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Presidente da Federcalcio quer reformar as séries A e B para a próxima temporada (Foto: ANSA) |
O jornal La Stampa publicou hoje uma notícia sobre as primeiras ideias de Carlo Tavecchio à frente da Federação Italiana de Futebol – para os não-assinantes do veículo, é mais fácil conferir no TGCOM24. A FIGC planeja definir nos próximos oito a nove meses sobre três pontos em seu futebol: criar uma comissão que valide os contratos dos jogadores estrangeiros, diminuir a quantidade de clubes nas séries A e B e obrigar os clubes a usar quatro atletas italianos entre os titulares por partida.
O presidente da Serie B, Andrea Abodi, quer que a divisão seja enxuta de 22 equipes para 20, com quatro clubes podendo descender à Serie C. Caso a proposta seja aceita, ela entraria em vigor em dois anos. Em Milão, o cartola afirmou que a ideia de ter apenas 20 clubes na segunda divisão era antiga, mas não pode ser concretizada nesta temporada.
Após a eliminação italiana na Copa do Mundo de 2010, a Federcalcio alterou o regulamento do mercado de transferências, limitando a contratação de apenas um estrangeiro por temporada por cada clube. No ano seguinte, Tavecchio, então vice-presidente da federação, anunciou a alteração da lei: pode contratar dois atletas extra-comunitários (nascidos fora da União Europeia e que não têm passaporte de algum dos países da comunidade) contanto que outros dois sejam negociados para fora do país na mesma janela. Tudo isso foi realizado como forma de valorizar o mercado local.
Em quatro anos de limitação aos gringos, a Itália vê poucos resultados em sua ação. Dos jogadores convocados para a Copa do Mundo de 2014, quatro eram sub-23: Perin, Verratti, Insigne e De Sciglio. O técnico Conte convocou 27 atletas para o amistoso contra a Holanda e partida das eliminatórias para a Eurocopa. Entre eles, exceto Insigne, foram chamados Florenzi, El Shaarawy, Destro e Zaza.