A campanha: 6ª colocação, 58 pontos. 17 vitórias, 7 empates e 14 derrotas. Classificada para a Liga Europa
Review da temporada: Inter
Ao final de 2011: 5ª colocação
A campanha: 6ª colocação, 58 pontos. 17 vitórias, 7 empates e 14 derrotas. Classificada para a Liga Europa
Ao final de 2011: 5ª colocação
Fora da Serie A: Vice-campeã da Supercoppa italiana, eliminada nas oitavas de final da Liga dos Campeões pelo Marseille e eliminada nas quartas de final da Coppa Italia pelo Napoli
O ataque: 58 gols, o quinto melhor
A defesa: 55 gols
Time-base: Júlio César; Maicon, Lucio, Samuel, Nagatomo; Zanetti, Cambiasso, Obi; Sneijder, Álvarez (Zárate); Milito (Pazzini)
Os artilheiros: Diego Milito (24 gols) e Giampaolo Pazzini (5)
Os onipresentes: Esteban Cambiasso (37 jogos), Yuto Nagatomo (35), Lucio e Javier Zanetti (ambos com 34)
O técnico: Gian Piero Gasperini, da 2ª à 4ª rodada, Claudio Ranieri, da 5ª à 30ª e Andrea Stramaccioni, da 31ª em diante
O decisivo: Diego Milito
A decepção: Giampaolo Pazzini
A revelação: Davide Faraoni
O sumido: Angelo Palombo
Melhor contratação: Andrea Poli
Pior contratação: Diego Forlán
Nota da temporada: 5
Pelo jeito que a temporada começou, o sexto lugar foi até lucro para a Inter. Depois que Leonardo deixou o time de maneira surpreendente, pouco antes da pré-temporada, a Beneamata teve de ir ao mercado de treinadores, que não estava lá com muitas opções. Ficou com Gian Piero Gasperini. O treinador insistiu demais no confuso 3-4-3, não assimilado pelos jogadores, que ficavam expostos. Logo foi demitido, após quatro jogos sem vitória, e deu lugar a Claudio Ranieri, que começou o trabalho muito bem, colocando cada peça em seu lugar. Mesmo com um futebol bem mais ou menos, a Inter chegou a engatar uma série de oito jogos seguidos com vitórias – sete pela Serie A. Esta reação fazia os mais otimistas acreditarem em uma vaga na Liga dos Campeões, porém, quando a série foi quebrada, com uma derrota frente ao Napoli, a equipe degringolou e engatou uma outra série, desta vez negativa. Ranieri acabou se demitindo após derrota contra a Juventus e a Inter injetou fôlego novo, com a efetivação de Andrea Stramaccioni, campeão com o time sub-19. O técnico agradou e deve conduzir a revolução que acontecerá em 2012-13.
Nem só de problemas relacionados ao comando viveu a Inter. Dentro de campo, o time continuou muito vulnerável defensivamente, mostrando que a culpa não era de Leonardo em 2010-11. Uma série de jogadores teve rendimento abaixo do esperado nesta temporada. Na defesa, Ranocchia errou bastante e acabou perdendo crédito com os treinadores – fez apenas 12 jogos no campeonato. Lucio alternou boas exibições com erros grotescos (pelo menos três custaram pontos e um deles custou a eliminação na LC) e deixará o clube. No meio-campo, Cambiasso não foi o leão de sempre, mas esteve na média, enquanto Stankovic foi muito mal. Sneijder passou muitas rodadas no departamento médico e, quando esteve em campo, foi decisivo em alguns jogos, mas nulo em outros – especialmente sob comando de Ranieri.
Entre os atacantes, dois enormes flops: Pazzini, em 30 jogos, marcou míseros cinco gols, tendo perdido um caminhão deles e jogando muito mal – perdeu até sua vaga na seleção italiana. Já Forlán é um caso à parte: o substituto de Eto’o (37 gols ano passado), jogou apenas 20 vezes e fez 2 gols. A pior média de gols/jogo de um atacante na história do clube. A cereja no bolo de um péssimo mercado, que teve apenas Guarín e Poli como novidades satisfatórias – Álvarez e Zárate foram inconstantes. De positivo este ano, aliás, pouca coisa: a principal foi a classificação para uma classificação para a Liga Europa – ainda é uma competição internacional -, amortiza eventuais prejuízos e não afasta tanto jogadores de renome internacional. Apesar da derrota na Supercoppa frente ao Milan, as duas vitórias nos dérbis da Serie A (uma por 4 a 2) devem ser valorizadas, assim como os 24 gols de Milito, que teve sua melhor temporada na Itália – superior ainda à da Tríplice Coroa. Para a próxima temporada, o que se espera é uma Inter reformulada e renovada, sem nomes como Córdoba, Lucio, Stankovic, Forlán e Zárate.