Campanha
2ª posição. 16 jogos, 31 pontos. 9 vitórias, 4 empates, 3 derrotas. 23 gols marcados, 17 sofridos.
Maior sequência de vitórias: 5, da 11ª à 15ª rodada
Maior sequência de derrotas: –
Maior sequência de invencibilidade: 10, da 6ª à 15ª rodada
Maior sequência sem vencer: 3, da 5ª à 7ª rodada
Artilheiro: Alexandre Pato, 7 gols
Fair play: 29 amarelos, 4 vermelhos
Time-base
Dida (Storari); Oddo (Antonini/Abate), Nesta, Thiago Silva, Zambrotta; Pirlo, Ambrosini, Seedorf; Ronaldinho, Pato e Borriello.
Treinador
Leonardo. Trazido sob muita desconfiança (e através de uma regra desconfiável), o brasileiro cambaleou, mas não caiu. Chegou a ter sua saída especulada mais de uma vez, porém dá sinais de já ter passado pelo pior. Quem não tem aproveitado o novo treinador é Gattuso, o qual, não aceitando ser reserva no clube, declarou que não renovaria seu contrato e que poderia deixar o Milan em janeiro. Ele reafirmou seu compromisso até 2012 e nada mais disse. Leonardo é, lógico, um técnico inexperiente. Isso sem dúvidas prejudica qualquer clube – ainda mais um enorme e pressionado como o rossonero -, mas, ao menos por enquanto, não vai ser essa a principal pancada que (o time de) Berlusconi pode levar.
Destaque
Difícil escolher um entre Nesta, Ronaldinho e Pato. O zagueiro se reergueu depois de muito tempo lidando com problemas físicos e faz uma temporada excelente, já tendo seu nome cogitado para um retorno à seleção – algo que o próprio descarta com veemência. Ronaldinho também voltou a ser Ronaldinho, o que nas primeiras rodadas parecia improvável. Alexandre Pato, por sua vez, demonstra que, ao contrário de inúmeros brasileiros precoces, tem condições técnicas e psicológicas de se firmar num clube de ponta, fato que já vem ocorrendo. Pato é, hoje, muito mais realidade do que promessa, o que se confirma na sua momentânea artilharia da equipe.
Decepção
Klaas-Jan Huntelaar. A participação do holandês foi tão desprezível até o momento que às vezes é difícil lembrar que ele joga no Milan. Claro que ainda há tempo para uma reviravolta, mas por enquanto Huntelaar tem se mostrado um dos maiores flops recentes do futebol italiano. Pouco pode se dizer de suas atuações, senão que passam bem longe de corresponder às expectativas criadas acerca do outrora promissor artilheiro do Ajax. Depois de passagem apagada pelo Real Madrid na temporada passada – o que também é difícil de lembrar -, The Hunter tem seu nome vinculado a algumas equipes inglesas, num possível empréstimo no mercado de inverno.
Perspectiva
Título. Depois do começo turbulento, o Milan se acertou e tem como meta brigar pelo caneco com a sua principal rival. Uma vaga na Liga dos Campeões não significa prejuízo, levando-se em conta o fato de que essa temporada nitidamente seria uma adaptação para o clube rossonero. Aos poucos se acostumando com as perdas de Maldini e Kaká, a equipe deixou para trás o início preocupante na Serie A para pensar em voos mais altos. Superar a Inter é difícil – já tem se tornado quase um mito -, mas nem por isso o Milan deve ter como maior ambição uma vaga na Liga dos Campeões.
Sim,com a mudança pro 4-3-3,o Milan deu 1 melhorada.Pelas caracteristicas de Ronaldinho e Pato,esse é o melhor esquema para o time.Com a chegada de Beckham,o Milan pode melhorar seu rendimento ainda mais,e descobrir outro jeitod e jogar também,pois não pode ficar só refem do 4-3-3.