e com dois
gols em cinco minutos, definiu a partida.
Há
quase 700 minutos sem fazer um gol, o Bologna até começou melhor, mas não teve
competência para passar a bem organizada defesa da Atalanta. Já o time de
Colantuono aproveitou bem suas chances. Aos 21, De Luca acertou belo chute da
entrada da área e aos 26, Estigarribia disparou um petardo, a 105 km/h e mandou
no ângulo de Curci. Com a vitória, a Atalanta agora soma 46 pontos, já o
Bologna vê mais um fim de temporada dramático. Com Ballardini balançando no comando
e a torcida reclamando com o presidente Guaraldi nas arquibancadas, o Bologna
só não entrou na zona de rebaixamento graças aos tropeços de seus adversários.
(CD)
Verona 3-0 Genoa
Após quatro derrotas seguidas, o Hellas voltou a encontrar o triunfo após bater o Genoa mesmo com um jogador a menos por mais da metade da partida. Jogando em casa, os butei contaram com uma atuação dedicada do brasileiro Marquinho e o oportunismo de Toni, que chegou aos 15 gols na temporada, para definir a vitória sobre os grifoni, que tiveram tarde de futebol para se esquecer. O resultado mantém vivas as chances de o Verona chegar à Liga Europa: a equipe tem 43 pontos, seis a menos que a Inter, 5ª colocada. O Genoa fica na 13ª posição, com 39 pontos, e não almeja nada além de um fim de temporada tranquilo.
Desde os primeiros minutos, o Verona pressionou muito, graças à atividade de Iturbe e Marquinho, que acionavam Toni, um perigo constante para a defesa adversária. Após um gol bem anulado de Cacciatore, o Hellas abriu o placar graças a um chutaço de fora da área do volante Donadel, que completou jogada de Marquinho e marcou seu primeiro gol na Serie A após quatro anos de seca. No final do primeiro tempo, o lateral direito Albertazzi foi expulso, mas o Genoa não aproveitou a superioridade numérica, mesmo com as entradas de Konaté e Calaiò. No final do jogo, Marquinho participou novamente das jogadas dos gols de Toni, que deixou o placar elástico a favor dos veroneses. (NO)
Torino 2-1 Cagliari Mesmo sem o artilheiro Immobile,
suspenso, o Torino não teve dificuldades para bater o Cagliari, em casa.
O Toro venceu por 2 a 1 e voltou a sonhar com uma vaga na próxima
edição da Liga Europa. Seis pontos separam a equipe do Piemonte da
Inter, primeira integrante da zona de classificação ao campeonato
europeu. Os sardos começaram melhor, com Nenê finalizando por cima do
gol aos 13 minutos. O brasileiro voltou a participar de uma boa jogada,
com Eriksson, que também não resultou em tento. Meggiorini, substituto
de Immobile, reclamou de pênalti de Avramov; Cerci, na sequência, ficou
na bronca após uma dura entrada de Astori dentro da área. O time da casa
saiu na frente com El Kaddouri, desviando um bom cruzamento de Cerci.
No segundo tempo, aos 15 minutos, El Kaddouri não conseguiu ampliar
após bola alçada por Darmian. A bola passou bem próxima à baliza. O
Torino decidiu o jogo com um contra-ataque mortal no qual Vives deu mais um longo lançamento primoroso, como o que resultou no golaço de Immobile diante da Roma, e viu Cerci receber e apenas tocar na saída de Avramov. Nenê ainda descontou para
o Cagliari. Gian Piero Ventura, contudo, pode fazer com que sua equipe
faça um treino específico de finalizações. Das 23 realizadas no domingo,
apenas cinco atingiram o gol. O Cagliari estacionou nos 32 pontos e pega
a Roma na próxima rodada; o Torino visita o ameaçado Catania. (MM)
Udinese 1-0 Catania
Em uma partida que reunia duas equipes localizadas na parte de baixo da tabela, quem jogou melhor foi o lanterna, Catania, mas quem levou a melhor foi a Udinese, graças a um gol de Di Natale, em sua oitava temporada consecutiva ultrapassando os dez gols no campeonato. Quem também garantiu a vitória friulana foi o jovem goleiro Scuffet, responsável por uma série de defesas no segundo tempo. Com o resultado, a equipe de Údine chegou aos 38 pontos e praticamente selou a permanência na elite por mais um ano. Já os sicilianos amargam a última posição, com 20 pontos.
No Friuli, o Catania foi a campo num 4-3-3 muito propositivo, que teve em Lodi e Plasil duas ótimas saídas para o ataque. A Udinese se limitava a esperar, buscando contra-ataques, e foi pressionada em quase toda a partida. O azar etneo, porém, reflete a má fase: o time conquistou apenas dois pontos fora de casa e não vence desde 16 de fevereiro. Apesar de o elenco ser interessante, a equipe não tem dado liga e não conta com a sorte – ter enfrentado, neste momento, um Scuffet cheio de confiança, comparado até a Buffon e com possibilidade de ir à Copa, acabou com os planos. Num contra-ataque, Di Natale marcou o gol da vitória, na terceira e última chance bianconera no jogo. O restante da partida viu o assédio rossoazzurro e um Scuffet pronto a evitar o gol. Para a Udinese, problemas após o jogo: o capitão Di Natale acusou uma distorsão no joelho e pode não jogar mais nesta temporada. Como Totò anunciou a aposentadoria ao final do campeonato, pode ter sido sua última partida oficial na carreira. (NO)
Relembre a 30ª rodada aqui.
Confira estatísticas, escalações, artilharia, além da classificação do campeonato, aqui.
Seleção da rodada Scuffet (Udinese); Henrique (Napoli), Benatia (Roma), Lucchini (Atalanta), Lulic (Lazio); Marquinho (Verona), Vives (Torino); De Luca (Atalanta), Kaká (Milan), Insigne (Napoli); Toni (Verona). Técnico: Rafa Benítez (Napoli).
Afinal como ficam as vagas pra liga europa uma vez que 1 vaga é destinada ao campeão da copa da itália e a final é entre Fiorentina e Napoli, que já estão se classificando pra liga europa e liga dos campeões respecitvamente, pela seria A?
Afinal como ficam as vagas pra liga europa uma vez que 1 vaga é destinada ao campeão da copa da itália e a final é entre Fiorentina e Napoli, que já estão se classificando pra liga europa e liga dos campeões respecitvamente, pela seria A?