Coppa Italia

Crônicas de uma final anunciada

 
Milito: sempre ele. Sempre mesmo (AP)

As equipes vieram a campo com escalações mistas, mas com predominância de titulares. Na Fiorentina, Bolatti começou jogando; já na Inter, Mariga entrou no fim do jogo. Os donos da casa começaram pressionando e, após 34 minutos, marcaram o único gol do duelo de ida: Natali falhou feio na própria área e Balotelli ficou com a bola; o italiano só tocou para Milito completar e fechar o placar. Na segunda etapa, Sneijder ainda marcou mais um, mas teve seu gol justamente anulado por impedimento.

Os maiores lances de perigo dos 45 minutos finais vieram das bolas paradas de Sneijder. A Fiorentina assustou duas vezes; em chutes distantes que não chegaram ao gol. A partida ainda contou com mais uma divergência entre Mourinho e Balotelli: o atacante perdeu uma lente de contato no gramado e passou um minuto procurando-a. O Special One se enfureceu, e logo trocou-o por Thiago Motta. É mais um episódio de polêmica entre os dois, sobre cujos futuros a Gazzetta já faz especulações. Haja lugar pra tanto ego.

Mexès comemora: ele andava meio sumido… (AP)

A Roma não teve dificuldades para bater a Udinese. O montenegrino Vucinic, confirmando sua recente boa fase, logo abriu o placar para os donos da casa. Ele recebeu bom lançamento de De Rossi e, cara a cara com Handanovic, não perdoou. Num jogo pouco movimentado, no qual ambas as duas equipes passaram longe de dar seu máximo, o gol que fechou o placar só veio numa bola parada: Pizarro cobrou falta e Mexès cabeceou para as redes, aos 40 minutos de primeiro tempo.

Mesmo as duas equipes contando com grande parte de seus titulares, a etapa complementar foi  bastante sonolenta. Os romanistas, pensando no duelo do próximo fim-de-semana contra a Fiorentina, pouco se mexeram, contentes com o resultado construído. Passaram-se 45 minutos de pouca emoção e raríssimos sustos. A Udinese até ameaçou, mas se mostrou devidamente conformada com o placar. Os jogos de volta serão daqui a mais de dois meses, mais precisamente no dia 14 de abril – isso caso ninguém se esqueça até lá.

Com a vantagem de Inter e Roma, alguém duvida que a final que monopolizou a Coppa Italia por quatro anos se repita?

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