Serie A

3ª rodada: em meio ao caos entre Juve e Napoli, Milan e Atalanta mostraram força

O Campeonato Italiano mal começou, mas já tem uma polêmica bastante séria em sua terceira rodada. O surto de covid-19 no elenco do Genoa fez a liga alterar protocolos de segurança, mas manteve brechas jurídicas que levaram o Napoli – com dois casos de coronavírus detectados após o duelo contra os genoveses – a não se apresentar para o clássico contra a Juventus, sob pena de denúncia à justiça por parte das autoridades da Campânia. O imbróglio, que explicamos aqui, levará o jogo aos tribunais, que decidirão por uma nova data para o encontro (como ocorreu com Genoa-Torino) ou pela vitória da Velha Senhora por WO. Aguardaremos as cenas dos próximos capítulos.

Enquanto uma batalha jurídica se desenha nos bastidores, Milan e Atalanta demonstraram força na reta inicial do campeonato, com três vitórias nas três primeiras jornadas. Os resultados seguramente dão tranquilidade para o trabalho dos times, que retomam as atividades após a pausa para a data Fifa. No fim de semana, Lazio e Inter também empataram em um dos confrontos mais aguardados da rodada, ao passo que a Roma segue sem convencer.

Milan 3-0 Spezia

Gols e assistências: Rafael Leão (Çalhanoglu), Hernandez e Rafael Leão (Kessié)
Tops: Hernandez e Rafael Leão (Milan)
Flops: Agudelo e Marchizza (Spezia)

Ainda sem poder contar com Ibrahimovic, o Milan recebeu o Spezia no San Siro com uma escalação muito jovem, na qual apenas Kjaer e Krunic tinham mais do que 23 anos. Devido ao desgaste que acometeu o time por conta dos 120 minutos de futebol contra o Rio Ave, pelos playoffs da Liga Europa, Stefano Pioli poupou alguns jogadores, como Çalhanoglu – que começou no banco. Brahim Díaz atuou como meia armador e Colombo foi o escolhido para o comando do ataque. No lado do Spezia, Vincenzo Italiano escalou o que tinha de melhor, mas não pode contar com o principal reforço da temporada: o goleiro Zoet, que se lesionou na rodada anterior.

Desde o começo de jogo, o Milan controlou as ações e buscou trabalhar muito bem sua construção ofensiva, alternando os lados do campo na hora de agredir a defesa rival e tendo em Tonali uma peça fundamental para oferecer ritmo ofensivo – além de ver Díaz brilhar como articulador central. Foram 11 finalizações na primeira etapa, mas apenas uma delas encontrou o alvo e não levou perigo ao goleiro Rafael. Os visitantes pouco incomodaram, já que Pobega foi bem controlado por Krunic e Verde era a única válvula de escape.

Na volta para o segundo tempo, Pioli trocou Colombo por Çalhanoglu, deslocou Brahim para o lado esquerdo e centralizou Rafael Leão no ataque. As trocas surtiram efeito: o ritmo, que já tinha sido bom no primeiro tempo, cresceu e os gols não demoraram a chegar. Primeiro, Çalhanoglu encontrou Leão no centro da área e o jovem atacante completou para o fundo da rede; depois, foi a vez de Hernandez mostrar toda sua potência e capacidade ofensiva ao roubar a bola de Agudelo e finalizar bem, fazendo o 2 a 0. Coube a Leão fechar o placar, com sua doppietta. Vitória tranquila para o Milan, que começa o campeonato com 100% de aproveitamento e sem tomar nenhum gol em três rodadas – o que não ocorria desde o início da década de 1970.

Atalanta 5-2 Cagliari

Gols e assistências: Muriel (Palomino), Gómez (Zapata), Pasalic (Gosens), Zapata (Palomino) e Lammers (Pasalic); Godín (Marin) e João Pedro (Lykogiannis)
Tops: Pasalic e Gómez (Atalanta)
Flops: Zappa e Simeone (Cagliari)

O campo de jogo acabou mostrando muito bem qual é o tamanho da diferença entre Atalanta e Cagliari atualmente, ainda que a equipe da Sardenha esteja conseguindo realizar investimentos interessantes e tenha um treinador com bons trabalhos num passado recente. O jogo começou com um ritmo abaixo do que estamos acostumados a ver em partidas da Atalanta, mas o gol não demorou a sair. Aos 7 minutos, Palomino achou uma linda bola para Muriel, a linha de defesa do Cagliari marcou bobeira e o atacante colombiano colocou mais uma bola na rede.

O hábito da Dea é continuar apertando depois que marca um gol, no intuito de aproveitar o baque dos rivais para aumentar o placar. Dessa vez, a equipe optou por trocar passes, controlar o jogo de maneira mais conservadora e deixou o Cagliari mostrar suas armas. Mesmo em ritmo mais baixo, o time de Gasperini teve uma outra boa chance quando Zapata venceu Walukiewicz no pivô e rolou para De Roon acertar o travessão. Pouco depois, os casteddu conseguiram um escanteio e capitalizaram: Marin cobrou com perfeição e o estreante Godín subiu mais alto que todo mundo para marcar seu primeiro pelo clube.

O gol despertou a Atalanta faminta de cada rodada e os momentos seguintes foram impressionantes. Gómez, Pasalic e Zapata marcaram três vezes num espaço de 12 minutos, em jogadas que tiveram em comum o modo como, através de trocas de passe curtos, o Cagliari não pode decifrar o pivô do Zapata, a qualidade da leitura de jogo de Papu e o avanço de Gosens e Hateboer. Um baile de bola do time que joga o melhor futebol da Itália atualmente. João Pedro descontou no segundo tempo, mas o Cagliari pouco conseguiu pressionar para tentar uma reação. Já perto do final da partida, Lammers entrou na vaga de Zapata e marcou um golaço – o seu primeiro pelo clube –, dando números finais ao duelo.

Gómez brilhou contra o Cagliari e ajudou a Atalanta a conseguir vitória acachapante (AFP/Getty)

Lazio 1-1 Inter

Gols e assistências: Milinkovic-Savic (Acerbi); Martínez (Perisic)
Tops: Lazzari (Lazio) e Vidal (Inter)
Flops: Immobile (Lazio) e Perisic (Inter)

No duelo mais esperado da rodada, Lazio e Inter entregaram um jogo de muita intensidade e variações de controle da partida, mas nível técnico abaixo do esperado. O começo de jogo foi melhor para a equipe romana, que conseguia incomodar a saída de bola dos milaneses, pressionando Skriniar e Bastoni, bloqueando as subidas de Hakimi e deixando apenas Vidal como solução efetiva para os nerazzurri. Mesmo com essa dificuldade, a Beneamata tinha em Lukaku uma certeza para o jogo direto e os celestes, embora estivessem em melhor condição, não conseguiam levar perigo à meta defendida por Handanovic.

Quando Radu se lesionou e Bastos precisou ir a campo, aos 16 minutos, o cenário do jogo começou a mudar. O trabalho de contra-pressão da Inter encaixou, Vidal passou a superar a marcação da Lazio e encontrar excelentes inversões para Perisic, o que fez o controle se tornar da equipe de Conte. De pé em pé, a Inter conseguia progredir em campo, até levar a bola a um de seus alas e tentar a conexão com sua dupla de ataque. Na primeira vez que a jogada funcionou, Lautaro finalizou de voleio e a bola acabou saindo. Na segunda vez, ele não perdoou e abriu o placar no Olímpico.

Ainda no final da primeira etapa, Bastos também sentiu uma lesão e a Lazio precisou voltar do intervalo com Parolo improvisado como zagueiro – foi a terceira substituição celeste por lesão, já que Marusic deu espaço a Fares. Com a superioridade da Inter na parte final da primeira etapa e as lesões da equipe da casa, o cenário se desenhava favorável a um domínio maior dos visitantes, mas não foi o que aconteceu. Com Parolo facilitando a saída de bola e um Luis Alberto muito inspirado, os aquilotti passaram a comandar as ações e, diferentemente do começo de partida, levaram bastante perigo a Handanovic. Aos 10 da etapa final, Milenkovic-Savic bateu Perisic após cruzamento lateral e empatou.

Conte percebeu que sua equipe não estava conseguindo jogar e lançou Sensi e Young a campo, nos lugares de Gagliardini e Perisic. Pouco depois das trocas, Immobile se irritou com Vidal e acabou expulso por agressão. Com um a mais, a Inter voltou a controlar as ações, mas sem a mesma eficácia do final da primeira etapa: circulava a bola de um lado a outro e buscava em Hakimi uma segurança criativa, mas a Lazio conseguiu controlar a dupla de ataque nerazzurra. Faltando 10 minutos por jogar, Sensi também foi expulso por conduta antidesportiva e, com 10 jogadores para cada lado, a partida voltou a ficar mais aberta. No entanto, terminou mesmo em 1 a 1.

Fiorentina 1-2 Sampdoria

Gols e assistências: Vlahovic (Milenkovic); Quagliarella (pênalti) e Verre (Audero)
Tops: Tonelli e Candreva (Sampdoria)
Flops: Cecherinni e Kouamé (Fiorentina)

No duelo que abriu a terceira rodada, Fiorentina e Sampdoria se enfrentaram em Florença. Sem poder contar com Ribéry, Giuseppe Iachini escalou Vlahovic no comando do ataque, mudando a característica ofensiva da equipe – ainda que tenha mantido o 3-5-2. Já Claudio Ranieri manteve o 4-4-2, mais uma vez apostando em Candreva e Damsgaard abertos, com Ramírez atuando próximo a Quagliarella.

O jogo começou com controle da Fiorentina, que buscou mais uma vez estabelecer a esquerda como lado forte, somando muitas peças pelo setor. A Viola optou por trocar passes curtos e atrair a marcação rival para posteriormente inverter o lado da jogada, encontrando Chiesa no mano a mano. Sem Ribéry, Castrovilli ficou ainda mais responsável pela criação ofensiva da equipe, que deixou de ter um segundo atacante que ajuda muito com circulação e toques de qualidade para contar com uma dupla mais física e pautada por cruzamentos.

Acontece que, depois de 20 minutos positivos dos mandantes, a Sampdoria mapeou a construção da Viola e tratou de bloquear a circulação do Castrovilli, deixando a partida bastante engessada. Aos poucos, os visitantes foram crescendo no jogo, com Candreva oferecendo profundidade pela direita, Damsgaard sendo um construtor no lado oposto e Ramírez solto para receber a bola e buscar Quagliarella no comando do ataque. Aos 43, a Sampdoria teve pênalti a seu favor e o seu artilheiro não desperdiçou.

Precisando buscar o resultado, a Fiorentina voltou com maior intensidade para o segundo tempo e um Bonaventura mais participativo. Contudo, Chiesa pouco conseguiu jogar, já que Tonelli controlou Kouamé e bloqueou sua principal parceria. O gol de empate acabou acontecendo quando Milenkovic se lançou ao ataque e achou um passe lindo para Vlahovic. Só que, pouco depois, Audero foi esperto ao acionar Verre com bela ligação direta Verre: o meia-atacante encobriu Dragowski e deu a primeira vitória à sua equipe no campeonato.

No Olímpico, Lazio e Inter protagonizaram jogo nervoso (Insidefoto)

Sassuolo 4-1 Crotone

Gols e assistências: Berardi (Defrel), Caputo (pênalti), Caputo (Berardi) e Locatelli; Simy (pênalti)
Tops: Locatelli e Caputo (Sassuolo)
Flops: Cordaz e Marrone (Crotone)

O Sassuolo de Roberto De Zerbi é uma equipe muito interessante de se assistir e tem conquistado melhores resultados com o passar do tempo. Em alguns jogos da última temporada e desse começo de Serie A, repetiu um erro: não transformar em gols o volume ofensivo que produz. Diante do Crotone, tivemos o contrário: o time sofreu para encontrar sua dinâmica ofensiva, mesmo tendo controle da posse de bola, porque viu os visitantes marcarem com bom encaixe e levarem perigo nos contra-ataques. Os gols, porém, acabaram acontecendo e os neroverdi venceram de forma incontestável.

Giovanni Stroppa montou um planejamento muito bom para a partida, no qual trabalhou o 3-5-2 para bloquear o primeiro passe entre Locatelli e os laterais, tendo maior cuidado com o lado direito do campo – já que, improvisado na esquerda, Toljan acaba sendo menos produtivo. Dessa maneira, impediu que Djuricic recebesse a bola com frequência na entrelinha, jogada que é um dos principais motivos do sucesso do Sassuolo. O planejamento foi muito bem executado em quase toda a primeira etapa e, ainda que Berardi tenha marcado um gol em que contou com a ajuda do goleiro Cordaz, o Crotone foi para o intervalo com 9 a 3 em finalizações.

O cenário se manteve na volta do intervalo e o Crotone chegou ao empate logo aos 4 minutos, com pênalti cobrado por Simy. O momento do jogo era todo da equipe da Calábria, que tinha em Cigarini um direcionador ofensivo e em Junior Messias um segundo atacante capaz de adicionar drible e incomodar a última linha do Sassuolo. Contudo, aos 11, foi a vez de Kyriakopoulos ser derrubado na área: Caputo cobrou a penalidade para recolocar os neroverdi na frente. O jogo não mudou muito o seu panorama até o final, mas o Crotone perdeu concentração pelo cansaço acumulado e por se ver atrás no placar. Então, contando com espaços na defesa dos squali, Caputo encontrou sua doppietta e Locatelli fechou o placar.

Udinese 0-1 Roma

Gol: Pedro
Tops: Ibañez e Pedro (Roma)
Flops: Lasagna e Rodrigo Becão (Udinese)

No Friuli, Udinese e Roma se enfrentaram num duelo entre equipes que ainda não haviam vencido na competição. O time da casa pode reestrear o meio-campista Pereyra, um reforço muito importante para um time que carece de talento e é extremamente dependente de De Paul. Na Roma, Paulo Fonseca mais uma vez escalou a equipe no 3-4-2-1, com Pedro e Mkhitaryan jogando atrás de Dzeko.

A partida começou com a Roma no controle da posse de bola e buscando Veretout como principal direcionador de jogadas, além de explorar as subidas de Spinazzola pelo lado esquerdo. Os visitantes até começaram bem, conseguindo envolver a defesa da Udinese e criando chances de gol, mas Dzeko esteve numa jornada muito abaixo do habitual e acabou desperdiçando a melhor delas. Aos poucos, o jogo foi mudando de figura: a Udinese encaixou a marcação na saída de bola, colocando Lasagna sobre Ibañez e utilizando Pereyra e Okaka para bloquear os passes para os alas da Roma. Dessa maneira, a equipe da casa começou a tomar para si o volume de ações efetivas e também criou uma grande chance de gol, desperdiçada por Lasagna.

No segundo tempo, antes que pudéssemos tomar pé dos ajustes feitos por cada treinador, a Roma encontrou seu gol. Becão errou na saída de bola, Pedro foi inteligente para roubar a posse e partiu até finalizar com enorme qualidade, superando Musso com um golaço. A partir desse momento, a Roma não conseguiu mais estabelecer o seu jogo de posse e viu a Udinese – mesmo dentro de todas as suas dificuldades técnicas e coletivas – empurrar suas linhas, circular a bola em campo ofensivo e criar boas situações de gol. O fez sempre com De Paul como protagonista, recuando até o trio de zaga para buscar a bola e levá-la ao ataque com lançamentos ou em condução. O empate não saiu, mas o sinal de alerta está ligado para as duas equipes. A Udinese vai precisar de mais para escapar da queda e a Roma, com esse nível de jogo, vai sofrer para conquistar uma vaga na Europa.

Ibañez foi uma das poucas notas positivas de um fraco jogo entre Udinese e Roma (Getty)

Parma 1-0 Verona

Gols e assistências: Kurtic (Karamoh)
Tops: Kurtic e Karamoh (Parma)
Flops: Favilli e Lovato (Verona)

Parma e Verona fizeram um dos melhores confrontos da rodada no Ennio Tardini. Fabio Liverani está tentando trabalhar suas ideias de jogo, que consiste em tornar o Parma uma equipe que goste mais de ficar com a bola e construa de maneira mais pausada. Porém, as primeiras rodadas mostraram ao treinador que o processo é longo e que ele deixaria pontos importantes pelo caminho se não aproveitasse a boa base construída nos últimos anos e as peças que se encaixam num jogo de transição mais rápida. Por isso, ainda que o 4-3-1-2 tenha continuado como base do time, a ideia mudou. Com Gervinho e Karamoh no comando do ataque, a equipe da casa marcou em bloco baixo, sempre de maneira compacta e jogou em contra-ataques, sempre com boas parcerias e muita movimentação.

Já o Verona de Ivan Juric não pode contar com Miguel Veloso, mas manteve o 3-4-2-1 como sistema e, mais uma vez, buscou ter uma construção bem desenhada desde o primeiro passe, com Günter e Dimarco tendo muito protagonismo na saída de bola. Por sua vez, Tameze e Barák formaram uma dupla forte pela direita, oferecendo continuidade ao jogo e tendo boa participação na pressão pós-perda realizada pela equipe.

O gol de Kurtic foi marcado com 1 minuto de jogo, após boa jogada de Karamoh, o que condicionou a atuação do Parma, mas não tirou a emoção do restante da partida. O Verona tinha a bola e buscava trabalhar entre Dimarco pela esquerda, para sair jogando, e contava com cruzamentos e inversões para o lado direito, explorando a individualidade de Barák. Já o Parma esperava fechadinho e, toda vez que recuperava a posse, tinha Brugman como direcionador ofensivo e causava problemas com as transições do trio Karamoh, Gervinho e Kurtic – os dois primeiros, pela velocidade; o terceiro, pela boa leitura dos espaços. Neste jogo animado, apesar do placar magro, os dois lados tiveram notícias positivas e vislumbram crescimento.

Benevento 1-0 Bologna

Gols e assistências: Lapadula (Sau)
Tops: Montipò e Lapadula (Benevento)
Flops: Skov Olsen e Hickey (Bologna)

No Ciro Vigorito, o Benevento recebeu o Bologna e conseguiu um resultado muito importante, demonstrando resiliência e boa capacidade física. Contudo, o time teve problemas defensivos evidenciados mais uma vez e contou com uma atuação impressionante do goleiro Montipò para conquistar o resultado. O Bologna de Sinisa Mihajlovic ainda oscila, mas outra vez demonstrou boas ideias e foi superior durante toda a partida, controlando a posse de bola, trabalhando com bastante critério em campo ofensivo e finalizando bastante contra a meta rival.

O jogo teve o mesmo panorama de encaixe ao longo dos 90 minutos. O Benevento entregava a bola para o Bologna, marcava com duas linhas de quatro bem compactas e buscava acelerar as jogadas após cada recuperação. Já o Bologna teve em Schouten o seu direcionador ofensivo, sendo a peça que organiza a saída desde a base do meio-campo, e contou com Svanberg como um segundo volante de ataque ao espaço. Já Soriano foi o responsável por aparecer entre as linhas e achar o passe final.

Apesar de toda a entrega defensiva, o Benevento sofreu para encaixar a marcação e viu Palacio, jogando como a peça mais avançada, atrapalhar a leitura defensiva de sua zaga ao criar muito espaço para o ataque em diagonal de Barrow e Skov Olsen. Soriano conseguiu receber por dentro e o Bologna criou ao menos cinco chances claras de gol, sendo que o jovem dinamarquês desperdiçou três delas. Os donos da casa acharam seu gol após cobrança de escanteio: o primeiro tento de Lapadula pelo novo clube valeu a segunda vitória em três partidas para os recém-promovidos.

Genoa-Torino e Juventus-Napoli

Não realizados em virtude de casos de coronavírus. Genoa-Torino foi adiado e Juve-Napoli pode acabar em WO para os bianconeri ou em adiamento, a depender de avaliação do júri desportivo.

Seleção da rodada

Montipò (Benevento); Letizia (Benevento), Ibañez (Roma), Palomino (Atalanta), Hernandez (Milan); Gómez (Atalanta), Locatelli (Sassuolo), Pasalic (Atalanta); Rafael Leão (Milan), Caputo (Sassuolo), Zapata (Atalanta). Técnico: Gian Piero Gasperini (Atalanta).

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