Serie A

Parada de inverno: Bologna

Colomba e Adaílton: finalmente não se depende só de Di Vaio no Dall’Ara (Getty Images)

Campanha
17 posição. 16 jogos, 16 pontos. 4 vitórias, 4 empates, 8 derrotas. 17 gols marcados, 24 sofridos.
Maior sequência de vitórias: –
Maior sequência de derrotas: 3, da 7ª à 9ª rodada
Maior sequência de invencibilidade: 2, três vezes
Maior sequência sem vencer: 4, da 6ª à 9ª rodada
Artilheiro: Adaílton, 5 gols
Fair play: 35 amarelos, 2 vermelhos

Time-base
Viviano; Raggi (Zenoni), Portanova, Britos, Lanna; Valiani, Guana, Mingazzini (Mudingayi); Adaílton; Di Vaio, Zalayeta.

Treinador
Giuseppe Papadopulo, até a 8ª rodada; Franco Colomba, a partir da 9ª. Após a salvezza, a presidente Menarini decidiu manter Papadopulo no comando da equipe. Lançando mão do 4-3-1-2, nem mesmo a vitória contra o Livorno e o ótimo empate contra a Juventus em Turim foram suficientes para mantê-lo no cargo após oito rodadas e apenas seis pontos na tabela. Nas oito rodadas seguintes, com Colomba, o Bologna melhorou e marcou dez pontos, ganhando alguma folga em relação à zona de rebaixamento. Sob o comando do ex-técnico de Ascoli, Cagliari e Napoli, finalmente o Bologna joga como uma equipe. A aplicação tática e a força física de um meio-campo brigador prevalecem: é um dos times mais faltosos da Serie A e um dos que menos acerta passes.

Destaque
Adaílton. O experiente atacante brasileiro alterna entre titular aplicado ou reserva de luxo, mas não deixa de marcar gols importantes (nas vitórias contra Siena, Udinese e, no finzinho, no empate contra a Juventus). Decidindo jogos em um lance, Adaílton e sua habilidade nas cobranças de falta tem sido uma arma poderosa para uma equipe pouco criativa. O fato de os felsinei finalmente jogarem como uma equipe tirou parte do peso das costas de Di Vaio, que tem dividido bem a responsabilidade com o brasileiro e também com Zalayeta e Osvaldo. No outro extremo do campo, Viviano tem feito alguns milagres e já pode ser considerado um dos melhores goleiros da Serie A. Destaca-se também a recuperação de Guana, que vinha de uma temporada esquecível em Palermo.

Decepção
Miguel Ángel Britos. O uruguaio destoa completamente de Portanova, seu companheiro de zaga. Enquanto Portanova, chegado do Siena, se adaptou ao novo clube com facilidade e oferece segurança para Viviano, Britos (contratado na temporada passada) ainda se mostra extremamente afobado. A expulsão contra o Parma, no dérbi na Emilia-Romagna foi infantil e permitiu que sua equipe levasse a virada no final. Rafael Santos, por sua vez, chegou do Atlético Paranaense em agosto e ainda nem entrou em campo. Pode ter a primeira chance graças à expulsão do uruguaio.

Perspectiva
Livrar-se do rebaixamento. Como se viu em Curitiba, ser rebaixado no ano de centenário do clube não é nada agradável. Pensando nisso, a presidente Menarini contratou o bom e experiente ganês Appiah, que ainda se recupera de lesão e pode garantir mais qualidade ao meio campo. Porém, problemas internos com a consultoria de mercado prestada por Luciano Moggi, pivô do Calciopoli, já estão atrapalhando. Se os problemas externos não atrapalharem, o Bologna tem tudo para escapar da Serie B. Se faz importante a lembrança de que o Bologna ainda não perdeu para nenhum adversário direto na briga pela salvezza. A vitória contra a Atalanta, no jogo atrasado, é fundamental para as pretensões do clube.

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