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A última ‘cassanata’: Antonio Cassano, o talentoso bad boy que nunca conheceu meios-termos

Carismático, problemático. Confiante, autossabotador. Transcendente, irracional. Convicto, polêmico. Contraditório. Antonio Cassano foi um daqueles jogadores amados por uns e odiados por outros. Ganhou afeto e desprezo de torcedores, fez parte do projeto galáctico do Real Madrid, sofreu um princípio de AVC que quase o impossibilitou de continuar jogando bola, casou na igreja com uma cristã – mesmo sendo adepto do ateísmo – e anunciou aposentadoria três vezes num intervalo de um ano. A última, divulgada no sábado passado, dia 13 de outubro, parece ser definitiva.

A infância complicada de Cassano talvez explique muita coisa sobre a personalidade que ele desenvolveu na prática esportiva. Logo cedo, Antonio ganhou o apelido de Peter Pan, o menino que não queria crescer. Para o bem e para o mal, o meia-atacante levou isso consigo durante a vida inteira. O craque cresceu em Bari Vecchia, um dos bairros mais rústicos da Itália, sem a presença de seu progenitor: quando ainda era bebê, ele e sua mãe foram abandonados pelo pai. Na infância e na adolescência, Cassano jogava futebol na rua com seus colegas de escola e, chamado de “louco”, usava a bola para quebrar faróis de carros a fim de impressionar seus amigos. O jovem também foi detido algumas vezes por dirigir uma motocicleta sem habilitação.

Rebelde e revoltado, muito em função do abandono do pai, Cassano se envolveu com pessoas do submundo local. Ele fez amizades com gangsters que garantiram sua proteção – nem precisava pagar o pizzo, espécie de imposto que as pessoas pagam a mafiosos em troca de segurança. Em 2002, quando ele já era uma figura pública vestindo a camisa da Roma, bandidos roubaram um Porsche do atacante. Em menos de um dia o carro foi entregue na casa de sua mãe, junto com um buquê de flores.

Sem interesse pelos estudos, Cassano foi retirado das ruas por um olheiro, que em 1994 o levou à Pro Inter, equipe de juvenis com sede na periferia de Bari. Ele teve respostas negativas em quatro testes que realizou: dois pela Internazionale, um pelo Casarano e outro pelo Parma. Tudo mudou em 1997, quando foi observado pelo maior clube de sua própria cidade. O garoto se destacou tanto nas categorias de base do Bari que estreou na Serie A aos 17 anos, em 11 de dezembro de 1999, numa derrota por 1 a 0 no dérbi da Apúlia, contra o Lecce. Ganhou a titularidade já na rodada seguinte, em casa, ante a Inter, e marcou, aos 43 minutos do segundo tempo, o gol da vitória por 2 a 1.

Uma admiração (mútua) que vinha desde cedo: Cassano e Totti trocam afagos antes de um jogo entre Roma e Bari (LaPresse)

Por causa de seu talento e da criatividade com a bola nos pés, Cassano recebeu o apelido de “Il Pibe di Bari”, em alusão à alcunha que os torcedores do Napoli deram a Diego Maradona, “Il Pibe de Oro”. O fantasista teve duas temporadas em evidência no Bari, mas na última delas não conseguiu evitar o rebaixamento dos galletti. Mesmo novo, Antonio já mostrava futebol demais para ficar na Serie B. E não ficou. No verão europeu de 2001, Peter Pan foi contratado pela Roma, que havia acabado de conquistar o scudetto. O clube romano pagou 50 bilhões de velhas liras e cedeu o meio-campista Gaetano D’Agostino aos biancorossi para contar com garoto de 19 anos. A transferência fez dele o jovem mais caro do mundo à época.

Cassano, em sua primeira temporada na Cidade Eterna, conquistou a Supercopa Italiana, marcou seis gols em 30 partidas e foi eleito o melhor jogador jovem da Serie A, prêmio concedido pela Associação Italiana de Jogadores. Em 2002, entrou em conflito com Fabio Capello, treinador da Roma, o qual cunhou o termo “cassanata” para se dirigir ao atacante. O neologismo, inclusive, entrou para a lista de vocábulos da enciclopédia Trecanni. O termo é usado para definir pessoas com atitudes explosivas e amalucadas, eternizadas por Cassano.

Em março de 2001, o atacante protagonizou um episódio digno do selo “cassanata”. O então técnico da seleção italiana sub-21, Claudio Gentile, o deixou os 90 minutos do amistoso contra a Romênia no banco de reservas. No dia seguinte ao embate, o Pibe di Bari saiu da concentração e retornou ao clube de sua cidade. Na Roma, mostrou um lado ainda mais revoltado. Perdeu a paciência muitas vezes com os treinadores da equipe, fez um gesto de chifres em direção ao ex-árbitro Roberto Rosetti após ser expulso na final da Coppa Italia de 2002-03, contra o Milan.

Porém, apesar de toda polêmica, Cassano teve uma boa passagem pela Roma, clube em que fez 161 jogos e 52 gols, e no qual formou uma dupla letal com Francesco Totti. A sintonia entre os dois beirava a perfeição, de modo que eles tinham capacidade de ir tabelando desde o círculo central do campo até a grande área adversária. Totti, inclusive, já descreveu Antonio como “o melhor [jogador] com quem eu joguei”. Contudo, a relação entre os dois ficou estremecida depois de uma briga. “Faltei com respeito a ele e deixamos de nos falar por dois anos”, disse Cassano, ao Marca.

As divergências foram aumentando e se intensificaram com as seguidas negativas de Cassano às ofertas de renovação de contrato. Com o vínculo chegando ao fim, a diretoria da Roma não conseguiu mais aguentar. Quando chegou uma proposta de 5,5 milhões de euros do Real Madrid, em janeiro de 2006, a cúpula romanista não hesitou em vendê-lo. O clube da capital ainda levou um enorme prejuízo na negociação, já que havia desembolsado 80 bilhões de liras, cerca de 30 milhões de euros, para comprá-lo do Bari. Juventus e Inter também estavam no páreo para tentar a contratação do atacante, então com 23 anos, mas a agremiação da capital espanhola levou a melhor.

Totti e Cassano viveram entre tapas e beijos na Roma (Getty)

Na Espanha, a expectativa era a melhor possível para que o italiano deixasse as controvérsias de lado e focasse apenas no futebol. Afinal, Cassano se juntou ao elenco que ficou conhecido como “os galácticos” devido a sua enorme qualidade – aquele Real Madrid tinha, por exemplo, David Beckham, Ronaldo, Zinédine Zidane, Raúl e companhia. No entanto, o que se viu foi um Cassano displicente, bem acima do peso, que chegou a ganhar o apelido de “El Gordito” (“O Gordinho”). Além de ser pouco produtivo em campo, o italiano se esforçava demais fora dele… mas em outros departamentos: Antonio era viciado em sexo. Em sua biografia, Dico Tutto, ele revelou que chegou a dormir com “600 a 700 mulheres”.

Ainda que sua estreia pelo time merengue tenha sido positiva, uma vez que entrara no segundo tempo contra o Betis, pela Copa do Rei, e marcara o gol da vitória, Fantantonio fez somente 29 jogos e quatro tentos pelo Madrid. Suas chances de ter sucesso no time foram minadas de vez após a chegada de seu “velho amigo” Capello, antes do início da temporada 2006-07.

O Peter Pan até melhorou sua forma física para agradar ao treinador e, consequentemente, receber mais chances, mas não adiantou muita coisa. Além disso, uma emissora espanhola o flagrou imitando Capello e zombando de seu comandante. Depois desse episódio, ele não jogou mais. O Real Madrid venceu La Liga naquela temporada, mas Cassano só entrou em campo sete vezes e anotou um gol.

A má fase na Espanha também limitou suas chances na seleção italiana. O atacante, que estreou pela Nazionale em novembro de 2003 e se destacou na Eurocopa de 2004, foi convocado para somente dois jogos entre os anos de 2006 e 2007, contra Lituânia e França, valendo pelas Eliminatórias da Euro 2008. As coisas só começaram a mudar em agosto de 2007, quando o Real Madrid cedeu o Pibe di Bari à Sampdoria por empréstimo, com direito de compra. A contratação foi uma aposta de Giuseppe Marotta.

Em sua primeira temporada pela equipe da Ligúria, Cassano mostrou que havia colocado a cabeça no lugar e recuperado seu bom futebol. Não à toa, a Sampdoria o contratou em definitivo, em maio de 2008. Na época seguinte, formou uma dupla de ataque consistente com Giampaolo Pazzini que conduziu a Samp à final da Coppa Italia. Entretanto, os genoveses perderam para a Lazio, nos pênaltis, após 1 a 1 no tempo regulamentar. Fantantonio, o primeiro batedor blucerchiato, desperdiçou sua cobrança.

Cassano viveu o pior momento de sua carreira no Real Madrid (Reuters)

Em 2009-10, Cassano e sua Sampdoria fizeram uma grande campanha na Serie A. A temporada também marcou o retorno do camisa 99 a Bari depois de nove anos. O atacante guardou um gol e decidiu não comemorar em respeito ao seu ex-clube; a atitude do jogador arrancou aplausos dos torcedores do Bari. Ao fim do campeonato, os dorianos conseguiram assegurar o quarto posto, que dava vaga aos play-offs da Liga dos Campeões. No entanto, sucumbiram perante o Werder Bremen no segundo tempo da prorrogação da partida de volta, no Luigi Ferraris, falhando na missão de chegar à fase de grupos.

Embora fosse um dos melhores jogadores da Sampdoria, Cassano não foi convocado por Marcello Lippi para a Copa do Mundo de 2010 – mesmo sob apelos dos torcedores e de grande parte da imprensa local. Assim, escapou do fiasco em solo africano. Porém, vale salientar que, dois anos antes, ele disputara os quatro jogos da Itália na Eurocopa, competição em que os italianos caíram nas oitavas de final diante da Espanha.

Se Cassano não foi para a Copa da África do Sul, ele aproveitou as férias de junho para se casar com sua amada, a jogadora de polo aquático Carolina Marcialis, a qual conheceu em 2008. Para isso, o atleta entrou em uma igreja – Divo Martino, em Portofino, Ligúria – pela primeira vez na vida. É que os dois não professam da mesma fé: enquanto Antonio é ateu, Carolina é cristã. Juntos, tiveram dois filhos: Christopher e Lionel. O último foi batizado em homenagem a Lionel Messi, craque do Barcelona.

O ano de 2010 tinha tudo para ser bom: Cassano estava casado com uma mulher genovesa, era ídolo da torcida blucerchiata e vinha de uma grande temporada. Porém, em outubro de 2010, o atacante se desentendeu com o então presidente do clube, Riccardo Garrone. O motivo? Uma “cassanata”, ora. “(…) Antonio Cassano teve um comportamento grosseiramente ofensivo e desrespeitoso contra o presidente Riccardo Garrone (…)”, dizia parte do comunicado que a Samp divulgou à imprensa.

A diretoria doriana solicitou à corte arbitral da Serie A o encerramento do contrato do jogador, mas o pedido foi negado pelo tribunal em dezembro. O pedido de desculpas ao mandatário não evitou que Fantantonio fosse deixado de lado na agremiação. Encostado na Samp, Cassano chamou a atenção do Milan. O clube milanês estava atrás de um meia-atacante para repor a saída de Ronaldinho Gaúcho, que assinara com o Flamengo. Em janeiro de 2011, o jogador se mudou para Milão e firmou vínculo de três anos com os rossoneri.

No Milan, Fantantonio viveu grave problema de saúde (Getty Images)

No primeiro ano vestindo rubro-negro, Cassano marcou contra dois de seus ex-times (Bari e Sampdoria); fez gol e foi expulso num intervalo de 11 minutos no dérbi contra a Inter; foi campeão italiano pela primeira vez graças a um empate sem gols ante a Roma; viu a Sampdoria ser rebaixada à Serie B; conquistou seu segundo título de Supercopa Italiana; e sofreu um AVC após uma partida frente à Roma, no Olímpico. Ele precisou passar por procedimento cirúrgico, em novembro de 2011, e só voltou aos gramados em abril do ano seguinte, cinco meses depois do infortúnio.

Já recuperado do acidente vascular cerebral, que foi causado por um problema cardíaco, Cassano foi escolhido pelo técnico Cesare Prandelli para defender a Itália na Eurocopa de 2012. Usou a lendária camisa de número 10. Na fase de grupos, marcou um gol e foi eleito o melhor jogador da partida contra a Irlanda (2 a 0). Perante a Alemanha, na semifinal, foi dele o passe para o gol inicial de Mario Balotelli. O barês também jogou a final, mas não conseguiu evitar a goleada de 4 a 0 para a cirúrgica Espanha. O camisa 10 começou os seis jogos daquela Euro como titular. Foi a única vez na carreira em que Fantantonio teve presença regular na Nazionale.

Após o fim de suas férias, Cassano procurou outra equipe para jogar na temporada 2012-13. O Pibe di Bari não queria mais ficar na reserva de Alexandre Pato, Robinho e Zlatan Ibrahimovic no Milan. Calhou de os rossoneri terem interesse em Pazzini, seu ex-fiel escudeiro, que estava na Inter. Com isso, os clubes entraram em acordo e os dois atacantes viraram a casaca, em agosto de 2011. A transação ainda rendeu 7,5 milhões de euros à Beneamata.

Pela Inter, os torcedores viram um Cassano muito mais prestativo, fazendo o papel de garçom do time nerazzurro. Talvez ajudasse o fato de estar defendendo o seu time do coração. Em sua estreia, na vitória por 3 a 0 fora de casa sobre o Pescara, Antonio forneceu a assistência para o segundo tento, anotado por Diego Milito. Nos primeiros dez jogos pela Serie A, Cassano marcou cinco gols e deu três assistências. Porém, o decorrer da temporada não foi bom nem para Peter Pan nem para a Inter. E pior: o jogador quase chegou às vias de fato com o treinador interista à época, Andrea Stramaccioni, a quem descreve como “a pior pessoa que eu entrei em contato no mundo do futebol”.

Cassano terminou a temporada 2012-13 com 39 jogos, nove gols e 15 assistências. Ofuscado por Walter Mazzarri, substituto de Strama, ele rompeu com a Inter, rumou à Emília-Romanha e assinou contrato de três anos com o Parma. Estreou pelos gialloblù com o pé direito: gol e goleada (4 a 0) sobre o Lecce, no Ennio Tardini, pela Coppa Italia. Em novembro de 2012, Fantantonio alcançou a marca de 100 tentos na Serie A – a vítima foi o Bologna. Focado em melhorar seu rendimento, ele fez um regime mais rigoroso e emagreceu 10 quilos. Terminou a época com 36 jogos, 12 gols e oito assistências, perdendo apenas cinco partidas. Foi vital para que o Parma ficasse com a sexta posição na Serie A.

As brigas nos bastidores falaram mais alto que o bom rendimento e Cassano passou rapidamente pela Inter (AP)

Homem de confiança de Prandelli, Cassano acabou convocado para a Copa do Mundo de 2014. Não participou da vitória azzurra na estreia, contra a Inglaterra, e foi utilizado no segundo tempo dos duelos contra Costa Rica e Uruguai. O desempenho foi abaixo do esperado, assim como o de todos os italianos que entraram em campo no Brasil. Depois do Mundial, o atacante não voltou a ser chamado para servir à seleção italiana. De novembro de 2003 a junho de 2014, o barês realizou 39 jogos e balançou as redes dez vezes pela Nazionale.

De volta ao Parma após outro papelão da Itália em Copas do Mundo, Cassano se deparou com uma situação caótica. O clube encontrava-se numa enorme pindaíba, de modo que não conseguia arcar com seus compromissos financeiros. Em janeiro de 2015, após os ducali perderem por 2 a 1 para o Cesena, no Ennio Tardini, Cassano pediu a rescisão do contrato. Em entrevista ao programa Tiki Taka, o atleta alegou que o clube emiliano não o pagava desde o primeiro semestre de 2014.

“Eu me sinto melhor agora. Decidi acabar com essa relação porque eles me fizeram de bobo por sete meses”, desabafou. “Estava cansado e decidi deixar o clube. Perdi 4 milhões de euros em salários aqui, mas o dinheiro não é o problema. Não fiz isso por mim, pois há pessoas que ganham muito menos do que eu e não receberam um euro em sete meses”, concluiu. Vale destacar que, por problemas financeiros, o Parma já havia perdido a vaga na Liga Europa que havia conquistado através da Serie A 2013-14.

Livre no mercado, Cassano só conseguiu arranjar um outro time em agosto de 2015: acertou seu retorno à Sampdoria. A volta do Pibe di Bari ao Marassi aumentou a expectativa da torcida blucerchiata, de modo que as vendas dos carnês de ingressos da temporada aumentaram. Mas já não era o mesmo Cassano da primeira passagem por Gênova, e o atacante pouco produziu. Durante a pré-temporada 2016-17, o presidente da Samp, Massimo Ferrero, anunciou que Fantantonio não fazia parte dos planos futuros do time. Ferrero, então, propôs a ele um cargo como dirigente da agremiação, mas o excêntrico jogador recusou a proposta.

Fantantonio brilhou pela última vez com a camisa do Parma (EFE)

Embora estivesse excluído do grupo principal, Cassano não quis saber de deixar o clube: foi treinar com a equipe Primavera. Porém, em janeiro de 2017, rescindiu com a Samp em acordo mútuo e ficou seis meses sem clube. Até que apareceu o Hellas Verona. Firmou compromisso com os veroneses em 10 julho, mas dias depois reviu seus planos e manifestou o desejo de deixar o clube. Assim, rompeu com os butei sem nem entrar em campo.

Cassano ficou um longo tempo fora de cena. Em outubro desde ano, ele aceitou uma proposta para treinar com a Virtus Entella, da Serie C. Parecia uma boa ideia para ambos, já que a equipe biancoceleste tem sede em Chiavari, cidade da região metropolitana de Gênova, onde Antonio ainda mora.

Fantantonio, então com 36 anos, treinou alguns dias com seus novos companheiros, disputou uma partida amistosa e chegou a dar uma entrevista coletiva à imprensa. Mas, para a surpresa de muitos, anunciou aposentadoria no dia 13. Aliás, foi seu terceiro comunicado de aposentadoria, uma vez que ele havia avisado duas vezes em 2017 que estava pendurando as chuteiras. Depois das outras declarações, pensou melhor e retomou a atividade que o fez popular no mundo. Agora, parece que não há mais volta.

Cassano era uma bomba-relógio pronta a explodir a qualquer momento. Disse que Paul Pogba é superestimado. Afirmou que, se tivesse a cabeça no lugar, poderia ter sido como Messi. No entanto, ele se tornou uma figura única dos anos 2000 no futebol italiano. “Para jogar bola você precisa de paixão e talento, mas, acima de tudo, é preciso de determinação, e eu, neste momento, tenho outras prioridades”, disse, em sua despedida do esporte. Sem Il Pibe di Bari em campo, o futebol fica mais sóbrio. E mais chato.

Antonio Cassano
Nascimento: 12 de julho de 1982, em Bari, Itália
Posição: atacante
Clubes: Bari (1999-2001), Roma (2001-06), Real Madrid (2006-07), Sampdoria (2007-11), Milan (2011-12), Internazionale (2012-13), Parma (2013-15), Sampdoria (2015-16) e Hellas Verona (2017)
Títulos: La Liga (2007), Serie A (2011) e Supercopa Italiana (2001 e 2011).
Seleção italiana: 39 jogos e dez gols

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