Serie A

7ª rodada: Juve volta a liderar depois de bater a Inter em clássico movimentado

A sétima rodada era uma das mais aguardadas da Serie A, por causa do Derby d’Italia, e ganhou contornos ainda mais épicos depois que os primeiros jogos do campeonato colocaram Inter e Juventus numa disputa cabeça a cabeça pela liderança. Num clássico que valeu a ponta do torneio, melhor para a Velha Senhora, que desbancou a Beneamata, lhe tirou os 100% de aproveitamento e assumiu a primeira posição.

O fim de semana teve ainda uma vitória suada do Milan e triunfos importantes para Atalanta e Fiorentina. Por sua vez, Napoli, Roma e Lazio colecionaram novos empates, e a Sampdoria chegou à sexta derrota – o que motivou a primeira demissão de treinador do 2019-20 italiano. A nota triste ficou por conta do adiamento de Brescia x Sassuolo, em virtude da morte de Giorgio Squinzi, presidente da agremiação neroverde. Confira as análises e os melhores momentos das partidas.

O jogão

Inter 1-2 Juventus

Gols e assistências: Martínez (pênalti); Dybala (Pjanic) e Higuaín (Bentancur)
Tops: Martínez (Inter) e Pjanic (Juventus)
Flops: Vecino (Inter) e De Ligt (Juventus)

No duelo que colocou frente a frente as duas equipes ainda invictas na Serie A, a Inter recebeu a Juventus no San Siro. O estádio teve uma presença maciça do torcedor: foram batidos o recorde de público e renda do campeonato. Dentro de campo, as duas equipes protagonizaram um confronto tático riquíssimo, que abordamos melhor em um texto à parte. Confira aqui.

A vitória no clássico manteve a invencibilidade da Juventus, que chegou aos 19 pontos e ultrapassou a Inter, que tinha 100% de aproveitamento e ficou estacionada com 18 pontos. No confronto dos super técnicos, 1 a 0 para Sarri sobre Conte.

Olho no lance

Paquetá entrou bem e Kessié marcou o gol da vitória do Milan (Getty)

Genoa 1-2 Milan

Gols e assistências: Schöne; Hernandez (Lucas Paquetá) e Kessié (pênalti)
Tops: Pajac (Genoa) e Rafael Leão (Milan)
Flops: Biraschi (Genoa); Calabria e Çalhanoglu (Milan)

No Marassi, tivemos um jogo com pouca qualidade técnica e abundância de erros na execução das jogadas, mas muita emoção. O Genoa começou melhor, marcando forte a partir do seu 3-5-2 e bloqueando o jogo exterior do Milan. O Diavolo jogou no 4-3-1-2 e outra vez Giampaolo optou por Biglia como titular no meio-campo, deixando Bennacer no banco. Além de Bennacer, Paquetá e Leão também começaram como opções para o segundo tempo.

Partindo do bloqueio defensivo que realizou sobre Calabria e Hernandez, o Genoa teve o controle do jogo e, pouco a pouco, foi criando situações de perigo e obrigando Reina a realizar boas intervenções. Aos 41 minutos, Schöne finalizou de fora da área, em cobrança de falta, e o goleiro espanhol – que vinha bem no jogo – perdeu o ponto de contato com a bola. Assim, acabou sofrendo um gol num chute bastante defensável.

Vendo o jogo pobre que o Diavolo realizava, Giampaolo voltou para o segundo tempo com Lucas Paquetá e Rafael Leão. Com a mudança no setor ofensivo, o Milan foi outro nos primeiros minutos da segunda etapa: mais agressivo para pressionar, mais intenso para atacar e mais consciente do que fazer dentro de campo. Com 6 minutos jogados na segunda etapa, Bonaventura sofreu falta pelo lado esquerdo, Paquetá cobrou com rapidez e Hernandez pegou a defesa do Genoa desorganizada, tendo espaço para avançar e marcar o gol do empate.

Pouco tempo depois de empatar a partida, o Milan chegou ao gol da virada. Rafael Leão recebeu em profundidade e com um toque de bico da chuteira, ia deixando Biraschi pelo caminho para finalizar no gol. O zagueiro do Genoa impediu a passagem da bola com a mão, cometeu pênalti e foi expulso. Kessié cobrou a penalidade e virou a partida. Com a desvantagem no marcador e precisando assumir uma outra postura em busca do empate, o Genoa viu a partida inteligente que fazia se transformar numa sequência de lances afobados no ataque e nem mesmo a expulsão de Calabria ajudou para que a equipe tivesse maior produção ofensiva nos minutos finais.

Contudo, já nos acréscimos de jogo, Kouamé dividiu com Reina e se jogou na tentativa de cavar o pênalti. O árbitro Maurizio Mariani assinalou a penalidade e nem mesmo com o VAR a decisão foi revertida. Menos mal para o Milan que Reina defendeu a cobrança de Schöne e garantiu uma importante vitória para sua equipe. O triunfo, porém, pode não ter sido suficiente para manter Giampaolo no comando: informações da imprensa italiana dão conta que Spalletti, Pioli e Marcelino estão na lista de sucessão preparada pela diretoria rossonera.

Fiorentina 1-0 Udinese

Gols e assistências: Milenkovic (Pulgar)
Tops: Pulgar e Milenkovic (Fiorentina)
Flops: Opoku e Jajalo (Udinese)

Em busca de sua terceira vitória consecutiva na Serie A, a Fiorentina recebeu a Udinese em Florença. Montella manteve o 3-5-2 como sistema de jogo e apostou mais uma vez na mobilidade de Chiesa e Ribéry como dupla de ataque. Do lado friulano, Tudor pode contar com De Paul de volta à equipe titular diante de um adversário bastante complicado.

O jogo começou com a Fiorentina buscando o controle da posse de bola, mas sofrendo para penetrar no bom sistema defensivo da Udinese. Com cinco marcadores na primeira linha e uma boa ajuda defensiva dos meias, os bianconeri ocupavam muito bem os espaços e obrigavam a viola a exagerar no números de cruzamentos. Embora não tenha conseguido somar efetividade e produção ofensiva à sua posse de bola, a Fiorentina se viu muito confortável dentro da partida, já que a Udinese se limitou a defender e sem ter saída para o contra-ataque.

Como não conseguia ativar Chiesa ou Ribéry com espaço correr e não tinha maiores riscos para o seu sistema defensivo, Montella trocou Badelj por Benassi aos 55 e aumentou a presença ofensiva da Fiorentina, que praticamente se limitava à boa bola parada de Pulgar. O chileno também era o homem que sustentava o meio-campo, ao passo em que Castrovilli organizava as jogadas e Benassi tinha liberdade para subir e buscar as infiltrações. Aos 72 minutos de jogo, a bola parada apareceu para decidir o duelo: linda cobrança de escanteio de Pulgar e Milenkovic subiu livre para testar para o gol. Nos minutos finais, a Udinese adiantou suas linhas em busca do empate, mas Dragowski apareceu bem e garantiu a vitória da Fiorentina.

Atalanta 3-1 Lecce

Gols e assistências: Zapata (Gosens), Gómez (Zapata) e Gosens (Ilicic); Lucioni (Falco)
Tops: Zapata e Gosens (Atalanta)
Flops: Imbula e Rispoli (Lecce)

O Lecce é uma equipe que se caracteriza pela veia ofensiva e por jogar de peito aberto contra todos os rivais, sejam eles os mais fortes ou mais fracos. Dessa maneira, a equipe de Liverani já enfrentou Inter e Napoli nesta Serie A e embora tenha saído goleada nos dois duelos, causou incômodo e soube colocar suas ideias em campo. Essa era a expectativa nesse duelo contra a Atalanta, que retornou a Bérgamo depois de parte das reformas de sua arena terminarem. Mas o que vimos no campo do Gewiss Stadium foi um domínio absoluto das ações por parte da Dea, que desde os primeiros minutos soube trabalhar muito bem sua ideia de construção ofensiva, contou com grande exibição de Gómez como principal organizador ofensivo e amassou o adversário.

Aos 35 do primeiro tempo, depois de muito volume de jogo da Atalanta e de ao menos quatro intervenções importantes de Gabriel, Zapata finalmente inaugurou o marcador. Depois de erro da zaga salentina, o centroavante recebeu de Gosens pelo lado esquerdo, rompeu a linha de marcação, entrou na área e finalizou sem chances para o goleiro brasileiro. Cinco minutos depois do primeiro gol, a jogada se repetiu, com o alemão acionando o colombiano pelo lado lado esquerdo. Dessa vez, Duván escorou a bola para Gómez, que deixou o marcador pelo caminho e bateu cruzado no canto direito para ampliar.

No segundo tempo, o panorama da partida continuou o mesmo: domínio da posse de bola por parte da Atalanta, que tocava a pelota com tranquilidade e envolvia o sistema defensivo do Lecce. Aos 56, foi a vez de Gosens deixar sua marca: o ala da Dea recebeu pelo lado esquerdo, cortou para o centro do campo e tabelou com Ilicic, saindo cara a cara com Gabriel para fazer o terceiro dos donos da casa. Mesmo com o 3 a 0 no placar a Atalanta não diminuiu o ritmo e Gabriel trabalhou muito bem para impedir um golaço de Papu, que enfileirou três marcadores em sequência mas não conseguiu tirar do goleiro. Já no final do duelo, Falco achou um bom cruzamento e Lucioni marcou o de honra do Lecce.

Bologna 2-2 Lazio

Gols e assistências: Krejci (Orsolini) e Palacio; Immobile (Lulic) e Immobile (Luis Alberto)
Tops: Svanberg (Bologna) e Immobile (Lazio)
Flops: Medel (Bologna) e Correa (Lazio)

Na partida que marcou o retorno de Mihajlovic à beira do campo, Bologna e Lazio deram espetáculo no gramado do Renato Dall’Ara. O treinador dos mandantes está lutando contra um câncer e foi ovacionado em sua entrada em campo, depois que teve sua presença autorizada pela equipe médica. Sem poder contar com Soriano, suspenso, Sinisa optou por Svanberg jogando centralizado no 4-2-3-1 do Bologna. Além disso, o treinador repetiu a aposta em Krejci, originalmente um ponta, como lateral esquerdo. Já Inzaghi entrou em campo com o seu onze de gala, com meio-campo formado por Lucas Leiva, Milinkovic-Savic e Luis Alberto, além de contar com Correa e Immobile como dupla de ataque.

O jogo começou bastante animado, com as duas equipes jogando com muita intensidade e buscando os melhores ajustes dentro de campo. A Lazio tinha Luis Alberto atacando as costas de Medel e causando um incômodo muito grande no posicionamento do experiente volante chileno. Já o Bologna prendia Tomiyasu pelo lado direito, juntava Krejci, Sansone e Palacio pela esquerda e buscava inverter as jogadas para Orsolini. Foi assim que nasceu o primeiro gol: o camisa 7 recebeu a bola no mano a mano contra Radu, entortou o romeno e cruzou com perfeição para Krejci invadir a grande área e cabecear.

Dois minutos depois do gol marcado pelo Bologna, a Lazio respondeu. Tomiyasu que era o responsável por sustentar a ideia de jogo de sua equipe, oferecendo consistência defensiva pelo lado direito, perdeu o duelo individual com Lulic e abriu um espaço muito grande pelo setor. Immobile aproveitou para receber a bola e finalizar sem chances para Skorupski, empatando a partida.

As duas equipes continuaram firmes em suas ideias de jogo, trocando ataques em transição e fazendo uma partida muito franca. Aos 31 minutos de jogo, Sansone recebeu pela esquerda e achou um belo passe para Svanberg; o meia sueco dominou e bateu com categoria no canto inferior direito. A bola explodiu na trave e sobrou na medida para Palacio marcar. Depois do gol sofrido, a Lazio enfrentou alguns minutos de pouca concentração e ofereceu muito espaço para o Bologna transitar. Entretanto, no pior momento da equipe visitante, outra vez Tomiyasu sofreu no duelo individual, dessa vez contra Correa. O argentino acionou Luis Alberto, que apenas rolou para Immobile empatar.

O segundo tempo foi marcado por duas equipes nervosas, que cometeram muitos erros em passes simples e perderam o controle emocional. A Lazio teve Lucas Leiva expulso após entrada em cima de Svanberg e o Bologna perdeu Medel, também por cartão vermelho, depois que o chileno segurou Correa, que ia saindo frente a frente com o goleiro. Aos 88, a equipe da capital teve a chance da vitória quando Acerbi se lançou ao campo de ataque e foi derrubado por Palacio dentro da área. Correa cobrou a penalidade com muita força, mas a bola explodiu no travessão.

Roma 1-1 Cagliari

Gols e assistências: Ceppitelli (contra); João Pedro (pênalti)
Tops: Zaniolo (Roma) e Olsen (Cagliari)
Flops: Dzeko (Roma) e Simeone (Cagliari)

No Olímpico, Roma e Cagliari fizeram uma partida bastante morna. Num duelo de equipes que buscam ajustes em seus mecanismos coletivos e que têm bastante potencial de evolução, o duelo de opostos não se transformou em uma partida com boas exibições. O 4-2-3-1 de Fonseca, com Diawara ao lado de Cristante na linha de volantes e Veretout sendo o homem centralizado para organizar o jogo, não gerou as ações esperadas pelos romanistas. Por sua vez, Maran manteve o 4-3-1-2 como sistema cagliaritano, com Nainggolan como trequartista.

Enquanto a Roma quis estabelecer uma elaboração de jogadas com passes curtos e um jogo de construção através da posse de bola, o Cagliari buscou pressionar alto, roubar a pelota em campo ofensivo e atacar com um estilo mais direto. O problema é que nenhuma das duas propostas teve uma execução adequada: a Roma sofreu para fazer uma saída mais apoiada e o Cagliari não teve coordenação ao subir suas linhas.

Aos 26 minutos, Mancini colocou a mão na bola e cometeu pênalti. João Pedro cobrou e marcou, deixando o Cagliari em vantagem e quebrando um tabu: contra os romanistas, a equipe sarda não balançava as redes do Olímpico desde 2013. Apenas cinco minutos depois do gol visitante, porém, a Roma empatou. Zaniolo recebeu pelo lado direito e cruzou para o centro da área; Ceppitelli tentou cortar e fez contra. O segundo tempo foi ainda mais truncado do que o primeiro, com poucas oportunidades criadas de lado a lado. O empate foi ruim para as duas equipes, mas os romanistas é que saíram bravos, depois de um gol justamente anulado de Kalinic, que cometeu falta em Pisacane. Sem razão alguma, Fonseca reclamou muito e acabou expulso.

Os outros jogos

Novamente, Zapata mostrou a força da Atalanta como mandante (Getty)

Spal 1-0 Parma

Gols e assistências: Petagna (Gabriel Strefezza)
Tops: Gabriel Strefezza e Missiroli (Spal)
Flops: Hernani e Kulusevski (Parma)

Spal e Parma fizeram um duelo bastante truncado no Paolo Mazza, em Ferrara. Os donos da casa jogaram em seu já habitual 3-5-2, com o brasileiro Gabriel Strefezza se estabelecendo como titular na ala direita e com Petagna e Floccari formando a dupla de ataque. Já no lado dos visitantes, também não tivemos novidades no sistema de jogo, com o 4-3-3 sendo a base de uma equipe que busca sempre ativar Gervinho para a transição rápida.

O jogo começou com o Spal tendo maior controle da posse de bola e trabalhando muito a construção ofensiva pelos flancos. Missiroli e Kurtic recuavam para fazer a saída e posteriormente buscavam sempre ativar Strefezza e Reca nas alas. O Parma não teve muita intensidade na marcação e tampouco buscou realizar um trabalho mais efetivo de pressão alta na saída de bola dos spallini. Dessa maneira, ainda que falte qualidade técnica para a equipe da casa, pouco a pouco ela conseguiu empurrar os rivais para a sua área e chegou ao gol aos 30 minutos.

Reca construiu a jogada pelo lado esquerdo e inverteu a bola, encontrando Strefezza livre na direita. O brasileiro levantou a cabeça e encontrou Petagna no comando do ataque para o 1 a 0. No segundo tempo, o Parma assumiu o controle da posse de bola, visto que precisava do gol do empate. D’Aversa tentou mudar a dinâmica da equipe com as entradas de Scozzarella e Sprocati e recebeu uma ajuda importante, quando Strefezza foi expulso aos 70, numa tentativa de simulação, e manchou sua belíssima prestação. Mesmo com um jogador a mais, o Parma não conseguiu elaborar jogadas bem trabalhadas e, diante de uma equipe muito bem postada, terminou mesmo derrotada em Ferrara.

Verona 2-0 Sampdoria

Gols e assistências: Kumbulla (Miguel Veloso) e Murru (contra)
Tops: Miguel Veloso e Amrabat (Verona)
Flops: Chabot e Murru (Sampdoria)

No Marcantonio Bentegodi, tivemos um duelo marcado por duas equipes bem diferentes em qualidade e entendimento coletivo, embora com a mesma base tática. Enquanto Juric trabalha o 3-5-2 com boa sustentação defensiva, se apoia na qualidade associativa de Miguel Veloso e Amrabat no meio-campo e faz uma equipe muito limitada tecnicamente competir de igual para igual com as demais, Di Francesco se viu obrigado a mudar para o 3-5-2 na tentativa de minimizar os problemas com a transição defensiva de sua equipe. Contudo, acabou prejudicando o melhor encaixe das peças de qualidade que possui em seu elenco e não resolveu os problemas da zaga. Depois de seis derrotas, acabou sendo o primeiro demitido da temporada.

O jogo foi morno na maior parte do tempo, com o Hellas sendo mais eficaz em realizar sua proposta e a Sampdoria sofrendo para chegar até o gol rival e precisando muito da ligação direta para avançar em campo. No fim das contas, vitória para a equipe que tem melhores ideias e uma bola parada muito forte. Para abrir o placar, Miguel Veloso cobrou escanteio na cabeça de Kumbulla aos 9 minutos, e, na reta final da peleja, viu Murru desviar contra a própria meta uma bola cruzada com efeito. Dois seis gols marcados pelo Verona na Serie A, o português participou diretamente de quatro: marcou dois, deu uma assistência e ainda obrigou Murru a anotar contra.

O sonífero

Torino 0-0 Napoli

Tops: Ansaldi (Torino) e Meret (Napoli)
Flops: Lukic (Torino) e Insigne (Napoli)

Torino e Napoli fizeram um duelo marcado por boas ideias, mas com muitos problemas na hora da execução. Os donos da casa entraram em campo num sistema tático diferente do habitual 3-5-2 do Mazzari, que optou por jogar com Ansaldi como um ponta pelo lado esquerdo, num 4-2-3-1. Ancelotti, por sua vez, decidiu escalar a equipe visitante no 4-3-3, com Ruiz e Lozano pelo lado direito e Zielinski e Insigne pelo setor oposto.

O começo de jogo do Napoli foi bom. Os partenopei trabalharam a construção ofensiva escorados num jogo de posição, com muito protagonismo de Ruiz. Assim, somaram ações pelo lado direito e levaram perigo ao gol de Sirigu. Depois dos 30 minutos iniciais de controle pelo lado azul, o Toro igualou a partida e, através de sua consistência defensiva, foi tirando a confiança dos visitantes.

Na volta do intervalo, o cenário do jogo mudou de vez, quando a equipe granata assumiu o controle da posse de bola. Mesmo que não tenha mecanismos táticos bem trabalhados e elaborados como os do Napoli, o Torino forçou o jogo com Verdi pelo lado esquerdo e foi somando cruzamentos laterais em busca do gol. Belotti era o alvo principal, mas o jovem Luperto – que substituiu Koulibaly – fez uma partida muito segura. Pouco a pouco o controle territorial do Torino arrefeceu e o Napoli voltou a ter o domínio sobre o jogo. Contudo, as duas equipes sofreram para finalizar no alvo na reta final e a partida terminou sem gols.

Seleção da rodada

Olsen (Cagliari); Milenkovic (Fiorentina), Kumbulla (Verona), Cáceres (Fiorentina), Gosens (Atalanta); Pulgar (Fiorentina), Pjanic (Juventus), Miguel Veloso (Verona); Gómez (Atalanta); Immobile (Lazio), Zapata (Atalanta). Técnico: Maurizio Sarri (Juventus).

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1 Comentário

  • Até que enfim Di Francesco caiu , mas essa temporada está perdida , se não cair já está ótimo porque nem Iachini nem Pioli agradam , fora Ferrero !!!!

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