A campanha (até o fim de 2008)
16ª colocação. 17 jogos, 15 pontos. 3 vitórias, 6 empates, 8 derrotas. 19 gols marcados, 27 sofridos.
O time-base
Antonioli; Zenoni, Terzi, Moras, Lanna; Mingazzini (Marchini), Volpi, Mudingayi; Valiani; Di Vaio, Adaílton (Bernacci).
O comandante
Sinisa Mihajlovic. O ex-assistente de Roberto Mancini na Inter estreou na Serie A com uma tarefa complicadíssima: livrar o tradicional Bologna da queda para a Serie B. Ao assumir uma equipe que tinha o péssimo retrospecto de seis pontos em dez rodadas (com direito a oito derrotas), Mihajlovic mudou algumas peças do seu time. Primeiramente, tirou o fraquíssimo e violento Marchini da lateral direita do time, readaptando-o ao meio-campo. Dessa forma, optou por um entre Terzi e Zenoni, para preencher a lateral direita. Dessa forma, o time ganhou mais na saída de bola, já que o burocrático Marchini só servia para conter avanços ofensivos dos adversários. Em sete jogos no comando dos rossoblù, Sinisa ainda está invicto, mas conquistou apenas uma vitória: uma sonora goleada ante o Torino. Este desempenho já lhe rendeu o apelido de Mr. X (o “X” caracteriza o empate, na Itália). O sempre polêmico Mihajlovic também se envolveu em um atrito com José Mourinho, relativo a Adriano. Sua carreira no banco de reservas começou tal qual seu término de carreira em campo: apimentada.
O herói
Marco Di Vaio. Ninguém esperava que Di Vaio ainda conseguisse atuar em alto nível. Desde 2005, acumulando flops sucessivos por onde passou (Valencia, Monaco e Genoa), a contratação do bomber foi vista por desconfiança inclusive por mim, aqui no Quattro Tratti. No entanto, Di Vaio assumiu para si a função de marcar gols para evitar a queda do Bologna. Na vitória por 5-2 sobre o Torino, marcou uma tripletta. Responsável por 12 dos 19 gols da equipe em 2008, inegável afirmar que, sem Di Vaio, o Bologna estaria em situação pior: em 16º lugar, o clube está a apenas um passo de adentrar a zona de rebaixamento. Sem Di Vaio, e sem as mudanças empreendidas por Mihajlovic, difícil imaginar que o Bologna ainda buscasse chances para respirar.
O vilão
Davide Marchini. A precipitada expressão “quem joga em várias posições, não executa bem nenhuma delas” é válida para Marchini. Lateral direito, homem de conteção no meio-campo e até mesmo podendo atuar aberto no meio-campo, ocupando o lado direito em uma linha de quatro, Marchini não executa bem nenhuma das funções. Contra a Inter, no Meazza, conseguiu levar um baile do até então decepcionante Ricardo Quaresma. Não tê-lo sacado do time talvez seja um dos erros na recente gestão de Mihajlovic, visto que há jogadores de melhor qualidade no elenco, como Migazzini, Zenoni e o brasileiro Coelho.
A perspectiva
Livrar-se do rebaixamento. Um time limitado, que conta com poucos jogadores que podem desequilibrar individualmente, como Volpi e Di Vaio, além do apenas esforçado Mudingayi, o Bologna terá de lutar bastante para salvar-se da queda. Consciente das deficiências do elenco, a diretoria pretende se mover no mercado. Mutarelli, ex-Lazio, deve ser anunciado assim que resolver um imbróglio com os biancocelesti. Rivas e Dacourt, ambos da Inter, são nomes que estão sendo ligados ao clube nas especulações de janeiro e que podem ser úteis. Para jogar no ataque, ao lado de Di Vaio, Corradi, Pazzini, Balotelli e Bonazzoli interessam. A chegada de reforços pode ajudar a equipe rossoblù, mas a salvezza, se acontecer, será por um triz.
hahahaha, análise de mercado sobre Di Vaio EPIC FAIL.
Assistindo o jogo hoje entre Bologna e Fiorentina, posso ter a certeza absoluta que será uma das rebaixadas, especialmente por haver no meio de campo um cabeça de vento chamado Mudingayi. Ele não é ruim, ele é horrível, poderia ter pensado em outra coisa na vida, menos no futebol. Pra não falar que o Di Vaio tá fudido e meio Osvaldo é um relampeio na frente e Adailton parece que é canceriano, só joga de lado. Triste para a presidenta do Bologna, um clube scudetado fadado a voltar para o inferno da segunda divisão italiana.