Seleção italiana

Balanço: como foi o 2015 da seleção italiana

“Contestado”: Antonio Conte fez Itália vencer mas sem convencer muita gente em 2015 (EFE)

Com uma derrota e um empate a seleção italiana se despediu de 2015. Depois de se classificar e assegurar a liderança no seu grupo nas Eliminatórias para a Euro 2016, em outubro, mostrando melhora contra Azerbaijão e Noruega, a Squadra Azzurra fechou o ano com amistosos. Diante de Bélgica e Romênia, o time de Antonio Conte voltou à letargia que sempre apresentou em amistosos e jogos sem grande importância. O que acaba prejudicando a evolução de um time que ainda precisa de mais se quiser chegar longe no próximo ano na Eurocopa, a ser disputada na França.

Isso também não impede de se mostrar uma equipe bastante competitiva e capaz de conquistar vitórias, como já demonstrou algumas vezes. Não custa lembrar que nas Eliminatórias, a Itália fez dez partidas, venceu sete e empatou três. Em 2015, contudo, sofreu as duas únicas derrotas da era Conte – em dois amistosos. Em dez partidas neste ano, foram quatro vitórias – todas pelas Eliminatórias – e quatro empates.

De qualquer forma, já apresentando um modelo de jogo mais sólido, com estratégia e organização de jogo, contando ainda com os desfalques importantes dos meio-campistas Verratti e De Rossi – sendo o primeiro essencial no novo 4-4-2 de Conte –, o que mais preocupa na Itália é a defesa. Não exatamente por falta de qualidade, porque há ótimos e bons defensores, mas a má fase dos juventinos (base do setor na seleção) e a falta de espaço para outros têm prejudicado.

Nos dois amistosos deste mês, falhas individuais de Bonucci, Chiellini e Sirigu, além de erros de outros, a exemplo de Buffon, Darmian e Barzagli, acabaram ocasionando oportunidades e gols para os adversários. Contra a Bélgica, a Itália foi superior no primeiro tempo, mas dois graves erros levaram à virada belga já no final da partida. Enquanto diante da Romênia, que teve muito apoio dos torcedores em Bolonha, novamente falhas levaram ao gol prematuro dos visitantes e o empate no final.

Sem data Fifa até a última semana de março, Conte terá um bom tempo para refletir e observar os seus selecionados para os amistosos contra Espanha e Alemanha, os primeiros de 2016 antes de outro teste antes da convocação final e estreia na França. É duro pensar que a Itália fará bonito na Euro, mas ainda há margem para evolução.

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