Serie A

17ª rodada: após fim de semana de goleadas, Inter encerra o ano em igualdade com a Juventus

O ano de 2019 no futebol italiano foi encerrado em grande estilo. Além da excelente decisão da Supercopa, na qual a Lazio bateu a Juventus, o fim de semana teve uma incrível rodada da Serie A, com atuações coletivas e individuais de altíssimo nível. Que o digam Atalanta, Inter e Roma, que fizeram Milan, Genoa e Fiorentina – respectivamente – sofrerem com goleadas e elevaram a média de gols a quase 3,7 por partida.

Poderíamos ainda citar as estrepitosas participações de Lukaku, Ilicic, Gómez, Ronaldo, Dzeko, Orsolini, Candreva, Esposito, Malinovskyi, Gagliardini, Zaniolo, Pellegrini, Pasalic, Dybala e Palacio em seus jogos. Este grupo de jogadores dispostos acima deu um enorme trabalho a este escriba, que teve uma dúvida genuína. Seria possível montar uma seleção da rodada com 11 meias ou atacantes?

No fim das contas, os resultados da 17ª jornada mantiveram as quatro primeiras posições inalteradas. Tanto Inter quanto Juventus (que teve partida antecipada) venceram times de Gênova e continuam dividindo a liderança do campeonato, seguidas de perto por Lazio e Roma. Neste final de semana, ainda vimos Atalanta e Bologna ganharem posições e a Spal deixar a lanterna da Serie A. Confira abaixo o que aconteceu de melhor. Ou de pior, se você torcer para Milan ou Fiorentina.

Os jogaços

Gómez e Ilicic, da Atalanta, não tiveram dó de um Milan atônito (Getty)

Atalanta 5-0 Milan

Gols e assistências: Gómez, Pasalic (Gosens), Ilicic (Pasalic), Ilicic (Gómez) e Muriel
Tops: Ilicic e Gómez (Atalanta)
Flops: Conti e Suso (Milan)

Se alguém achava que havia limites para a Atalanta de Gasperini e para a crise do Milan, o jogo entre as equipes neste domingo foi um divisor de águas para a revisão de conceitos. De certa forma, a partida que aconteceu no Gewiss Stadium foi definidora do período histórico vivido por cada uma das agremiações. Os nerazzurri superaram o retrospecto amplamente negativo contra o Diavolo e o gigantismo dos rossoneri para aplicarem um verdadeiro chocolate.

Vestida especialmente para o Natal, como é tradição há uma década, a Dea não tomou conhecimento de um time que vem se apequenando e vive uma das maiores crises de sua história. Antes do momento atual, do Milan havia vivido uma fase negativa bem mais curta, entre 1996 e 1998, e foi nela que ocorreu a goleada por cinco gols de diferença mais recente, até então – 5 a 0 para a Roma, 21 anos atrás.

Assim como naquela tarde no Olímpico, o Diavolo foi inofensivo e frágil. Dessa vez, porém, foi estéril: chutou apenas uma vez na direção do gol e Gollini nem se esforçou para defender. Em geral, o time de Milão parou na defesa bergamasca, comandada por Palomino neste fim de semana. A sova atalantina começou a ser construída aos 10 minutos de jogo. Convidativo, Conti – um dos quatro ex-nerazzurri do elenco do Milan – ofereceu a janelinha para Gómez dar-lhe uma caneta e Papu não se fez de rogado ao aplicar o golpe e, na sequência, encher o pé para vencer Donnarumma.

Apesar de ter ficado em afã na etapa inicial e ter visto Pasalic acertar o travessão, o Diavolo só sucumbiu depois do intervalo. Aos 61, Gosens dançou para cima de Gosens e Pasalic pode guardar seu gol. A Atalanta percebeu que o Milan estava grogue e o levou à lona no lance seguinte, com Ilicic. O esloveno marcou um golaço 10 minutos depois e, aos 83, Muriel aproveitou contra-ataque para finalizar o oponente. Donnarumma deixou o campo chorando e não foi só pelo resultado. É que cabia mais.

Inter 4-0 Genoa

Gols e assistências: Lukaku (Candreva), Gagliardini (Lukaku), Esposito (pênalti) e Lukaku (Candreva)
Tops: Lukaku e Candreva (Inter)
Flops: Romero e Agudelo (Genoa)

Contra o Genoa, a Inter tinha motivos para entrar em campo pressionada, devido à obrigação de vencer e por contar com muitos desfalques. No entanto, o time de Conte passou toda a pressão para o adversário, que agora amarga a lanterna da Serie A e deve mudar de técnico: segundo afirma a imprensa italiana, Thiago Motta dará lugar a Davide Ballardini, que teria sua quarta passagem pelo clube da Ligúria. Os nerazzurri encerraram o ano empatados na primeira posição com a Juventus e, pela quarta vez, somaram 42 pontos em 17 rodadas. Nas outras vezes em que atingiu o feito (2006-07, 2007-08 e 2008-09), foi campeã italiana.

A Beneamata conseguiu seu objetivo de fim de semana com facilidade, num sábado de ótimas atuações de Lukaku, Candreva, Gagliardini e do jovem Esposito. A receita para o triunfo teve um forte trabalho de marcação alta – até por isso, o atacante Esposito foi um dos líderes em desarmes –, muita imposição física de Lukaku e a aproximação dos meias. Com isso, a Inter marcou dois gols em sequência, aos 31 e aos 32 minutos, e encaminhou sua vitória. Se não fossem duas defesas em chutes de fora da área, ambos de Sanabria, Handanovic nem teria sujado o uniforme.

Num jogo de plena administração da Inter, os outros gols foram surgindo naturalmente – ainda que Lukaku tenha perdido duas boas chances. Gagliardini, que cresce demais contra o Genoa (marcou cinco de seus nove gols pela Serie A contra os grifoni) sofreu pênalti aos 63 minutos. Romelu ia cobrar, mas deu um presente de Natal a Esposito, que bateu com perfeição e se tornou o segundo mais jovem a marcar pelo clube no campeonato. Para encerrar, o belga anotou um gol à Adriano e encerrou sua excelente atuação. Por fim, os nerazzurri ainda puderam celebrar o retorno de Sensi, que ficou dois meses e meio parado e atuou em alguns minutos.

Olho no lance

Pellegrini e Dzeko tiveram atuação de gala e ajudaram a Roma a bater a Fiorentina, no Franchi (Getty)

Fiorentina 1-4 Roma

Gols e assistências: Badelj; Dzeko (Zaniolo), Kolarov, Pellegrini (Dzeko) e Zaniolo (Dzeko)
Tops: Pellegrini e Zaniolo (Roma)
Flops: Pezzella e Dalbert (Fiorentina)

Após um final de semana de baixa, a Roma voltou a encontrar o alto nível que vinha apresentando e goleou a Fiorentina no Artemio Franchi. Naquela que foi sua melhor atuação na Serie A até o momento, a equipe de Paulo Fonseca contou com as participações decisivas de Pellegrini, Zaniolo e Dzeko para encerrar 2019 na zona de classificação para a Champions League. A Viola, por sua vez, sentiu a falta de Chiesa e Ribéry, mas pode render mais. Por isso, Montella – cada vez mais decepcionante – foi demitido e a equipe busca novo comandante para 2020.

Logo nos primeiros minutos, foi a Fiorentina que assustou Pau López, mas o goleiro apareceu bem, com duas defesas. A Roma respondeu com dois gols em sequência. No primeiro, aos 19 minutos, Pellegrini encontrou Zaniolo através de passe por elevação e o camisa 22 só escorou para Dzeko completar. A joia romanista voltou a aparecer quando cavou falta ante Pezzella e possibilitou que Kolarov anotasse um belo tento, na cobrança.

Num lance fortuito, ainda na etapa inicial, o time da casa reduziu a desvantagem com Badelj, mas não conseguiu crescer em campo. Depois do intervalo, a Loba soube controlar o jogo e estabeleceu o ritmo que quis. Em determinados momentos, a Roma atraiu a Fiorentina com o intuito de pegá-la desguarnecida no campo de defesa. Foi o que ocorreu nos dois gols que decidiram o confronto: os capitolinos construíram as jogadas a partir da zaga e, com poucos toques, chegaram ao incontestável 4 a 1.

Sampdoria 1-2 Juventus

Gols e assistências: Caprari; Dybala (Alex Sandro) e Ronaldo (Alex Sandro)
Tops: Dybala e Ronaldo (Juventus)
Flops: Murru e Jankto (Sampdoria)

Um dos principais lemas da Juventus é “vencer não é importante, é a única coisa que vale”. Há décadas, o mote é seguido à risca pela Velha Senhora quando impõe sua força sobre os adversários mesmo sem que precise ser brilhante para isso. Basta ser fatal. Contra a Sampdoria, na última quarta, a Juve foi superior e teve momentos de brilhantismo de suas duas maiores estrelas para assegurar a vitória que lhe manteve na ponta da Serie A, ao lado da Inter.

Quase tudo de mais importante aconteceu na etapa inicial – e com colaboração de Alex Sandro. O brasileiro foi um dos titulares de uma Juventus com peças de rotação, como Demiral, Danilo e Rabiot, e que foi a campo mais uma vez com o tridente formado por Dybala, Higuaín e Ronaldo. Enquanto Pipita teve atuação mais discreta e voluntariosa, seus colegas se sobressaíram. Primeiro, La Joya: aos 19 minutos, Alex Sandro levantou a bola na quina da grande área e, sem deixá-la cair, o camisa 10 emendou um voleio que estufou as redes de Audero.

Depois do presente a Dybala, Alex Sandro deu um a Caprari, da Sampdoria. O lateral errou duas vezes na mesma jogada e, ao tentar um corte, acabou chutando para a entrada da área, onde o atacante blucerchiato estava para finalizar de primeira e marcar. A Samp ensaiou uma melhora após o empate, já que se defendia bem e segurava os ataques juventinos. Aos 45 minutos, porém, Ronaldo descomplicou para a Juventus: depois de cruzamento do camisa 12 bianconero, deu um salto impressionante (Murru, outra vez, ficou vendido na marcação) e guardou. Na etapa final, a Juventus administrou a vitória e até chegou perto do terceiro, novamente com Cristiano.

Sassuolo 1-2 Napoli

Gols e assistências: Traorè (Locatelli); Allan (Zielinski) e Obiang (contra)
Tops: Locatelli (Sassuolo) e Allan (Napoli)
Flops: Peluso (Sassuolo) e Ruiz (Napoli)

Quase 60 minutos de pânico e 30 para recuperar o sorriso: esta foi a sina do Napoli no último jogo da Serie A em 2019. O Sassuolo fez uma ótima etapa inicial, controlou os azzurri e poderia até ter resolvido a peleja, mas sucumbiu no último suspiro. Os emilianos desperdiçaram a oportunidade de saltar para o grupo dos 10 melhores colocados, ultrapassando o próprio adversário napolitano, e encerraram o ano na 13ª colocação. Por sua vez, os partenopei celebraram a primeira vitória de Gattuso e mantiveram o oitavo lugar.

O primeiro tempo começou com Mário Rui tendo de salvar o Napoli em cima da linha, numa cabeçada de Locatelli. Este seria basicamente o roteiro dos 45 minutos iniciais: o regista formado pelo Milan dava as cartas enquanto os visitantes tentavam se segurar. Aos 29, após belo lançamento do ex-rossonero, Traorè abriu os trabalhos, contando com a ajuda de Meret. O marfinense teve a oportunidade de marcar o segundo, novamente com passe de Locatelli, mas a desperdiçou. O Napoli mal ameaçou na etapa inicial, mas isso mudaria após o intervalo, depois que Marlon foi substituído por problemas físicos e Romagna, seu substituto, não manteve o mesmo nível.

Seis minutos depois da troca, Allan se infiltrou no ataque napolitano e se redimiu da má partida que vinha fazendo com um belíssimo gol. O tento fez o meia entrar no jogo e passar a ganhar os confrontos como mezz’ala – e não como volante central, como Gattuso o escalara no último fim de semana. É verdade que a troca de um apagado Ruiz por Elmas e saída de Duncan, cansado, também contribuíram para o domínio de Allan. O fato é que, a partir de então, o Napoli começou a ter volume de jogo e empilhar chances perdidas com Mertens e Callejón. No último lance do jogo, o resultado apareceu de forma esdrúxula: Obiang tentou impedir que Elmas marcasse, em cobrança de escanteio, e jogou contra o próprio patrimônio.

Os outros jogos

O voo de Ronaldo manteve a Juventus na liderança da Serie A (LaPresse)

Udinese 2-1 Cagliari

Gols e assistências: De Paul (Fofana) e Fofana; João Pedro (Faragò)
Tops: Fofana e De Paul (Udinese)
Flops: Pisacane e Lykogiannis (Cagliari)

Uma das grandes sensações da temporada, o Cagliari vem em período de estagnação: venceu apenas uma vez nas cinco últimas rodadas, num jogo em que só anotou o gol decisivo aos 98 minutos. A equipe sarda está dando o máximo que pode, mas tem pecado em demasia nas finalizações e cometido alguns erros defensivos cruciais, além de estar sofrendo com o desgaste físico e psicológico. A derrota para a Udinese teve um pouco de cada um desses ingredientes.

Na etapa inicial, o Cagliari teve chances de abrir o placar com Nainggolan, mas o belga acabou errando os dois chutes que tentou a partir das imediações da linha da grande área – o melhor deles tocou no pé da trave. De Paul, por outro lado, não falhou. Após uma tabela com Fofana, dominante no centro do gramado, o argentino acertou o ângulo de Rafael e inaugurou o placar.

O Cagliari se manteve no ataque, em busca do empate, mas só o obteve aos 84 minutos: João Pedro, que desperdiçara uma grande oportunidade na pequena área, completou, com estilo, o cruzamento de Faragò. Contudo, no lance seguinte, Pisacane foi dominado por Okaka e, após desviar a finalização do italiano, Fofana apareceu para finalizar. Antes do fim da partida, o zagueiro sardo também acabou sendo expulso e atrapalhou mais uma tentativa de reação dos casteddu. Com o resultado, o Cagliari se mantém no grupo de equipes que se classificariam para a Liga Europa, enquanto a Udinese se afastou da zona de rebaixamento.

Torino 1-2 Spal

Gols e assistências: Rincón; Gabriel Strefezza e Petagna (Valdifiori)
Tops: Gabriel Strefezza e Berisha (Spal)
Flops: Bremer e Aina (Torino)

O último jogo do Torino em 2019 teve as duas versões que o time grená apresentou neste ano. Em boa parte do primeiro tempo, a variante 2018-19, robusta e eficiente; no restante da partida, o modelo 2019-20, com falhas defensivas e falta de solidez. Melhor para a Spal, que foi aguerrida, arrancou um triunfo inesperado e encerrou o ano com esperança renovada para evitar o rebaixamento. Os estensi deixaram a lanterna da competição e agora ocupam o penúltimo lugar.

Logo aos 4 minutos, o venezuelano Rincón aproveitou a sobra de bola após um levantamento na área e encheu o pé para abrir o placar para o Toro. Depois que Paloschi perdeu uma grande oportunidade cara a cara com Sirigu, Berisha fez uma excelente defesa e manteve a Spal viva: o chute de Belotti ia no cantinho. Pouco antes do intervalo, com uma bomba do brasileiro Gabriel Strefezza, os spallini transformaram o crescimento na partida no gol de empate.

Assim que os jogadores voltaram do descanso, outro jogador canarinho teve participação decisiva no duelo: o zagueiro Bremer foi expulso e, ao deixar o Torino com 10 em campo, fez a partida ter seus rumos alterados. O time da casa passou a se defender mais e tentou amarrar o jogo, no intuito de conseguir o empate. Petagna, que havia sofrido a falta do ex-jogador do Atlético-MG, não deixou. Perigo constante para os granata, o bomber garantiu o triunfo da Spal com uma bela cabeçada, aos 83 minutos.

Lecce 2-3 Bologna

Gols e assistências: Babacar (Calderoni) e Diego Farias (Petriccione); Orsolini (Sansone), Soriano (Palacio) e Orsolini (Sansone)
Tops: Orsolini e Palacio (Lazio)
Flops: Lucioni e Calderoni (Lecce)

O Bologna se despediu de 2019 em grande estilo: no ano solar, a equipe conquistou 52 pontos sob as ordens de Mihajlovic e teve rendimento equivalente ao de times que brigam por vagas em Liga Europa. Com o triunfo sobre o Lecce, os felsinei ainda não chegaram a entrar com tudo nessa disputa, mas já integram o grupo dos 10 primeiros colocados da Serie A. Um justo prêmio para o elenco e o aguerrido treinador, que está melhor de saúde após fazer um transplante de medula óssea.

Diante de Liverani, seu companheiro nos tempos de Lazio, Sinisa foi soberano. O sérvio explorou toda a fragilidade defensiva do Lecce e mandou a campo o seu quarteto de “pestes”: Soriano, Sansone, Orsolini e Palacio. O volume ofensivo no primeiro tempo foi enorme, com direito a duas defesaças de Gabriel, bola na trave e zagueiro salvando os salentinos em cima da linha. O gol, mesmo, só saiu aos 43, com Orsolini.

Com a vantagem no placar, o Bologna manteve a mesma receita para ampliar no segundo tempo. Aos 56, os quatro participaram do segundo tento: Orso lançou Palacio e os demais apareceram para concluir, com Soriano deixando sua marca depois de rebote. Seis minutos depois, Orsolini pedalou, deixou Calderoni sentado e enfiou o pé para fazer o terceiro. Com a sensação de que o triunfo estava garantido, visto que o Lecce ainda não venceu em casa e estava muito atrás no placar, o time emiliano relaxou – e deixou Mihajlovic irritado, a ponto de discutir com Medel. No finalzinho, Babacar teve um gol anulado e outro validado, enquanto Diego Farias se juntou à reação e anotou o segundo. Contudo, os bolonheses acordaram depois do susto e já era tarde demais para os apulianos buscarem o terceiro.

Parma 1-1 Brescia

Gols e assistências: Grassi (Kulusevski); Balotelli
Tops: Kulusevski (Parma) e Balotelli (Brescia)
Flops: Brugman (Parma) e Donnarumma (Brescia)

No Tardini, Parma e Brescia realizaram uma partida agradável e parelha. Os donos da casa só conseguiram empatar nos acréscimos, mas provavelmente este foi o resultado mais justo para a peleja, visto que as duas equipes alternaram momentos de superioridade. No final das contas, os crociati puderam festejar com a bela camisa retrô que utilizaram para celebrar seu aniversário e vão para a pausa de fim de ano com a sétima colocação. Já os biancoazzurri continuam na zona de rebaixamento, um ponto atrás de Sampdoria e Lecce.

O Brescia foi mais perigoso ao longo da partida. No primeiro tempo, Donnarumma aproveitou um recuo errado de Brugman e chegou a driblar Sepe, mas finalizou para fora – nem parecia ter sido duas vezes seguidas artilheiro da Serie B. Na segunda etapa, foi a vez de Spalek desperdiçar uma chance cara a cara com o goleiro ducale. Balotelli, contufoe, não perde esse tipo de oportunidade. O camisa 45, que entrou em campo com muita vontade, abriu o placar aos 72 minutos e contribuiu bastante nas duas fases de jogo do time de Corini.

No time mandante, Kulusevski esteve no centro de todas as ações, como sempre. Só que a joia da Atalanta, emprestada ao Parma, só conseguiu fazer com que um companheiro estufasse as redes no apagar das luzes – antes, Joronen e a falta de pontaria dos colegas lhe sabotaram. Aos 92, o sueco forneceu sua sétima assistência no campeonato ao cruzar na cabeça do volante Grassi.

Lazio-Verona

Adiada para 5/2, em virtude da participação laziale na Supercopa Italiana.

Seleção da rodada

Berisha (Spal); Rafael Toloi (Atalanta), Palomino (Atalanta), Bastoni (Inter); Candreva (Inter), Zaniolo (Roma), Pellegrini (Roma), Gómez (Atalanta); Ilicic (Atalanta), Lukaku (Inter), Orsolini (Bologna). Técnico: Gian Piero Gasperini (Atalanta).

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