Há quatro anos, era bastante difícil imaginar que Simone Pepe, então desencontrado meia-atacante de Palermo e Udinese, fosse disputar uma Copa do Mundo. Àquela época, jogava a Serie A pela primeira vez, e, aos 22 anos, não havia demonstrado um potencial extraordinário, decepcionando aqueles que o haviam estimado nas seleções de base (de 2001 a 2006, nas sub-17, 19, 20 e 21). Revelado nas categorias menores da Roma, Pepe passou seis meses emprestado ao modesto Lecco, na Serie C1, e não teve tantas oportunidades. De volta à capital, foi cedido à Teramo, clube no qual mostrou bom futebol. A equipe terminou na quarta posição da C1 e foi eliminada nos playoffs de acesso à segunda divisão.
Os 23 de Lippi: Simone Pepe
O Palermo, então na Serie B, interessou-se pelo jogador, e adquiriu metade de seu passe. Em 2003/04, sua primeira temporada no clube palermitano, Pepe jogou 19 vezes, marcando só um gol no ano em que os rosanero chegaram à divisão de elite do futebol italiano. Números medianos, que o fizeram ser emprestado para outro teste, desta vez no Piacenza. Novamente na segunda divisão, foi um dos destaques do time ao fazer 12 gols em 30 partidas. Acabou inteiramente vendido ao Palermo, numa negociação que envolvia antiga dívida entre a Roma e os sicilianos. Se parecia pronto para receber uma chance na Serie A, enganou-se: seis jogos em seis meses bastaram para que Simone procurasse um novo clube. Surgia a Udinese.
Eu não entendi muito bem, mas também com esse nome, deve ser muito difícil jogar no meio dos marmanjos.