Ficou para depois. A Liga Serie A adiou o jogo do Napoli para domingo, no horário seguinte ao duelo entre Inter e Lazio, e a torcida azzurra lotou o estádio Diego Armando Maradona na expectativa de comemorar o título italiano com seis rodadas de antecedência – o que seria um recorde. Bastava vencer a Salernitana, mas os partenopei acabaram esbarrando na ansiedade e na retranca da equipe de Paulo Sousa, de modo que a festa foi postergada: o scudetto pode ser confirmado na quarta, se a Lazio não vencer o Sassuolo, ou na quinta, com um mero empate com a Udinese.
Mais abaixo na tabela, a briga por Champions League se intensificou e a distância da Lazio, vice-líder, para a Atalanta, sétima colocada, é de apenas seis pontos. Entre as duas equipes, Juventus, Inter, Milan e Roma também batalham. Na parte inferior da classificação, o Lecce conseguiu uma vitória importantíssima, deixando Spezia e Verona para trás. Um deles deve ficar com a terceira vaga na zona de rebaixamento, já que Sampdoria e Cremonese parecem mesmo destinadas à Serie B. Confira, abaixo, o resumo da rodada.
>>> Classificação e artilharia da Serie A
Napoli 1-1 Salernitana
Gols e assistências: Olivera (Raspadori); Dia (Kastanos)
Tops: Olivera (Napoli) e Ochoa (Salernitana)
Flops: Zielinski (Napoli) e Piatek (Salernitana)
O scudetto está no papo, mas Nápoles terminou o fim de semana um pouco frustrada. O domingo começou com festa na cidade, ansiosa por comemorar um título italiano após 33 anos, e esquentou com a vitória da Inter sobre a Lazio. Para o êxtase tomar a capital da Campânia, já pintada de azul, verde, branco e vermelho, bastava que o Napoli superasse a Salernitana, sua rival local. Porém, com o perdão do trocadilho, não era o dia dos partenopei.
A Salernitana de Paulo Sousa, que agora está invicta há nove rodadas – com empates com Milan, Inter e Napoli nesse recorte temporal – ficou bem postada defensivamente e obrigou o Napoli a efetuar dezenas de chuveirinhos. Não seria exatamente um problema, já que Osimhen tem a bola aérea como um de seus pontos fortes, mas os azzurri estavam visivelmente ansiosos e Ochoa viveu uma tarde inspirada. Aos 22, defendeu um cabeceio do nigeriano e, perto do intervalo, um forte chute de Anguissa, emendado em sobra de levantamento.
O gol do Napoli foi marcado justamente numa jogada de bola aérea: aos 62 minutos, Raspadori cobrou escanteio e Olivera, de cabeça, colocou nas redes. A festa se intensificou nas bancadas e nos arredores do estádio, mas um imenso balde de água fria foi atirado sobre os azzurri aos 83, pouco depois de Kvaratskhelia tirar tinta da trave. Dia recebeu na ponta direita, deu uma caneta em Osimhen e acertou um balaço na bochecha da rede, empatando a peleja. O Maradona emudeceu e só voltou a murmurar quando Kvara parou em Ochoa numa tentativa de chute colocado. Assim, o encontro com o scudetto foi adiado mais um pouquinho.
Inter 3-1 Lazio
Gols e assistências: Martínez (Lukaku), Gosens (Lukaku) e Martínez; Felipe Anderson (Luis Alberto)
Tops: Lukaku e Martínez (Inter)
Flops: Acerbi (Inter) e Vecino (Lazio)
Para bagunçar de vez a briga por Champions League. A Inter jogou melhor do que a Lazio em todo o confronto direto por vaga europeia, mas só virou a partida nos 20 minutos finais – muito por conta de erros e deméritos de ex-celestes que hoje integram o grupo nerazzurro. No fim das contas, a Beneamata se igualou a Milan e Roma, entrando no G4 por critérios de desempate. Já os aquilotti seguem na vice-liderança, por conta do tropeço da Juventus.
Assim como a Roma, a Inter entrou em campo sem a marca da patrocinadora Digitalbits, por falta de pagamento da empresa de criptoativos. Os nerazzurri foram ao gramado com a camisa lisa, enquanto os giallorossi deram espaço a um símbolo da história da civilização romana, presente em diversos monumentos espalhados pela Cidade Eterna – o acrônimo SPQR, de Senatus Populusque Romanus, cujo significado é “o Senado e o povo romano”. Em Milão, foram os donos da casa que iniciaram a partida com a bravura de centuriões: Brozovic testou Provedel com um bom chute e Mkhitaryan chegaria a ter um gol anulado por impedimento de Correa. Aos 30, cinco minutos depois do tento invalidado, Acerbi jogou sua equipe aos leões, após errar um domínio simples na entrada da área e permitir que Felipe Anderson abrisse o placar. No fim do primeiro tempo, o ex-zagueiro da Lazio ainda caiu sozinho no meio-campo, perdeu a bola e Immobile só não ampliou porque Onana fez ótima defesa.
Àquela altura, mesmo jogando melhor, a Inter sofria com as falhas de Acerbi e os erros de avaliação de Simone Inzaghi, que decidiu poupar titulares no confronto com a Lazio. A contundência que faltava aos nerazzurri foi resolvida depois que o treinador consertou a confusão que causou ao sacar Correa e colocar Martínez em campo. Logo após Dimarco parar numa excelente defesa de Provedel, a Beneamata empatou: aos 78 minutos, Lukaku fez o pivô e ajeitou para Lautaro completar. Na marca dos 83, o belga voltou a ser garçom e colocou na medida para Gosens virar, de voleio – e luxar o ombro ao cair de mal jeito no gramado. O golpe final foi desferido aos 90, quando o ex-interista Vecino efetuou um recuo de forma equivocada e o camisa 10 argentino aproveitou, apesar de ter precisado de dois chutes para guardar na casinha e anotar a sua doppietta.

Tendo Lukaku como escudeiro, Lautaro marcou duas vezes sobre a Lazio e ajudou a Inter a voltar ao G4 (AFP/Getty)
Roma 1-1 Milan
Gols e assistências: Abraham (Çelik); Saelemaekers (Rafael Leão)
Tops: Çelik (Roma) e Rafael Leão (Milan)
Flops: Rui Patrício (Roma) e De Ketelaere (Milan)
No Olímpico, Roma e Milan fizeram um confronto direto marcado por faltas, lesões de jogadores e pouquíssimos chutes a gol. No fim, indo de encontro a tudo o que havia ocorrido até então, os dois times balançaram as redes nos acréscimos, com os únicos arremates no alvo de toda a partida, e confirmaram uma paridade que não foi boa para os objetivos europeus de ambos. Loba e Diavolo seguem com 57 pontos, com vantagem rossonera nos critérios de desempate. Pelos mesmos parâmetros, a Inter ocupa a quarta colocação e deixa a dupla fora do G4
O primeiro tempo foi muito picotado, teve pouquíssima bola rolando e resultou em três substituições pro problemas físicos – duas delas, feitas no intervalo. Entre as melhores oportunidades, Abraham acabou interceptando um chute de Pellegrini que parecia capaz de superar Maignan e, do outro lado, Calabria efetuou um arremate cruzado que passou à direita da meta romanista.
A etapa complementar foi quase uma cópia da primeira. Até os acréscimos, só uma boa oportunidade foi criada: aos 60, Rafael Leão efetuou um levantamento na medida para Saelemaekers, desmarcado dentro da área, mas o belga finalizou por cima da baliza. Aos 94, seu compatriota De Ketelaere perderia a posse da bola na altura do meio-campo e permitiria que Çelik avançasse em velocidade e passasse para Abraham superar a marcação de Kalulu para abrir o placar. Parecia que o resultado estava garantido para a Roma, só que, no último lance da partida, o principal jogador do Diavolo apareceu para contribuir com o nono gol nos oito jogos mais recentes: sua quinta assistência foi um cruzamento na medida para Saelemaekers, que novamente surgiu sozinho pela direita e colocou por entre as pernas de Rui Patrício.
Bologna 1-1 Juventus
Gols: Orsolini (pênalti); Milik
Tops: Skorupski (Bologna) e Szczesny (Juventus)
Flops: Moro (Bologna) e Locatelli (Juventus)
Crise em Turim. A Juventus até evitou a quarta derrota seguida na visita ao Bologna, mas o empate não alterou muito a situação dos bianconeri, que não vencem há quatro rodadas. No momento, a vantagem da Velha Senhora sobre Inter, Milan e Roma é de apenas três pontos.
Oitavo colocado, o Bologna começou a partida da melhor maneira: aos 10 minutos abriu o placar com Orsolini, que foi derrubado por Danilo dentro da área e converteu o pênalti. A Juventus partiu em busca do empate, mas encontrou um Skorupski endiabrado. O arqueiro polonês mostrou segurança ante Milik e efetuou duas defesas sensacionais cara a cara com Fagioli. Isso antes de defender um pênalti muito mal cobrado pelo seu compatriota.
Também polonês, Szczesny seria o grande nome do jogo a partir dos 45 minutos. O Bologna era muito perigoso com Orsolini e Barrow, mas o arqueiro levantou um muro na frente dos dois – e, na segunda etapa, também foi importante em lances envolvendo Zirzkee e Aebischer. A Juventus, por sua vez, cresceu após a entrada de Iling-Junior: o inglês fez a jogada que resultou na redenção de Milik e também cruzou a bola que poderia ter resultado na virada bianconera. Soulé, contudo, não se entendeu com a meta desguarnecida e isolou a sua finalização.
Torino 1-2 Atalanta
Gols e assistências: Sanabria; Zappacosta (Scalvini) e Zapata (Zappacosta)
Tops: Zappacosta e Zapata (Atalanta)
Flops: Milinkovic-Savic e Linetty (Torino)
Num campeonato em que tantas equipes exalam irregularidade não chega a surpreender o fato de a Atalanta ter voltado a brigar seriamente por uma vaga na Champions League. A formação bergamasca derrapou em vários momentos durante a temporada, mas contou com os tropeços dos adversários para, após a vitória sobre o Torino, ficar a apenas dois pontos do G4.
No estádio Olímpico Grande Torino, a Atalanta não foi brilhante, mas foi eficiente. Num jogo de pouquíssimas claras oportunidades e de muita intensidade no meio-campo, o técnico Gian Piero Gasperini venceu o pupilo Ivan Juric graças a uma consistente exibição de Zappacosta, presente nos dois gols marcados pelos nerazzurri.
O primeiro lance de perigo foi justamente o do gol inaugural dos orobici. Zappacosta recebeu na intermediária e avançou antes de superar Lazaro e contar com um erro crasso de posicionamento de Milinkovic-Savic: o sérvio deixou o espaço entre ele e a trave desguarnecido e o lateral aproveitou para finalizar ali. No segundo tempo, após algumas tentativas ineficazes, o Torino deu sorte num arremate de Miranchuk, que desviou no meio do caminho e atrapalhou Sportiello. O arqueiro da Dea até defendeu, mas Sanabria aproveitou o rebote para anotar o seu décimo tento na Serie A. Já no apagar das luzes, Zapata recebeu e deixou o ótimo Schuurs sentado no chão antes de bater cruzado, com força, e definir a vitória da Atalanta.
Fiorentina 5-0 Sampdoria
Gols e assistências: Castrovilli (Biraghi), Dodô (Jovic), Duncan (Jovic), Kouamé (Amrabat) e Terzic (Jovic)
Tops: Jovic e Dodô (Fiorentina)
Flops: Amione e Murillo (Sampdoria)
A Fiorentina não tem mais grandes ambições na Serie A, já que está a 10 pontos da Atalanta, sétima colocada, mas vai usando a competição como forma de se preparar para as semifinais da Conference League e a decisão da Coppa Italia. Neste domingo, os gigliati realizaram um treino de luxo contra uma Sampdoria condenada à segundona e não tiveram pudor em golear a equipe genovesa.
Apesar do placar elástico, o primeiro tempo foi relativamente parelho. A Sampdoria até tentou fazer o seu jogo e criou as melhores oportunidades dos 45 minutos iniciais, embora não tenha sido exatamente perigosa. Nos acréscimos, porém, Biraghi cruzou na área e Castrovilli, de voleio, abriu o placar com um belíssimo gol.
Na segunda etapa, o técnico Dejan Stankovic, que insistiu em acompanhar o jogo do banco de reservas mesmo com pneumonia e febre de quase 40 graus, ganhou mais motivos para sofrer. A defesa da Sampdoria começou a se esburacar por todos os lados e a Fiorentina não hesitou em empilhar bolas nas redes, contando com um Jovic ligadíssimo, autor de três assistências. Num espaço de 15 minutos, Dodê, Duncan e Kouamé transformaram a vitória em goleada. Aos 88, num dos últimos lances da partida, Terzic desferiu o golpe de misericórdia nos blucerchiati.
Sassuolo 2-1 Empoli
Gols e assistências: Berardi (Matheus Henrique) e Berardi (pênalti); Cambiaghi
Tops: Berardi e Ferrari (Sassuolo)
Flops: Pinamonti (Sassuolo) e Cacace (Empoli)
Jogando em casa, o despreocupado Sassuolo conseguiu uma vitória altamente improvável e pouco merecida: os neroverdi não fizeram uma grande partida, mas obtiveram a virada nos acréscimos. Um castigo enorme para o Empoli, que colocou três bolas na trave e, derrotado, segue com risco de rebaixamento – cinco pontos separam os toscanos da zona de descenso.
Aos 11 minutos, Laurienté errou um passe no campo de ataque e a bola caiu nos pés de Cambiaghi, que saiu correndo da altura do círculo central até finalizar, de dentro da grande área, para abrir o placar para o Empoli. Ainda no primeiro tempo, Marin cobrou escanteio e fez a pelota raspar a trave adversária, enquanto Caputo falhou na conclusão do contragolpe e carimbou o poste. O Sassuolo teve chances nos pés de Defrel e Lopez, mas apenas assustou Vicario.
No segundo tempo, a situação parecia se complicar para o Sassuolo, já que Pinamonti foi expulso por reclamação, aos 74. Oito minutos depois, contudo, Berardi tirou o empate da cartola ao emendar um belo voleio e superar Vicario. Nos acréscimos, o Empoli ruiu: deu azar quando um cruzamento de Satriano tocou no travessão após desviar na zaga adversária e, na sequência, viu Cacace cometer pênalti estúpido sobre Berardi. O camisa 10 emiliano converteu a cobrança e levou o seu time para a 11ª posição da Serie A.
Spezia 0-2 Monza
Gols e assistências: Ciurria (Colpani) e Carlos Augusto (Machín)
Tops: Carlos Augusto e Pablo Marí (Monza)
Flops: Kovalenko e Shomurodov (Spezia)
Em mais uma boa exibição coletiva, o Monza dominou o Spezia na Ligúria e terminou a rodada na décima posição. Concluir a Serie A na metade superior da tabela foi o objetivo primário traçado pela diretoria biancorossa e parece cada vez mais próximo de ser atingido. Os bianchi, por sua vez, só não entraram na zona de rebaixamento pela primeira vez em todo o campeonato porque o Verona não conseguiu bater a Cremonese.
Em suma, a única vez que o Spezia teve uma chance de gol foi no primeiro lance de perigo da partida: aos 18, a bola sobrou para Kovalenko, que estava sozinho na pequena área, mas o ucraniano acabou efetuando um chute central e viu Di Gregorio, um dos melhores arqueiros do campeonato, reagir rapidamente para defender. O castigo também foi veloz. Dois minutos depois, Ciurria, ex-jogador spezzino, finalizou de média distância e abriu o placar.
Mandando no jogo, o Monza parou em Dragowski duas vezes antes do fim do primeiro tempo e, já na etapa complementar, viu o goleiro se esticar todo para fazer excelente defesa e evitar o gol contra de Kovalenko. No mais, os biancorossi cozinharam a partida e a mataram nos acréscimos, logo após Petagna desperdiçar chance cara a cara com o arqueiro polonês. Artilheiro do time, com seis tentos, o brasileiro Carlos Augusto recebeu em profundidade e fechou a conta no Alberto Picco.

Eficiente, a Atalanta ganhou do Torino e voltou de vez para a briga por vaga na Champions League (Getty)
Lecce 1-0 Udinese
Gol: Gabriel Strefezza (pênalti)
Tops: Falcone e Umtiti (Lecce)
Flops: Thauvin e Udogie (Udinese)
Na abertura da rodada, o Lecce se livrou de um incômodo jejum e, ao reencontrar os três pontos após oito jogos, respirou na luta pela permanência na Serie A. Já a Udinese segue no meio da tabela e deve ficar acomodada por ali até o fim do campeonato.
A partida foi bem controlada pelo Lecce, que ficou bem postado na defesa e raramente sofreu com os arremates adversários. O goleiro Falcone, na verdade, só teve de trabalhar duas vezes: no fim do primeiro tempo, quando saltou para evitar um gol de meia-bicicleta de Lovric, e aos 71 minutos, ao defender um chute de Ehizibue em seu contrapé. De resto, a Udinese naufragou diante da inoperância de Thauvin, Nestorovski e Pereyra.
O Lecce também não foi letal no ataque. Di Francesco não estava muito calibrado e perdeu duas oportunidades bastante interessantes, em cruzamentos de Gabriel Strefezza e Blin – na terceira, que colocou na casinha, estava impedido. O gol dos salentinos saiu apenas depois de um pênalti estúpido que Udogie cometeu em Gendrey, perto da linha de fundo. Principal jogador giallorosso, o brasileiro Strefezza converteu a cobrança e, tal qual seu time, deixou para trás um longo jejum: passou 10 rodadas sem balançar as redes.
Cremonese 1-1 Verona
Gols e assistências: Okereke; Verdi (Magnani)
Tops: Okereke (Cremonese) e Montipò (Verona)
Flops: Quagliata (Cremonese) e Depaoli (Verona)
No Giovanni Zini, o 1 a 1 entre Cremonese e Verona foi ruim para os dois times – principalmente para os mandantes, embora o Hellas tenha desperdiçado a chance de deixar a zona de rebaixamento. Faltando seis rodadas para o fim da competição, os grigiorossi estão a sete pontos do Spezia e se aproximam da Serie B, enquanto os mastini se igualaram ao Spezia, mas seguem no Z3 por conta de critérios de desempate.
Logo aos 9 minutos, a Cremonese fez valer o seu mando de campo e abriu o placar. Um lançamento longo proveniente da defesa dos violini parecia inofensivo, mas Depaoli errou ao tentar recuar para Montipò e Okereke aproveitou para marcar. O arqueiro evitaria um passivo maior aos 27, numa forte cabeçada de Ciofani. O Verona ameaçou apenas com uma bomba de Magnani, que passou por cima da baliza.
Na segunda etapa, as ocasiões perigosas foram distribuídas de forma mais equânime – muito por conta da inferioridade numérica da Cremonese a partir da expulsão de Quagliata, por agressão a Dawidowicz. Carnesecchi até segurou a cabeçada à queima-roupa de Braaf, aos 73, mas não pode fazer nada quando Verdi pegou um lindo sem pulo e lhe encobriu, empatando para o Verona. Perto do fim do jogo, cada time teve uma chance de vencer: Dessers, na pequena área, cabeceou centralmente e parou em Montipò, enquanto Gaich desperdiçou um contragolpe de cinco contra três, já nos acréscimos.
Seleção da rodada
Skorupski (Bologna); Dodô (Fiorentina), Umtiti (Lecce), Pablo Marí (Monza), Zappacosta (Atalanta); Amrabat (Fiorentina), Duncan (Fiorentina); Berardi (Sassuolo), Jovic (Fiorentina), Martínez (Inter); Lukaku (Inter). Técnico: Vincenzo Italiano (Fiorentina).