Enquanto o outono italiano continua castigando a Bota com fortes chuvas, a Serie A volta à ativa, após a pausa para a data Fifa. A 13ª rodada teve cinco empates (três por 0 a 0) e, mais uma vez, a Juventus se beneficiou disso. Inclusive, entre os 10 primeiros colocados na tabela, somente a Velha Senhora, a Inter e o Parma foram capazes de triunfar. Ao passo em que os bianconeri ampliaram a vantagem na liderança para oito pontos, os parmenses adentraram a zona europeia e os interistas recuperaram terreno para se aproximar da segunda posição. Neste contexto, o tropeço do Napoli e o empate de um Milan dizimado por lesões frente à Lazio ganharam importância para o prosseguimento da temporada. Confira a análise.
Lazio 1-1 Milan
Correa | Wallace (contra)
Tops: Correa (Lazio) e Kessié (Milan) | Flops: Luis Alberto (Lazio) e Cutrone (Milan)
No grande jogo da rodada, Lazio e Milan disputavam um lugar no G4. Mas apesar das boas posições na tabela, biancocelesti e rossoneri não tinham motivos para sorrir ou esperar uma vitória no Olímpico. Os anfitriões, liderados por Strakosha e Immobile, perderam o poder de fogo com desempenhos ruins de Luis Alberto e Milinkovic-Savic – que acabaram sacados no segundo tempo. Já os visitantes, sempre carregados pelas atuações de Suso, mais uma vez acumulavam desfalques e mais desfalques: o departamento médico está lotado.
Em boa parte do confronto, prevaleceu o domínio dos laziali, mesmo que com poucos argumentos para atacar contra a esfacelada defesa milanista, que não contava com Romagnoli, Musacchio e Caldara e teve os laterais Abate e Rodríguez improvisados ao lado de Zapata. Mas ainda assim os donos da casa conseguiram produzir oportunidades, na maior parte das vezes em chutes de fora da área, que assustaram Donnarumma.
Do outro lado do campo, o time de Gennaro Gattuso também não apresentou muita iniciativa para quebrar o sistema defensivo adversário, e dessa vez nem mesmo Suso conseguiu desequilibrar – desde que chegou ao futebol italiano, o espanhol sempre enfrentou dificuldades diante da Lazio. Porém, de um chute de fora da área de Kessié saiu o primeiro gol da partida: Calabria puxou ataque pela direita e tocou para trás para o marfinense, que contou com desvio fatal de Wallace para tirar Strakosha da jogada.
A reação anfitriã foi trocar Radu por Caicedo, no intuito de ocupar mais a área adversária. Daí nasceu o empate, no penúltimo minuto de acréscimos da etapa final. Depois de bola levantada na área, Zapata antecipou Acerbi, mas afastou mal a bola, que sobrou para o iluminado Correa, da entrada da área, marcar mais um gol decisivo para a Lazio, como já acontecera em outras três oportunidades. No final das contas, nada mudou na tabela para a dupla, separada por um ponto, com romanos na quarta e milaneses na quinta posição.
Napoli 0-0 Chievo
Tops: Sorrentino e Depaoli (Chievo) | Flops: Callejón e Diawara (Napoli)
Pressionado pelas vitórias de Juventus e Inter no sábado, o Napoli teve que enfrentar uma forte chuva no primeiro tempo no San Paolo e foi um bom anfitrião para Domenico Di Carlo, que estreava no comando técnico de um Chievo machucado pelo trabalho vergonhoso do antecessor, Gian Piero Ventura. O frustrante empate dos azzurri em casa serviu apenas para defender a segunda posição, já que agora a rival de Turim tem o equivalente a três vitórias de vantagem.
Não foi apenas por falta de oportunidades que a vitória não veio para o time de Carlo Ancelotti, que novamente escalou um time misto antes de confronto decisivo na Liga dos Campeões. Pela enésima vez, Sorrentino, campano nascido do outro lado do Vesúvio, na província de Salerno, fechou o gol contra o time partenopeo. O veterano também acabou contando com a ajuda da trave, que impediu os gols de Insigne e Koulibaly.
Se Hamsík e Allan fizeram falta no meio-campo, os titulares Callejón, Insigne e Mertens deixaram a desejar e tiveram uma tarde imprecisa. O espanhol, aliás, ficou na bronca com a arbitragem de Daniele Chiffi, que ignorou pênalti claro de Obi ainda no primeiro tempo. O nigeriano levaria perigo a Karnezis mais tarde, em um dos únicos dois chutes a gol dos visitantes, que, graças ao quarto empate, finalmente deixaram a punição de três pontos para trás e chegaram ao saldo positivo, 13 jogos depois.
Genoa 1-1 Sampdoria
Piatek (pênalti) | Quagliarella (Ramírez)
Tops: Piatek (Genoa) e Audero (Sampdoria) | Flops: Pedro Pereira (Genoa) e Defrel (Sampdoria)
No primeiro Derby della Lanterna desde o desabamento da ponte Morandi, e debaixo da tradicional chuva da Ligúria, Genoa e Sampdoria entregaram o que sempre se espera de um confronto entre os vizinhos. Se o empate não refletiu o que foi o jogo e manteve as equipes estacionadas no meio da tabela, serviu momentaneamente para Ivan Juric ganhar mais algumas semanas no seu cargo: afinal, os grifoni voltaram a marcar gols e pontuar como mandantes no clássico, e também represaram a recente hegemonia dos rivais no duelo. Para Marco Giampaolo, o resultado poderia ter sido muito pior.
Embora tenha aberto o placar logo cedo, com seu capitão Quagliarella, após cruzamento de Ramírez, a Sampdoria raramente atacou o gol rival. Mesmo dominando a posse de bola, os blucerchiati foram sufocados pela marcação agressiva e a pressão no ataque dos grifoni. Reflexo disso foram as participações quase inexistentes de Praet, Jankto, Defrel e do próprio Quagliarella, que atuou muito longe do gol adversário.
A boa notícia para o Genoa foi a atuação confiante e agressiva de Piatek, que, estava há cinco rodadas sem marcar, depois de ter começado fazendo gols por nove partidas consecutivas. O polonês voltou às redes e conduziu a reação da sua equipe. Lançado por Biraschi, o bomber recebeu nas costas de Andersen e foi derrubado por Audero. Na cobrança do pênalti, respondeu ao gol de Cristiano Ronaldo para se manter na artilharia da Serie A, agora com dez tentos.
Ainda assim, essa foi a única oportunidade em que os anfitriões conseguiram balançar as redes rivais na noite de domingo. Audero, que cometeu a falta que levou ao empate, se recuperou e fez três intervenções decisivas. Por sua vez, Andersen, outro destaque da defesa blucerchiata, teve uma partida movimentada contra Piatek e Kouamé e dominou o seu espaço. Expulso por excesso de reclamação, Juric merecia a vitória e usará a partida como exemplo para se recuperar.
Juventus 2-0 Spal
Cristiano Ronaldo (Pjanic) e Mandzukic
Tops: Cristiano Ronaldo e Mandzukic (Juventus) | Flops: Fares e Petagna (Spal)
Com cinco titulares a menos, também tendo em vista o jogo de terça-feira contra o Valencia para garantir a classificação e o primeiro lugar em seu grupo na Liga dos Campeões, a Juventus fez o dever de casa sem enfrentar grandes problemas contra a Spal. Além do mais, Cristiano Ronaldo deixou sua marca e mantém a rivalidade com Piatek pela artilharia da Serie A, enquanto Mandzukic, pela primeira vez usando a braçadeira de capitão, ampliou sua boa fase.
Desde o início da partida em Turim, a estratégia de Massimiliano Allegri foi clara: entregar a bola para o adversário e atacar de forma direta. Mesmo sem o domínio da bola, sua equipe conseguiu manter o jogo sob controle ao impedir a Spal de avançar até sua intermediária, o que aconteceu pouquíssimas vezes, mesmo o time de Leonardo Semplici terminando o duelo com 55% da posse – número que chegou a superar os 60% antes do primeiro gol bianconero. Fato raro.
Sem muitas alternativas de jogo, com Dybala no banco, a saída para os anfitriões foi utilizar-se dos flancos, e do lado direito nasceu o primeiro gol. Em falta lateral de Pjanic, Cristiano Ronaldo apareceu nas costas da defesa visitante para marcar seu nono gol no campeonato e dar o resultado que o time precisava para acalmar o jogo. Mesmo sem fazer uma grande exibição, os anfitriões foram seguros e não se esforçaram para conseguir a vitória.
Em uma etapa final morna, com os visitantes ameaçando cada vez menos, o golpe fatal veio novamente com Cristiano Ronaldo. Lançado em contra-ataque, o português ganhou de Felipe na velocidade e tocou para trás para Douglas Costa, que soltou o pé em chute de fora da área. Gomis deu rebote e Mandzukic completou, marcando seu sexto gol na Serie A e já superando os números da última temporada. Ainda houve tempo para Chiellini entrar em campo no final e se tornar o quinto jogador com mais presenças pela Juventus, com 483 partidas. O capitão está atrás apenas de Del Piero, Buffon, Scirea e Furino.
Inter 3-0 Frosinone
Keita (Martínez), Martínez (Keita) e Keita (Politano)
Tops: Keita e Politano (Inter) | Flops: Goldaniga e Cassata (Frosinone)
Incomodada pela goleada sofrida em Bérgamo há duas semanas, a Inter voltou da data Fifa pressionada por um resultado para curar a ressaca. E conseguiu sem maiores transtornos contra o Frosinone, que vinha se recuperando nas últimas rodadas, com quatro jogos de invencibilidade, mas não conseguiu segurar a pressão anfitriã. Melhor para Keita, que não só desencantou com a camisa nerazzurra como foi a estrela da noite, em um San Siro bastante cheio.
O senegalês nascido na Espanha foi às redes pela primeira vez com menos de dez minutos de jogo. Depois de toque de calcanhar de Martínez, o atacante passou como quis por Zampano e Goldaniga antes de soltar uma bomba rasteira para abrir o placar. A vantagem precoce deixou o time de Luciano Spalletti ainda mais tranquilo para conduzir o jogo à sua maneira, de forma lenta e sem cansar seus jogadores. Afinal de contas, o grande jogo da Inter será na quarta-feira, quando decidirá seu futuro na Liga dos Campeões contra o Tottenham, na primeira partida oficial do clube no histórico Wembley. Não à toa, a equipe que foi a campo nesse sábado contou com cinco reservas e Icardi foi o único titular a ter saído do banco.
Antes disso, e depois de muita insistência, Lautaro também marcou o seu segundo gol pelo clube, novamente de cabeça, após cruzamento preciso de Keita. A partida foi um desafogo para o atacante emprestado pelo Monaco, que vinha recebendo questionamentos sobre a eventual compra em definitivo pela diretoria interista. O senegalês ainda marcou sua doppietta em uma jogada que premiou Politano, provavelmente o jogador em melhor forma no time. Inclusive, o ponta italiano, que na terça-feira marcou seu primeiro gol com a seleção, saiu aplaudido em uma noite que trouxe um pouco de paz para a Beneamata. Afinal, a agenda de jogos nerazzurra será bem estressante nas próximas semanas.
Udinese 1-0 Roma
De Paul (Pussetto)
Tops: Pussetto e De Paul (Udinese) | Flops: Kluivert e Juan Jesus (Roma)
Não há nada tão ruim que não possa piorar. Essa frase é quase um mantra para a Roma. Em paz com as vitórias desde setembro, o time de Eusebio Di Francesco continuava sem convencer, mas ao menos superava o terrível início de temporada e conquistava resultados necessários para subir na tabela do Italiano e encaminhar sua classificação na Liga dos Campeões. No entanto, uma hora o jogo mal praticado cobra seu preço: contra a Udinese, os giallorossi receberam esta lição.
Os friulanos não venciam havia dois meses e, na estreia do técnico Davide Nicola, também acabaram com um jejum de sete anos sem vencer os romanistas em casa. Depois de sete rodadas sem sentir o gosto do triunfo, a Udinese ganha novo fôlego com Nicola, que não poderia ter tido melhor debute. Quer dizer, sua equipe até poderia ter balançado mais as redes, mas a arbitragem anulou corretamente um gol irregular de Pussetto, que recebeu belo passe de De Paul, mas dominou a bola com a mão antes de vencer Mirante naquele que seria o 2 a 0 em Údine.
A dupla argentina, inclusive, finalmente voltou a transformar a parceria e o entrosamento em três pontos o único gol válido da tarde no nordeste italiano também teve a marca hermana. Logo após a volta do intervalo, foi Pussetto quem serviu De Paul, que fintou Juan Jesus sem dificuldades e abriu o placar com seu sexto gol no campeonato. Estas também não foram as únicas jogadas dos dois e também não foi a única vez que o brasileiro ficou em situação desconfortável na defesa.
A Roma até finalizou bastante, mas não conseguiu produzir muitas chances realmente perigosas para o goleiro Musso, que, de qualquer forma, fez a sua parte quando os cinco defensores escalados por Nicola não impediram os atacantes adversários. Enquanto a equipe da Cidade Eterna perdeu três pontos importantes na briga por um lugar no G4, a Udinese obteve bom resultado na briga contra o rebaixamento, apesar de os outros vereditos da rodada terem lhe mantido com apenas um ponto de vantagem para a zona da degola.
Parma 2-1 Sassuolo
Gervinho e Bruno Alves | Babacar (pênalti)
Tops: Gervinho e Bruno Alves (Parma) | Flops: Magnani e Consigli (Sassuolo)
Para o Parma, melhor retorno impossível. O time de Roberto D’Aversa segue vivendo um sonho depois de quatro anos no inferno das divisões inferiores e, além da vitória contra o Sassuolo, teve outro motivo para comemorar: os três pontos também levaram a equipe para a zona europeia. Assim, os ducali superaram o pelotão formado por Roma, Atalanta, Fiorentina e o próprio adversário do domingo. Os neroverdi continuam creditados como uma das outras surpresas do campeonato, embora vivam um momento de menor produtividade, depois do início promissor.
Este Parma se destaca pela consistência defensiva, mesmo com um grupo bastante limitado tecnicamente, e com peças muito experientes, como Bruno Alves, ou muito jovens, como Bastoni. No entanto, o fator decisivo para a posição dos crociati é Gervinho. O marfinense, que durante a data Fifa falou sobre a sua felicidade de ter voltado ao futebol italiano, segue sendo o motor do ataque gialloblù. No quinto minuto de jogo, graças a um erro de Consigli, o ex-jogador da Roma usou o seu pé direito para anotar mais um no Tardini – o quarto em casa e o quinto na campanha.
A defesa visitante estava mesmo um caos, e outro veterano estrangeiro aproveitou para ampliar a vantagem. Após confusão na área neroverde, o jovem Magnani estranhamente cabeceou contra o seu gol e Bruno Alves aproveitou a sobra para marcar o segundo. O zagueiro português seria vilão minutos depois ao cometer pênalti em Babacar, que converteu e descontou o placar. O defensor, filho do meia Washington, ex-Flamengo, teve tempo de se recuperar na etapa final para evitar o empate.
Empoli 3-2 Atalanta
La Gumina, Masiello (contra) e Silvestre (Pasqual) | Freuler e Hateboer (Zapata)
Tops: Pasqual e Silvestre (Empoli) | Flops: Masiello e Ilicic (Atalanta)
A Atalanta vinha empolgada pelas quatro vitórias seguidas e pelas goleadas nas últimas rodadas – especialmente a última, contra a rival Inter. Com esse retrospecto, a equipe lombarda desceu para a Toscana com o objetivo de manter sua série positiva e o cenário indicava isso no primeiro tempo. Porém, os donos da casa não se entregaram depois do 2 a 0 sofrido ainda na etapa inicial, foram atrás do prejuízo, arrancando o segundo triunfo consecutivo para sair da zona de rebaixamento.
Como em toda a rodada de domingo, a partida no Carlo Castellani foi debaixo de forte chuva, o que ajudou a diminuir o ritmo agressivo dos visitantes, que, mesmo assim, balançaram as redes – em ambas as vezes, graças a Hateboer. Aos 33 nasceu o primeiro, com Freuler aproveitando sobra de cruzamento do holandês. Antes do intervalo, o próprio ala finalizou a jogada do segundo gol e condenou os anfitriões a três minutos desastrosos. Afinal, o contragolpe puxado por Zapata nasceu a partir de um pênalti perdido pelo artilheiro Caputo. A segunda penalidade desperdiçada pelo atacante no campeonato explodiu no travessão e ficou oferecida para a reação nerazzurra.
Na jogada seguinte ao 2 a 0, contudo, Djimsiti afastou mal o cruzamento de Di Lorenzo e La Gumina finalmente desencantou, descontando o placar e recolocando sua equipe no jogo ainda na etapa inicial. empate, contudo, custou para sair em um segundo tempo de campo ainda mais castigado pela chuva. Masiello, que tinha cometido o pênalti perdido por Caputo, voltou a ser vilão quando, depois de cruzamento de Pasqual e toque de La Gumina, marcou contra e empatou a partida, aos 77. Depois disso, Ilicic foi expulso por reclamação e desequilibrou o confronto. Com isso, já nos acréscimos, a virada aconteceu e, novamente, saiu dos pés do ex-lateral da Fiorentina: foi Pasqual que cobrou escanteio perfeito para Silvestre anotar. Agora, o técnico Giuseppe Iachini soma duas vitórias em dois jogos pelos azzurri.
Bologna 0-0 Fiorentina
Tops: Skorupski e Helander (Bologna) | Flops: Benassi e Simeone (Fiorentina)
O que esperar das equipes que mais empatam na Serie A? Um empate, por que não? Sem vencer os rivais do outro lado dos montes Apeninos há cinco anos, o Bologna interrompeu uma série de quatro vitórias seguidas da Fiorentina no clássico da região, mas não fez mais do que isso para buscar a vitória. Um triunfo, aliás, que lhe manteria fora da zona de rebaixamento. Esta é a terceira rodada em que os felsinei ocuparam a 18ª posição, o que não acontecia desde 2015.
A partida deu à Fiorentina o quinto empate seguido pelo campeonato, o que não lhe acontecia desde 1990. O resultado, obviamente não favoreceu os viola, que foram ultrapassados pelo Parma e ficaram a dois pontos da zona europeia. Desde setembro o time de Stefano Pioli não sabe o que é vencer: já são seis rodadas de jejum. Mesmo que o goleiro Skorupski tenha sido bastante exigido no Dérbi dos Apeninos, a equipe toscana tem sido vítima de sua ineficiência ofensiva. Tanto Simeone quanto Chiesa, por exemplo, têm apenas dois gols no campeonato e não marcam há 12 partidas. Numa desesperada tentativa pela vitória, Pioli deu chance até para o veterano Théréau, que estava meio sumido, entre lesões e desprestígio.
Cagliari 0-0 Torino
Tops: Cragno (Cagliari) e Meïté (Torino) | Flops: João Pedro (Cagliari) e Belotti (Torino)
Um ainda não perdeu em casa. O outro, não foi derrotado fora de casa. O resultado, um amargo 0 a 0, o terceiro de uma rodada de poucas emoções. Se não choveu na ilha da Sardenha como na porção continental do país, a bola seguiu sendo mal tratada e pouco rolou para Cagliari e Torino. Os visitantes foram os únicos que acertaram o gol, embora sem grande perigo para Cragno, autor de quatro defesas. O primeiro chute saiu somente no minuto 60, com Belotti e foi sucedido por uma cabeçada de Soriano, um chute fraco de Falque e uma boa oportunidade com Zaza. A única chance de gol anfitriã veio já nos acréscimos, em chute de fora da área de Dessena.
A bem da verdade, o confronto entre sardos e piemonteses ficou marcado por problemas de saúde, faltas e um longo tempo perdido para atender os jogadores: por isso, tivemos quatro minutos de acréscimos no primeiro tempo e outros cinco no segundo. Romagna teve a cabeça enfaixada, enquanto Pavoletti e Baselli tiveram que ser substituídos na etapa final. Antes disso, no final de semana, um mal estar tirou Walter Mazzarri do jogo, o que levou seu braço direito Nicolò Frustalupi à beira do gramado. Já Castro, um dos principais jogadores dos casteddu, sofreu uma grave lesão e não jogará mais nesta temporada.
Seleção da rodada
Audero (Sampdoria); Depaoli (Chievo), Bruno Alves (Parma), Ekong (Udinese), Pasqual (Empoli); Pussetto (Udinese), Kessié (Milan), De Paul (Udinese), Politano (Inter); Keita (Inter), Gervinho (Parma). Técnico: Luciano Spalletti (Inter).