Serie A

Monólogo

– O QuattroTratti até é legalzinho, mas falta atualizarem…
– Quem é você?
– Seu alterego.
– Você tem poderes especiais ou pelo menos usa uma cueca por cima da calça?
– Não. E você?
– Também não. Mas gosto do Poulsen.
– Sério?!
– Não.
– Risos. Será que pelo menos assim a Juve desiste do Aquilani?
– Oficialmente, sim. Dificilmente teria as mesmas forças para ir atrás do jogador que, aparentemente, está tentado pela oferta de Turim. Hoje, o presidente da vecchia signora afirmou que o mercado da equipe está fechado.
– Claro! Passar um ano tendo que ser reserva do enceradeira-humana que é o Pizarro… Ou um semi-titular, se é que isso existe.
– O chileno nem é tão fraco. Erra a maioria dos lançamentos, perde milhões de bolas na defesa, adora uma fogueira, não derruba ninguém e ainda parece um barrilzinho. Mas se eu quisesse enganar que conheço algo sobre futebol, diria que ele valoriza a posse de bola. Esse comentário inútil sempre passa.
– Como Aquilani pegava banco pra ele?
– Pergunta pro Spalletti, oras.
– E o Ronaldinho?
– Nunca vi mais gordo. Rá.
– Infame.
– Ok… Posso falar o que todos sabem? “Futebol ele tem, precisa é se concentrar em praticá-lo. Pode jogar em qualquer time do mundo e blá blá blá”…
– Mas de qual Ronaldinho você tá falando?
– Ué; pensei que você tivesse entendido a da gordura.
– Entendi. Mas não responde minha pergunta.
– Que maldade. Aliás, nem é pra tanto.
– Nem é pra tanto o quê?
– Tanto o que o quê?
– ?


– Ronaldinho… então, o que era mesmo?
– Ah, sim; acho que todos já perceberam que as linhas acimas (e essa) são só uma tentativa de aumentar esse monólogo aqui.
– Droga.
– Bem lembrado. E o Drogba?
– Mais um dos atacantes que fazem a Europa sonhar.
– Você não chegou a lugar nenhum.
– É sono. Só copiei da Gazzetta. A matéria é essa aqui. Aliás, não consigo entender os objetivos de mercado do Milan. Aliás, eu não consigo entender o Milan. Aliás…
– Você é muito novo pra isso.
– Bem lembrado.
– E o blog; tá abandonado?
– O grupo tá bem unido, o professor tá nos orientando, agora é erguer a cabeça e pensar no próximo confronto, que é muito complicado. Mas não, não tá.
– Como eu dou um jeito de me despedir?
– Você só sabe perguntar?
– Fim.

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