A 35ª rodada da Serie A estava centrada em um grande jogo: o clássico entre Juventus e Milan. A partida demorou a engrenar, mas acabou entregando um desfecho bastante interessante, já que movimentou de forma decisiva a corrida por vagas na Champions League. A briga ganhou contornos dramáticos com a saída da Juventus do G4 e as boas performances de Atalanta, Milan e Napoli.
Porém, se o futebol mostrado em Turim não foi dos melhores, outros duelos preencheram este vazio com gols (foram 39, ao todo) e emoções. Na parte de cima, a Inter coroou o título com uma goleada sobre a Sampdoria, enquanto Atalanta e Napoli também golearam. Outra que passeou na jornada foi a Roma, que espera ansiosamente por Mourinho. A Lazio perdeu boa chance de colar por vaga na Liga dos Campeões e não segurou o ótimo Vlahovic, que chegou à vice-artilharia do campeonato, com os mesmos 21 tentos de Lukaku.
Na parte de baixo da tabela, o Benevento está em apuros após a derrota cruel para o Cagliari dentro de casa. Quem volta a estar ameaçado é o recém-promovido Spezia, que está apenas três pontos na frente dos comandados de Pippo Inzaghi. O Torino, com o empate contra o Verona, respira um pouco mais. Confira o resumo do que de melhor aconteceu no fim de semana.
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Juventus 0-3 Milan
Gols e assistências: Brahim, Rebic (Bennacer) e Tomori (Çalhanoglu)
Tops: Tomori e Kjaer (Milan)
Flops: McKennie e Ronaldo (Juventus)
O jogo que fechou a rodada tinha tudo para ser o mais disputado e o mais bem jogado. Porém, isso é só teoria quando falamos da Juventus de Pirlo. Muito pragmática, com pouca chegada e apoio diminuto dos meias aos atacantes, a Velha Senhora não exige tanto de um adversário para ser vencida. O Milan foi bem dentro do que precisava para triunfar e soube aproveitar as fragilidades adversárias. No fim, conseguiu uma vitória merecida, que lhe dá muita motivação para a reta final da Serie A.
No Allianz Stadium, a primeira grande chance foi dos bianconeri, em erro de Donnarumma numa cobrança de escanteio, mas Chiellini errou com a meta aberta. O lado direito da defesa da Velha Senhora passou a ser monopolizado por Hernandez, que por muito pouco não deu um gol a Ibrahimovic. No fim do primeiro tempo, em erro de Szczesny, a Juve foi punida com um lindo gol de Brahim Díaz: o espanhol aproveitou a bola mal afastada pelo goleiro, cortou para o centro e acertou o ângulo.
Na segunda etapa, uma boa jogada entre Cuadrado, Morata e Bentancur quase resultou em gol do uruguaio, mas Donnarumma estava lá para defender. A empolgação juventina chegou a aumentar quando Szczesny se redimiu e defendeu penalidade cobrada por Kessié. Mas não foi além: sem padrão, a Juventus não era efetiva e tinha noite muito apagada de seus atacantes. Chiesa errava bastante e Ronaldo, simplesmente anulado por Tomori e Kjaer, ficou ausente do jogo. O português só finalizou uma vez e não levou perigo.
Quando ainda vencia por 1 a 0, o Milan sofreu um baque: Ibrahimovic sentiu o joelho e perderá pelo menos os dois jogos seguintes. Menos mal para o Diavolo que Rebic entrou bem e, quando teve a bola nos pés, não hesitou: de fora da área, finalizou no ângulo e marcou um lindo gol, aos 78. O banho de água fria definitivo do Milan veio quatro minutos depois, com gol do melhor em campo – Tomori. O Milan conseguiu uma vitória digna do seu tamanho e, pela primeira vez, triunfou no Allianz Stadium. Do outro lado, sucumbiu uma Juve extremamente apática, pouco vista na última década. E que precisa abrir o olho para não ficar fora da Liga dos Campeões.
Spezia 1-4 Napoli
Gols e assistências: Piccoli; Zielinski (Di Lorenzo), Osimhen (Zielinski), Osimhen (Insigne) e Lozano (Osimhen)
Tops: Osimhen e Zielinski (Napoli)
Flops: Ismajli e Chabot (Spezia)
Brigando por vaga na Liga dos Campeões, o Napoli foi a La Spezia com o propósito único de vencer, para depois esperar por um resultado favorável no clássico entre Juve e Milan. Dessa forma, enfrentou um Spezia ameaçado de voltar à Serie B e que conseguiu competir contra alguns dos grandes dentro de casa. Porém, o trunfo da equipe de Italiano não foi páreo para o embalado time de Gattuso, que aproveitou os muitos erros defensivos dos lígures e atropelou.
O início dos napolitanos foi avassalador e Osimhen por pouco não abriu a contagem após erro de Vignali na saída de bola. Poucos minutos depois, aos 15, Zielinski fez as honras e marcou em bom cruzamento de Di Lorenzo. Oito minutos depois, Osimhen balançou as redes pela primeira vez com um contra-ataque fulminante, iniciado pela excelente assistência de Zielisnki. Quase no fim da primeira etapa, o camisa 9 voltou a não dar trégua para a defesa adversária. Na verdade, o centroavante aproveitou a desatenção dos anfitriões em cobrança de falta rápida de Insigne, que o lançou para marcar o segundo na partida e o terceiro dos visitantes.
O segundo tempo começou com o Napoli administrando muito mais a vitória, o que ocasionou o primeiro tento do Spezia: Piccoli, no minuto 64, completou o rebote de Meret e anotou de quadril. Depois de várias alterações, a equipe de Nápoles ficou mais leve em campo e em ótimo contra-ataque, matou o jogo. Osimhen tinha tudo para marcar sua tripletta, mas preferiu servir Lozano, que completou para o gol aberto e fechou o placar.
Inter 5-1 Sampdoria
Gols e assistências: Gagliardini (Young), Sánchez (Gagliardini), Sánchez (Hakimi), Pinamonti (Barella) e Martínez (pênalti); Keita
Tops: Sánchez e Gagliardini (Inter)
Flops: Augello e Ramírez (Sampdoria)
Em dia de corredor e aplausos para o campeão, Inter e Sampdoria fizeram um jogo para cumprir tabela em San Siro. Porém, os nerazzurri iniciaram com apetite e aplicaram uma bela goleada mesmo jogando com time misto e sem Lukaku em campo. Brilhou, então, o seu substituto, Sánchez.
O atropelo começou cedo no Giuseppe Meazza. Gagliardini abriu a contagem logo aos quatro minutos, em cruzamento de Young partindo da esquerda. Não demorou muito para, em transição ofensiva rápida, a Inter ampliasse o marcador: a jogada começou nos pés de Vecino, progrediu com Gagliardini e terminou com Sánchez. A Samp até esboçou reação com o gol de Keita, que aplicou a lei do ex em Milão, no minuto 35. Porém, não houve tempo para celebrações, já que Sánchez completou cruzamento de Hakimi no minuto seguinte e marcou o segundo dele na partida.
Depois de uma primeira metade bastante agitada, era provável que o jogo esfriasse com as trocas promovidas por Conte. Mas os atletas que entraram também queriam mostrar serviço e é impossível não ter fibra com Barella em campo. O camisa 23 orquestrou outro contra-ataque, que terminou no primeiro gol de Pinamonti com a camisa nerazzurra. Para finalizar a goleada, Lautaro converteu a penalidade originada de um toque no braço de Adrien Silva, em chute de Barella.
Parma 2-5 Atalanta
Gols e assistências: Brunetta (Busi) e Sohm (Pellè); Malinovskyi (Ilicic), Pessina (Muriel), Muriel (Pasalic), Muriel e Miranchuk
Tops: Muriel e Malinovskyi (Atalanta)
Flops: Bruno Alves e Grassi (Parma)
Em Parma, os donos da casa, já rebaixados para a Serie B, receberam a Atalanta de Gasperini. Se algo pode ser aproveitado como ponto positivo por D’Aversa foi ter feito jogo duro por pelo menos 45 minutos. Mesmo assim, a Dea é difícil de ser parada e a derrota dos crociati era inevitável. Com isso, os nerazzurri seguem na segunda posição do campeonato.
Com apenas 12 minutos, Malinovskyi deu seu cartão de visitas ao seu melhor estilo: pancada de fora com a canhota e placar aberto. Ainda no primeiro tempo, Zapata acertou o travessão após bom trabalho de bola entre Ilicic e Maehle. Até então, o Parma fazia frente e conseguia conter espaços. Conseguia, porque Pessina tratou de deixar a ação passada em ótima combinação com Muriel e, pouco depois do intervalo, ampliou.
Mais próximo do fim da peleja, Muriel guardou o seu primeiro gol, recebendo de Pasalic. Porém, a resposta foi imediata. Busi foi lançado na direita e cruzou rasteiro para Brunetta diminuir a contagem. A Dea voltou a estufar as redes em contra-ataque: Pessina finalizou na trave e Muriel marcou no rebote, aos 86. Nos minutos derradeiros, o clima de pelada se intensificou e, notoriamente, o faro ofensivo aflorou. O Parma aproveitou para marcar com Sohm, que recebeu passe de Pellè e driblou Sportiello antes de concluir. Para fechar o caixão, tivemos um gol de churrasco marcado por Miranchuk, após uma boa sequência de defesas de Sepe.
Fiorentina 2-0 Lazio
Gols e assistências: Vlahovic (Biraghi) e Vlahovic (Pulgar)
Tops: Vlahovic e Pulgar (Fiorentina)
Flops: Lazzari e Luis Alberto (Lazio)
Em Florença, Fiorentina e Lazio se enfrentaram em partida que reunia boas expectativas pelos destaques individuais de cada time. De um lado, o carimbado Immobile. Do outro, o jovem e muito promissor Vlahovic. Levou a melhor quem empatou com Lukaku e Muriel na vice-artilharia da competição: o ótimo atacante sérvio, que se igualou a Petrone, Hamrin e Batistuta, se tornando apenas o quarto estrangeiro da Viola a superar os 20 gols numa edição da Serie A.
Mesmo que a temporada não tenha cumprido as expectativas, a Fiorentina teve alguns grandes jogos ao longo de 2020-21 – e o triunfo sobre a Lazio foi um dos mais importantes deles, juntamente ao triunfo sobre a Juventus, em Turim. O time toscano viu os visitantes dominarem a posse quase inteiramente no início, mas reagiram com o passar do tempo. A primeira grande oportunidade da partida começou com um lançamento de Radu para Milinkovic-Savic, que estava na segunda trave e serviu Correa de maneira açucarada. Porém, faltou precisão ao argentino, que parou em grande defesa de Dragowski. Depois disso, a equipe de Iachini foi melhor que a de Simone Inzaghi.
Se faltou precisão a Correa, tem sobrado a Vlahovic. Aos 32, Biraghi fez jogada pela esquerda com Castrovilli e encontrou o camisa 9 com o gol aberto: eficaz no desmarque, marcou o seu primeiro. Mesmo com a manutenção da posse por parte da Lazio, as melhores oportunidades eram dos toscanos, que ameaçaram com Ribéry, Castrovilli, Pulgar e Vlahovic. Inclusive, o atacante voltou a balançar as redes no finalzinho, para fechar o placar após cobrança de escanteio. Novamente, se destacou pelo desmarque e pela precisão na cabeçada que resultou em seu 21º tento na Serie A. Ainda sobrou tempo para Andreas Pereira ser expulso ao receber o segundo amarelo.
Roma 5-0 Crotone
Gols e assistências: Mayoral (Mkhitaryan), Pellegrini (Santon), Pellegrini (Mkhitaryan), Mkhitaryan (Karsdorp) e Mayoral (Zalewski)
Tops: Pellegrini e Mkhitaryan (Roma)
Flops: Golemic e Magallán (Crotone)
Depois de deixar boa impressão no estádio Olímpico contra o Manchester United, apesar da eliminação na Liga Europa, a Roma recebeu o Crotone na capital e goleou. Na iminência de ter Mourinho como treinador, a equipe de Paulo Fonseca tentou mostrar serviço no que resta de campeonato – e conseguiu. A goleada foi importante porque o Sassuolo também venceu na rodada, continua a ameaçar a sua vaga na Conference League e os próximos jogos dos giallorossi não sãonada fáceis: encaram Inter e Lazio.
O primeiro tempo foi marcado por um bombardeio ofensivo dos mandantes, que pararam em ótimas defesas de Cordaz em tentativas de Mayoral e Mkhitaryan. Os gols ficaram para a segunda parte e a porteira abriu bem cedo. Apenas dois minutos depois do intervalo, o armênio foi lançado e só rolou para o centroavante bater de primeira, com a canhota, e abrir a contagem.
O segundo gol romanista foi sair apenas 23 minutos depois, com Pellegrini, mas antes disso, houve tempo para o brasileiro Daniel Fuzato fazer duas grandes defesas, uma delas em chute do grandalhão Simy. O capitão da Loba voltou a marcar aos 73, com mais uma assistência de Mkhitaryan. O camisa 77 foi premiado com o gol quase na sequência, marcando após passe de Karsdorp. Mesmo com o 4 a 0, Borja Mayoral queria mais e completou o passeio apagar das luzes, após um passe do garoto Zalewski.
Genoa 1-2 Sassuolo
Gols e assistências: Zappacosta (Pjaca); Raspadori (Traorè) e Berardi
Tops: Berardi e Raspadori (Sassuolo)
Flops: Masiello e Destro (Genoa)
O embalado Sassuolo de De Zerbi, que vinha de quatro vitórias e um empate nas últimas cinco rodadas, foi ao Luigi Ferraris enfrentar o Genoa, que queria se afastar mais da zona de rebaixamento e só havia conseguido uma vitória nas seis rodadas anteriores. O time visitante se saiu melhor e continua sonhando com vaga na Conference League.
Logo de cara, com menos de 15 minutos, Raspadori recebeu bom passe de Traorè e tirou de Perin, já dentro da área, anotando o primeiro da partida. Pouco depois, Berardi parou em ótima defesa do arqueiro do Genoa. Durante o restante da etapa inicial, a melhor chance dos donos da casa aconteceu em gol anulado de Zajc, que saíra de um contragolpe originado numa roubada de bola com falta sobre Locatelli.
Na segunda metade de jogo, Raspadori teve uma chance de ouro para marcar o segundo, mas errou tudo ao ficar sozinho frente a frente com Perin. Mesmo assim, não demorou muito para Berardi dar uma tranquilidade maior aos visitantes: Masiello tentou o recuo para o goleiro e, em erro bizarro, assistiu o camisa 25 marcar com facilidade. Os grifoni continuaram buscando diminuir a contagem e enfim conseguiram com um golaço de Zappacosta a poucos minutos do fim. O gol animou o ala, que quase repetiu a dose em seguida – desta vez, a bola passou raspando a trave de Consigli. Alívio para os neroverdi, que somaram pontos importantes e seguem na cola da Roma.
Benevento 1-3 Cagliari
Gols e assistências: Lapadula (Caprari); Lykogiannis (Marin), Pavoletti (Nández) e João Pedro (Nández)
Tops: Nández e Cragno (Cagliari)
Flops: Montipò e Barba (Benevento)
Em confronto direto dos desesperados no Ciro Vigorito, Benevento e Cagliari reuniram bastante emoção até o fim da peleja, com direito a intervenção do VAR e banho de água fria dado por João Pedro. Se complica a equipe de Pippo Inzaghi, suspiram os comandados de Semplici: os sardos abriram quatro pontos de vantagem sobre os campanos, que abrem a zona de rebaixamento e estão três atrás do Spezia, primeiro fora do Z3.
Com menos de um minuto, em jogada de escanteio, Lykogiannis acertou um chute sensacional na gaveta de Montipò e abriu o placar. Não demorou para a grande esperança dos anfitriões, Lapadula, aparecer e empatar com bom passe de Caprari – graças a um erro clamoroso de passe de Ceppitelli e ao posicionamento pouco ortodoxo de Godín. Pouco tempo depois, os papéis se inverteram. Lapadula lançou e Caprari finalizou para ótima defesa de Cragno. Em outra situação, Caprari cruzou na cabeça de Schiattarella, obrigando Cragno a uma intervenção de cinema.
Àquela altura, ainda no primeiro tempo, a superioridade do Benevento era flagrante e com isso, Cragno trabalhou de novo: operava uma espécie de lei do ex, uma vez que, emprestado pelo Cagliari, passara com sucesso pelo time giallorosso, em 2016-17. Porém, como diria o poeta, “quem não faz, leva”. Pavoletti tratou de fazer a máxima valer, marcando o segundo dos visitantes em bola cruzada por Nández. Com toda a emoção que o final reservava, o árbitro Doveri enxergou pênalti de Asamoah em Viola a cinco minutos do apito final. Entretanto, o VAR, comandado por Mazzoleni, tratou de intervir e o fez voltar atrás – num uso bastante elástico do protocolo, pois o lance era interpretativo. Com contornos bastante cruéis, o Cagliari garantiu a vitória após grande jogada de Nández pela direita: o uruguaio fez o que quis e ajeitou para a finalização do brasileiro João Pedro.
Verona 1-1 Torino
Gols e assistências: Dimarco (Barák); Vojvoda (Ansaldi)
Tops: Dimarco (Verona) e Sirigu (Torino)
Flops: Faraoni (Verona) e Sanabria (Torino)
Em Verona, a chance de um bom jogo era considerável e o favoritismo dos donos da casa não se concretizou. Na verdade, os times acabaram empatando pela quarta vez seguida, o que não foi um mau resultado para o Torino, cada vez mais distante da zona de rebaixamento.
Com poucos minutos de jogo, Zaccagni encontrou Salcedo livre na área em lindo cruzamento e o ítalo-colombiano cabeceou para grande defesa de Sirigu. O Torino levou perigo em jogada de bola aérea e atrapalhadas decisões do goleiro Pandur, que primeiro saiu mal do gol e rebateu nos pés de Ansaldi. O argentino pegou mal na bola e mesmo assim, o goleirão tentou intervir, mas acabou colocando a bola direção da própria meta. Sorte dele que Cecceherini salvou.
No restante do da primeira parte, domínio do Verona, que teve três boas oportunidades: duas delas saíram pela rede do lado de fora e outra parou em mais uma ótima defesa de Sirigu. No segundo tempo, as ações se igualaram. Os visitantes pararam em Pandur em duas boas oportunidades e Sirigu voltou a aparecer para manter o placar zerado. Até que, aos 85 minutos, Vojvoda marcou, completando, com uma cabeçada o cruzamento perfeito de Ansaldi. Os comandados de Juric não desistiram e, na sequência, garantiram a igualdade com bela finalização de Dimarco.
Udinese 1-1 Bologna
Gols e assistências: De Paul; Orsolini (pênalti)
Tops: De Paul (Udinese) e Orsolini (Bologna)
Flops: Pereyra (Udinese) e Barrow (Bologna)
No Friuli, Udinese e Bologna, que frequentam o meio da tabela com o mesmo número de pontos, fizeram uma partida interessante. Os bianconeri vinham de uma derrota dolorosa para a Juventus, enquanto o time de Mihajlovic havia empatado com a Fiorentina em jogo bastante movimentado. As chances de rebaixamento já eram praticamente nulas para a dupla, mas o empate garantiu matematicamente a sua permanência na Serie A.
Em um primeiro tempo equilibrado, coube a De Paul abrir o placar em bela jogada individual, aos 23 minutos. Apesar da maior força ofensiva apresentada pelo Bologna, o camisa 10 bianconero voltou a aparecer e quase tirou um coelho da cartola em chute de fora da área, defendido por Skorupski. Com seu poderio, os rossoblù começaram a assustar de fato e fizeram Musso efetuar duas ótimas intervenções em apenas um lance: na primeira, um arremate rasteiro e de longe de Soriano, que o obrigou a se esticar todo. Logo em seguida, grande saída para defender o rebote de Palacio.
Já na segunda etapa, os visitantes voltaram bem e passaram a ter o domínio ofensivo da partida. Tanto é que assustaram os anfitriões logo de cara, com chute forte de Tomiyasu de fora da área. Em uma escapada, Okaka quase ampliou a contagem, mas parou em Skorupski. Já nos últimos minutos, Molina recuou errado e Musso colocou em xeque suas boas intervenções: cometeu pênalti em Palacio e viu Orsolini convertê-lo aos 82. Ainda sobrou fôlego para os comandados de Mihajlovic assustarem novamente em tentativa de Svanberg, que parou no goleiro da Udinese.
Seleção da rodada
Cragno (Cagliari); Kjaer (Milan), Tomori (Milan), Dimarco (Verona); Nández (Cagliari), Pellegrini (Roma), Zielinski (Napoli), Mkhitaryan (Roma); Vlahovic (Fiorentina), Muriel (Atalanta), Osimhen (Napoli). Treinador: Stefano Pioli (Milan).