No quarto ano de Sampdoria, Cassano finalmente volta à Liga dos Campeões (Getty Images)
A Sampdoria encerrou a última Serie A com sensação de dever cumprido. Na quarta colocação, ganhou vaga para os play-offs da Liga dos Campeões quase duas décadas depois de sua última participação no torneio. Naquele mês de maio, o lado blucerchiato de Gênova tinha três inquietações: saber se a Samp seguraria suas estrelas, se o elenco daria mais opções que aquele enxuto da última temporada e se o dueto Gasparin-Di Carlo teria um começo eficiente.
Pois nenhum dos principais jogadores saiu, até agora. Especulou-se que Luigi Delneri levaria para a Juventus toda a espinha dorsal da Sampdoria, mas o único a segui-lo foi o goleiro Storari, que pertence ao Milan. Cassano, Pazzini, Palombo e Gastaldello permaneceram. O promissor Poli também ficou, apesar do assédio do Milan.
O elenco também ganhou em profundidade. Algo de solução razoavelmente fácil, permitido pelo retorno dos jovens que ganharam experiência em empréstimos na temporada passada. Os zagueiros Volta e Rossini estiveram entre os melhores da Serie B, por Cesena e Sassuolo. O artilheiro Marilungo marcou 14 gols pelo campeão Lecce. Na primeira divisão, Koman (Bari) e Dessena (Cagliari) jogaram bem. Os cinco retornam e devem ser aproveitados.
A dúvida que persiste leva os nomes do diretor esportivo Sergio Gasparin e do técnico Domenico Di Carlo. Além dos jovens que retornam, nenhuma cara nova causa frisson em Bogliasco. O bom lateral Stankevicius voltou do Sevilla, enquanto o atacante Zaza (ex-Siena) e goleiro brasileiro Da Costa (ex- Ancona) só vieram porque estavam livres. A única contratação de relevância, Curci, alterna altos e baixos com frequência e deve fazer a torcida sentir saudades de Castellazzi, ídolo dos últimos anos que foi liberado para a Internazionale.
No comando técnico, Di Carlo se consagrou com defesas sólidas e voluntariosas em seus melhores trabalhos, por Vicenza e Chievo. Nas duas primeiras partidas da pré-temporada, derrota para o Porto e empate sem gols com o Espanyol, o setor defensivo tem tido maior atenção. Ainda que isto afete a produção do ataque, preocupação forte para um time que tem uma linha de frente de tanto potencial. Obviamente, não foi a saída de Guberti que inutilizou a armação blucerchiata.
Nestes primeiros testes, Di Carlo manteve o 4-4-2 e, pelo elenco que possui, não deve alterar o esquema em curto prazo. O time que empatou sem gols na Catalunha deve ter pelo menos oito titulares na estreia pela Liga dos Campeões, em 17 ou 18 de agosto: Curci; Stankevicius, Lucchini, Gastaldello, Ziegler; Padalino, Palombo, Poli, Mannini; Cassano e Pazzini. Ou seja, uma equipe com o entrosamento da última temporada e espinha dorsal formada no decorrer dos anos passados.
Para uma Sampdoria verdadeiramente europeia, ainda faltaria um meia (Padoin, Ayew, Weiss) que atue pelos lados do campo, além de um lateral-esquerdo (Gobbi, Mantovani, Zauri) para repor uma possível saída de Ziegler até o fim do mês. Um goleiro experiente seria de bom gosto, mas é tarde para trazê-lo.
Pelas movimentações até aqui, fica claro que o time irá aguardar a classificação (ou não) para a fase de grupos da Liga dos Campeões, em 25 de agosto, para definir os movimentos finais de mercado – o que é sempre arriscado. Nesta sexta-feira, vai descobrir quem enfrentará nos play-offs classificatórios para a fase de grupos. Como não é cabeça-de-chave, as opções de enfrentamento são Sevilla, Werder Bremen, Tottenham e dois entre Zenit, Ajax, Fenerbahçe e Dinamo de Kiev. Tarefa ingrata, mas realizável por um time que joga junto há tanto tempo.
Concerteza esse é o forte da Samp, entrosamento. Ayew seria uma boa, seugurar Ziegler tambem, Koman é um bom meia ofensivo, se Padoin, Ayew, Weiss nao chegarem podem tentar com ele.
Concerteza esse é o forte da Samp, entrosamento.
Ayew seria uma boa, seugurar Ziegler tambem, Koman é um bom meia ofensivo, se Padoin, Ayew, Weiss nao chegarem podem tentar com ele.
Rafinha no Genoa, pode dar certo.
Poxa, Lesão de Jovetic, parar por 6 a 7 meses, ai complica.