Daniel Alves coroou sua grande temporada com partida decisiva e golaço contra o Monaco (AP) |
Faltava a confirmação. Após fazer 2 a 0 sobre o Monaco na partida de ida das semifinais da Liga dos Campeões, a Juventus levou para Turim uma vantagem considerável para não deixar a vaga na decisão escapar. E assim foi: com outro triunfo, a Velha Senhora garantiu seu lugar em Cardiff e deve reeditar a final de 1998 com o Real Madrid.
O placar até pode dar a entender que a Juve teve vida mais complicada na Itália do que no Principado de Mônaco, mas não foi bem assim. No primeiro tempo, a equipe bianconera poderia tranquilamente ter aberto uma vantagem superior a três gols, mas Subasic fez grandes defesas para evitar o massacre. Só ele conseguiu parar Dybala, Mandzukic e Daniel Alves, que tiveram atuações irretocáveis.
A partida começou com lesões para as duas equipes. Antes mesmo de a bola rolar, o marroquino Dirar, que seria improvisado na lateral direita, sentiu um desconforto no aquecimento e obrigou Leonardo Jardim a escalar Mendy, que ficaria no banco por não estar bem fisicamente – o substituto entrou na lateral esquerda e, com isso, Sidibé assumiu o lado oposto. Já a Juve teve de queimar uma mexida com menos de 10 minutos: Khedira teve uma lesão muscular (a primeira na temporada, por incrível que pareça) e Marchisio foi chamado para ocupar seu lugar.
No primeiro tempo, o Monaco ameaçou três vezes – mas só a última delas valeria. Mbappé acertou a trave e Falcao García obrigou Buffon a fazer uma defesaça, mas o jogo estava parado por impedimento. Em outra ocasião, Mendy passou por Dani Alves e cruzou forte e rasteiro para a pequena área, obrigando Chiellini a fazer um corte arriscado, mas providencial, negando ao colombiano Falcao a chance de marcar.
Caso Falcao marcasse, seria o gol de empate, pois àquele momento a
Juventus já havia ampliado
sua confortável vantagem. O primeiro tempo foi, basicamente, um
confronto entre quem Daniel Alves achava para deixar no mano a mano com
Subasic e o próprio goleiro croata. Foram duas grandes defesas do número
1 do ASM, que evitou que Mandzukic e Dybala anotassem – a Juve também
teve chances com Higuaín, que teve gol bem anulado e uma cavadinha que
quase cruzou a linha. Seriam três, já que Mandzukic precisou aproveitar o
rebote de sua potente cabeçada para fazer 1 a 0. Era um bom presságio,
pois os bianconeri venceram os 21 jogos em que Mario balançou as redes
com a camisa do clube.